FACILITANDO O APRENDIZADO DO ESTUDANTE DE MEDICINA AO PRESCREVER. Prof. Vicente de Paulo Medeiros Soares. Profa. Cláudia Maria Costa de Oliveira

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FACILITANDO O APRENDIZADO DO ESTUDANTE DE MEDICINA AO PRESCREVER. Prof. Vicente de Paulo Medeiros Soares. Profa. Cláudia Maria Costa de Oliveira"

Transcrição

1 FACILITANDO O APRENDIZADO DO ESTUDANTE DE MEDICINA AO PRESCREVER Prof. Vicente de Paulo Medeiros Soares Profa. Cláudia Maria Costa de Oliveira Janeiro 2017

2

3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO COMPONENTES GENÉRICOS COMUNS DA PRESCRIÇÃO MÉDICA HOSPITALAR (PMH) COMPONENTES GERAIS FARMACOLÓGICOS / NÃO FARMACOLÓGICOS DA PMH Algumas fórmulas e dados úteis para a PMH Algumas drogas frequentemente usadas em UTI, como proceder e administrar em bomba de infusão contínua (BIC) ERROS/EQUÍVOCOS DA PMH...

4

5 1. INTRODUÇÃO No contexto da complexa assistência clínica ao paciente hospitalizado, a construção da prescrição médica representa o passo inicial e mais importante, e onde estatisticamente ocorrem os principais erros da administração de medicamentos. Todos os itens são inscritos e ordenados para a terapêutica, em qualquer esfera de atuação profissional, tendo o prescritor o dever do conhecimento ético e científico adequados, a fim de evitar erros e levar a cabo a recuperação total ou a melhor possível para o doente, dependendo logicamente do tipo de enfermidade de que seja portador. A prescrição médica hospitalar (PMH) inicia uma cadeia de etapas que termina na administração do medicamento e outras diversas ordens nela prescritos. Observando-se a figura 1 abaixo, percebemos sua complexidade, com possibilidades de erros ou equívocos causadores de danos variados ao paciente. Por estas razões, serão abordados neste manual apenas os detalhes mais importantes da elaboração da PMH. Este trabalho visa deixar algumas orientações básicas e iniciais aos estudantes do Curso de Medicina do Centro Universitário Christus, ficando as demais dúvidas e outros assuntos para serem discutidos durante as sessões de tutoria. Os objetivos deste manual são os seguintes: Conhecimento e memorização dos componentes de uma PMH Noções básicas sobre como prescrevê-los corretamente, visando tentar evitar ao máximo os erros, enfocando os seguintes detalhes: - Concentração, apresentação, doses, intervalos, gotejamento, diluição, formas de administração das drogas e soluções mais usadas a nível hospitalar. - Outros itens da PMH, como os diversos tipos de dietas, hidratação, atendimento fisioterápico e outros constituintes comuns ao paciente internado. Nesta ocasião, congratulamo-nos com a oportuna iniciativa dos Coordenadores do curso de medicina do Centro Universitário Christus em trabalhar mais profundamente este tópico da assistência integral ao paciente, tendo como alvo sempre a otimização do conhecimento científico e prático de seus alunos. Figura 1 Passos no processo terapêutico do paciente em regime hospitalar. PRESCRIÇÃO TRANSCRIÇÃO DISPENSAÇÃO ADMINISTRAÇÃO PRESCRIÇÃO: realizada pelo médico, com os diversos itens a serem realizados no paciente (medicamentosos e não medicamentosos); 4

6 TRANSCRIÇÃO: neste passo a prescrição é transcrita em formulário próprio (em caso de prescrições eletrônicas a segunda via destas pode ser utilizada para este propósito), a fim de ser encaminhada à farmácia para liberação dos medicamentos; DISPENSAÇÃO: nesta fase as drogas são escolhidas, separadas e remetidas à unidade onde o paciente está internado; ADMINISTRAÇÃO: após receber os medicamentos e soluções, a enfermagem administra-os ao paciente. 2. COMPONENTES GENÉRICOS COMUNS DA PMH A prescrição hospitalar ideal, ética e legal deve conter três componentes principais (A, B, C): Componente A: compreende o CABEÇALHO DA PRESCRIÇÃO. É composto dos seguintes dados: nome e logotipo da instituição onde o paciente está internado, nome do paciente, número do seu leito e da respectiva unidade, data e hora da sua confecção, o número do prontuário no caso de pacientes internados em algumas unidades hospitalares. OBS: Esses itens evitam equívocos na checagem que deve ser feita pela enfermagem no momento da dispensação e administração das drogas e outros itens constantes na PMH. Componente B: é constituído pelas ORDENS DE QUAIS DROGAS E OUTROS PROCEDIMENTOS DEVEM SER ADMINISTRADOS E REALIZADOS NO PACIENTE. Neste passo, consideramos importante a observação de que do ponto de vista prático e de administração pela enfermagem, a prescrição dos itens deva ser agrupada por vias de administração, ou seja, listar todas as medicações injetáveis seguidamente e o mesmo fazendo com as medicações orais, as de uso tópico etc. (veja exemplo na figura 2). Esse detalhe facilita a memorização dos itens a prescrever, podendo, entretanto e obviamente, o prescritor escolher iniciar a ordem segundo sua preferência pessoal. Componente C: contém a OS DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL, os quais englobam a assinatura e identificação legíveis do profissional responsável pela mesma. Embora não haja recomendação obrigatória para o uso de carimbo, a grande maioria das instituições hospitalares exige sua aposição. 3. COMPONENTES GERAIS FARMACOLÓGICOS / NÃO FARMACOLÓGICOS DA PMH São os seguintes: 1) Tipos de dietas, se por via oral (VO), sondas, etc. 5

7 2) Hidratação, se endovenosa (EV) ou VO. Prescrição de sangue e/ou seus componentes. 1 3) Drogas endovenosas. 4) Drogas por via oral. 5) Drogas por outras vias de administração. 6) Cuidados específicos. 7) Cuidados gerais Tipos de Dietas Classicamente a dieta inicia a PMH. São os seguintes os tipos de dietas 2 : Líquida restrita Composição: chás, água de coco, gelatinas, caldo legumes ou frutas coados, suco de frutas coados (exceto manga, abacate e outras frutas que não produzem sucos claros). Indicações: para pacientes que não podem ou não devem ingerir alimentos sólidos Líquida completa Composição: leite integral ou desnatado, mingaus liquidificados finos, vitaminas ou sucos de frutas, sopas ou canjas liquidificadas (podendo conter ovos, aves, carne vermelha, ou peixe com arroz, macarrão ou hortaliças). Indicações: mesmas da dieta líquida restrita Pastosa Composição: os alimentos devem estar na forma de purês ou amassados, exceto os que naturalmente apresentam consistência macia. Exemplos: sopas ou canjas com sólidos, torradas, biscoito doce ou salgado, arroz, macarrão tipo papa, hortaliças bem cozidas ou na forma de purês, frutas in natura ou na forma de sucos ou vitaminas, mingaus, leites. Carnes, ovos mexidos moles, aves e peixes em forma de purê ou desfiados, gelatina, geleia. Indicações: pacientes que apresentam dificuldades na mastigação e/ou deglutição Branda Composição: deve conter o mínimo de fibras que não foram abrandadas pela cocção. Exemplos: Todos os alimentos das dietas anteriores, carnes cozidas ou grelhadas, arroz e macarrão em consistência normal, hortaliças e legumes cozidos, frutas em geral. 1 Nesse artigo não será abordado o tópico ADMINISTRAÇÃO DE SANGUE E DERIVADOS, por constituir capítulo à parte. 2 Um exemplo típico visto na prática médica diária para o uso e progressão destas dietas é em pós-operatórios de cirurgias abdominais. 6

8 Indicações: indicada na transição entre a dieta líquida e a de consistência normal Geral Composição: todos das dietas anteriores, além de hortaliças cruas, feijão. A quantidade de sódio (sal de cozinha) considerada máxima saudável foi recentemente definida em 2g pela Organização Mundial de Saúde. Indicações: indicada para os pacientes em condições de mastigação, deglutição e com bom funcionamento gastrintestinal Dietas para patologias específicas Exemplos: Diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, insuficiência renal, hepatopatias, dieta constipante, dieta laxativa, dieta hiperprotéica /hipercalórica, dieta rica em fibras (30 a 40 g/dia) e vários outros tipos. O termo dieta zero, cuja prescrição foi consagrada pelo hábito em nosso meio é incorreto do ponto de vista científico. Recomenda-se ao prescritor substituí-lo por NÃO ALIMENTAR O PACIENTE ou NENHUM ALIMENTO POR VIA ORAL etc. HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA / SAL E DIETA Em relação ao consumo de sal de cozinha (cloreto de sódio) deve ser lembrado que a Organização Mundial da Saúde (OMS), recomenda o consumo diário máximo de 5 gramas de sal (83,3 meq) o que corresponde a 2 gramas de sódio (1 colher de chá rasa). Cada grama de sal contêm 0,4 g de sódio (40%). 1g de sal é a quantidade encontrada em cada sachê servido em bares e restaurantes. DOENÇA RENAL CRÔNICA E RESTRIÇÃO DE POTÁSSIO Na doença renal crônica deve ingerir-se menos de mg de potássio por dia, o que corresponde em média a menos de 70 meq /dia Hidratação Venosa (HV) O adulto hígido jovem necessita por dia de um volume de 35 ml/kg de peso de água, o desnutrido 30 ml/kg, o velho e o obeso cerca de 25 ml/kg de peso. Tipos de soluções EV mais comumente usadas a nível hospitalar: 7

