AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BARBOSA DU BOCAGE 2016/2017 GIAE SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO
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- Eric Weber Gentil
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1 GIAE SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO INTRODUÇÃO O Agrupamento de Escolas Barbosa du Bocage tem implementado um Sistema de Integração e Administração Escolar, adiante designado GIAE, que entrará em funcionamento a partir de 1 de janeiro de 2017, na Escola Básica Barbosa du Bocage. O GIAE é um sistema informático, que funciona através de uma rede, instalado nos postos de trabalho de prestação de serviços à comunidade: Portaria; Serviços Administrativos; Refeitório; Bufete; Bar; Reprografia; e, Papelaria. Através do GIAE todos os elementos da comunidade escolar deixarão de manusear dinheiro diariamente. Todas as compras ou transações efetuadas ao nível do bufete, bar, compra de refeições, papelaria, reprografia, pagamentos de emolumentos, entre outras, far-se-ão através da utilização do cartão. Periodicamente são feitos carregamentos no cartão do utilizador. O cartão é pessoal e intransmissível e tem impressa a foto do seu proprietário. Cada vez que o cartão é utilizado aparece a respetiva foto no monitor, permitindo dessa forma comprovar a propriedade do mesmo. Quando a foto não corresponder ao utilizador, as operadoras retêm o cartão até que este seja reclamado pelo seu legítimo proprietário. ARTIGO 1.º PRINCIPAIS FUNCIONALIDADES DO GIAE 1 O GIAE divide-se em vários módulos, onde se destacam os seguintes: a - Controlo de Acessos através de cartão de utilizador; b - Pagamentos e acessos a vários serviços através de cartão multiusos; c - Gestão integrada de stocks com recurso a leitura ótica; d - Postos de venda (POS) para os vários serviços da escola (Bufete, Bar, Papelaria, Reprografia, Serviços Administrativos, Caixa, etc.); e - Controlo interno de consumos e utilização de equipamento (reprografia, audiovisuais, etc.); f - Venda de senhas e controlo de acesso ao refeitório, incluindo a gestão de alunos subsidiados; g - Controlo de assiduidade do pessoal não docente; h - Módulo de Consulta ONLINE (Internet) disponível para toda a comunidade escolar com acesso condicionado por password individual - informações gerais, classificações, assiduidade, saldos, extrato de movimentos, mensagens, tempo de serviço, convocatórias, entre muitas outras funcionalidades. 2 Poderão igualmente ser adquiridos/implementados para o GIAE outros módulos que a escola venha a considerar necessários. 1/7
2 ARTIGO 2.º UTILIZADORES 1 São utilizadores do GIAE, todos os elementos da Escola Básica Barbosa du Bocage, nomeadamente: a Alunos; b Funcionários da Escola (docentes e não docentes); 2 Serão utilizadores também o restante pessoal docente e não docente do Agrupamento de Escolas Barbosa du Bocage. 3 Poderão ser considerados também, como utilizadores do GIAE, outros elementos que possam permanecer de forma temporária na escola e que necessitem de aceder aos serviços. ARTIGO 3.º CARTÃO DE UTILIZADOR 1 O cartão de utilizador identifica o utilizador na escola e perante o GIAE, e é pessoal e intransmissível. 2 O cartão de utilizador pode ser de dois tipos: A - Cartão definitivo corresponde aos utilizadores referidos no n.º 1 do artigo 2.º. B - Cartão temporário corresponde aos utilizadores referidos nos n.ºs 2 e 3 do artigo 2.º, sendo neste caso um cartão sem personalização. 3- Poderão ainda ser definidos outros tipos de cartões, nomeadamente para os serviços, sempre que tal se justifique. 4 A primeira via do cartão de utilizador não terá nenhum custo associado. ARTIGO 4.º CARTÃO DEFINITIVO 1 O cartão definitivo é um cartão personalizado, tendo sempre impresso na sua frente: a Nome do Agrupamento; b Número/Código do utilizador; c Nome do utilizador; d Foto. ARTIGO 5.º CARTÃO TEMPORÁRIO 1 O cartão temporário é um cartão não personalizado, atribuído a utilizadores que necessitem de utilizar os serviços da escola por um curto período de tempo e sempre que não se justifique a atribuição de um cartão definitivo. 2 Para atribuição do cartão temporário os órgãos da escola poderão definir uma caução de forma a garantir a sua devolução. 2/7
