Prof. Marcelo Langer. Curso de Biologia. Aula 30 Ecologia

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Cármen Lopes Pereira
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1 Prof. Marcelo Langer Curso de Biologia Aula 30 Ecologia

RELAÇÃO ENTRE SERES VIVOS RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS HARMÔNICAS Comensalismo entre

outro, sem causar prejuízo (relação benéfica para um e indiferente para outro), p.e., Tubarão e rêmoras; hienas e urubus.

lhe causar dano, p.e., peixe-agulha e pepino do mar, peixe palhaço e hidras.

2 RELAÇÃO ENTRE SERES VIVOS RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS HARMÔNICAS Comensalismo entre indivíduos de espécies diferentes, um se alimenta das sobras ou restos alimentares do outro, sem causar prejuízo (relação benéfica para um e indiferente para outro), p.e., Tubarão e rêmoras; hienas e urubus. Inquilinismo abrigo no corpo do outro indivíduo, sem lhe causar dano, p.e., peixe-agulha e pepino do mar, peixe palhaço e hidras. Nos vegetais é chamada de epifitismo (epífitas orquídeas e bromélias) pode se tornar parasitismo em condições adversa.

3 RELAÇÕES ENTRES SERES VIVOS INTERESPECÍFICA HARMÔNICAS Foresia, transporte de organismos em indivíduos diferentes (agentes polinizadores, humanos e pico-pico, carrapicho, tubarão e rêmora). Sinfilia, formigas se aproveitam (absorvem) da excreção (líquidos açucarados) de certos pulgões (pulgões são parasitas de plantas, pois sugam suas seivas).

Limita o crescimento de comunidades, pois evita o crescimento excessivo das populações.

4 RELAÇÕES ENTRES SERES VIVOS RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS DESARMÔNICAS Predatismo, entre espécies diferentes um indivíduo se alimenta do outro (predador e presa). Limita o crescimento de comunidades, pois evita o crescimento excessivo das populações. Herbivorismo, animais se alimentam de plantas (inteiras ou partes delas). Há transferência de energia dos produtores a outros níveis tróficos nas cadeias alimentares.

A continua existência do hospedeiro representa a continuidade de vida do parasita.

5 RELAÇÕES ENTRES SERES VIVOS INTERESPECÍFICAS DESARMÔNICAS: Parasitismo, um obtém benefícios do outro causando seu prejuízo, sem intuito de matalo. A continua existência do hospedeiro representa a continuidade de vida do parasita. Tipos: Zoozoítico animal/animal (carrapato e cachorro). Zoofítico animal/vegetal (pulgões e plantas). Fitofítico vegetal/vegetal (cipós, raízes sugadoras ou haustórios).

6 RELAÇÕES ENTRES SERES VIVOS INTERESPECÍFICAS DESARMÔNICAS (CLASSIFICAÇÃO DOS PARASITAS): Ectoparasitas externos (pulga). Endoparasitas internos (lombrigas). Obrigatórios só sobrevivem parasitando (tênia, sanguessuga). Facultativos só parasitam em casos extremos (orquídeas). Temporários só buscam ao hospedeiro quando têm fome (mosquito). Provisórios apenas em uma fase de suas vidas (mosca do berne). Permanentes estão ligados ao hospedeiro por toda sua vida (tênia). Hiperparasitas parasita outro parasita (vírus bacteriófago). Monogenéticos ou autóxenos com ciclo em apenas um hospedeiro (lombriga). Digenéticos ou heteróxenos possuem dois hospedeiros (tênia).

RELAÇÕES ENTRES SERES VIVOS INTERESPECÍFICAS DESARMÔNICAS: Competição interespecífica, espécies diferentes competem pelos mesmos fatores ambientais (alimento e

7 RELAÇÕES ENTRES SERES VIVOS INTERESPECÍFICAS DESARMÔNICAS: Competição interespecífica, espécies diferentes competem pelos mesmos fatores ambientais (alimento e território) nichos ecológicos que se sobrepõem total ou parcial. É um fator limitante de crescimento da população Competem por luz, água, sais minerais (floresta)

Certos fungos; plantas; algas vermelhas (algas dinoflageladas).

8 RELAÇÕES ENTRES SERES VIVOS INTERESPECÍFICAS DESARMÔNICAS: Amensalismo ou Antibiose, uma espécie libera substâncias tóxicas que inibem o crescimento da outra. Certos fungos; plantas; algas vermelhas (algas dinoflageladas). Esclavagismo, uma espécie se aproveita da atividade de outra, p.e., larvas de certas formigas, após crescer trabalham para a espécie que as capturou.

9 ALTERAÇÕES AMBIENTAIS O homem e suas atividades tem causado alterações ao meio ambiente (relações e processos naturais). Os ciclos biogeoquímicos da biofesra. Carga planetária ultrapassada. Incapacidade de assimilar as alterações químicas, físicas e climáticas nos ecossistemas. São necessárias ações imediatas para reverter o passo de destruição do meio ambiente e vida no planeta. Vincular novas tecnologias limpas. Rever hábitos humanos de consumo.

10 ALTERAÇÕES ABIÓTICAS Poluentes quantitativos presentes no meio ambiente, porém em quantidades superiores causarão danos, pois não haverá possibilidade de reciclagem (capacidade de carga) O acúmulo e aumento da concentração serão nocivos aos seres vivos, p.e., CO 2, Enxofre (S), Ácido Sulfúrico. Poluentes, são substâncias que quando lançadas ao meio ambiente produz efeitos nocivos aos seres vivos.

11 PRINCIPAIS POLUENTES Poluentes qualitativos ocorrem naturalmente nos ecossistemas. Produtos sintéticos, não se degradam, acumulam-se e atingem concentrações nocivas (produtos químicos, herbicidas, pesticidas, inseticidas, compostos radiativos, derivados do petróleo). Gás carbônico a queima de derivados dos combustíveis fósseis, p.e., petróleo, gás natural e carvão mineral, metano (CH 4 ), desmatamento, etc., contribuem para o aumento da concentração do CO 2 na atmosfera.

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São relações que ocorrem entre indivíduos de uma comunidade. Podem ser: Intraespecíficas: ocorrem entre indivíduos da mesma espécie. Interespecíficas: ocorrem entre indivíduos de espécies diferentes. Harmônica