9 Concentração - Soro glicosado (SG) 5%-10% - Solução de frutose 5%-10% - Soro glicofisiológico (SGF) - Soro fisiológico (SF) 0,9% - Solução de Ringer simples - Solução com Ringer lactato (RL) a) Como escolher a solução? SG a 5% Indicações: usada como fonte de água, na manutenção ou reposição de líquidos, calorias (possui pequena quantidade) e diurese osmótica, em nutrição parenteral, na hipoglicemia e no choque hipovolêmico. Comentário: as soluções de glicose a 10%, por serem hiperosmóticas, são usadas geralmente como uma fonte de carboidratos. Utilizar de preferência em acesso venoso central exclusivo, devido maior propensão a flebites periféricas. Lembrar que cada grama de glicose contém 4,5 calorias. A glicose hidratada, como no SG contém 3,4 calorias. Solução de frutose a 5% Indicações: em casos de desidratação e reposição calórica nas hipoglicemias leves e moderadas e como veículo de medicamentos, especialmente em pacientes diabéticos. Pode ainda ser utilizada no tratamento de pacientes intoxicados agudamente com álcool etílico, já que apresenta a capacidade de acelerar o metabolismo do álcool etílico. Comentário: -Frutose: Principal açúcar encontrado de forma natural nos frutos (por exemplo, maçã, figos, uvas e sumos de fruta), no mel e, em menor quantidade em algumas verduras, como por exemplo, cenouras. -Açúcar de mesa (sacarose) é composto por frutose (50%) e glicose (50%). -Metabolismo da frutose: Após ingestão e metabolização hepática origina-se, sobretudo, glicose (cerca de 50%), menores quantidades de glicogênio (>17%), lactato (em torno de 25%) e também ácidos graxos. Em seguida, a glicose é transportada pela corrente sanguínea a todos os tecidos onde as células a transformam em energia. Devido ao fato da frutose apresentar baixo índice glicêmico (efeito sobre a glicemia de uma quantidade fixa de carboidrato disponível de um determinado alimento), comparativamente à glicose induz uma menor resposta glicêmica, podendo ser utilizada em pacientes diabéticos. 8

10 SGF A solução Injetável de glicose e cloreto de sódio é indicada como uma fonte de água, eletrólitos e calorias. Comentário: A solução glicofisiológica 1:1 apresenta a seguinte composição: SG a 5% + SF a 0,9%.em quantidades iguais cada. SF 0,9% Indicada para restabelecer ou manter o equilíbrio de sódio, repor perdas no volume do liquido extracelular, no início e término da administração de sangue. Comentário: a solução fisiológica a 0,9% apresenta a seguinte composição: Cloreto de sódio- 0,9 g para cada 100ml. Conteúdo eletrolítico: Sódio: 154 meq/l; Cloro: 154 meq/l; Osmolaridade: 308 mosm/l; ph: 4,5 7,0 100 ml de soro fisiológico contem 0,354 gramas de Na+ e 0,546 gramas de Cl-. Solução de ringer simples Solução Fisiológica de Ringer Frascos com 250, 500 e 1000ml Composição: cloreto de sódio (0,860g), cloreto de potássio (0,030g, cloreto de cálcio (0,033g) e água destilada. Cada ml da solução contém: Cloreto de sódio - NaCl... 8,6 mg Cloreto de potássio - KCl... 0,3 mg Cloreto de cálcio - CaCl2.2H2O... 0,33 mg Água para injeção q.s.p... 1 ml Conteúdo Eletrolítico: Sódio ,5 meq/l Potássio- 4 4,47 meq/l Cálcio- 4,47-4,5 meq/l Cloreto- 155,5-156 meq/l Osmolaridade mosm/l ph: 5,0-7,5 Indicações: para reposição de líquidos e eletrólitos. Solução de Ringer Lactato Composição: Lactato de sódio, cloreto de Sódio, cloreto de potássio, cloreto de cálcio e água destilada. Indicação: reposição hídrica e de eletrólitos, principalmente quando há acidose discreta, desde que o lactato através do ciclo do ácido cítrico sofre conversão em bicarbonato. 9

11 b) Como administrar a solução? A HV pode ser administrada por gotejamento manualmente calculado ou através de bomba de infusão contínua, por sua maior precisão. Se realizada manualmente pode-se calcular o gotejamento por minuto através da seguinte fórmula: GOTAS/MIN = V dividido por (3 x h) onde V = volume a ser transfundido, 3 é uma constante e h representa em horas o período em que deva ser infundido. Por exemplo, se usarmos 500 ml de uma determinada solução e pretendermos que corra em 24h, teremos: Gotas/min= 500ml dividido por 3 x 24 (72), cujo resultado final será 6,94 (ou seja 7gts/min). Conclui-se então por inferência que para cada 500 ml de solução adicional em 24 h devam ser acrescentadas 7gts ao gotejamento. Veja em resumo o esquema abaixo: GOTEJAMENTO DE SOLUÇOES/24H 500ML = 7gts 3000ML= 42gts 1000ML = 14gts 3500ML = 49gts 1500ML= 21gts 4000ML= 56gts Lembrar que: 1 gt = 3mcgts 1ml = 20gts = 60mcgts. 2000ML= 28gts 4500ML= 63gts 2500ML= 35gts 5000ML= 70gts Usando a BIC A BIC, por sua precisão e confiabilidade tem sido recurso muito útil e prático na administração de drogas e soluções que precisam de mais atenção. As dosagens e vazões são executadas geralmente em ml/h. Indicações: Infusão de drogas vasoativas, antibioticoterapia em pacientes graves, reposição de eletrólitos, insulinoterapia, para sedações contínuas, dieta enteral e parenteral e várias outras situações clínicas. Comentário: para fins de infusão por BIC, deve ser lembrado que 1ml/h = 1microgota/min Drogas endovenosas (EV) Recomenda-se seguir a seguinte sequência neste grupo: Nome do medicamento, concentração, apresentação (injetável - inj.), dose, diluição 3, volume, via de administração (EV) 4 **, velocidade de infusão, posologia, orientações de administração e uso. 3 Algumas drogas já estão com diluente incluso. 10

12 Exemplo: Prescrevendo o anti-inflamatório não hormonal CETOPROFENO: Cetoprofeno, 100mg. inj. 1 ampola(amp.), diluída em 100ml de SF a 0,9%, EV, de 12/12 h Drogas por via oral (VO) Sequência de prescrição sugerida: Nome do medicamento, concentração apresentação (comprimidos - comps ou solução oral - sol. oral), dose, posologia, via de administração (VO) e orientações de uso. A sequência de prescrição de drogas por VO pode ser a mesma das por via EV com exclusão da diluição e gotejamento obviamente, ou seja: Exemplos: Prescrevendo o analgésico dipirona em comprimidos: Dipirona, 500mg, comps. Administrar 1 comp., VO de 6/6h. Prescrevendo o antiemético bromoprida, solução oral em caso de náuseas: Bromoprida, 1mg/ml, solução oral. Administrar 10 ml em caso de náuseas até de 8/8 h, se necessário. Nesta situação é prudente e mais correto, para evitar superdosagem da droga prescrever a dose máxima permitida (60 mg) evitando-se o termo se necessário. No caso do último exemplo prescreve-se então: Bromoprida, 1mg/ml, solução oral. Administrar 10 ml (10mg) em caso de náuseas até de 8/8 h. Dose máxima permitida- 60mg Drogas por outras vias de administração Exemplos: - Intramuscular (IM). - Sublingual (SL). - Retal. - Subcutânea (SC). - Nasal. - Tópica. 4 Para evitar-se erro de interpretação e uso equivocado sugere-se usar EV e não IV. Em caso de prescrição do próprio punho do prescritor caso a escrita não seja bem legível a enfermagem pode confundir esta via com IM, o que não deve ocorrer se a prescrição for digitada eletronicamente. 11

13 - Transdérmica. - Ocular. - Via intratecal. - Pleural. - Intrarticular. - Vaginal Cuidados específicos 1) Fisioterapia respiratória e/ou motora*- 1 a 3 vezes ao dia. 2) Oxigenioterapia. 3) Pesar o paciente. 4) Passagem de sondas (vesical, nasogástrica, nasoenteral). 5) Cuidados e observações sobre o funcionamento das sondas vesical, nasogástrica, nasoenteral, e gastrostomia e outras. 6) Balanço hídrico. 7) Monitorização cardíaca e de pressão arterial. 8) Oximetria de pulso. 9) Agilização diante de solicitação de pareceres a outros especialistas. 10) Outros dependendo da doença do paciente. *Dependendo da gravidade da patologia que o paciente apresentar a fisioterapia motora e/ou respiratória pode ser realizada 1 a 3 vezes ao dia (1-3 x d) Cuidados gerais 1) Sinais vitais (PA, pulso, temperatura e respiração) e intervalo de aferição, p. ex., de 6/6h, etc.) 2) Troca de curativos (p. exemplo, de cateter venoso central). 5 3) Banho do paciente acamado. 6 4) Cuidados rotineiros de enfermagem: observação do aspecto das fezes, urina, deambulação, gotejamento de soluções, cuidados com a BIC, registro de intercorrências com o paciente (como por exemplo, presença de flebites, etc.) e vários outros a depender do perfil clínico do paciente. 5 Geralmente não é necessário prescrever, devido fazer parte da rotina automática e habitual da enfermagem. 6 Idem 12

14 ALGUMAS FÓRMULAS E DADOS ÚTEIS PARA A PMH Gts = volume em ml dividido pelo tempo em min (V: T). Microgotas = volume total em ml dividido pelo tempo em horas (V:T) 1ml = 20gts = 60mcgts 1 gt = 3 mcg 100 UI = 1ml Cálculo de microgotas = volume em ml x 60 dividido pelo tempo em min. Tempo em min - 1min. = 60 seg. RELAÇÃO TEMP/PULSO/RESP T P R 36, , Clearence de Creatinina (Fórmula de Cockcroft-Gault) = (140 idade) x peso / (72 x creat). Multiplica-se o resultado por 0,85 se o paciente for do sexo feminino. Comentário: há um aplicativo muito útil nos dispositivos móveis para downloads que pode ser usado para cálculo do ritmo de filtração glomerular (RFG), denominado equação CKD-EPI (Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration). Déficit total de sódio = (125 sódio medido) x 0,6 x peso. Déficit de água = água corporal desejada água corporal atual Água corporal total = 0,6 x peso atual: - Intracelular = 0,4 x peso. - Extracelular = 0,2 x peso. Água corporal desejada = (sódio medido x água total corporal): sódio normal. Déficit de bicarbonato (bic.) = (0,4 x peso) x bic. desejado) - (bic. observado). Balanço de água corporal 24 horas Entradas (ml) Perdas (ml) Ing.de líquidos = 1200 Pulmões = 500 Fezes =

