Realismo A realidade como você vê

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1 Realismo A realidade como você vê Até nos tempos contemporâneos, o Realismo ainda tem muito a a revelar. Art & History Produção favor utilizar espelho real na publicação. Confira o movimento realista, acesse

2 Missão: Formar profissionais capacitados, socialmente responsáveis e aptos a promoverem as transformações futuras UDC FACULDADE DINÂMICA DAS CATARATAS CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL REALISMO NICOLE GILL MARCIO FALCÃO WILLIAM R. BRISIDA FOZ DO IGUAÇU PR 2011

3 Introdução: O realismo foi um movimento artístico e literário que se desencadeou nas ultimas décadas do século XIX na Europa, mais especificamente na França. Têm-se como características principais deste movimento a abordagem de temas sociais e um tratamento objetivo da realidade do ser humano, sem ocultar ou manipular situações vividas na época. Possuía também um forte caráter ideológico, marcado por uma linguagem política e de denúncia dos problemas sócias como miséria, pobreza, exploração, corrupção entre outros. A desilusão com o fracasso dos ideais do liberalismo, a miséria das cidades, a crise de produção no campo, e a condição precária em que a maioria da população vivia se contrastava com os privilégios da burguesia, explicando assim a substituição do idealismo romântico, por uma visão mais objetiva e desiludida da realidade. Com uma linguagem clara, os artistas e escritores realistas demonstravam a realidade sem qualquer distorção. Uma das correntes do realismo foi o naturalismo, onde a objetividade está presente, porém sem o conteúdo ideológico. Flaubert é o primeiro escritor a pleitear para a prosa a preocupação cientifica com o intuito de captar a realidade em toda sua crueldade. Para ele a arte é impessoal e a fantasia deve ser exercida através da observação psicológica, enquantoos fatos humanos e a vida comum são documentados, tendo como fim a objetividade. Contudo, a escola Realista atinge sue ponto máximo com o Naturalismo, direcionado pelas idéias materialistas. Zola, por volta de 1870, busca aprofundar o cientificismo, aplicando-lhe novos princípios, negando o envolvimento pessoal do escritor que deve, diante da natureza, colocar a observação e experiência acima de tudo. O afastamento do sobrenatural e do subjetivo cede lugar à observação objetiva e à razão, sempre, aplicadas ao estudo da natureza, orientando toda busca de conhecimento. A teoria da Evolução das Espécies de Darwin oferece novas perspectivas com base cientificas, concorrendo para o nascimento de um tipo de literatura mais engajada, impetuosa, renovadora e preocupada com a linguagem. Correntes Filosóficos Positivismo (Augusto Comte) Determinismo (Hippolyte Taine) Darwinismo (Charles Darwin) Evolucionismo social (Herbert Spencer) Socialismo utópico (Saint-Simon) Socialismo científico (Karl Marx) O realismo nas Artes Plásticas No início da década de 1830, um grupo de pintores, entre os quais Théodore Rousseau, Charles-François Daubigny e Jean-François Millet, se estabeleceram no povoado francês de Barbizon com a intenção de reproduzir as características da paisagem local. Cada um com seu estilo enfatizaram em seus trabalhos o simples e ordinário, ao invés dos aspectos grandiosos da natureza. Millet foi um dos primeiros artistas a pintar camponeses, dando-lhes um destaque até então reservado a figuras de alto nível social. Outro importante artista francês frequentemente associado ao realismo foi Honoré Daumier, ardente democrata que usou a habilidade como caricaturista a favor de suas posições políticas. O primeiro pintor a enunciar e praticar deliberadamente a estética realista foi Gustave Courbet. Como a enorme tela "O estúdio" foi rejeitada pela Exposition Universelle de 1855, o artista decidiu expor esse e outros trabalhos num pavilhão especialmente montado e deu à mostra o nome de "Realismo, G. Courbet". Adversário da arte idealista incitou outros artistas a fazer da vida comum e contemporânea motivo de suas obras, no que considerava uma arte verdadeiramente democrática. Courbet chocou o público e a crítica com a rude franqueza de seus retratos de operários e camponeses em cenas da vida diária.

