Partes e procuradores

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2 Capítulo VI Partes e procuradores SUMÁRIO 1. Conceito de partes 2. Capacidade de ser parte e capacidade processual 3. Incapazes e capacidade processual 4. Pessoas jurídicas e entes despersonalizados 5. Capacidade processual como pressuposto de validade do processo 6. Ministério público, terceiro interveniente e assistente 7. Procuradores e capacidade postulatória 8. Deveres das partes e de seus procuradores 9. Responsabilidade das partes por dano processual 10. Sucessão das partes e dos procuradores. 1. Conceito de partes Como destinatárias do contraditório, as partes são consideradas como sujeitos parciais do processo, cujas pretensões conflitantes implicam na sujeição de uma em relação à outra, sendo autor aquele que exerce o direito de ação em busca da tutela jurisdicional relativamente a um bem da vida, e, de outro lado, réu aquele contra quem o autor formula pretensão processual, buscando sujeitá-lo. 2. Capacidade de ser parte e capacidade processual Terá a capacidade de ser parte todo aquele (pessoa natural, jurídica ou formal) que tenha aptidão de ingressar em juízo, ainda que seja considerada ilegítima. Noutro aspecto, será capaz processualmente se apto ao exercício pessoal dos atos da vida civil (aptidão que pode advir de uma situação de fato ou de direito). Os que não estão aptos serão representados ou assistidos, a exemplo dos incapazes. Deve-se, também, entender detentores de capacidade processual todo aquele que, mesmo sendo ente despersonalizado, puder, por meio de um representante legal, estar em juízo para propor ou contestar uma pretensão. 3. Incapazes e capacidade processual As pessoas físicas poderão ser absoluta ou relativamente incapazes, na forma da lei civil, para o processo. Deverão estar representadas (se absolutamente incapazes) ou assistidas (se relativamente incapazes) por seus pais, tutores ou curadores, na forma da lei civil. 41

3 Rinaldo Mouzalas de Souza e Silva Pode ocorrer de o incapaz não ter representante legal, ou de os interesses deste colidirem com os daquele. Nesses casos, a lei previu uma solução consubstanciada no dever do juiz em dar curador especial ao incapaz. Também, ao réu preso ou ao revel (desde que tenha sido citado fictamente por edital ou por hora certa), que não tenham comparecido ao processo, será nomeado curador especial. Mas, no segundo caso, se o revel comparecer ao processo, ainda que intempestivamente, não lhe será nomeado curador especial ( JTJ 198/51 e RT 742/265), pois evidenciada a ciência da demanda e a possibilidade de defesa. Como este tema vem sendo abordado em provas da OAB/FGV? (FGV - Exame de Ordem ) Toda pessoa que se acha no exercício dos seus direitos tem capacidade para estar em juízo, estabelece o Código de Processo Civil, e os incapazes serão assistidos ou representados por seus pais, tutores ou curadores. A respeito do tema estão corretas as afirmativas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a. a) O curador especial, nomeado em caso de executado citado com hora certa revel, tem legitimidade para opor embargos à execução. b) Ao curador especial não se aplica o ônus da impugnação especificada dos fatos articulados pelo autor. c) O juiz dará curador especial ao réu revel citado por edital, mas não àquele citado com hora certa. d) O juiz dará curador especial ao incapaz, ainda que tenha representante legal, quando houver colisão de interesses entre este e o representado. gabarito: c 4. Pessoas jurídicas e entes despersonalizados Sendo a capacidade de ser parte a aptidão de ser sujeito de direitos no processo para propor ou contestar uma pretensão, tanto as pessoas jurídicas (dotadas de personalidade jurídica), como os entes despersonalizados, podem se revestir da qualidade de parte. No entanto, da mesma forma que as pessoas jurídicas, os entes despersonalizados devem ingressar representados em juízo por quem a lei processual lhes determinar, sob pena de se verificar a incapacidade processual. O art. 12 do CPC traz as formas de como tais entes despersonalizados, as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado deverão ser representados em juízo. 5. Capacidade processual como pressuposto de validade do processo A capacidade processual é um dos pressupostos processuais de validade do processo. Constitui-se na aptidão para praticar atos processuais (STJ. REsp /SP. 42