15 Aliment = 1000 Pele = 500 Oxig. tissular = 300 Urina = 1400 TOTAL TOTAL ALGUMAS DROGAS FREQUENTEMENTE USADAS EM UTI - COMO PREPARAR E ADMINISTRAR 7 * Gts = volume em ml dividido pelo tempo em min (V: T). Microgotas (mcgt) = volume total em ml dividido pelo tempo em horas (V:T). 1ml = 20 gts = 60 mcgts. 1gt = 3 mcg. 1mg = 1000mcg. Descreveremos neste tópico a título de exemplo e exercício de posologia para outras drogas, como calcular, prescrever e administrar quatro (4) dos seguintes medicamentos, muito utilizados em UTI: Dopamina, norepinefrina, dobutamina e nitroprussiato de sódio. Para o cálculo das doses destas drogas em mcg/kg/min usaremos duas fórmulas: Fórmula BASE 1 (Número de amps + volume da solução a ser diluída) / quantidade em mg. Usa-se para encontrar a quantidade de mg/ml. Fórmula BASE 2 (Quantidade em mcg x n o de horas) dividido por (peso do paciente x quantidade em min.). Usa-se para encontrar a dose final em mcg/kg/min. 1) Dopamina Ampola - 10 ml. Cada ml contém 5 mg. Total da amp. = 50 mg. Em um paciente de 70 kg se optarmos por fazer a dose de 31 ml por hora em BIC, quantos microgramas por kg por minuto (mcg/kg/min) faremos? Fórmula base 1 - (Número de amps + volume da solução a ser diluída) / quantidade em mg Fórmula base 2 - (Quantidade em mcg x n o de horas) dividido por (peso do paciente x quantidade em min.). 7 Para maiores detalhes, em virtude da importância desses itens da prescrição, o assunto em apreço poderá ser discutido durante as Sessões de Tutoria. 14

16 - Passo 1 - calculando a dose em mg por ml. Infundir 5 amps (50ml = 50mg) de dopamina em 200ml de SG- 5%. Usando-se a fórmula 1 acima teremos 200ml + 50ml = 250ml/250mg ou seja, 1mg por cada ml, ou seja 1000mcg/ml. - Passo 2 - calculando a dose em ml/h. Usar a fórmula 2: (quantidade em mcg x no. de horas) dividido pelo peso do paciente x quantidade em min.). Se vamos fazer 31 ml/h, então: 1000 x 31= 31000mcg. Dividimos por 1h = 60 min x peso do paciente (70kg) = 4200 min. Então, 31000: 4200 = 7,3 mcg/kg/min o que corresponde aproximadamente na tabela a 7,5mcg/kg/min. Deveremos prescrever deste modo: Dopamina - 5mg/10ml., inj. diluir 5 amps em 200ml de SG-5% - correr em BIC a 31ml/h Tabela 1. Doses e velocidade de infusão em BIC da dopamina, de acordo com o peso do paciente. 2) Norepinefrina Amp. = 4ml mcg (4mg) Dose beta: 0,01-0,03 mcg/kg/min Dose beta + alfa: 0,03-0,08 mcg/kg/min Dose alfa: > 0,08 mcg/kg/min. A dose terapêutica normal é de 0,01-3,3 mcg /kg/min. - Passo 1 - calculando a dose em mg por ml. Para um paciente de 70 kg usando-se 4 ampolas (16ml) diluídas em 234ml de SG a 5% (diluição padrão) teremos 250 ml divididos por 16mg. Teremos 15,6 ml por mg (1mg para cada 15,6 ml). Então em 1 ml teremos 0,064mg. - Passo 2 - calculando a dose em ml/h. Se fizermos a dose de 10ml/h para um peso de 70kg, usando-se a fórmula 2, teremos: 0,064 x 1000 x 10 = 640 mcg. Dividindo por 70 x 60 min (4200) teremos: 640: 4200 = 0,15mcg/kg/min, valor que corresponde na tabela 1 para um paciente de 70kg. 15

17 Deveremos prescrever deste modo: Norepinefrina - 4mg/4ml, inj. - diluir 4 amps em 234 ml de SG-5%, EV - correr em BIC a 10ml/h. Tabela 2. Doses e velocidade de infusão em BIC da noradrenalina, de acordo com o peso do paciente. 3) Dobutamina Dose terapêutica - as doses geralmente se situam entre 2,5 a 20mcg/Kg/min na maioria dos pacientes. Geralmente inicia-se com 2,5mcg/kg/min Solução injetável 12,5mg /ml 1 amp. = 20 ml = 250 mg - Passo 1 - calculando a dose em mg por ml. Para um paciente de 70kg, dilui-se 1 ampola da droga em 230 ml de SF a 0,9%. Então teremos um volume de 250ml contendo 250mg da substancia, ou seja 1mg/ml. - Passo 2 - calculando a dose em ml/h. Se fizermos a dose de 21ml /h para um peso de 70kg, teremos: 1000mcg x 21 = 21000mcg. Dividindo por 70 x 60(4200), o resultado será 5mcg/kg/ min, o que confirma esta dose se analisarmos a tabela 3 abaixo. Então deveremos prescrever deste modo: Dobutamina-12,5mg/mL, inj.-diluir 1 amp.(20ml) em 230ml de SF a 0,9%, EV, correr em BIC a 21ml/h. Tabela 3. Doses e velocidade de infusão em BIC da dobutamina, de acordo com o peso do paciente. 16

18 4) Nitroprussiato de Sódio Dose terapêutica normal Dose inicial: 0,3-1 mcg/kg/min. Dose média 3 mcg/kg/min. Dose máxima: Adultos 8 mcg/kg/min. Nitroprussiato de sódio - 50mg/2 ml - 1 ampola diluída em 248 ml de soro glicosado a 5% - correr a 5ml/h, através de bomba de infusão Ampola - 2ml = 50mg - Passo 1 - calculando a dose em mg por ml. Para um paciente de 70 kg usando-se 1amp. (2ml) em 248ml de SG-5% teremos 50 mg da droga em 250 ml de solução. Então teremos 1mg (1000mcg) = 0,2ml. - Passo 2 - calculando a dose em ml/h. Se fizermos a dose de 10ml /h, teremos 1000 x 10 x 0,2 = 2000mcg. Dividindo por 70 x 60 (4200), o resultado será 0,47- (arredonda-se para 0,5). Então a dose em mcg/kg/min para correr em BIC será 0,5mcg/kg/min, o que confirma o resultado na tabela 4 abaixo para um paciente de 70 kg. Tabela 4. Doses e velocidade de infusão em BIC do nitroprussiato de sódio, de acordo com o peso do paciente. Deveremos prescrever deste modo: Nitroprussiato de sódio - 50mg/ 2ml; inj. - 1 amp. diluída em 248ml de SG - 5%, EV, correr a 10ml/h em BIC. 17

19 4. ERROS E EQUÍVOCOS NA PMH Os erros ou equívocos na PMH são uma realidade na prática diária hospitalar, e por terem causas multivariadas é um complexo problema ainda a ser resolvido. Felizmente, com o advento da era digital, a grande maioria dos hospitais brasileiros passou a adotar a prescrição eletrônica, a qual parece ter levado a considerável queda na ocorrência dos erros vistos nas prescrições feitas com o próprio punho, além da praticidade e economia de tempo para o profissional. Inicialmente, para que se tente evitá-los, É IMPORTANTE QUE O MÉDICO QUE PRESCREVE O SEU PACIENTE OBSERVE os seguintes detalhes: A literatura pertinente a este tema descreve regras mnemônicas como métodos para facilitar a memorização dos itens a serem prescritos, embora possam ser úteis, nenhuma delas contempla todos os itens da prescrição. Por isso, o mais importante é que o prescritor tenha uma ESTRUTURA MENTAL dirigida para os componentes da PMH, a fim de colocá-la em prática durante o ato de prescrever com o objetivo de serem evitados erros. Consideramos também essencial que o profissional conheça: a) a padronização de medicamentos da instituição onde o paciente está hospitalizado, a fim de evitar que o mesmo deixe de receber as drogas prescritas; b) as abreviaturas padrão permitidas e de uso comum na unidade hospitalar (veja legislação sobre este assunto descrita abaixo). Não esquecer de revisar todos os itens ao final da prescrição, em busca de eventuais equívocos e corrigi-los se presentes. Embora seja tarefa exaustiva para o prescritor, a leitura das anotações da enfermagem relativas a eventuais intercorrências ocorridas em seu paciente ou pelo menos indagá-las à chefia pode ainda ajudar na eliminação de erros durante a elaboração da PMH. ALGUNS TIPOS DE ERROS PASSÍVEIS DE OCORRER DURANTE A PMH 1. Prescrição de droga de forma ilegível ou de duvidosa interpretação, quando não realizada digitalmente. 2. Prescrição simultânea de um ou mais medicamentos iguais com a mesma posologia, gerando dúvidas por parte da enfermagem qual deles administrar ao paciente. Exemplo: - Dipirona - 500mg/ml, inj. - 1 ampola EV, de 6/6h. - Dipirona - 500mg comprimidos - 1 comp. VO de 6/6h. Comentário: Quando for prescrita como antitérmico, esta droga geralmente é utilizada a partir de 37,5º C (temperatura axilar). 18

20 3. Drogas com a mesma indicação terapêutica. Exemplo: Paciente com infecção estafilocóccica: - Vancomicina - 500mg - inj. - 1 ampola EV diluída em 100 ml de soro fisiológico a 0,9% de 6/6h. - Oxacilina - 500mg - inj. - 4 ampolas diluídas em 20ml de soro fisiológico ou água destilada de 4/4h. Comentário: Tanto a vancomicina quanto a oxacilina possuem ação antiestafilocóccica, sendo necessário, por conseguinte, usar-se apenas uma das drogas conforme o caso. 4. Medicamento prescrito na posologia incorreta. Exemplo: Levofloxacina - 500mg - inj.- 1 ampola EV de 8/8h Comentário: A levofloxacina é um antimicrobiano da classe das quinolonas e deve ser administrada por via endovenosa apenas uma vez ao dia. 5. Alergia não especificada, ou seja, na prescrição consta que o referido paciente é alérgico, porém não há menção do alérgeno envolvido. Portanto, o prescritor deve discriminar na prescrição DE MODO BEM VISÍVEL a droga, substância ou similar a qual o paciente é alérgico e notificar a chefia de enfermagem sobre o assunto. 6. Alergia relatada a medicamento, contudo ainda sendo prescrito: Exemplo: O paciente é alérgico ao anti-inflamatório nimesulide, mas a droga é prescrita em um dos itens da mesma. 7. Ausência na prescrição da via de administração do medicamento que possui pelo menos duas formas para ser usada no paciente. Exemplo: Pantoprazol - 40 mg - de 6/6h. Comentário: Neste caso, não há menção da apresentação do pantoprazol que o médico deseja fazer, nem a via de administração, se por via oral ou endovenosa. (o pantoprazol aqui exemplificado pode ser feito nesta dose, EV ou VO). 8. Medicamento com via inadequada ou incorreta. Exemplo: Enoxaparina, 40 mg/0,4 ml, inj.- 1 ampola IM ao dia. Comentário: As heparinas de baixo peso molecular como a enoxaparina não devem ser administradas por via subcutânea. 9. Medicamento sem descrição de suas doses e/ou apresentação. Exemplo: Paracetamol + fosfato de codeína comprimidos - 1 comp. VO. de 8/8h. 19