3 3 Não é obrigatória a atribuição de cartão de utilizador temporário a elementos que venham à escola por períodos de curta duração que não utilizem os serviços. ARTIGO 6.º CARREGAMENTO DE CARTÕES 1 Os carregamentos serão sempre efetuados na caixa, que funciona na papelaria; 2 Apenas serão permitidos carregamentos com valores superiores a 1 euro. 3 Os carregamentos apenas serão consumados na entrega imediata do montante correspondente, em dinheiro. 4 Após o carregamento é impresso um talão comprovativo do valor carregado no cartão. ARTIGO 7.º DEVOLUÇÕES DE SALDOS 1 A devolução de eventuais saldos do cartão de utilizador só tem lugar quando o utente abandona definitivamente a escola. 2 Sempre que haja lugar a devoluções esta deve sempre ser solicitada nos serviços administrativos (secretaria), até ao último dia do ano letivo correspondente (31 de agosto). ARTIGO 8.º CARTÃO DE SUBSTITUIÇÃO 1 - No caso do utilizador se esquecer do seu cartão, deve dirigir-se aos serviços administrativos e solicitar um cartão de substituição. Dessa forma serão associados ao novo cartão de substituição todos os dados do utilizador. 2 - Na cedência do cartão de substituição os serviços debitam ou cobram uma caução no valor de 5.00 (cinco euros) que será devolvida aquando da devolução do cartão de substituição. 3 - O cartão de substituição tem uma utilização não superior a cinco dias úteis. ARTIGO 9.º PERDA, EXTRAVIO OU CARTÃO DANIFICADO 1 - Quando o utilizador perde, extravia ou danifica o seu cartão, deve solicitar um novo cartão nos serviços administrativos. 2- A requisição das seguintes vias do cartão terá um custo de 7,50 (sete euros e cinquenta cêntimos). 3- Enquanto aguarda o seu novo cartão deve solicitar um cartão de substituição, aplicando-se o disposto no artigo 8.º. 3/7
4 ARTIGO 10.º AVARIA DO CARTÃO 1- Sempre que o utilizador detete alguma avaria no cartão deve dirigir-se aos serviços administrativos para comunicar a ocorrência e requisitar um novo cartão ou a reparação do mesmo. 2 Na requisição do novo cartão aplica-se o disposto no artigo anterior. 3 Se a avaria não for imputável ao utilizador a substituição do cartão é gratuita, sendo restituído o valor cobrado depois da devolução do cartão de substituição. 4 Quando o utilizador recebe um novo cartão deverá testá-lo nas 48 horas seguintes de forma a detetar as possíveis anomalias. ARTIGO 11.º PORTARIA 1 - É OBRIGATÓRIA a validação para os alunos da Escola Básica Barbosa du Bocage, através do cartão magnético, à entrada e à saída da escola para todos os utilizadores do GIAE. A saída da escola, ainda que temporária, terá que ser validada através da passagem do cartão; 2 O não cumprimento do ponto anterior condicionará o uso do cartão nos serviços da escola; 3 A validação das entradas e saídas é feita através da passagem do cartão nos leitores próprios instalados na Portaria. 4 - Existem 3 tipos de acesso nos cartões para os alunos: a O acesso Livre permite entrar e sair livremente do edifício da escola em qualquer período; b O acesso Condicionado permite sair no período definido como período de almoço e a saída antecipada em caso de ausência de atividades letivas ou educativas; c O acesso Impedido não permite a saída do seu utilizador durante o período letivo; 5 - No caso de se tratar de uma saída excecional do aluno (ida ao médico, etc.) o Encarregado de Educação tem obrigatoriamente que autorizar a saída, mencionando a hora de saída e a previsível hora de chegada. Essa informação deve ser dada por mensagem dirigida ao Diretor de Turma que por sua vez deverá dar conhecimento nos Serviços Administrativos, para que estes possibilitem administrativamente a saída. ARTIGO 12.º PAPELARIA 1 Na papelaria são permitidas fazer compras de material de papelaria. 2 Na papelaria serão ainda permitidos os carregamentos, uma vez que funciona aqui em simultâneo a CAIXA. 4/7
5 ARTIGO 13.º BUFETE/BAR 1 - Os utilizadores do sistema devem fazer os pedidos de produtos de bufete diretamente no serviço, fazendo uso do seu cartão. 2 - O sistema do serviço do bufete/bar não permite qualquer venda a crédito. ARTIGO 14.º REFEIÇÕES 1 - As refeições são compradas no quiosque; 2 - O GIAE permite fazer a compra de refeições para alunos, professores e funcionários na regular utilização do sistema. 3 - Também permite a compra de refeições para grupos de alunos, formandos ou professores em atividades extraordinárias na escola. a No caso de não ter sido atribuído cartão a estes utilizadores as refeições são vendidas na papelaria sendo entregue um talão com o número de refeições; 4 - Cada cartão compra apenas uma refeição por dia; 5 - A hora limite para compra de refeição é às 16h do dia anterior ao dia do almoço; 6 - É ainda permitido a compra das refeições desde a hora definida no ponto anterior, até às 10h30 do dia do almoço, à qual acresce a taxa de multa de 0, Para a situação descrita no ponto anterior, poderá existir um limite máximo de vendas (com taxa de multa) que depende do dia da semana ou da ementa do dia; 8 - O sistema permite apenas comprar as refeições de almoço que estiverem disponíveis no sistema; ARTIGO 15.º ENGANOS/ANULAÇÕES DE REFEIÇÕES 1 - No caso de engano na compra de refeições não haverá lugar a qualquer anulação da compra; 2 - Contudo, nos casos devidamente justificados, pode solicitar-se a alteração da data da refeição, que desta feita poderá ser transferida para outra data. ARTIGO 16.º QUIOSQUE 1 - O quiosque é por imposição do sistema o local privilegiado dos utilizadores. 2 - O quiosque permite ao utilizador: a - Comprar refeições; b - Saber qual o valor do seu saldo; c - Saber quais os movimentos da sua conta; ARTIGO 17.º SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS 5/7