4 Coleção OAB Direito Processual Civil DJ ). Se a parte não estiver representada de forma regular (naturalmente, quando necessária a representação), o juiz suspenderá o curso do processo, concedendo-lhe prazo razoável para sanar o defeito. Não sendo sanada a incapacidade processual (ou a irregularidade de representação), em desatendimento à determinação judicial, caso se trate do autor, o juiz decretará a nulidade do processo; se for o réu, reputar-se-á revel; em se tratando de terceiro, o juiz o excluirá do processo. Como este tema vem sendo abordado em provas da OAB/FGV? (FGV/OAB/2010) A capacidade é um dos pressupostos processuais. Caso o juiz verifique que uma das partes é incapaz ou há irregularidade em sua representação, deverá suspender o processo e marcar prazo razoável para que o defeito seja sanado. Assinale a alternativa que indique a providência correta a ser tomada pelo magistrado, na hipótese de persistência do vício: a) Se o vício se referir ao autor, deve o juiz aplicar-lhe multa por litigância de má-fé; b) Se o vício se referir ao autor, deve o juiz proferir o julgamento antecipado da lide; c) Se o vício se referir ao réu, deve o juiz reputá-lo revel; d) Se o vício se referir ao réu, deve o juiz julgar a causa em seu desfavor. gabarito: c 6. Ministério público, terceiro interveniente e assistente O Ministério Público poderá funcionar no processo civil exercendo o direito de ação na qualidade de parte, ou como na qualidade de fiscal da lei. No primeiro caso, sua iniciativa como parte deve estar autorizada por lei, já que sua legitimidade é extraordinária; no segundo caso, sua intervenção se legitima se o litígio envolver interesse de incapaz, direitos relativos ao estado da pessoa, litígios coletivos pela posse da terra rural ou interesse público evidenciado pela natureza da lide ou qualidade da parte. Como fiscal da lei, o Ministério Público atuará no processo com a outorgada pela lei processual de uma série de prerrogativas. Dentre elas estão: A. vista dos autos depois das partes, sendo intimado pessoal e obrigatoriamente de todos os atos do processo, na forma do art. 236, 2º, do CPC, sob pena de nulidade; B. juntada de documentos e certidões, produção de prova em audiência e a possibilidade de requerer medidas ou diligências necessárias ao descobrimento da verdade. 43

5 Rinaldo Mouzalas de Souza e Silva Em relação ao terceiro interveniente, quando não houver impugnação à intervenção do terceiro na lide, poderá ingressar na lide na condição de parte, participando do contraditório e suportando os ônus processais respectivos. O assistente, porém, quando exercer apenas a assistência simples, assistindo uma das partes, permanecerá na condição de terceiro. Assim, o assistente somente será parte se estiver na condição de litisconsorte, em assistência litisconsorcial, e quando a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. 7. Procuradores e capacidade postulatória Para que o indivíduo, como parte, postule em juízo, é preciso estar acompanhado por um advogado legalmente habilitado. Esta representação por advogado não se confunde com a representação do art. 12 do CPC (vista anteriormente). Trata-se, aqui, da capacidade postulatória, que é a aptidão técnica para o exercício das faculdades próprias do processo, segundo o art. 3º da Lei n.º 8.906/94. A capacidade postulatória, de acordo com art. 36 do CPC, está condicionada à habilitação. O advogado só poderá representar a parte em juízo caso esteja devidamente habilitado. Ausente a habilitação, faltar-lhe-á capacidade postulatória. Mas é possível ao advogado não habilitado intentar demanda, a fim de evitar decadência ou prescrição, bem como intervir no processo para praticar atos reputados urgentes. Nestes casos, é obrigatória, independentemente de caução, a exibição do instrumento procuratório no prazo de 15 dias, prorrogável até outros 15, por despacho do juiz. Não se ratificando os atos praticados, estes serão havidos por inexistentes, respondendo o advogado por despesas processuais e perdas e danos. Por último, vale frisar que a Lei n.º /06 passou a permitir que a procuração para o foro geral, outorgada aos advogados para habilitação em juízo, seja assinada digitalmente com base em certificado emitido por autoridade certificadora credenciada, na forma da lei específica. 8. Deveres das partes e de seus procuradores São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma participam do processo (auxiliares de justiça, testemunhas etc.): A. expor os fatos em juízo conforme a verdade; B. proceder com lealdade e boa-fé; C. não formular pretensões, nem alegar defesa, cientes de que são destituídas de fundamento; 44