21 Comentário: Neste caso não houve especificação da dose do paracetamol nem da codeína (paracetamol- 500mg; fosfato de codeína - comps de 7,5 ou 30 mg). 10. Dose acima da recomendada. Exemplos: - Anlodipina - 5mg, comprimidos - 1 comp. VO de 6/6h. - Ceftriaxona 1g - inj.- 1g EV de 6/6 h Comentário: A dose máxima do anti-hipertensivo anlodipina é 10 mg ao dia, enquanto que a dose máxima da ceftriaxona endovenosa corresponde a 2g ao dia. 11. Diluição e/ou tempo de infusão inadequado. Exemplo: Vancomicina - 500mg, inj. - 1 ampola diluída em 20 ml de água bidestilada ou soro fisiológico a 0,9%, EV, de 6/6h. Aplicar cada dose lentamente, em cerca de 3 minutos. Comentário: A vancomicina, um antimicrobiano da classe dos glicopeptídeos deve ter cada dose diluída em pelo menos 100 ml de diluente e administrada em pelo menos uma hora, sob riscos de vários efeitos colaterais. 12. Prescrição de medicamento com dose inexistente, conforme a literatura. Exemplo: Omeprazol - 15 mg, cápsulas - 1 comp. VO ao dia. Comentário: O inibidor da bomba de prótons omeprazol em cápsulas é disponibilizado em cápsulas de 10, 20 e 40 mg. A dose mínima corresponde a 20 mg. 13. Medicamento a ser administrado através de ordem telefônica, podendo ser interpretado erroneamente por quem a recebe, e sendo trocado por outro. Exemplo: O aripiprazol, um antipsicótico usado no tratamento da esquizofrenia, pode ser confundido com prazol (lansoprazol, inibidor da bomba de prótons). 14. Medicamento prescrito em paciente com insuficiência renal, sem a devida correção da dose. Exemplo: Paciente de 46 anos, do sexo feminino, pesando 52 kg, com creatinina de 3,4mg%, recebe a prescrição do antimicrobiano Tazobactam da seguinte forma: Tazobactam - 4,5 mg - inj frasco-ampola EV de 8/8 h. Comentário: O correto seria usar a fórmula de Fórmula de Cockcroft & Gault para o cálculo da correta dose para a insuficiência renal do paciente: - Homem: Clearence de creatinina = (140-Idade) x Peso(kg)) / (Creatinina sérica x 72) - Mulher: Clearence de creatinina (ml/min) = (140-Idade) x Peso(kg)/(Creatinina sérica x 72) x 0,85. Efetuando-se os cálculos obteremos um clearence de creatinina de 23,8 ml/min. Para este valor a dose de tazobactam a ser feita corresponde a 1,5 g EV de 8/8 h. 20

22 15. Interações medicamentosas ou incompatibilidade entre eles. Exemplo: O paciente está usando varfarina sódica, um anticoagulante oral e há também na mesma prescrição o uso da carbamazepina, um anticonvulsivante que inibe o efeito anticoagulante da varfarina. Comentário: É extremamente importante que o médico conheça as principais interações entre medicamentos, diminuindo ou potencializando os efeitos de cada droga, podendo ocorrer consequências no tratamento do paciente. Para isso, sugere-se que o médico tenha à mão para rápida consulta (em tabelas específicas colocadas em dispositivos móveis, por exemplo), as drogas mais frequentemente usadas, evitando-se desta forma iatrogenias em seu paciente. 16. A droga prescrita é contraindicada para o quadro clínico do paciente ou pode desencadear efeito colateral que o mesmo já vem apresentando em decorrência de sua enfermidade. Exemplo: Paciente apresentando quadro de infarto agudo do miocárdio e crise hipertensiva. É prescrita nifedipina sublingual para tratamento dos níveis pressóricos elevados. Comentário: O uso de nifedipina, um anti-hipertensivo da classe dos antagonistas dos canais de cálcio, se usado por via sublingual pode desencadear severa hipotensão arterial, o que poderá aumentar a zona de necrose miocárdica. 17. Utilização de drogas de forma abreviada (inclusive proibidas por legislação específica)*. Alguns exemplos: - Omep. ao invés de Omeprazol; - HCTZ ao invés de hidroclorotiazida; - Dapto ao invés de daptomicina; - NAC ao invés de N -acetilcisteína. *Decreto n de 11/01/32: Art.15 b, é dever do médico escrever a prescrição por extenso, de forma legível, em vernáculo (idioma próprio do país), nela indicando o uso interno ou externo dos medicamentos e o nome do doente. Art. 16, inciso b, ressalta que é vetado ao médico receitar sob forma secreta, com uso de códigos (símbolos). 18. O prescritor não faz a checagem das drogas não administradas. Comentário: Pode ocorrer que alguma medicação prescrita não ter sido rodelada ou circulada pela enfermagem, com consequências clínicas dependendo da não administração da droga ao paciente. 19. O médico assistente não prescreve o(s) medicamento(s) que o paciente já vem utilizando regularmente a nível ambulatorial. 21

23 20. O prescritor, depois de concluída não faz a devida revisão da mesma, o que pode levar ao esquecimento de algum item que deveria ser prescrito. Figura 2. Exemplo de prescrição médica com seus componentes. PRESCRIÇÃO MÉDICA HOSPITALAR NOME: IDADE DATA HORA UNIDADE LEITO PRONTUÁRIO PLANO TERAPÊUTICO: ORDEM DOS ITENS 1. DIETA HORÁRIOS 2. HIDRATAÇÃO Tipo de solução, via de administração e gotejamento por min. 3. Administração de sangue e/ou seus componentes. 4. DROGAS PARENT. Nome, conc. e apresentação, dose, diluente, volume, velocidade de infusão, posologia. 5. DROGAS VO (comprimidos ou solução oral) Nome, conc. e apresentação, dose, posologia. 6. DROGAS POR OUTRAS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO. Nome, concentração, apresentação, dose, posologia, via de administração e orientações de uso. 7. CUIDADOS ESPECÍFICOS - Fisioterapia respiratória e/ou motora x ao dia - Oxigenioterapia - Pesar o paciente (em casos específicos, p.ex., grandes edemas, ascites). - Passar sondas (vesical, nasogástrica, nasoenteral, etc), salvo quando somente for de responsabilidade do médico assistente. - Cuidados e observações sobre o funcionamento das sondas vesical, nasogástrica, nasoenteral, e gastrostomia - Balanço hídrico - Monitorização cardíaca e de PA - Oximetria de pulso - Agilização de pareceres solicitados a outros profissionais - Outros cuidados dependendo do paciente. 8. CUIDADOS GERAIS - Trocar curativo(s), por exemplo, de acesso venoso central, de gastrostomia, etc, salvo quando somente for de responsabilidade do médico assistente. - Sinais vitais (PA, pulso, temperatura e respiração) e intervalo. - Cuidados rotineiros de enfermagem. Nome do médico assistente: CRM: 22

24 5. CONCLUSÃO Foram descritos e discutidos os principais aspectos que devem nortear a correta prescrição médica do paciente hospitalizado. Para uma melhor compreensão do tema, os estudantes podem consultar a bibliografia exposta a seguir e uma maior discussão prática deverá ocorrer durante as sessões de tutoria por ocasião da discussão dos casos clínicos para melhor assimilação do conhecimento apreendido. Um maior contato com pacientes, a partir do internato irá sedimentá-lo. REFERÊNCIAS BRASIL. Conselho Federal de Medicina 1/14. Autoprescrição de medicamentos e falta de carimbo na receita. Brasília-DF, 31 Jan Disponível em:< Acesso em 4 Dez Disponível em: Acesso: em 8 dez Disponível em:< aspx? filtro=anexos&itemid=79>. Acesso em 07 dez Disponível em: em 11 jan Disponível em:< Acesso em 11 jan CUPPARI, et al. Doenças Renais. In: CUPPARI,L..GUIAS DE MEDICINA AMBULATORIAL E HOSPITALAR. UNIFESP. ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA. NUTRIÇÃO CLÍNICA NO ADULTO. 2ª.edição.São Paulo. Manole Cap.10. p MACULEVICIUS, J.; DIAS, M.C.G: Dietas Orais Hospitalares. In: WAITZBERG, D.L. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 3.ed. São Paulo: Atheneu, MADRUGA, C.M.D; DE SOUZA, E.S.M. Manual de Orientações básicas para a Prescrição Médica. João Pessoa: Ideia Editora Ltda p. NÉRI, E.D.R; VIANA, P.R; CAMPOS, T.A. Dicas para uma boa prescrição hospitalar. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, p. PAZIN-FILHO, A.; FREZZA, G.; MATSUNO, A.K.; ALCÂNTARA, S.T.; BITAR, J.P.S.; PEREIRA, M.M. FÁVERO, F. Princípios de prescrição médica hospitalar para estudantes de medicina. Medicina (Ribeirão Preto), v.46, n.2, p , Disponível em:< Acesso em: 2 Dez

CÁLCULO DE MEDICAÇÃO. Enfª Fabiana Chagas

CÁLCULO DE MEDICAÇÃO. Enfª Fabiana Chagas CÁLCULO DE MEDICAÇÃO Enfª Fabiana Chagas E-mail: Fabiana.chagas@hu.usp.br Administração de medicamentos em Pediatria - Etapas interpretação e transcrição da PM; requisição e checagem da medicação dispensada;

Leia mais

3) Complicações agudas do diabetes

3) Complicações agudas do diabetes 73 3) Complicações agudas do diabetes Hiperglicemias As emergências hiperglicêmicas do diabetes melitus são classificadas em: cetoacidose diabética (CAD) e estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH), que

Leia mais

CADERNO DE ATIVIDADES

CADERNO DE ATIVIDADES ELABORADO POR: SIMONE MANTUAN MARCIANO ENFERMEIRA DOCENTE Página 1 Conteúdo CÁLCULO DE DILUIÇÃO SIMPLES ( VIA ORAL E ENDOVENOSA... 3 CÁLCULO COM PENICILINA CRISTALINA... 4 EXERCÍCIOS UTILIZANDO PORCENTAGEM...

