Manual de Apoio ao Cogerador Simulador do Cogerador
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- Ricardo Gil Covalski
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1 Manual de Apoio ao Cogerador Simulador do Cogerador Jorge Mendonça e Costa jmcosta@cogenportugal.com
2 Manual de Apoio ao Cogerador Simulador do Cogerador
3 Manual de Apoio ao Cogerador: Motivação
4 Manual de Apoio ao Cogerador: Estrutura Introdução Enquadramento legal Lançamento de projectos de cogeração Procedimentos administrativos com vista ao licenciamento Montagem financeira de projectos de cogeração
5 Introdução Cogeração Tecnologias: Motores Alternativos (CI, SI); Turbinas de gás; Ciclo combinado; Gerador de vapor + TCP; Pilhas de combustível
6 Sectores de aplicação da cogeração Indústria: Refinação e petroquímico; Químico; Pasta e papel; Cerâmico; Têxtil; Alimentar. Terciário: Grandes superfícies; Hospitais; Hotéis; Edifícios de escritórios; Zonas urbanas abastecidas por redes de energia (DHC).
7 Cogeração no sector terciário e doméstico (exemplo)
8 Enquadramento legal Decreto-Lei 538/1999 Regulamenta a actividade da cogeração; Decreto-Lei 313/2001 Modifica o clausulado do DL 538/99; Portaria 399/2002 Disposições sobre aplicação do DL 313/2001; Portaria 57/2002 Tarifa para cogerações com potência eléctrica igual ou superior a 10 MW; Portaria 58/2002 Tarifa para cogerações com potência eléctrica inferior a 10 MW; Portaria 59/2002 Tarifa para cogerações que consomem fuelóleo pesado como combustível; Portaria 60/2002 Tarifa para cogerações que utilizam mais de 50% de recursos renováveis ou resíduos industriais ou urbanos.
9 Lançamento de projectos de cogeração (checklist) 1. Existe aproveitamento para o calor que será recuperado na central de cogeração? 2. O consumo térmico é suficientemente regular e será mantido durante um número de anos que garanta a rentabilidade perspectivada do projecto? 3. Será expectável um funcionamento anual da central de pelo menos 4000h? 4. Existe possibilidade de fornecimento / aprovisionamento de combustível necessário ao funcionamento da central? 5. Existe um ponto de interligação com a rede do SEP com a capacidade requerida correspondente à potência que é prevista injectar? 6. Não se antecipam constrangimentos ambientais decorrentes da implantação da central de cogeração (ruído, emissões, etc.)?
10 INTERLIGAÇÃO ÀS REDES DO SEP Decreto-Lei 312/2001 Regulamenta os princípios aplicáveis à gestão da capacidade de recepção de energia eléctrica pelas redes d o SEP; Portaria 1467-C/2001 Estabelece as taxas previstas no DL 312/2001; Portaria 62/2002 Estabelece as cauções previstas no DL 312/2001; Despacho 9148/2002 Clarifica a interpretação dos procedimentos do DL 312/2001; Decreto-Lei 33-A/2005 Altera o DL189/88 na redacção do DL339- C/2001 e altera disposições do DL 312/2001; Decreto-lei 101/2007 Licenciamento de instalações eléctricas.
11 Pedido de informação prévia (PIP) Instrução do processo (nº 3 do art.º 10º do DL 312/2001): 1. Identificação do requerente 2. Memória descritiva: Nome da instalação; Tipo de produção (eólica, hidroeléctrica, cogeração, etc.); Potência total instalada; Número, potência e tipo de geradores; Legislação ao abrigo da qual é feito o pedido; Planta de localização à escala de 1: Informação complementar: Local pretendido para o ponto de recepção; Data a partir da qual pretende beneficiar da ligação e eventuais alternativas; Elementos necessários ao cálculo das potências de curto-circuito previsíveis (eventualmente).
12 Taxas (Portaria C / 2001) Pedido de Informação Prévia (PIP): 400 / MW de potência de ligação até um máximo de ; Pedido de Atribuição do Ponto de Recepção de Energia Eléctrica: 500 / MW de potência de ligação até um máximo de ; Cauções (Portaria 62 / 2002) Caução no âmbito do Pedido de Atribuição do Ponto de Recepção: 2500 / MW de potência de ligação mencionada no pedido; Caução a prestar à entidade operadora da Rede: 5000 / MW de potência de ligação.
13 Pedido de atribuição do ponto de recepção de energia eléctrica Requerimento dirigido ao director-geral da Energia; Termo de responsabilidade pelo projecto das instalações eléctricas; Informação prévia prestada pela DGEG; Comprovativo do direito para utilização do espaço de implantação da instalação; Pareceres das entidades quando as instalações interferirem com os seus domínios ou actividades, com excepção do Estudo de Impacto Ambiental (EIA), nomeadamente, relacionado com o ponto de recepção da rede e abrangido pelo Regulamento de Licenças para as Instalações Eléctricas; Projecto, em triplicado, compreendendo: Memória descritiva Desenhos
14 Procedimentos administrativos com vista ao licenciamento de centrais de cogeração Prazos de execução das instalações e caducidade - Conclusão dos trabalhos 24 meses após a data de notificação de licença de estabelecimento concedida nos termos previstos no Regulamento de Licenças para as Instalações Eléctricas (RLIE); - Pedido de licença de estabelecimento elaborado e instruído de maneira análoga à fixada para instalações de serviço público (art. 32º do Decreto-Lei 101/2007 de 2 de Abril). Taxas de estabelecimento (DL 4/93, Port. 362/93, Port. 311/2002) 3 2 t = 17,40 P (taxa para máquinas geradoras, e.g. alternadores) t - taxa a cobrar em ; P - potência a instalar em kva.
