OFICINA DA PESQUISA ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE

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1 OFICINA DA PESQUISA ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE Prof. Msc. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br

2 FORMAS DE GOVERNO REGIMES POLÍTICOS

3 A CIÊNCIA POLÍTICA [1] Já sabemos que o século XIX viu o nascimento de diversas ciências humanas, tais como a história, a geografia, a psicologia, a antropologia e a sociologia. O positivismo de Augusto Comte selou definitivamente a separação entre filosofia e ciência, relegando à primeira um papel de coadjuvante na construção do conhecimento. Entretanto, vimos também como é difícil estudar fenômenos humanos e sociais, e que nem sempre é possível ter uma visão puramente objetiva destes fenômenos.

4 A CIÊNCIA POLÍTICA [2] A ciência política, por exemplo, embora tenha a denominação de ciência, não pode prescindir das contribuições consolidadas através do tempo pela filosofia. Neste sentido, a ciência e a filosofia, aliadas, são capazes de construir as soluções necessárias à resolução de conflitos sociais e políticos. A diferença entre a filosofia política e a ciência política é bem clara. Ao longo da história, diversos filósofos idealizaram diversos sistemas políticos, imaginando como os regimes políticos deveriam ser. Já os cientistas políticos descrevem a realidade política, ou seja, estuda os regimes políticos como eles são.

5 O ESTADO [1] Considera-se Estado às comunidades de pessoas, fixadas sobre um território, com uma organização política e um poder superior de coerção. Uma das mais modernas teorias de Estado data de 1748 e foi idealizada por Montesquieu, que afirmava que há um só poder, dividido em três funções: a função executiva, a função legislativa e a função judiciária. Outro teórico importante que contribuiu para a construção daquilo que chamamos de Teoria Geral do Estado foi Rousseau. Ele afirmava que o homem, para escapar da sua própria selvageria, deveria alienar parte de seus direitos ao Estado, por meio de um contrato social.

6 O ESTADO [2] Muitos foram os pensadores que contribuíram para a construção da Teoria Geral do Estado, mas todos eles concordam em um ponto: que só o Estado tem o poder de coerção legal. Lembrando Max Weber, o Estado exerce uma dominação legítima. A origem da palavra Estado vem dos romanos. A origem etimológica desta palavra vem do latim status. O Estado pode ser definido então como uma nação politicamente organizada. Isso nos leva a pensar que existem diferenças entre Estado e Nação.

7 O ESTADO [3] O Estado é uma instituição política formada por uma sociedade que vive em um determinado território e é subordinada a uma autoridade soberana. Trata-se do conjunto de poderes políticos e administrativos de uma nação. A Nação é um agrupamento humano, cujos membros, fixados em um território, são ligados por laços históricos, culturais, econômicos e linguísticos. Assim podemos concluir que todo Estado é uma nação, mas nem toda nação é um Estado. Existem estados com mais de uma nação (Suíça, Bélgica, Brasil).

8 O ESTADO [4] O Estado é a mais importante instituição política, e para que uma instituição possa ser considerada um Estado, é necessário que se cumpram três requisitos: ter uma população, ocupar um território e ter um governo. Há ainda uma quarto requisito, que é a soberania. É possível existir um Estado sem soberania (por estar se formando ou por estar ruindo), mas a ciência política foca seus estudos em estados soberanos. Thomas Hobbes foi um dos mais importantes teóricos políticos. A sua obra, Leviatã, é uma tratado sobre a origem do Estado.

9 O ESTADO [5] Em Leviatã, Hobbes defendeu que os seres humanos, antes de construírem uma civilização, viviam em um estado natural (o estado da natureza), em que cada um depende da sua própria força. Cada um é livre para fazer o que quiser, mas qualquer pessoa pode estar sujeita à vontade do mais forte. Esse tipo de liberdade é extremamente limitado, pois alguém sempre estará sujeito a alguém (a lei do mais forte), ou seja, o estado da natureza é a luta do homem contra o homem. A frase que Hobbes usa para demonstrar isso é O homem é o lobo do homem.

10 O ESTADO [6] Assim, Hobbes afirma que o Estado surge pois como um pacto, um contrato social, que vai garantir o mesmo nível de liberdade para todos. Em outras palavras, o Estado representa uma sociedade que renuncia a uma parte de sua liberdade para que todos possam viver com igual liberdade. John Locke vai além de Thomas Hobbes, porque além de se preocupar com a liberdade (foco principal das ideias de Hobbes), Locke se preocupava com a propriedade, ou seja, o Estado tem que garantir a propriedade.

