Escola de Leigos. Tema da sessão. Patriarcado de Lisboa. Juan Ambrosio/Paulo Paiva. 2º Semestre Ano letivo
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- Zaira Bennert do Amaral
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1 Tema da sessão 1. Uma Interpelação 2. De onde vimos 3. Onde estamos 4. A teologia fundamental 5. Itinerário 6. cronograma 7. TPC Juan Ambrosio/Paulo Paiva 2º Semestre Ano letivo Patriarcado de Lisboa Instituto Diocesano da Formação Cristã
2 Uma interpelação/desafio Estai sempre dispostos a responder a quem vos peça a razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la pede. I Pe 3, 15
3 Uma interpelação/desafio Podemos legitimamente pensar que o destino futuro da humanidade está nas mãos daqueles que souberem dar às gerações vindoiras razões de viver e de esperar. GS 31
4 Uma interpelação/desafio Hoje já não basta com proclamar, afirmar e engrandecer a pretensão vasta e universal da fé cristã; é necessário fundamentá-la frente à força impressionante da experiência atual do mundo e da existência e frente ao desafio que isso supõe. É um tarefa grave, mas simultaneamente uma oportunidade. Heinrich Fries, Teologia fundamental, Herder, Barcelona 1987, 19.
5 De onde vimos Vimos de um cristianismo de cristandade. Vimos de uma concepção religiosa dominante e uniformizadora. Vimos de uma religião (cristã) possuidora da verdade. Vimos de um cristianismo com uma instituição eclesial possuidora da plenitude dos meios de salvação. Vimos de um cristianismo que viveu contemplando do exterior o Mistério Santo. (cf. Jose Maria Mardones, Religião e religiões: Donde vimos, onde estamos, para onde vamos?, in Deus no Séc XXI e o futuro do cristianismo, campo das Letras, Porto 2007, 25-40)
6 Onde estamos Desmoronamento do cristianismo de cristandade. A religião desloca-se para as margens (privatização). Perdeu-se a evidência social da religião, mas aparecem formas de integrismo religioso. A instituição (cristã) perdeu o monopólio, mas está a universalizar-se (desocidentalização). Crise de credibilidade do cristianismo europeu. Existe uma proliferação de novas formas de religiosidade e de buscas de espiritualidade. O cristianismo aparece como mais uma religião entre outras.
7 Onde estamos Deus mais do que fruto da reflexão humana, é o resultado de uma experiência religiosa. Cristianismo de sensações que se manifesta mais através do genuíno dos sentimentos do que da objetividade da ortodoxia. Cristianismo individualista ao qual bastam suaves afinidades comunitárias. Cristianismo que comparte os sentimentos religiosos sem importar-se com o pluralismo doutrinal.
8 Onde estamos Muda a atitude do crente no que diz respeito a Deus: de herdado e recebido de uma tradição e de uma Igreja, agora coloca-se o ênfase na procura e na descoberta pessoal. Há uma atitude que é mais de peregrinagem onde se valoriza mais a procura do que a meta ou retrato final. Interessa mais o processo da própria procura, a aventura de estar frente ao Mistério, o persistir e rastrear as suas pegadas, do que a afirmação ou assentimento de verdades ou imagens doutrinais. Vale mais para o indivíduo atual a experiencia do que a teologia. José Maria Mardones, O lugar de Deus em tempos de credulidade, in Hay lugar para Dios hoy? PPC, madrid 20052, 39.
9 A A teologia fundamental indaga os fundamentos da teologia; entendendo por fundamento os supostos e condições que tornam possível a teologia. Esses supostos e condições não se inventam ou constroem artificialmente, nem são aduzidos a partir de fora, mas são reclamados pelo próprio assunto, ou seja, pela teologia. Heinrich Fries, Teologia fundamental, Herder, Barcelona 1987, 17.
10 A [ ] a teologia fundamental comporta uma carga muito específica de atualidade, assim como o dever de um aggiornamento bem entendido. Por esse motivo já não basta a mera repetição ou afirmação do que foi dito e do que sempre foi válido; é necessária uma tradução e transposição radical no mais verdadeiro sentido da palavra do ontem ao hoje. Impõe-se uma mudança de horizonte. Heinrich Fries, Teologia fundamental, Herder, Barcelona 1987, 15.
11 A A teologia fundamental tem justamente a tarefa de ser fiel às origens e de adaptar-se à situação, respeitando tanto a fé da mensagem como as exigências do homem concreto a quem se deve transmitir a mensagem, de tal modo que a possa entender e experimentar como uma resposta às suas perguntas e, simultaneamente, como uma interrogação às respostas que ele mesmo dá. Heinrich Fries, Teologia fundamental, Herder, Barcelona 1987, 15.
12 Um itinerário Teologia Fé Revelação Tradição
13 Cronograma março Aula 1 10 de março Introdução/Apresentação Aula 2 17 de março Teologia I Aula 3 24 de março Teologia II Aula 4 31 de março Fé I abril Aula 5 07 de abril Fé II Aula 6 28 de abril Fé III
14 Cronograma maio Aula 7 05 de maio Fé IV Aula 8 12 de maio Revelação I Aula 9 19 de maio Revelação II Aula de maio Revelação III junho Aula de junho Tradição I Aula de junho Tradição II Aula de junho Conclusão
15 TPC O que é a teologia?
16 Tema da sessão 1. Uma Interpelação 2. De onde vimos 3. Onde estamos 4. A teologia fundamental 5. Itinerário 6. cronograma 7. TPC Juan Ambrosio/Paulo Paiva 2º Semestre Ano letivo Patriarcado de Lisboa Instituto Diocesano da Formação Cristã
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