Há mar e mar, há ir e exóticas não importar
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- Camila de Oliveira Rios
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1 Há mar e mar, há ir e exóticas não importar Paula Chainho I. Afonso, P. Anastácio, E. Berecibar, F. Carvalho, F. Coelho, J. Costa, M. Costa, B. Duarte, A. Fernandes, L. Garaulet, M.B. Gaspar, S. Gollasch, R. Melo, J. Ramajal, A. Ramos-Esplá, F. Ribeiro, E. Sá, J. Semedo, G. Silva, D. Sobral, M. Sousa 1º Encontro Sobre Espécies Exóticas Aquáticas no Tejo 22 Março 2017 Alcochete, Portugal
2 O que são? Espécies exóticas ou não-indígenas Espécies introduzidas por ação humana em áreas onde não ocorrem naturalmente, de forma intencional ou não intencional Espécies Invasoras Espécies exóticas estabelecidas e/ou com capacidade de dispersão, cuja introdução é causa de ameaça para a diversidade, economia e saúde humana Espécies criptogénicas Espécies cuja origem não é bem conhecida, sendo difícil saber se são nativas ou exóticas: i) Falta de dados históricos ii) Alterações climáticas
3 Qual a situação global? 2ª causa mais importante da perda de biodiversidade marinha Problema mundial Número de espécies invasoras marinhas conhecidas Sem dados Outras espécies exóticas registadas Adaptado de Molnar et al., 2008
4 E em Portugal? Espécies exóticas em Portugal e nos países limítrofes Estuários Lagoas Costeiras Áreas Costeiras Ilhas Holanda 94 Inglaterra 75 Portugal 46 Espanha 72 Bélgica França 152 Itália 108 Fonte: Projecto DAISIE
5 E no Tejo? 37 espécies maioria detetadas nos últimos 30 anos 60 Número acumulado Caranguejo chinês Ameijôa japonesa Wakame Corvinatareal Asparagiopsis armata Ameijôa asiática Ostra do Pacífico
6 Quem são? Outros invertebrados (9) Algas (12) Plantas (2) Peixes (1) Moluscos (6) Crustaceos (6)
7 De onde vem? A maioria das espécies é proveniente do Indo-Pacífico Atlântico Ponto Cáspio Índico Índico e Pacífico 75% Pacífico
8 Como chegaram ao Tejo? Navegação é a principal via de entrada Incrustação 25% Águas de lastro 33% Desconhecido 31% Aquacultura 11%
9 Como chegaram ao Tejo? Navegação é a principal via de entrada Incrustação 25% Águas de lastro 33% Desconhecido 31% Aquacultura 11% Número de viagens diárias (Fonte: Seebens et al., 2013)
10 Como chegaram ao Tejo? O tráfego europeu e nacional são dominantes no Porto de Lisboa Outros Índico Mediterrâneo Pacífico Atlântico Portugal Continente Madeira Açores Europa África América
11 Como chegaram ao Tejo? Águas de Lastro
12 Como chegaram ao Tejo? Incrustação Marinas comerciais Marinas de recreio
13 Como chegaram ao Tejo?
14 Como chegaram ao Tejo? Aquacultura Espécies inscrustadas Espécies no interior da concha
15 Como chegaram ao Tejo? Aquacultura introdução intencional
16 Onde ocorrem no Tejo? Zona de transição entre o rio e o estuário C. fluminea P. antipodarum E. sinensis C. caspia
17 Onde ocorrem no Tejo? Zona de sapal G. vermiculophylla S. pattens C. peregrina C. longus
18 Onde ocorrem no Tejo? Substrato móvel C. angulata 2008 R. philippinarum 2012 R. harrisii 2015 P. pulchra P. paucibranchiata
19 Onde ocorrem no Tejo? Substrato móvel - baías F. enigmaticus G. vermiculophylla M. arenaria D. ornata
20 Onde ocorrem no Tejo? Substrato rochoso < C. gigas A. armata 1997 D. sessilis A. heterodactyla A. ternifolia N. harveyi S. marchantiloides C. peregrina
21 Onde ocorrem no Tejo? Substrato rochoso artificial marinas de recreio A. ternifolia 2003 A. furcellatum 2010 N. harveyi 2010 C. fragile 2016 C. peregrina A. nipponicum U. pinnatifida
22 Onde ocorrem no Tejo? Substrato rochoso artificial marinas de recreio S. clava 2016 A. modestus 2016 B. schlosseri 2016 Caprella scaura 2016 S. plicata B. violaceus
23 Onde ocorrem no Tejo? Coluna de água C. regalis A. tonsa
24 Que impactos podem causar? Ambientais Alteração das condições do ecossistema em geral Afetação e/ou eliminação de espécies nativas: competição pelo espaço, luz e recursos alimentares predação direta Perda de biodiversidade
25 Que impactos podem causar? Económicos Embarcações limpeza e manutenção Infra-estruturas de rega e industriais Pescas afetação de espécies com interesse comercial Foi estimado um prejuízo mundial de 46,7 milhões /ano para as pescas e aquacultura causado pela presença de invertebrados e plantas marinhas exóticas
26 Que medidas podemos tomar? Prevenção Convenção Internacional para Controle e Gestão da Água de Lastro e Sedimentos de Navios entra em vigor em Setembro de 2017
27 Que medidas podemos tomar? Prevenção Limpeza de embarcações
28 Que medidas podemos tomar? Prevenção Monitorização e deteção precoce
29 Que medidas podemos tomar? Prevenção Não libertar organismos vivos Coreano?
30 Que medidas podemos tomar? Prevenção Não libertar organismos vivos
31 Conclusões 37 espécies exóticas no estuário do Tejo e zona costeira adjacente Maioria das espécies originaria do Indo-Pacífico Navegação é a principal via de entrada Podem ter impactos ambientais e económicos
32 Conclusões Prevenção é o melhor remédio!
33 Imagens Para além das imagens dos autores, foram usadas imagens das seguintes fontes: M.E. Çinar, E. DagliI, S. Çaglar & S. Albayrak Mediterranean Marine Science 16: Etrusko25 (Own work) [CC-BY-SA-3.0 (
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Espécies exóticas ou Não-indígenas espécies introduzidas em áreas onde não ocorrem naturalmente, sobretudo por acção humana
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