11 O ESTADO [7] Para que o Estado possa garantir os direitos dos seus cidadãos, ele faz uso do seu poder de coerção legal, ou seja, para garantir direitos, o estado é o único autorizado a exercer este poder, à força se for necessário. Aquele que vai exercer o poder de coerção em nome do Estado é o Governo, ou seja, ele representa o Estado, mas não é o Estado. Os estados são permanentes, enquanto que os governos são transitórios. O Governo pode ser definido como o conjunto de pessoas que exercem o poder político e que determinam a orientação política de uma sociedade (Norberto Bobbio).

12 O ESTADO [8] O titular do poder de um Estado (o Governo) é o poder executivo, mas é muito importante haver um equilíbrio dos três poderes. Esse equilíbrio acontece a partir da divisão de funções. O executivo administra e executa; o legislativo cria as leis; o judiciário arbitra os conflitos entre os poderes públicos, entre a sociedade e os poderes públicos, e entre a sociedade e os poderes privados. Em repúblicas federativas, existe um divisão de poderes tanto funcional como espacial.

13 O ESTADO [9] Assim, no âmbito federal, existem os três poderes, divididos de acordo com a sua função. Entretanto, existem também os três poderes em âmbito estadual, ou seja, uma divisão espacial. A ciência política demonstra que, em geral, quanto maior for o equilíbrio dos três poderes, mais aprimorada será a democracia. Em outras palavras, quanto maior for este equilíbrio menor será a chance do poder do Estado ser exercido de forma autocrática.

14 O ESTADO [10] Uma das principais características dos estados modernos é a admissão de todo e qualquer tipo de religião, ou seja, aquilo que convencionou-se chamar de Estado laico (ou leigo). Esta característica é importante, porque caso um Estado não seja laico e tenha uma religião que não admita a existência de outras religiões, logicamente o Estado também não vai admitir. Historicamente a ciência política vem demonstrando que religião e estado são duas instituições que não combinam entre si quando dividem o poder.

15 FORMAS DE GOVERNO [1] Platão foi o primeiro a criar uma classificação das formas de governo: Aristocracia (governo de poucos centrado na virtude), Monarquia (governo de um centrado nas necessidades dos súditos), Timocracia (governo de guerreiros que não usam a razão usam a força), Oligarquia (governo de poucos centrado na riqueza dos governantes), Democracia (governo do povo exercido por pessoas sem conhecimento e que não estão preparadas para governar) e Tirania (governo de um marcado pela violência como única forma de manter o poder). Platão acreditava que apenas as 2 primeiras formas de governo eram boas.

16 FORMAS DE GOVERNO [2] Aristóteles também criou uma classificação de seis formas de governo, sendo três boas (Monarquia, Aristocracia e Democracia / Politeia) e três ruins (Tirania, Oligarquia e Democracia / Demagogia). Maquiavel também criou uma classificação de seis formas de governo: as formas baseadas no principado (Monarquia e Tirania) e as formas baseadas na república (Democracia, Aristocracia, Oligarquia e Timocracia). É interessante notar que para Maquiavel, não havia forma boa de governo, mas sim forma eficaz, ou seja, qualquer uma que garanta a paz social.

17 FORMAS DE GOVERNO [3] Rousseau criou uma classificação com apenas três formas de governo: Democracia (governo concentrado nas mãos do povo ou de sua maioria), Aristocracia (exercício do poder concentrado na mão de um pequeno grupo de cidadãos) e Monarquia (o poder é exercido por uma única pessoa). Montesquieu foi o primeiro a propor uma classificação nova para as formas de governo: Governo Monárquico, Governo Republicano e Governo Despótico. O Governo Monárquico é aquele exercido por um rei em caráter vitalício, sendo o poder transmitido a seus descendentes por ordem de nascimento.

18 FORMAS DE GOVERNO [4] O Governo Republicano é aquele em que as decisões supremas cabem às Assembleias dos Cidadãos, com a eleição de deputados e governantes, como acontecia antigamente em Atenas e em Roma. O Governo Despótico é aquele exercido por um rei ou chefe que exerce o poder de acordo com o seu livre arbítrio sem ouvir o povo ou seus representantes. Atualmente considera-se apenas duas formas de governo: a Monarquia e a República. Cada uma dessas formas de governo tem as suas divisões.

