Comunicação Alternativa
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- Wagner Batista Brunelli
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1 Comunicação Alternativa nos Distúrbios de Linguagem. Palestrantes: Giovanna Franco (2ºano) e Yasmin Muniz (3ºano). Orientadora: Profª Drª Simone Aparecida Lopes-Herrera.
2 Comunicação Alternativa: o Tecnologia Assistiva o Refere-se a todas as formas de comunicação que possam complementar, suplementar e/ou substituir a fala. Dirige-se a cobrir as necessidades de recepção, compreensão e expressão da linguagem e, assim, aumentar a interação comunicativa dos indivíduos nãofalantes (VON TETZCHNER; JENSEN, 1996).
3 O desenvolvimento da linguagem perdura por toda a vida. Ele trata-se da capacidade de utilizar e relacionar as diversas estruturas da língua e dá-se por meio das interações entre a criança recém nascida e o meio em que ela está inserida. No meio de comunicação em que vivemos, crianças que possuem distúrbios de linguagem tendem a ter menor interação com seus pares falantes. Tetzchner et. al.
4 O que leva uma criança a precisar de Comunicação Suplementar e Alternativa (CSA)? A ausência da fala ou a presença de fala inteligível são situações linguísticas em que se pode utilizar das CSA como forma de proporcionar à essa criança chances de se expressar e de ser compreendida pelos seus pares falantes. Tetzchner et. al.
5 O uso da CSA facilita a participação dessas crianças nos diversos meios comunicativos existentes. Para que as CSAs tenham sucesso é necessário que haja pessoas capacitadas para isso no ambiente comunicativo da criança que as irá utilizar. Tetzchner et. al.
6 Síndrome Down e Autismo
7 Autismo TEA: Uma das características que definem o Transtorno do Espectro Autista é a presença de dificuldades na comunicação social. Tais dificuldades variam desde a ausência total de linguagem oral, até à padrões de vocabulário altamente elaborado, porém sem uso adequado nos contextos sociais. Existe, nestas crianças um desajuste entre os níveis compreensivo e Estas crianças têm dificuldade em compreender frases mais complexas, onde estão implícitas frases subordinadas ou formas verbais no passado ou no futuro. Custa-lhes, por exemplo, sequenciar as palavras para expressarem uma ideia ou pedir um esclarecimento quando não entendem alguma coisa (FIALHO, 2013)
8 Síndrome de Down: Crianças com Síndrome de Down podem estar defasadas em sua linguagem quando comparadas com outras crianças da mesma idade. Entretanto, não é característico da síndrome a presença de alterações no desenvolvimento motor e visual. (AZEVEDO, 2013)
9 Assim, conclui-se que as CSA são uma boa alternativa para desenvolver comunicação para essas crianças.
10 Quando a criança apresenta um atraso significativo ou ausência total de desenvolvimento da comunicação vocal, as CSA podem ser realizadas por meio de figuras por um longo período de tempo. Quanto mais velha a criança maior o seu campo de conhecimento e interesses e, naturalmente, maior deve ser o seu vocabulário para ela se expressar plenamente.
11 Melhora no desempenho após a mediação, dependendo do tipo e intensidade do ensino, da natureza das barreiras cognitivas e da distância psicológica entre o conteúdo de ensino e o conteúdo de desempenho dos testes. Há ainda a transferência das estratégias mediadas para novos contextos de resolução de problemas... Nestes casos, a pasta de fotos acaba ficando um instrumento inviável na prática, já que fica grande e pesada e a família não consegue produzir imagens rápido o suficiente para o crescente vocabulário da criança. Quando isso acontece devemos transferir a comunicação para um instrumento tecnológico, como os tablets que, além de resolver a questão da quantidade crescente de fotos, é um instrumento naturalmente motivador e que atrai as crianças, o que facilita muito o treino e o uso.
12 Mas o objetivo final seria que as crianças que estejam desenvolvendo modos alternativos de comunicação sejam capazes de se comunicar com seus pares e com os adultos sobre os mesmos assuntos e nas mesmas situações que as crianças falantes. Tetzchner et. al. (2005). A aquisição da fala espontânea e imitativa (fonemas inteligíveis); o desenvolvimento da comunicação social; a redução dos comportamentos inadequados que ocorriam com a função de comunicação; o aumento do brincar cooperativo, da atenção compartilhada e do contato visual são alguns das consequências do uso das CSA.
13 Aplicativo: Surgiu da necessidade de um pai (Carlos Edmar Pereira) e de uma mãe (Aline Costa Pereira) de se comunicarem melhor com sua filha (Clara Costa Pereira) que tem Paralisia Cerebral. o É um software para tablets Android que permite uma comunicação alternativa para crianças, adolescentes e adultos que ainda não têm total domínio da comunicação verbal. o Possui algoritmos para distúrbios motores, cognitivos e visuais, com sistema touch inteligente. Assim, o Livox é diferente para cada pessoa de acordo com o tipo e grau de sua deficiência e para cada diferentes interfaces. o Recebeu um prêmio da ONU como o melhor aplicativo de inclusão social do mundo e vem sendo utilizado por famílias e por muitas instituições, tais como a APAE, tendo um alcance estimado no país de pessoas.
14 Pyramid. PECS-Brasil. Disponível em: < Redline Websites. Livox, liberdade em voz alta. Disponível em: < Deliberato, Débora. (2007) Comunicação alternativa: recursos e procedimentos utilizados no processo de inclusão do aluno com severo distúrbio na comunicação. In: Sheila Zambello de Pinho; Jose Roberto Corrêa Saglietti. (Org.). Núcleos de Ensino. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2007, v. 1, p TETZCHNER, Stephen von et al. Inclusão de crianças em educação pré-escolar regular utilizando comunicação suplementar e alternativa. Rev. bras. educ. espec., Marília, v. 11, n. 2, p , Aug Available from < access on 19 June 2017.
15 PAULA, Kely Maria Pereira de; ENUMO, Sônia Regina Fiorim. Avaliação assistida e comunicação alternativa: procedimentos para a educação inclusiva. Rev. bras. educ. espec., Marília, v. 13, n. 1, p. 3-26, Apr Available from < access on 19 June Azevedo, Cinthia Coimbra. SERDOWN. Disponível em: < Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. Comunicação Suplementar e/ou Alternativa e ganho lexical na criança com síndrome de Down: estudo piloto. Disponível em: < FIALHO, Juliana. Autismo: O treino da comunicação alternativa por pistas visuais. Disponível em: <
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17 Em especial, Fga./Pedag. Cândice Lima Moreschi
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