6 Coleção OAB Direito Processual Civil D. não produzir provas, nem praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou defesa do direito; E. cumprir com exatidão os provimentos mandamentais e não criar embaraços à efetivação de provimentos judiciais, de natureza antecipatória ou final. Com relação a esse último dever, o legislador processual considerou que o seu descumprimento ressalvados os advogados, que se sujeitam exclusivamente aos estatutos da OAB importará em ato atentatório ao exercício da jurisdição, podendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa em montante a ser fixado de acordo com a gravidade da conduta e não superior a 20% do valor da causa. E, também, é defeso às partes e seus advogados empregar expressões injuriosas nos escritos apresentados no processo, cabendo ao juiz, de ofício ou a requerimento do ofendido, mandar riscá-las. Se as expressões injuriosas forem proferidas em defesa oral, o juiz advertirá o advogado para não usá-las, sob pena de lhe ser cassada a palavra. 9. Responsabilidade das partes por dano processual Preceitua a lei processual que responde por perdas e danos aquele que pleitear de má-fé como autor, réu ou interveniente. No entanto, só poderão ser considerados litigantes de má-fé, aqueles que, em qualquer grau, guardem interesse jurídico na demanda, na qualidade de parte ou interveniente. E reputa-se litigante de má-fé aquele que: A. deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso; B. alterar a verdade dos fatos; C. usar do processo para conseguir objetivo ilegal; D. opuser resistência injustificada ao andamento do processo; E. proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo; F. provocar incidentes manifestamente infundados; G. interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório. Constatada a litigância de má-fé, o juiz ou o tribunal, de ofício ou a requerimento, condenará o litigante a pagar multa não excedente a 1% sobre o valor da causa e a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu, adicionando-se os 45

7 Rinaldo Mouzalas de Souza e Silva honorários advocatícios, desde logo fixados pelo juiz à razão não excedente de 20% sobre o valor da causa, e todas as despesas efetuadas. Havendo mais de um litigante de má-fé, caso tenham eles se coligado para lesar o adversário, o juiz deverá condená-los-á na proporção de seus interesses ou solidariamente. Como este tema vem sendo abordado em provas da OAB/FGV? (FGV - Exame de Ordem ) As regras processuais impõem as partes deveres que devem ser observados ao longo do processo judicial. Tais deveres têm, como corolário lógico, a existência de uma responsabilidade processual civil. Acerca de tal responsabilidade, é correto afirmar que a) a responsabilidade por dano processual não pode ser reconhecida em face de terceiros intervenientes, sendo um fenômeno tipicamente atrelado à atuação das partes da demanda. b) havendo mais de um litigante de má-fé, o juiz deverá condená-los na proporção de seus interesses ou solidariamente, caso tenham se coligado para lesar o adversário. c) a indenização a ser fixada imediatamente após a prática do ato punível poderá exceder vinte por cento sobre o valor da causa, ficando sua fixação sujeita ao livre arbítrio do juiz. d) a apresentação em juízo de petição que não corresponda, com perfeição, ao original anteriormente remetido por fax, não enseja responsabilização por dano processual, mas tão somente a prática de crime a ser punido nos termos do Código Penal. gabarito: b. 10. Sucessão das partes e dos procuradores Só é permitida, no curso do processo, a substituição ou a sucessão voluntária das partes ou terceiros intervenientes nos casos expressos em lei. O art. 41 do CPC institui, neste sentido, o princípio da estabilidade subjetiva da lide, o qual terá reflexo nos processos de conhecimento, execução e cautelar. Segundo este princípio, até a ocorrência dos efeitos do art. 219 do CPC, o autor poderá ser sucedido voluntariamente no pólo ativo da demanda. Da mesma forma, poderá alterar o pólo passivo, dirigindo a outro réu sua pretensão inicial. Após a citação válida, não é mais possível a alteração dos pólos ativo ou passivo da demanda, salvo as hipóteses em que a lei expressamente a permitir, a exemplo do art. 42 do CPC. Essas hipóteses trazidas pelo art. 42 e parágrafos do CPC são relativas à sucessão processual entre vivos. Há, porém, a sucessão processual por causa mortis quando, ocorrendo a morte de qualquer das partes, o espólio ou os sucessores substituírem o 46