19 FORMAS DE GOVERNO A MONARQUIA [1] Absoluta De estamentos (ou braços) MONARQUIA Limitada Constitucional Parlamentar

20 FORMAS DE GOVERNO A MONARQUIA [2] Toda monarquia pode ser identificada por três características principais, a saber: 1. Vitaliciedade: o mandato de um rei não tem prazo, ou seja, só termina quando o rei morre ou quando a sua saúde não permite governar; 2. Hereditariedade: o poder do rei é transmitido a seus descendentes pela ordem de nascimento; 3. Irresponsabilidade: não há a necessidade de um rei em justificar seus atos de governo perante a sociedade.

21 FORMAS DE GOVERNO A MONARQUIA [3] A Monarquia Absoluta é aquela em que o poder do rei é absoluto, não existindo preceitos que limitem o seu poder e nem a tripartição dos poderes. A Monarquia Limitada é aquela em que o poder central do rei pode ser repartido em órgãos autônomos ou submetido a outras instâncias da soberania nacional. Conforme a divisão mostrada no slide anterior, existem três tipos de Monarquia Limitada: a Monarquia de estamentos, a Monarquia constitucional e a Monarquia parlamentar.

22 FORMAS DE GOVERNO A MONARQUIA [4] A Monarquia de estamentos (ou braços) é aquela em que o rei descentraliza o seu poder em funções que são delegadas a nobres reunidos em cortes a típica monarquia da era medieval (feudalismo). A Monarquia constitucional é aquela em que o rei exerce apenas o poder executivo, nos termos de uma constituição escrita, ao lado dos poderes legislativo e judiciário. A Monarquia parlamentar é aquela em que o rei não exerce sua função de governo, mas apenas de Chefe de Estado, cumprindo as funções políticas que a constituição lhe atribuir. O poder é exercido por um gabinete ou Conselho de Ministros vinculados a um Parlamento.

23 FORMAS DE GOVERNO A REPÚBLICA [1] Aristocrática Direta REPÚBLICA Democrática Indireta Mista

24 FORMAS DE GOVERNO A REPÚBLICA [2] A palavra República tem o significado de coisa de todos, do latim res = coisa + publica = pública. Toda república pode ser identificada por três características principais, a saber: 1. Temporariedade: o mandato do chefe de governo tem prazo de duração; 2. Eletividade: não existe hereditariedade, ou seja, o chefe do governo é eleito pelo povo; 3. Responsabilidade: por ter mandato popular, o chefe de governo presta contas de suas ações.

25 FORMAS DE GOVERNO A REPÚBLICA [3] A forma de governo conhecida como República pode ser aristocrática ou democrática. A República aristocrática é aquela exercida pelos melhores da sociedade, geralmente uma elite. O exemplo histórico mais conhecido é o da Republica Romana, cujo poder era exercido por uma elite que compunha o Senado. A República democrática é uma forma de governo em que todo o poder emana do povo. Ela pode ser direta, indireta (representativa) ou mista (semi-direta).

26 FORMAS DE GOVERNO A REPÚBLICA [4] A República democrática direta é aquela em que a totalidade dos cidadãos governa, deliberando em assembleias populares, como acontecia na antiga Atenas. Esta forma de governo é praticamente impossível de ser aplicada hoje. A República democrática indireta ou representativa é aquela em que o povo escolhe seus representantes para o exercício das funções legislativas, executivas, e em alguns países, judiciárias. Nesta forma de governo, a escolha dos representantes acontece por via eleitoral.

27 FORMAS DE GOVERNO A REPÚBLICA [5] A República democrática mista ou semi-direta é aquela em que o povo escolhe seus representantes para o exercício das funções legislativas e executivas, mas o poder dos representantes do povo nas assembleias é restringido, ou seja, problemas considerados como de ordem nacional são decididos pelo próprio povo, através de processos de democracia direta, a saber: a iniciativa popular, o plebiscito, o referendum, o veto popular e o recall. Os três primeiros instrumentos de democracia direta estão presentes na república brasileira.

28 FORMAS DE GOVERNO A REPÚBLICA [6] A iniciativa popular consiste no direito que possibilita a grupo de cidadãos apresentar projetos de lei para serem votados e, eventualmente, aprovados pelo parlamento. Este instrumento democrático foi adotado no Brasil a partir da CF/1988, e exige um número mínimo de assinaturas de cidadão para ser levado à votação. O plebiscito é uma consulta prévia que se faz ao povo quando uma tomada de decisão do governo pode ter um grande impacto na vida dos cidadãos. Foi o que aconteceu em 1993 quando escolhemos a forma e o regime de governo. Nesse caso, a consulta ao povo é feita antes de se tomar uma decisão.