15 Licenciamento Ambiental Potência térmica resultante da queima da fonte de energia primária > 50 MW t ou 20 MW t (área sensível e.g. Rede Natura) 1. Avaliação do impacte ambiental do projecto (Decreto-Lei 197/2005); 2. Licença ambiental no âmbito do PCIP (Prevenção e Controlo Integrado da Poluição) (Decreto-Lei 173/2008; Directiva 2008/1/CE); 3. Pedido de Títulos de Emissão de Gases com Efeito de Estufa (TEGEE) <= P > 20 MW t (DL 233/2004 e DL 154/2009)
16 1. Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) Estudo de Impacte Ambiental (Anexo III do Decreto-Lei 69/2000) 1. Descrição e caracterização física do projecto; 2. Descrição dos materiais e da energia utilizados ou produzidos 3. Descrição do estado do local e dos factores ambientais susceptíveis de serem consideravelmente afectados pelo projecto; 4. Descrição do tipo, quantidade e volume de efluentes, resíduos e emissões previsíveis, nas fases de construção, funcionamento e desactivação, para os diferentes meios físicos (poluição da água, do solo, da atmosfera, ruído, vibração, luz, calor, radiação, etc.); 5. Descrição e hierarquização dos impactes ambientais significativos; 6. Indicação dos métodos de previsão utilizados para avaliar os impactes previsíveis, bem como da respectiva fundamentação científica; 7. Descrição das medidas e das técnicas previstas para: - Evitar, reduzir ou compensar os impactes negativos; - Prevenção e valorização ou reciclagem dos resíduos gerados; - Prevenir acidentes. 8. Descrição dos programas de monitorização previstos nas fases de construção, funcionamento e desactivação; 9. Resumo das eventuais dificuldades, incluindo lacunas técnicas ou de conhecimentos, encontradas na compilação das informações requeridas; 10. Referência a eventuais sugestões do público e às razões da não adopção dessas sugestões; 11. Resumo não técnico de todos os itens anteriores, se possível acompanhado de meios de apresentação visual.
17 2. Pedido de Licença Ambiental (PCIP / IPPC) Descrição das fontes de emissões da instalação; Identificação do tipo e volume das emissões previsíveis da instalação para os diferentes meios físicos, bem como dos efeitos significativos dessas emissões no ambiente; Descrição das medidas de prevenção e de valorização dos resíduos gerados pela instalação; Identificação das medidas previstas para a monitorização das emissões para o ambiente; Um resumo das eventuais alternativas estudadas pelo operador; Menção expressa de entrega do estudo de impacte ambiental (EIA), do pedido de parecer relativo à localização ou do relatório de segurança nos casos em que o procedimento de avaliação de impacte ambiental (AIA), ou o procedimento do regime jurídico de prevenção de acidentes graves que envolvam substâncias perigosas decorram em simultâneo com o pedido de licença ambiental.
18 3.Pedido de título de emissão de gases com efeito de estufa FORMULÁRIO RELATIVO AO PEDIDO DE TÍTULO DE EMISSÃO DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA - PARTE A - Entidade coordenadora do licenciamento (DGEG) APA (art. 9º do Decreto-Lei 233/2004) I. Informações gerais sobre a Instalação I.1 Empresa a que pertence a instalação Denominação Social Endereço da sede da empresa Morada Localidade Código Postal tos/cele/tituloemisgee/pedido_t EGEE/FormPedTEGEE/Paginas/def ault.aspx I.2 Identificação da Instalação Designação da Instalação Actividades exercidas (CAE) Endereço da instalação Morada Localidade Código Postal I.3 Identificação do Operador Nome do Operador Actividades exercidas (CAE)
19 Procedimento de licenciamento de projectos de cogeração (resumo)
20 Montagem Financeira de Projectos de Cogeração 1. Project finance; 2. Financiamento por terceiros (FpT); 3. Build, Operate and Transfer (BOT) ou Build, Own, Operate and Transfer (BOOT). 4.
21 Simulador do Cogerador
22 Simulador do Cogerador: Motivação
23 Componentes da tarifa de venda de energia eléctrica 1. Componente fixa proporcional à potência eléctrica injectada na rede em período tarifário de ponta; 2. Componente variável correspondente à energia eléctrica produzida a partir do combustível primário e outros custos evitados, nomeadamente com redes a montante; 3. Componente ambiental que traduz a mais valia da central de cogeração, em termos de emissões e de eficiência energética.
24 GN Gás Natural; FO - Fuelóleo; REN Combustível Renovável (biocombustíveis, biomassa)
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26 Mão-de-obra; Seguros; Custos Administrativos. Manutenção grupo gerador; Consumíveis; Energia Eléctrica de socorro.
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31 Conclusões Road Map para os promotores de projectos de cogeração; Enquadramento legal e regulatório; Montagem financeira de projectos de cogeração; 1ª Ferramenta de simulação técnico-económica de projectos de cogeração no âmbito da legislação nacional disponível on-line; Disponibilização de relatórios das simulações efectuadas.
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