Leia mais

CÁLCULO DE MEDICAÇÃO. Matemática

CÁLCULO DE MEDICAÇÃO. Matemática CÁLCULO DE MEDICAÇÃO Profª Drª Ruth N T Turrini Símbolos ,, Matemática Os valores abaixo são iguais? 0,4-0,04-0,004 O que significa 3 n? 10 2, 10 3, 10 4 1 Transforme a porcentagem em número decimal:

Leia mais

Matemática CÁLCULO DE MEDICAÇÃO 11/08/2016. Transforme: Símbolos <, >,, Os valores abaixo são iguais? 0,4-0,04-0,004. O que significa 3 n?

Matemática CÁLCULO DE MEDICAÇÃO 11/08/2016. Transforme: Símbolos <, >,, Os valores abaixo são iguais? 0,4-0,04-0,004. O que significa 3 n? Matemática CÁLCULO DE MEDICAÇÃO Símbolos ,, Os valores abaixo são iguais? 0,4-0,04-0,004 O que significa 3 n? Profª Drª Ruth N T Turrini 10 2, 10 3, 10 4 Transforme a porcentagem em número decimal:

Leia mais

ENFERMAGEM ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. CÁLCULO DE SOLUÇÃO E MEDICAMENTOS Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. CÁLCULO DE SOLUÇÃO E MEDICAMENTOS Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS CÁLCULO DE SOLUÇÃO E MEDICAMENTOS Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Itens de verificação para a prescrição segura de medicamentos a) Identificação do paciente:

Leia mais

DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA APLICADA-VPT APOIO DOCENTES DA DISCIPLINA DE ANESTESIOLOGIA: Profa. Dra. Silvia R. G.

DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA APLICADA-VPT APOIO DOCENTES DA DISCIPLINA DE ANESTESIOLOGIA: Profa. Dra. Silvia R. G. DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA APLICADA-VPT 224-2018 APOIO DOCENTES DA DISCIPLINA DE ANESTESIOLOGIA: Profa. Dra. Silvia R. G. Cortopassi EXERCÍCIOS PARA O APRENDIZADO DE: CÁLCULO DE DOSE - CÁLCULO DE CONCENTRAÇÃO

Leia mais

GABARITO. a) 5 ml. b) 7,5 ml. c) 10 ml. d) 15 ml. e) 20 ml.

GABARITO. a) 5 ml. b) 7,5 ml. c) 10 ml. d) 15 ml. e) 20 ml. GABARITO 1. Cargo: Enfermeiro - Órgão: Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN - Banca: IDECAN - Ano: 2014 O médico pediatra prescreveu para uma criança 500 mg VO de 6/6h de um determinado antibiótico,

Leia mais

Exercícios. 2) O paciente tem uma garrafa d água que contém 960 ml ou 4 xícaras de água. Quantos ml de água contêm cada xícara?

Exercícios. 2) O paciente tem uma garrafa d água que contém 960 ml ou 4 xícaras de água. Quantos ml de água contêm cada xícara? Exercícios 1) Você está com uma dieta limitada a 80g de carboidratos por dia. Esta quantidade corresponde a 320 calorias de carboidratos. Quantas calorias há em uma grama de carboidratos. 2) O paciente

Leia mais

1/100 RP Universidade de São Paulo 1/1 INSTRUÇÕES PROCESSO SELETIVO PARA INÍCIO EM ª FASE: GRUPO 4: FARMÁCIA

1/100 RP Universidade de São Paulo 1/1 INSTRUÇÕES PROCESSO SELETIVO PARA INÍCIO EM ª FASE: GRUPO 4: FARMÁCIA 1/100 1 1/1 RP 2018 2ª Fase Prova Dissertativa P2 (08/10/2017) ASSINATURA DO CANDIDATO F Universidade de São Paulo Brasil FABDEÇGH ABUIJKLUNÁKUE PEKE H IJLNUQAREK CO34556O 78 98547:;C4< 3M=T4>9O?4554O;

Leia mais

Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário

Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário Drogas que atuam no sistema cardiovascular As principais classes terapêuticas: 1. Antihipertensivos 2. Antiarrítmicos 3. Antianginosos

Leia mais

ERRATA - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

ERRATA - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ERRATA - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Ana Luísa Maia da C. Iacida Especialista em Administração Hospitalar e Enfermagem do Trabalho; Graduada pela Faculdades Adamantinenses Integrada FAI. 6. CÁLCULO DE MEDICAÇÃO

Leia mais

AULA 4 TIPOS DE SOLUÇÕES E CÁLCULO DE MEDICAMENTOS

AULA 4 TIPOS DE SOLUÇÕES E CÁLCULO DE MEDICAMENTOS AULA 4 TIPOS DE SOLUÇÕES E CÁLCULO DE MEDICAMENTOS Professor: Moisés Wesley M. Pereira FARMACOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM AGULHAS E SERINGAS 1 2 USO DA SOLUÇÃO FISIOLÓGICA Depleção de sódio (deficiência),

Leia mais

Características Nutricionais das Dietas Hospitalares. Juliana Aquino

Características Nutricionais das Dietas Hospitalares. Juliana Aquino Características Nutricionais das Dietas Hospitalares Juliana Aquino Sendo a Dieta o primeiro item da Prescrição Médica, é parte integrante do Tratamento Clínico. DIETA Consiste no uso dos alimentos como

Leia mais

Cuidados de Enfermagem na Administração de Medicamentos

Cuidados de Enfermagem na Administração de Medicamentos Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Enfermagem Unidade do Cuidado de Enfermagem IV: Adulto e Família- A Cuidados de Enfermagem na Administração de Medicamentos Profa. Dra. Franciele Roberta Cordeiro

Leia mais

GLYCOPHOS glicerofosfato de sódio 216 mg/ml. Forma farmacêutica:solução injetável

GLYCOPHOS glicerofosfato de sódio 216 mg/ml. Forma farmacêutica:solução injetável GLYCOPHOS glicerofosfato de sódio 216 mg/ml Forma farmacêutica:solução injetável MODELO DE BULA GLYCOPHOS glicerofosfato de sódio Forma farmacêutica e apresentações: Solução injetável. GLYCOPHOS (glicerofosfato

Leia mais

Controle Glicêmico Intra-Hospitalar. Introdução

Controle Glicêmico Intra-Hospitalar. Introdução Controle Glicêmico Intra-Hospitalar Introdução A hiperglicemia é comum em doenças agudas, sendo mais frequente ainda em pacientes internados. Cerca de 38% dos pacientes internados foram identificados como

Leia mais

SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. Facilitadora: Enf. Daniella Honório

SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. Facilitadora: Enf. Daniella Honório SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS Facilitadora: Enf. Daniella Honório OBJETIVO Promover práticas seguras no uso de medicamentos em estabelecimentos de saúde. ABRANGÊNCIA O Protocolo

Leia mais

Manual para prescrição de dietas

Manual para prescrição de dietas Manual para prescrição de dietas Índice 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Introdução Dieta Geral Dieta Branda Dieta Pastosa Dieta Leve Dieta Cremosa Dieta Líquida Dieta Líquida sem Resíduos Dieta Líquida de Prova

Leia mais

Importância 28/10/2016. Cálculo de Medicação Prof. Fernanda Barboza. Sistema de Medicação. Curso Completo de Enfermagem para Concursos Públicos

Importância 28/10/2016. Cálculo de Medicação Prof. Fernanda Barboza. Sistema de Medicação. Curso Completo de Enfermagem para Concursos Públicos Cálculo de Medicação Prof. Fernanda Barboza Curso Completo de Enfermagem para Concursos Públicos Importância A administração segura e precisa de medicamentos é uma das mais importantes responsabilidades

Leia mais

EMTN EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE TERAPIA NUTRICIONAL

EMTN EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE TERAPIA NUTRICIONAL EMTN EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE TERAPIA NUTRICIONAL Localização: sala 1120, andar térreo, ramal 8593. A EMTN é um grupo formal e obrigatoriamente formado por pelo menos um profissional de cada área, a

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO MANEJO DO RECÉM-NASCIDO NOS PRIMEIROS DIAS DE VIDA

PROTOCOLO MÉDICO MANEJO DO RECÉM-NASCIDO NOS PRIMEIROS DIAS DE VIDA Página: 1 de 8 1.Introdução: Sabendo-se que: * A grande proporção de água extracelular nos RN pré-termo dificulta ainda mais a manutenção de seu equilíbrio hídrico. * A reabsorção tubular do sódio está

Leia mais

Frutose 5% Forma farmacêutica: Solução injetável

Frutose 5% Forma farmacêutica: Solução injetável Frutose 5% Forma farmacêutica: Solução injetável 1 Forma farmacêutica e apresentações: Solução injetável - 50 mg/ml Frasco plástico transparente com 500 ml USO INTRAVENOSO USO ADULTO E PEDIÁTRICO TEXTO

Leia mais

5) Hiperglicemia hospitalar

5) Hiperglicemia hospitalar 79 5) Hiperglicemia hospitalar Grupo de Hiperglicemia Hospitalar do HCFMUSP: Ana Claudia Latronico, Marcia Nery, Simão Lottenberg, Marcos Tadashi Kakitani Toyoshima, Sharon Nina Admoni, Priscilla Cukier.

Leia mais

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP Sistema de Gestão da Qualidade

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP Sistema de Gestão da Qualidade Página: 1/6 RESUMO DE EMISSÃO E REVISÕES mês / ano: Emissão / Revisão: Descrição: Validade: Jan / 2017 Emissão Revisão 00 Indeterminada / 1ª Revisão Revisão 01 / / 2ª Revisão Revisão 02 / / 3ª Revisão

Leia mais

Protocolo para controle glicêmico de paciente não crítico com diagnóstico prévio ou não de diabetes mellitus

Protocolo para controle glicêmico de paciente não crítico com diagnóstico prévio ou não de diabetes mellitus Protocolo para controle glicêmico de paciente não crítico com diagnóstico prévio ou não de diabetes mellitus A) PACIENTES SEM DIAGNÓSTICO DE DIABETES MELLITUS PRÉVIO B) PACIENTES COM DIABETES MELLITUS

Leia mais

DROGAS VASODILATADORAS E VASOATIVAS. Profª EnfªLuzia Bonfim.