4 Principais pintores realistas: Édouard Manet Gustave Courbet Honoré Daumier Jean-Baptiste Camille Corot Jean-François Millet Théodore Rousseau O realismo na escultura Na escultura, o grande representante realista foi o Auguste Rodin. O escultor não se preocupou com a idealização da realidade. Ao contrário, procurou recriar os seres tais como eles são. Além disso, os escultores preferiam os temas contemporâneos, assumindo muitas vezes uma intenção política em suas obras. Sua característica principal é a fixação do momento significativo de um gesto humano. O realismo na arquitetura Os arquitetos e engenheiros procuram responder adequadamente às novas necessidades urbanas, criadas pela industrialização. As cidades não exigem mais ricos palácios e templos. Elas precisam de fabricas, estações ferroviárias, lojas, bibliotecas, escolas hospitais e moradias, tanto para os operários quanto para a nova burguesia. O realismo no teatro Com o realismo, problemas cotidianos ocupam os palcos. O herói romântico é substituído por personagens do dia-a-dia e a linguagem torna-se coloquial. O primeiro grande dramaturgo realista é o francês Alexandre Dumas Filho, autor da primeira peça realista, A dama das Camélias, que trata da prostituição. Fora da França, um dos expoentes é o norueguês Henrik Ibsen. Em casa de Bonecas, por exemplo, trata da situação social da mulher. São importantes também o dramaturgo e escritor russo Gorki, autor de Ralé e os pequenos Burgueses, e o alemão Gerhart Hauptmann, autor de Os Tecelões. O realismo pode ser visto até hoje em dia, em peças teatrais como o Homem da Faixa Preta e outras. O realismo na literatura Motivados pelas teorias cientificas e filosóficas da época, os escritores realistas desejavam retratar o homem e a sociedade em sua totalidade. Não bastava mostrar a face sonhadora ou idealizada da vida, como fizeram os românticos; desejaram mostrar a face nunca antes revelada: a do cotidiano massacrante, do amor adultério, da falsidade e do egoísmo humano, da importância do homem comum diante dos poderosos. A ambientação dos romances se dá, preferencialmente, em locais miseráveis, localizados com precisão; os casamentos felizes são substituídos pelo adultério; os costumes são descritos minuciosamente com reprodução da linguagem coloquial e regional. O romance sob a tendência naturalista manifesta preocupação social e focaliza personagens vivendo em extrema pobreza, exibindo cenas chocantes. Sua função é de critica social, denúncia da exploração do homem pelo homem e sua brutalizarão. A hereditariedade é vista como rigoroso determinismo a que se submetem as personagens, subordinadas, também, ao meio que lhe molda a ação, ficando entregues à sensualidade, à sucessão dos fatos e às circunstancias ambientais. Além de deter toda sua ação sob o senso do real, o escritor deve ser capaz de expressar tudo com clareza, demonstrando cientificamente como reagem os homens, quando vivem em sociedade. Nas obras em prosas, o realismo atingiu seu ápice na literatura. Os romances são de caráter social e psicológico, abordando temas polêmicos para a sociedade da segunda metade do século XIX. As instituições sociais são criticadas, assim como a Igreja Católica e a burguesia. Nas obras literárias deste período, os escritores também criticavam o preconceito, a intolerância e a exploração. Sempre utilizando uma linguagem direta e objetiva. Podemos citar como importantes obras da passagem do romantismo para o realismo: Comedia Humana de Honoré de Balzac, O Vermelho e o Negro de Stendhal, Carmen de Prosper Merimée e Almas Mortas de Nikolai Gogol.

5 Porem a obra que marca o inicio do realismo na literatura é a obra Madame Bovary de Gustave Flaubert. Outras importantes obras são: Os Irmãos Karamazov de Fiódor Dostoiévski, Anna Karenina e Guerra e Paz de Leon Tolstói, Oliver Twist de Charles Dickens, Os maias e Primo Basílio de Eça de Queiroz. Principais escritores realistas: Honoré de Balzac Gustave Flaubert Fiódor Dostoiévski José Maria de Eça de Queiroz Stendhal Nikolai Ggol Charles Dickens Realismo no Brasil A partir da extinção do tráfico negreiro, em 1850, acelera-se a decadência da economia açucareira no Brasil e o país experimenta sua primeira crise depois da Independência. O contexto social que daí se origina aliado à leitura de grandes mestres realistas europeus, como Stendhal, Balzac, Diskens e Victor Hugo, propiciaram o surgimento do Realismo no Brasil. Assim, em 1881 Aluísio Azevedo publica O Mulato considerado o primeiro romance naturalista brasileiro e Machado de Assis publica Memórias Póstumas de Brás Cubas tornando-se o primeiro romance realista do Brasil. Lembrando que Machado de Assis foi o principal escritor do realismo no Brasil, suas principais obras foram: Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quinca Borba e Dom Casmurro. Realismo na literatura no Brasil. Na literatura Brasileira o realismo manifestou-se principalmente na prosa. Os romances realistas tornaram-se instrumento de critica ao comportamento burguês e às instituições sociais. Muitos escritores românticos começaram a entrar para a literatura realista. Os especialistas em literatura dizem que o marco inicial do movimento no Brasil é a publicação do livro Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis. Nesta obra, o escritor faz duras criticas a sociedade da época. Realismo no teatro no Brasil As peças retratam a realidade do povo brasileiro, dando destaque para os principais problemas sociais. Os personagens românticos dão espaço para trabalhadores e pessoas simples. Machado de Assis escreve Quase Ministro e José de Alencar destaca-se com O Demônio Familiar; Luxo e Vaidade de Joaquim Manuel de Macedo também merecem destaque. Outros escritores e dramaturgos que podemos destacar são Artur de Azevedo, Quintino Bocaiúva e França Júnior.

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