8 Coleção OAB Direito Processual Civil de cujus no pólo em que estiver funcionando no processo. Para tanto, deverá se observado o disposto nos artigos 265 e 266 do CPC. Como este tema vem sendo abordado em provas da OAB/FGV? (FGV/OAB/2010-3) O Código de Processo Civil regulamenta como se dará a atuação das partes e dos procuradores em juízo. Além de dispor sobre a capacidade processual e dos deveres de cada um, disciplina sobre a constituição de representante processual e substituição das partes e dos procuradores. A respeito dessa temática, assinale a alternativa correta. a) Ao advogado é admitido procurar em juízo sem instrumento de mandato a fim de praticar atos reputados urgentes. Mas, para tanto, deverá prestar caução e exibir o instrumento de mandato no prazo improrrogável de quinze dias. b) O instituto da sucessão processual ocorrerá quando houver a morte de qualquer das partes, que será substituída pelo espólio ou por seus sucessores, suspendendo-se o processo e sendo defesa a prática de atos processuais, salvo atos urgentes a fim de evitar dano irreparável. c) O advogado poderá a qualquer tempo renunciar ao mandato, devendo, entretanto, assistir o mandante nos dez dias subsequentes a fim de lhe evitar prejuízo,salvo na hipótese de ter comprovado que cientificou o mandante para que nomeasse substituto. d) Caso o advogado deixe de declarar na petição inicial o endereço em que receberá intimação, poderá fazê-lo até a fase de saneamento, mas as intimações somente informarão o nome do advogado quando tal dado estiver regularizado. (FGV/OAB/2010-3) O Código de Processo Civil regulamenta como se dará a atuação das partes e dos procuradores em juízo. Além de dispor sobre a capacidade processual e dos deveres de cada um, disciplina sobre a constituição de representante processual e substituição das partes e dos procuradores. A respeito dessa temática, assinale a alternativa correta. 3 gabarito: b. Em relação à substituição dos procuradores, a lei processual preconiza que a parte, que revogar o mandato outorgado ao seu advogado, no mesmo ato constituirá outro que assuma o patrocínio da causa, sob pena de, assim não o fazendo: extinguirse o processo sem resolução de mérito por ausência de pressuposto processual de validade (caso seja a parte autor); prosseguir o processo à revelia (caso seja a parte réu). Na hipótese de falecimento do advogado, o prazo para constituir outro é de 20 dias (período em que o processo ficará suspenso). Porém, as cominações, em caso de persistência da omissão, serão as mesmas da revogação do mandato: extinção do processo sem resolução de mérito ou seu prosseguimento à revelia, caso seja autor ou réu, respectivamente. 47

9 Rinaldo Mouzalas de Souza e Silva Por outro lado, é direito do advogado, a qualquer tempo, renunciar ao mandato, provando que cientificou o mandante. Deverá, no entanto, permanecer no patrocínio da causa durante os 10 (dez) dias seguintes, desde que necessário para evitar prejuízo. Em não se observando essa determinação legal, ao advogado serão aplicadas as sanções do EOAB, conforme o art.14, parágrafo único, do CPC. 48

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