6 1 - É responsável por preparar o sistema para a inserção e anulação de produtos e respetivo preçário. 2 - Atribuir aos alunos subsidiados o valor do plafond de material a levantar na papelaria; 3 - É responsável por imprimir os mapas diários e de controlo do stock. 4- Em articulação com o SASE, este serviço é responsável por receber os pagamentos dos almoços comprados a créditos (cfr. Ponto 3 do artigo 14.º), bem como por preparar o sistema para a inserção e anulação de produtos e respetivo preçário. 5- É também responsável pela: a - Validação de cartões; b - Atribuição de cartões a visitantes ou colaboradores, com respetiva cobrança de caução; c - Substituição de cartões, com respetiva cobrança de caução; d - Solicitação e requisição de 2ª e mais vias do cartão, com respetiva cobrança; e - Atribuição de permissão extraordinária de saída da escola aos alunos, com autorização expressa do Encarregado de Educação; f - Caso seja solicitado, entregar aos Encarregados de Educação o documento para IRS do valor gasto na escola; g - Desativação de cartões. ARTIGO 18.º REPROGRAFIA 1 - Todo o material que dá saída da reprografia tem que ser debitado em cartão. 2 - Os alunos sempre que utilizarem este serviço pagam com o cartão. 3 - Os professores da escola têm o seu cartão com dois fundos de utilização: a Requisição, no qual está associado um plafond que se aplica a todo o material inerente à preparação das atividades letivas (p. e. fotocópias), dependendo ainda dos cargos atribuídos (diretor de turma, coordenador de departamento, representante de disciplina, etc.) b Caixa que diz respeito aos carregamentos para uso individual. ARTIGO 19.º ALUNOS SUBSIDIADOS 1 - O cartão dos alunos subsidiados, sejam eles contemplados com escalão A ou escalão B, têm dois campos: Caixa e Subsídio; a - O Campo Caixa diz respeito ao dinheiro dos carregamentos efetuados pelo utilizador e que serve para as suas compras diárias; b - O campo Subsídio tem atribuído um plafond que permitirá ao aluno solicitar o material de papelaria à funcionária do respetivo serviço, procedendo esta ao efetivo desconto no plafond do cartão. 6/7
7 2 - Aos alunos subsidiados, no caso de compra da refeição (almoço) no próprio dia acresce igualmente a taxa de multa definida pelo conselho administrativo. 3 - Os alunos subsidiados devem comprar apenas as refeições que tenham a certeza de que vão ser consumidas. 3 - Em caso de falta à escola ou outro motivo plausível o aluno deve requerer, junto dos serviços administrativos, o adiamento do dia da refeição para o mesmo dia, mas da semana seguinte. 4 - No final do serviço de refeitório, o administrador do sistema tem permissões para verificar quem foram os alunos que compraram senha de almoço e não consumiram. 5 - Caso esta situação ocorra com os alunos subsidiados, o administrador do sistema tem possibilidade de apurar a identificação dos alunos, devendo fazê-lo. 6 - Nesse caso, quando esta situação se verificar para um mesmo aluno mais do que três vezes é desencadeado um processo de anulação da atribuição de subsídio. 7 - A situação é apreciada pela Direção que depois de analisar todos os factos tomará a decisão que achar mais acertada, e que na pior das hipóteses poderá passar pela perda total do subsídio da ação social. ARTIGO 20.º ANOMALIAS CIRCUNSTANCIAIS 1- Sempre que houver algum problema elétrico ou outra anomalia que impossibilite a utilização do cartão ou a finalização da compra, deve a funcionária do serviço recolher o cartão para validar a operação interrompida, posteriormente. ARTIGO 24.º OMISSÕES 1 - Qualquer situação omissa neste regulamento será resolvida pela Direção do Agrupamento em articulação com os administradores e operadores do sistema GIAE. ARTIGO 25.º DISPOSIÇÕES FINAIS 1 O Conselho Administrativo pode reajustar os valores monetários constantes neste regulamento, devendo dar conhecimento à comunidade educativa através de despacho do Diretor e/ou de ordem de serviço. ARTIGO 26.º ENTRADA EM VIGOR 1 O Presente regulamento entra em vigor depois de aprovado pelo Conselho Geral do Agrupamento. Setúbal, 23 de dezembro de /7
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