DROGAS VASODILATADORAS E VASOATIVAS. Profª EnfªLuzia Bonfim. DROGAS VASODILATADORAS E VASOATIVAS Profª EnfªLuzia Bonfim. DROGAS VASODILATADORAS São agentes úteis no controle da cardiopatia isquêmica aguda, HAS, Insuficiência Cardíaca e outras situações que exigem

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA O USO DO OSELTAMIVIR EM INFLUENZA MAIO 2014

INSTRUÇÕES PARA O USO DO OSELTAMIVIR EM INFLUENZA MAIO 2014 CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA INSTRUÇÕES PARA O USO DO OSELTAMIVIR EM INFLUENZA MAIO 2014 INFORMAÇÕES GERAIS O medicamento antiviral oseltamivir deve ser utilizado,

Leia mais

Problemas Endócrinos

Problemas Endócrinos Problemas Endócrinos Diabetes O que é Diabetes? É uma deficiência do organismo no aproveitamento do açucar. Isto ocorre devido a falha total ou parcial de um hormônio chamado insulina. DIABETES MELLITUS

Leia mais

Tipos de dietas hospitalares

Tipos de dietas hospitalares Tipos de dietas hospitalares Dieta livre ou geral Manter o estado nutricional de pacientes com ausência de alterações metabólicas significativas ao risco nutricional. Para pacientes que não necessitam

Leia mais

Estado Hiperglicêmico Hiperosmolar. (EHH) e Cetoacidose Diabética (CAD) na. Sala de Urgência

Estado Hiperglicêmico Hiperosmolar. (EHH) e Cetoacidose Diabética (CAD) na. Sala de Urgência Estado Hiperglicêmico Hiperosmolar (EHH) e Cetoacidose Diabética (CAD) na Sala de Urgência Autores e Afiliação: Daniel Zoppi. Médico Assistente da Divisão de Emergências Clínicas do Departamento de Clínica

Leia mais

Resultados da Validação do Mapeamento. Administrar medicamentos vasoativos, se adequado.

Resultados da Validação do Mapeamento. Administrar medicamentos vasoativos, se adequado. Intervenções de Enfermagem da Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC) para o diagnóstico de Volume de líquidos deficiente em pacientes vitimas de trauma Quadro 1- Reestruturação dos níveis de

Leia mais

Frutose 5% Forma farmacêutica: Solução injetável

Frutose 5% Forma farmacêutica: Solução injetável Frutose 5% Forma farmacêutica: Solução injetável 1 Forma farmacêutica e apresentações: Solução injetável - 50 mg/ml Frasco plástico transparente com 500 ml USO INTRAVENOSO USO ADULTO E PEDIÁTRICO TEXTO

Leia mais

PROTOCOLO DE MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR DE ORGÃOS

PROTOCOLO DE MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR DE ORGÃOS Data de 1. Definições: Procedimento que detalha o manejo de pacientes com morte encefálica, com potencial para doação de órgãos 2. Objetivos Traçar as diretrizes para manutenção do potencial doador de

Leia mais

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria Atualização de Condutas em Pediatria nº 33 Departamentos Científicos da SPSP, gestão 2007-2009. Departamento de Alergia e Imunologia Respirador oral Uso racional dos medicamentos Sociedade de Pediatria

Leia mais

DISTÚRBIOS DO SÓDIO E DO POTÁSSIO

DISTÚRBIOS DO SÓDIO E DO POTÁSSIO DISTÚRBIOS DO SÓDIO E DO POTÁSSIO HIPONATREMIA Dosagem de sódio ( Na ) sérico < 130mEq/L Oferta hídrica aumentada; Baixa oferta de sódio; Redistribuição osmótica de água ( p.ex. hiperglicemia); Excreção

Leia mais

TÉCNICA EM FARMÁCIA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO

TÉCNICA EM FARMÁCIA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO TÉCNICA EM FARMÁCIA Parte I: MÚLTIPLA ESCOLHA 01 A partir de uma ampola de cefepime 2g, o volume

Leia mais

Administração de medicamentos em ruminantes: algumas considerações

Administração de medicamentos em ruminantes: algumas considerações Administração de medicamentos em ruminantes: algumas considerações Rubens Alves Pereira Farmacêutico Industrial Mestre em Biotecnologia Doutorando em Veterinária Objetivo Abordar alguns aspectos muitas

Leia mais

DIETAS HOSPITALARES. Prof. Ana Laura Dias

DIETAS HOSPITALARES. Prof. Ana Laura Dias DIETAS HOSPITALARES Prof. Ana Laura Dias introdução Todos os hospitais possuem dietas básicas de rotina, elaboradas de acordo com o padrão básico específico, como forma de facilitar o serviço das unidades

Leia mais

PROCESSO SELETIVO DE TRANSFERÊNCIA EXTERNA CADERNO DE PROVA

PROCESSO SELETIVO DE TRANSFERÊNCIA EXTERNA CADERNO DE PROVA PROCESSO SELETIVO DE TRANSFERÊNCIA EXTERNA 20/11/2016 INSTRUÇÕES CADERNO DE PROVA 1. Confira, abaixo, seu nome e número de inscrição. Confira, também, o curso e a série correspondentes à sua inscrição.

Leia mais

CÁLCULO DE MEDICAÇÕES

CÁLCULO DE MEDICAÇÕES EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE PERNAMBUCO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE CÁLCULO DE MEDICAÇÕES Juliana Costa B. Cavalcanti Enfermeira Intensivista Universidade de Pernambuco

Leia mais

GUIA DE DILUIÇÃO, ESTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE ANTIMICROBIANOS

GUIA DE DILUIÇÃO, ESTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE ANTIMICROBIANOS MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR ROTINA G3 Atualizada em 08/12/2010 GUIA DE DILUIÇÃO, E DE ANTIMICROBIANOS NOME

Leia mais

Medicações de Emergências. Prof.º Enfº Diógenes Trevizan Especialista em Docência

Medicações de Emergências. Prof.º Enfº Diógenes Trevizan Especialista em Docência Medicações de Emergências Prof.º Enfº Diógenes Trevizan Especialista em Docência Dopamina A Dopamina atua como neurotransmissor nos sistemas nervosos central e periférico, induzindo a efeitos hemodinâmicos.

Leia mais

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO NUTRICIONAL. ALIMENTAÇÃO PARENTERAL Aula 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO NUTRICIONAL. ALIMENTAÇÃO PARENTERAL Aula 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO NUTRICIONAL ALIMENTAÇÃO PARENTERAL Aula 1 Profª. Tatiane da Silva Campos A nutrição parenteral (NP) é o método de fornecer nutrientes ao corpo através de

Leia mais

Nome do Medicamento: ABCALCIUM B12 Forma farmacêutica: Suspensão Oral Concentração: ergocalciferol (Vitamina D) 12 UI/mL + cianocobalamina (Vitamina

Nome do Medicamento: ABCALCIUM B12 Forma farmacêutica: Suspensão Oral Concentração: ergocalciferol (Vitamina D) 12 UI/mL + cianocobalamina (Vitamina Nome do Medicamento: ABCALCIUM B12 Forma farmacêutica: Suspensão Oral Concentração: ergocalciferol (Vitamina D) 12 UI/mL + cianocobalamina (Vitamina B 12 ) 1,5 mcg/ml + cloreto de cálcio 7,5 mg/ml + fosfato

Leia mais

Farmacologia. Vias de Administração. Vias de Administração e Formas Farmacêuticas. Oral. Enteral (oral) tubo digestivo. Parenteral Injetáveis

Farmacologia. Vias de Administração. Vias de Administração e Formas Farmacêuticas. Oral. Enteral (oral) tubo digestivo. Parenteral Injetáveis Farmacologia e Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Enteral (oral) tubo digestivo Parenteral Injetáveis Enteral X Parenteral Vantagens (V) Desvantagens (D) Forma Farmacêutica Situação

Leia mais

Tratamento de hiperglicemia no paciente internado

Tratamento de hiperglicemia no paciente internado Tratamento de hiperglicemia no paciente internado Dra. Roberta Frota Villas-Boas GruPAC DM Hiperglicemia x internação alta incidência pouco valorizada aumenta morbi-mortalidade e permanência hospitalar

Leia mais

Cálculo em enfermagem. Prof.ª Leticia Pedroso

Cálculo em enfermagem. Prof.ª Leticia Pedroso Cálculo em enfermagem Prof.ª Leticia Pedroso Revisão Básica de Matemática Número Natural ou Número Inteiro UNIDADE DEZENA CENTENA MILHAR 1 10 100 1000 Escreva por extenso: 2.500.000-2.385-345 - Revisão

Leia mais

Cálculos. Área de superfície corporal (BSA): Dose com base na área de superfície corporal: Dose aproximada = BSA (m 2 ) x dose adulta normal 1,73 m 2

Cálculos. Área de superfície corporal (BSA): Dose com base na área de superfície corporal: Dose aproximada = BSA (m 2 ) x dose adulta normal 1,73 m 2 Cálculos Área de superfície corporal (BSA): Dose com base na área de superfície corporal: Dose aproximada = BSA (m 2 ) x dose adulta normal 1,73 m 2 Cálculos Exemplo: Nancy Smith é uma paciente de 7 anos

Leia mais

APOSTILA SÓ ENFERMAGEM DOSAGEM DE MEDICAMENTOS

APOSTILA SÓ ENFERMAGEM DOSAGEM DE MEDICAMENTOS APOSTILA SÓ ENFERMAGEM DOSAGEM DE MEDICAMENTOS Para preparar e administrar medicamentos, é preciso considerar 11 saberes, segundo Figueiredo et al (2003, p.173): 1. Saber quem é o cliente; 2. Saber quais

Leia mais

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico.