29 FORMAS DE GOVERNO A REPÚBLICA [7] O referendum é uma consulta que se faz ao povo após a tomada de uma decisão, ou seja, uma decisão polêmica é tomada pelo governo, mas o povo é ouvido depois, para apoiar ou não esta decisão. O caso mais recente de um referendo no Brasil foi o caso da proibição da comercialização de armas de fogo e munição, em O veto popular (não disponível no Brasil) é uma possibilidade concedida ao povo de recusar uma lei que foi criada de maneira legítima pelo Parlamento. O recall (hoje disponível apenas nos EUA) consiste na oposição do povo a uma determinação judicial com base na prevalência de uma determinada lei.

30 SISTEMAS OU REGIMES DE GOVERNO Nos slides anteriores vimos as formas atuais de governo, ou seja, como o Estado está estruturado sob o ponto vista do exercício do poder (monarquia ou república). Agora vamos analisar os sistemas ou regimes de governo, que tratam das formas de relacionamento entre os poderes legislativo e executivo. Existem apenas dois regimes de governo: o regime presidencialista e o regime parlamentarista.

31 PRESIDENCIALISMO [1] No regime presidencialista existe uma separação absoluta de poderes, ou seja, o titular do poder executivo não pode ser titular do poder legislativo e nem do judiciário. Da mesma maneira, o titular do poder legislativo também não pode ser titular do poder executivo e nem do judiciário. Entretanto, em casos muitos especiais, previstos na constituição, o titular do poder legislativo ou do judiciário pode assumir cargos do poder executivo (por exemplo, ministros de Estado). Nesses casos, geralmente não podem acumular as duas funções, tendo que renunciar ao seu mandato no poder legislativo ou judiciário.

32 PRESIDENCIALISMO [2] O regime presidencialista foi criado no século XVIII nos EUA. Este regime é próprio das repúblicas, e nesse caso, o líder escolhido pelo povo (Presidente da República) acumula as funções de Chefe de Governo e de Chefe de Estado. Os ministros de Estado são escolhidos e demitidos pelo poder executivo (presidente), que tem a prerrogativa de praticar tais atos sem precisar consultar o poder legislativo. O regime presidencialista possui cinco características básicas, a saber:

33 PRESIDENCIALISMO [3] Características do regime presidencialista: 1. A chefia do Governo e a chefia do Estado ficam concentrados em uma única pessoa (o Presidente da República); 2. O Presidente da República é eleito para um mandato com tempo determinado e não se reporta ordinariamente ao Poder Legislativo; 3. O Presidente da República tem ampla liberdade para escolher o seu ministério; 4. O Parlamento não pode ser dissolvido por convocação de eleições gerais pelo Poder Executivo; 5. É um regime compatível apenas com repúblicas.

34 PARLAMENTARISMO [1] O regime parlamentarista surgiu como uma forma de limitar o poder dos monarcas absolutistas. Surgiu na Inglaterra quando a população se rebelou contra os pesados tributos que foram impostos à população pelo rei para financiar operações militares expansionistas. Assim, criou-se o Parlamento, com representantes do clero e da nobreza (Câmara dos Lordes), e representantes da burguesia e dos artesões (Câmara dos Comuns). Estava instaurado o regime parlamentarista, que pode funcionar tanto em uma monarquia (p.ex. Inglaterra, Suécia, Espanha, Japão, Austrália, Canadá) como em uma república (p.ex. Itália, Índia, Grécia, Finlândia, Alemanha).

35 PARLAMENTARISMO [2] Características do regime parlamentarista: 1. As funções de Chefe de Estado e de Chefe de Governo são exercidas por pessoas diferentes; 2. Existe uma interdependência entre os poderes Executivo e Legislativo, porque o gabinete espelha a maioria parlamentar; 3. A Chefia de Governo é exercida por um gabinete de ministros, dirigido por um Primeiro-Ministro; 4. O gabinete pode cair por uma moção de desconfiança do Parlamento; 5. O Parlamento pode ser dissolvido com a convocação de eleições gerais pelo Chefe de Estado.

36 Bibliografia Consultada CICCO, Cláudio de; GONZAGA, Álvaro de Azevedo. Teoria geral do Estado e ciência política. 5. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, INTRODUÇÃO à ciência política. Disponível em: < Acesso em: 03 jun

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