Politica Nacional de Resíduos Sólidos e Seus Avanços. CÂMARA de COMÉRCIO e INDÚSTRIA BRASIL ALEMANHA 08 de Março de 2017

Transcrição

1 Politica Nacional de Resíduos Sólidos e Seus Avanços CÂMARA de COMÉRCIO e INDÚSTRIA BRASIL ALEMANHA 08 de Março de

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4 Programa para Implementação de Sistema de Logística Reversa de Embalagens Plásticas Usadas de Óleos Lubrificantes para o Comerciante Atacadista 4

5 O Decreto do Executivo 7.404/10 que regulamentou a PNRS, instituiu o Comitê Orientador, composto por representantes dos Ministérios, para a implementação de Sistema de Logística Reversa a ser operacionalizado por : I: acordos setoriais; II: regulamentos expedidos pelo Poder Público; ou III: termos de compromisso. O Comitê Orientador criou cinco Grupos de Trabalho Temáticos GTTs para analisar, estudar e apresentar propostas sobre; Descarte de medicamentos, embalagens, óleos lubrificantes, eletrônicos e lâmpadas fluorescentes e de vapor de sódio. O Ministério do Meio Ambiente convidou o Sindilub a fazer parte do GTT Óleos Lubrificantes, seus Resíduos e Embalagens.

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7 . A Lei Federal nº /10 - instituiu a PNRS e a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, acordos setoriais e a logística reversa é apresentada na Lei como uma das ferramentas de sua implementação. 7

8 Parágrafo Quinto da Cláusula Quarta do Acordo Setorial: Obrigações dos Comerciantes Atacadistas a) RECEBER, na proporção por ele comercializada em seus estabelecimentos ou através de sistema alternativo, independentemente de quais sejam os fabricantes e importadores, as embalagens plásticas de óleo lubrificante que lhe forem devolvidas, emitindo o respectivo certificado de recebimento, comprovação das informações que este disponibilizará no SINIR. b) Acondicionar adequadamente as embalagens plásticas de óleo lubrificante que receber, armazenando-as de acordo com as instruções fornecidas pelo fabricante e importador e, ainda, segundo as normas definidas pelos órgãos ambientais 8

9 Membro Integrante do Sistema Confederativo da Representação Sindical do Comércio COMERCIANTE ATACADISTA: pessoa jurídica que comercializa mediante distribuição, óleos lubrificantes para comerciantes varejistas, empresas industriais e a serviço e/ou órgãos públicos. CNAE ATIVIDADE ECONÔMICA /05 COMÉRCIO ATACADISTA DE LUBRIFICANTES CONAMA PARÁGRAFO XV, ARTIGO 2º RESOLUÇÃO: 362/2005 REVENDEDOR: PESSOA JURÍDICA QUE COMERCIALIZA ÓLEO LUBRIFICANTE ACABADO NO ATACADO E NO VAREJO. IBAMA LEI nº ATIVIDADE POTENCIALMENTE POLUIDORA CÓDIGO 18 ANEXO VIII COMÉRCIO ATACADISTA DE LUBRIFICANTES 9

10 Setor de Lubrificantes 10

11 DIAGRAMA DOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO Óleo Básico Óleo Lubrificante Acabado Postos Lojas de Autopeças 3 REFINARIAS Dutos e Cabotagem 90 Produtores Distribuidores Hiper e Supermercados 19 RERREFINADORES 41 IMPORTADORES Rodovias Rodovias e Cabotagem 500 Revendas Atacadista 214 Importadores Cadastrados Revenda Concessionárias 370 TRR s Super Troca e Lojas Oficinas Mecânicas 140 Aviação Fonte: ANP / SINDILUB / R&H

12 ACORDO SETORIAL P AR A COMPLEMENTAÇÃO D A IMPLANT AÇÃO DE SISTE MA DE LOGÍSTICA REVERSA DE EMBAL AGENS PLÁSTICAS DE ÓLEO LUBRIFICANTE USAD AS. O Acordo Setorial Complementar ao Acordo Setorial firmado em 12 de dezembro de 2012 tem por objeto regular nos termos da Lei /2010, artigo 33, inciso IV, a obrigação de estruturar e implementar um sistema de logística reversa de embalagens plásticas de óleo lubrificante usadas, doravante denominado SISTEMA, mediante retorno das embalagens usadas após a utilização pelo Consumidor aos Comerciantes Atacadistas e Varejistas, Fabricantes e Importadores Instituto Jogue Limpo - pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, que tem a função de gerir pelos fabricantes / importadores, o SISTEMA de Logística Reversa de Embalagens Plásticas de Óleo Lubrificante Usadas. Acordo setorial: segundo o artigo 3º, inciso IV da PNRS - acordo setorial ato de natureza contratual firmado entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto ; 12

13 Etapa 1: Esta etapa, alvo do Acordo Setorial assinado em 19 de dezembro de 2012, e devidamente implementada, cobre os postos de serviços e concessionárias de veículos, nos estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espirito Santo, Minas Gerais, Bahia, Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, além do Distrito Federal; Etapa 2: Esta etapa cobre todos os segmentos de comercialização de lubrificantes em embalagens plásticas nos estados do Piauí, Maranhão, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Tocantins, Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima e Amapá. A sua implementação foi precedida por estudo de viabilidade, previsto no Acordo Setorial assinado em 19 de dezembro de 2012, para determinação da logística mais adequada; 13

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15 Proposta do SINDILUB de Logística Reversa para Embalagens de Óleos Lubrificantes para Revenda Atacadista Receber as embalagens plásticas e filtros de lubrificantes usados que forem devolvidas em seu estabelecimento, independente da origem e do local onde o produto foi adquirido

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17 Manter registro das quantidades de embalagens e filtros recebidos e entregues à coleta, por tipo de embalagens (tambor, balde, litros, etc.); 17

18 Criar folheto educativo institucional para entrega aos consumidores, ou deixado no interior dos veículos, abordando temas ecológicos, tais como a importância da proteção ao meio ambiente e o potencial de risco dos resíduos de óleos lubrificantes usados, e quanto aos procedimentos corretos para sua destinação; Na comercialização por atacado, anexar o folheto educativo aos documentos fiscais entregues aos consumidores, ou advertir no corpo do documento fiscal que essas informações estão disponíveis em seu sítio eletrônico;

19 Decantadores, bombonas, tambores e carrinhos para Acondicionamento das Embalagens Plásticas Usadas de Lubrificantes 19

20 Suportes e Bags para Armazenamento Temporário de Embalagens Usadas de Lubrificantes 20

21 Kit de Emergência e EPI 21

22 Considerações Finais A cadeia da comercialização dos lubrificantes no mercado brasileiro se realiza através de múltiplos atores que simultaneamente se utilizam de diversos canais gerando conflitos concorrenciais. Essa multiplicidade de atores num pais de dimensão como o Brasil, impõem a qualquer estudo a adoção de um conjunto de variáveis que dificulta se não inviabiliza a aplicação de um único indicador valido para todas as regiões do país. 22

23 Ruy Ricci Diretor Executivo Sindicato Interestadual do Comércio de Lubrificantes Rua Tripoli, 92 - cj 82 Vila Leopoldina São Paulo SP (11) sindilub@sindilub.org.br 23