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico. Hidroclorotiazida Diurético - tiazídico Índice 1. Definição 2. Indicação 3. Posologia 4. Contraindicação 5. Interação medicamentosa 1. Definição A Hidroclorotiazida age diretamente sobre os rins atuando

Leia mais

1 OBJETIVO: Administrar medicamentos que irritam o tecido muscular. Obter efeito sistêmico mais rápido.

1 OBJETIVO: Administrar medicamentos que irritam o tecido muscular. Obter efeito sistêmico mais rápido. 1 de 7 SUMÁRIO 1 OBJETIVO: Administrar medicamentos que irritam o tecido muscular. Obter efeito sistêmico mais rápido. 2 APLICAÇÃO: Aos pacientes internados, ambulatoriais e de pronto atendimento com prescrição

Leia mais

Problemas Endócrinos. Prof.º Enf.º Esp. Diógenes Trevizan

Problemas Endócrinos. Prof.º Enf.º Esp. Diógenes Trevizan Problemas Endócrinos Prof.º Enf.º Esp. Diógenes Trevizan Pâncreas Produz um hormônio chamado insulina que é fundamental para a manutenção da vida. As células alfa são células endócrinas nas ilhotas de

Leia mais

Página: 1/5 Revisão: Emissão: 17/09/2017 Indexação:

Página: 1/5 Revisão: Emissão: 17/09/2017 Indexação: Página: 1/5 1.INTRODUÇÃO: As múltiplas alterações fisiológicas e intervenções terapêuticas a que são submetidos os pacientes criticamente enfermos, propiciam o surgimento de distúrbios no equilíbrio eletrolítico

Leia mais

MEDIDAS E DILUIÇÕES DE DROGAS

MEDIDAS E DILUIÇÕES DE DROGAS MEDIDAS E DILUIÇÕES DE DROGAS Profa. Dra. Paula Cristina Nogueira Disciplina: Processo de cuidar em Enfermagem É de responsabilidade dos profissionais de enfermagem assegurar aos pacientes uma assistência

Leia mais

GUIA DE ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA PARA O ANO DE 2010

GUIA DE ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA PARA O ANO DE 2010 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR GUIA DE ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA PARA O ANO DE 2010 INFECÇÕES S SITUAÇÃO CLÍNICA

Leia mais

Data Versão/Revisões Descrição Autor 06/06/ Proposta inicial F.A.A.C; M.C.V, S.R.P.T

Data Versão/Revisões Descrição Autor 06/06/ Proposta inicial F.A.A.C; M.C.V, S.R.P.T UTIPrCL06 1 de 6 Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 1.00 Proposta inicial F.A.A.C; M.C.V, S.R.P.T 1 Objetivo Fornecer um sistema seguro de administração de heparina por

Leia mais

Identificação Visual x Segurança do Paciente. Farm. Me. Mariana Martins Gonzaga do Nascimento Membro do Conselho Científico do ISMP Brasil

Identificação Visual x Segurança do Paciente. Farm. Me. Mariana Martins Gonzaga do Nascimento Membro do Conselho Científico do ISMP Brasil Identificação Visual x Segurança do Paciente Farm. Me. Mariana Martins Gonzaga do Nascimento Membro do Conselho Científico do ISMP Brasil O ISMP BRASIL O ISMP NO MUNDO USA Canadá Espanha Brasil O ISMP

Leia mais

PARTE I Torriani.indb 21 27/07/ :56:35

PARTE I Torriani.indb 21 27/07/ :56:35 PARTE I 1 Expressões e cálculos matemáticos de uso na prática da enfermagem Luciana dos Santos Mayde Seadi Torriani Elvino Barros Um dos objetivos essenciais da prática da enfermagem consiste em garantir

Leia mais

INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico

INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico 1. Importância do protocolo Elevada prevalência Elevada taxa de morbidade Elevada taxa de mortalidade

Leia mais

Sistema de Medicação

Sistema de Medicação Profª ALINE TELES Importância A administração segura e precisa de medicamentos é uma das mais importantes responsabilidades do profissional de enfermagem. O profissional é responsável pela compreensão

Leia mais

FARMACOLOGIA APLICADA E CÁLCULO DE MEDICAÇÕES

FARMACOLOGIA APLICADA E CÁLCULO DE MEDICAÇÕES FARMACOLOGIA APLICADA E CÁLCULO DE MEDICAÇÕES 1 1- PRINCÍPIOS DE FARMACOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS A administração segura de medicamentos é uma das metas prioritária da Aliança Mundial para

Leia mais

Solução Glicofisiológica

Solução Glicofisiológica Solução Glicofisiológica Solução injetável cloreto de sódio + glicose 9 mg/ml + 50 mg/ml 1 Forma farmacêutica e apresentações: Solução injetável MODELO DE BULA Solução Glicofisiológica cloreto de sódio

Leia mais

PROTOCOLO PARA CONTROLE GLICÊMICO EM PACIENTES NÃO CRÍTICOS

PROTOCOLO PARA CONTROLE GLICÊMICO EM PACIENTES NÃO CRÍTICOS PROTOCOLO PARA CONTROLE GLICÊMICO EM PACIENTES NÃO CRÍTICOS Departamento de Clínica Médica Disciplina de Endocrinologia e Metabologia Hospital das Clínicas, Unidade de Diabetes Dra. Márcia Nery Nome e

Leia mais

1. INTRODUÇÃO. 2. OBJETIVO Os objetivos desse protocolo são:

1. INTRODUÇÃO. 2. OBJETIVO Os objetivos desse protocolo são: Página: 1/5 1. INTRODUÇÃO A anticoagulação é um procedimento frequente em unidades de terapia intensiva e sua utilização implica em riscos para o paciente. Assim, é importante que esse procedimento seja

Leia mais

FARMACOLOGIA GERAL CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM

FARMACOLOGIA GERAL CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM 1. CÁLCULOS DE GOTEJAMENTO DE SOLUÇÕES 1.1. Fórmula gota (MACROGOTAS) GOTAS/MIN = NUMERO DE GOTAS A CORRER EM 1 MIN MICROGOTAS/MIN = NUMERO DE MICROGOTAS A CORRER EM 1MIN O numero de macrogotas (ou gotas,

Leia mais

Cetoacidose Diabética

Cetoacidose Diabética Cetoacidose Diabética Introdução A Cetoacidose diabética (CAD) é a complicação aguda do Diabetes Mellitus mais clássica e, embora não seja a mais comum (perde para hipoglicemia), é de longe a mais cobrada

Leia mais

Promover padronização das prescrições médicas, referentes aos medicamentos/materiais; Estabelecer fluxo seguro de dispensação medicamentos/materiais.

Promover padronização das prescrições médicas, referentes aos medicamentos/materiais; Estabelecer fluxo seguro de dispensação medicamentos/materiais. 1 de 6 Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 1.00 Proposta inicial. CESC, LAS. 1 Objetivo Promover padronização das prescrições médicas, referentes aos medicamentos/materiais;

Leia mais

Sistema de Gestão da Qualidade PROTOCOLO: Segurança no uso de Medicamentos de Alta Vigilância (MAV)

Sistema de Gestão da Qualidade PROTOCOLO: Segurança no uso de Medicamentos de Alta Vigilância (MAV) PROCESSO ESPECÍFICO: Unidades de Internação, Unidades de, Atendimento Página: 1/7 1. INTRODUÇÃO Os medicamentos de Alta Vigilância são aqueles que possuem risco aumentado de provocar danos significativos

Leia mais

MANUAIS ISGH UTILIZAÇÃO DE INSULINA ENDOVENOSA

MANUAIS ISGH UTILIZAÇÃO DE INSULINA ENDOVENOSA E L A B O R A Ç Ã O Kessy Vasconcelos de Aquino Médica Consultora ISGH Meton Soares de Alencar Médico UTI HRC Mozart Ney Rolim Teixeira Henderson Médico Consultor ISGH Nárya Maria Gonçalves de Brito Enfermeira

Leia mais

Hemolenta com glicose

Hemolenta com glicose Hemolenta com glicose Bula para paciente Solução para hemodiálise (6,435 + 0,1525 + 1) MG/ML HEMOLENTA COM GLICOSE cloreto de sódio + cloreto de magnésio hexaidratado + glicose monoidratada Solução para

Leia mais

Capacitação em Cirurgia Oral

Capacitação em Cirurgia Oral Capacitação em Cirurgia Oral Prescrição medicamentosa na cirurgia odontológica Legislação Lei 5.081 de 24/08/1966, art. 6, item II: Regula o exercício da Odontologia, determina "Compete ao Cirurgião-Dentista

Leia mais

FRUTOSE 5% HALEX ISTAR

FRUTOSE 5% HALEX ISTAR BULA PACIENTE FRUTOSE 5% HALEX ISTAR SOLUÇÃO INJETÁVEL 50mg/mL Frutose 5% Frutose (D.C.B.: 04321) FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Solução injetável Frutose 50mg/mL Sistema Fechado bolsas de pvc - VIA

Leia mais

1/100. Residência /1 PROCESSO SELETIVO DOS PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DE 2ª FASE: PROFISSÃO 3: FARMÁCIA

1/100. Residência /1 PROCESSO SELETIVO DOS PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DE 2ª FASE: PROFISSÃO 3: FARMÁCIA 1/100 1 1/1 Residência 2019 2ª Fase Prova Dissertativa P2 (30/09/2018) QRRSTQUVWQ XYZ[\]^_`[\^a C! "#$%&' Š Œ ŽÇ Œ Á Ž Ž Ž Ž xyz{ }y ~ {~ x{ƒ z { yˆ{ {y ƒ xy z PROCESSO SELETIVO DOS PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA

Leia mais

Medicações do Sistema Cardiovascular. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente

Medicações do Sistema Cardiovascular. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente Medicações do Sistema Cardiovascular Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente Dislipidemia Aterosclerose é o acúmulo de gordura nas paredes das artérias que irá diminuir o fluxo sanguíneo para

Leia mais

CÁLCULOS PARA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

CÁLCULOS PARA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS CÁLCULOS PARA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA Unidades de medida Grama: unidade de medida de peso; sua milésima parte é o miligrama(mg), logo 1g corresponde a 1000mg e 1000g correspondem

Leia mais

Cálculo de Medicação

Cálculo de Medicação Cálculo de Medicação Sumário Introdução 3 Capítulo 1 Matemática Básica 4 Capítulo 2 Cálculo de Regra de Três 8 Capítulo 3 Cálculo de Penicilina Cristalina 11 Capítulo 4 Cálculo de Heparina 15 Capítulo

Leia mais

Farmacologia. Vias de Administração e Formas Farmacêuticas. Vias de Administração. Oral. Enteral (oral) tubo digestivo. Parenteral Injetáveis

Farmacologia. Vias de Administração e Formas Farmacêuticas. Vias de Administração. Oral. Enteral (oral) tubo digestivo. Parenteral Injetáveis Farmacologia e Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Enteral (oral) tubo digestivo Parenteral Injetáveis Vantagens (V) Enteral X Parenteral Desvantagens (D) Forma Farmacêutica Situação

Leia mais

dropropizina União Química Farmacêutica Nacional S/A Xarope 3 mg/ml

dropropizina União Química Farmacêutica Nacional S/A Xarope 3 mg/ml dropropizina União Química Farmacêutica Nacional S/A dropropizina Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO 3,0 mg/ml: embalagem contendo frasco

Leia mais

BULA PACIENTE MixIstar HALEX ISTAR

BULA PACIENTE MixIstar HALEX ISTAR BULA PACIENTE MixIstar HALEX ISTAR SOLUÇÃO INJETÁVEL MixIstar cloreto de potássio + glicose + cloreto de sódio IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO MixIstar 0,4%; 0,6% e 0,8% FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES

Leia mais

Peritosteril. Fresenius Medical Care Ltda. Solução para Diálise Peritoneal

Peritosteril. Fresenius Medical Care Ltda. Solução para Diálise Peritoneal Peritosteril Fresenius Medical Care Ltda Peritoneal PERITOSTERIL Peritoneal MODELO DE BULA (Profissionais de Saúde) FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES: - Bolsa com solução de Diálise Peritoneal na apresentação

Leia mais

BULA PACIENTE MixIstar HALEX ISTAR SOLUÇÃO PARA INFUSÃO

BULA PACIENTE MixIstar HALEX ISTAR SOLUÇÃO PARA INFUSÃO BULA PACIENTE MixIstar HALEX ISTAR SOLUÇÃO PARA INFUSÃO (1,91 + 4 5,5 + 4) mg/ml) (1,91 + 4 5,5 + 6) mg/ml) (1,91 + 4 5,5 + 8) mg/ml) MixIstar cloreto de potássio + glicose + cloreto de sódio APRESENTAÇÕES

Leia mais

APROVADO EM INFARMED

APROVADO EM INFARMED Folheto informativo: Informação para o utilizador Dextrose em Soro Fisiológico 55 mg/ml + 9 mg/ml solução para perfusão Glucose + Cloreto de sódio Leia com atenção todo este folheto antes de começar a

Leia mais

FORMULÁRIO DE COTAÇÃO PARA MEDICAMENTOS RAZÃO SOCIAL ENDEREÇO FONE C.N.P.J REPRESENTANTE FAX INSC. ESTADUAL CELULAR. Página 1

FORMULÁRIO DE COTAÇÃO PARA MEDICAMENTOS RAZÃO SOCIAL ENDEREÇO FONE C.N.P.J REPRESENTANTE FAX INSC. ESTADUAL CELULAR. Página 1 1 UNIDADE 9 ACICLOVIR 250MG PO PARA SOLUCAO INJETAVEL (FRASCO/AMPOLA) 2 UNIDADE 1710 ACIDO ACETILSALICILICO 100MG (COMPRIMIDO) 3 UNIDADE 414 ACIDO ASCORBICO 100MG/ML 5ML SOLUCAO INJETAVEL (AMPOLA) 4 UNIDADE

Leia mais

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP SUMÁRIO Página: 1/5 1. OBJETIVO: Preparar e administrar a solução da Imunoglobulina Humana a 5% (por via intravenosa) (OBS: há várias concentrações de imunoglobulina, dependendo do fabricante). 2. APLICAÇÃO:

Leia mais

Farmacologia. Vias de Administração e Formas Farmacêuticas. Vias de Administração. Oral. Enteral (oral) tubo digestivo. Parenteral Injetaveis

Farmacologia. Vias de Administração e Formas Farmacêuticas. Vias de Administração. Oral. Enteral (oral) tubo digestivo. Parenteral Injetaveis Farmacologia e Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Enteral (oral) tubo digestivo Parenteral Injetaveis Vantagens (V) Enteral X Parenteral Desvantagens (D) Forma Farmacêutica Situação

Leia mais

Hemolenta. Bula para paciente. Solução para hemodiálise 6,14 MG/ML + 0,18596 MG/ML

Hemolenta. Bula para paciente. Solução para hemodiálise 6,14 MG/ML + 0,18596 MG/ML Hemolenta Bula para paciente Solução para hemodiálise 6,14 MG/ML + 0,18596 MG/ML HEMOLENTA (cloreto de sódio + sulfato de magnésio heptaidratado) Solução para Hemodiálise SOLUÇÃO - SISTEMA FECHADO MEDFLEX

Leia mais

BULA PROFISSIONAL DE SAÚDE

BULA PROFISSIONAL DE SAÚDE BULA PROFISSIONAL DE SAÚDE FRUTOSE 5% HALEX ISTAR SOLUÇÃO INJETÁVEL 50mg/mL frutose 5% FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Solução injetável Frutose 50 mg/ml Sistema Fechado VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INTRAVENOSA

Leia mais

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL 1. EXAME DE URINA Cor Aspecto Densidade urinária ph Glicosúria Proteinúria Pigmentos e Sais biliares Hemoglobinúria e Mioglobinúria

Leia mais

Cloreto de Sódio. Fresenius Kabi Solução para irrigação 9 mg/ml. Cloreto de sódio (irrigação) BU 02_P Fev/14

Cloreto de Sódio. Fresenius Kabi Solução para irrigação 9 mg/ml. Cloreto de sódio (irrigação) BU 02_P Fev/14 Cloreto de Sódio Fresenius Kabi Solução para irrigação 9 mg/ml 1 Forma farmacêutica e apresentações: Solução para irrigação 9 mg/ml Frasco plástico transparente x 2000 ml USO EXTERNO USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Leia mais

HISOCEL gelatina + associação 3,5 g/100 ml. Forma farmacêutica: Solução para infusão

HISOCEL gelatina + associação 3,5 g/100 ml. Forma farmacêutica: Solução para infusão HISOCEL gelatina + associação 3,5 g/100 ml Forma farmacêutica: Solução para infusão MODELO DE BULA HISOCEL gelatina + associação Forma farmacêutica e apresentações: Solução para infusão. 3,5 g/100 ml Caixa

Leia mais

GLYCOPHOS glicerofosfato de sódio 216 mg/ml. Forma farmacêutica:solução injetável

GLYCOPHOS glicerofosfato de sódio 216 mg/ml. Forma farmacêutica:solução injetável GLYCOPHOS glicerofosfato de sódio 216 mg/ml Forma farmacêutica:solução injetável MODELO DE BULA GLYCOPHOS glicerofosfato de sódio Forma farmacêutica e apresentações: Solução injetável. GLYCOPHOS (glicerofosfato

Leia mais

SOLUÇÃO DE RINGER COM LACTATO cloreto de sódio + cloreto de potássio + cloreto de cálcio + lactato de sódio

SOLUÇÃO DE RINGER COM LACTATO cloreto de sódio + cloreto de potássio + cloreto de cálcio + lactato de sódio Forma farmacêutica e apresentações: Solução injetável SISTEMA FECHADO Solução Ringer com Lactato (cloreto de sódio 6 mg/ml, cloreto de potássio 0,3 mg/ml, cloreto de cálcio 0,2 mg/ml e lactato de sódio

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SANTA MARIA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE TERAPIA NUTRICIONAL - EMTN

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SANTA MARIA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE TERAPIA NUTRICIONAL - EMTN UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SANTA MARIA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE TERAPIA NUTRICIONAL - EMTN Av. Roraima, 1000 - Prédio 22, Térreo Campus UFSM CEP: 97105-900 Santa Maria

Leia mais

Tabela de Diluição de Fármacos - Neonatologia

Tabela de Diluição de Fármacos - Neonatologia VER ENFERMAGEM EM CUIDADOS INTENSOS SIDONIO FARIA Tabela de Diluição de Fármacos - Neonatologia Princípio ativo Volume reconstituição Solução p/ infusão recomendada Concentração máxima de administração

Leia mais

ABCALCIUM B12 Airela Indústria Farmacêutica Ltda Suspensão oral 12UI/mL + 1,5 mcg/ml + 7,5 mg/ml + 42 mg/ml + 0,075 mg/ml

ABCALCIUM B12 Airela Indústria Farmacêutica Ltda Suspensão oral 12UI/mL + 1,5 mcg/ml + 7,5 mg/ml + 42 mg/ml + 0,075 mg/ml ABCALCIUM B12 Airela Indústria Farmacêutica Ltda Suspensão oral 12UI/mL + 1,5 mcg/ml + 7,5 mg/ml + 42 mg/ml + 0,075 mg/ml ABCALCIUM B12 ergocalciferol + fosfato de cálcio tribásico + cloreto de cálcio

Leia mais

HISOCEL gelatina + associação 3,5 g/100 ml. Forma farmacêutica: Solução para infusão

HISOCEL gelatina + associação 3,5 g/100 ml. Forma farmacêutica: Solução para infusão HISOCEL gelatina + associação 3,5 g/100 ml Forma farmacêutica: Solução para infusão MODELO DE BULA HISOCEL gelatina + associação Forma farmacêutica e apresentações: Solução para infusão. 3,5 g/100 ml Caixa

Leia mais

ÁGUA Porque a água é tão importante para vida: A água é o principal constituinte dos fluidos do corpo humano, que é composto por mais de 60% de água.

ÁGUA Porque a água é tão importante para vida: A água é o principal constituinte dos fluidos do corpo humano, que é composto por mais de 60% de água. Abiogênese ÁGUA Porque a água é tão importante para vida: A água é o principal constituinte dos fluidos do corpo humano, que é composto por mais de 60% de água. É essencial para dissolver e transportar

Leia mais

NOVO RINO Solução Nasal. CLORIDRATO DE NAFAZOLINA - 0,5 mg/ml

NOVO RINO Solução Nasal. CLORIDRATO DE NAFAZOLINA - 0,5 mg/ml NOVO RINO Solução Nasal CLORIDRATO DE NAFAZOLINA - 0,5 mg/ml Novo Rino cloridrato de nafazolina FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Solução nasal 0,5 mg/ml: embalagem contendo um frasco com 15 ml. USO NASAL

Leia mais