Unificação Italiana e Alemã. Professora: Martha J. da Silva

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1 Unificação Italiana e Alemã Professora: Martha J. da Silva

2 Monarquias Absolutistas Formação dos Estados Modernos séc. XV e XVI Centralização absoluta do poder na mão do rei FOI Substituído por forma constitucionais de organização do governo que nascem como exigências do capitalismo Para que o capitalismo se desenvolvesse era preciso que a Península se constituísse em um só Estado.

3 A Unificação da Itália A Itália, na primeira metade do século XIX, era constituída de vários Estados (reinos e ducados) muitos deles sobre ao domínio estrangeiro. A Itália estava dividida em 7 Estados: Reino Piemonte-Sardenha, Reino Lombardo- Veneziano, Ducado de Parma, Ducado de Módena, Grão-Ducado da Toscana, Estados da Igreja e Reino das Duas Sicílias. O Reino de Lombardia-Veneza e os ducados de Parma, Módena e Toscana eram dominados pela Áustria; o Reino das Duas Sicílias (ou de Nápoles) era ligado à dinastia dos Bourbons (França); os Estados Pontifícios, à Igreja Católica; O Reino Sardo-Piemontês era o único livre e independente. Foi justamente este último reino que liderou o processo de unificação. Vítor Emanuel assumiu o trono do Reino Sardo-Piemontês e em 1852, nomeou Cavour como primeiro-ministro.

4 Sob a influência do movimento revolucionário francês 1848, diversos desses territórios forma agitados por manifestações em defesa da independência e da unificação da península italiana. O crescimento do movimento nacionalista por uma Itália unida foi impulsionado por duas correntes: a primeira liderada por Guiseppe Mazini e Guiseppe Garibaldi, que defendia um país republicano com instituições democráticas; e outra pregava um regime monárquico em toda à península, unificado sob o comando do rei Vitor Emanuel II, do reino Piemonte-Sardenha. O conde Camilo Covour ( ), tornou-se o arquiteto da unidade italiana, encorajando um sentimento nacionalista antiaustríaco. Napoleão III, que esperava que o norte da Itália, unificado, se converte em aliado da França, passou a apoiar Cavour na conquista da Lombardia e na ocupação de Milão. Mas Napoleão III, considerando que se o Piemonte se apossasse de qualquer parte do território papal seria pressionado pelos católicos franceses, assinou um armistício com a Áustria. O Piemonte ganharia a Lombardia e nada mais. O reino do Piemonte aproveita-se das divergências entre as grande potência europeias e amplia seus território.

5 Passos das Unificação Italiana: A Lombardia com a ajuda francesa foi anexada ao reino Piemonte Sardenha, em 1859; 1860, através de um plebiscito foram anexado os Ducados de Parma, Módena e Toscana; O Reino das Duas Sicílias foi anexados por Garibaldi em Posteriormente o exercito Piemontês invadiu e tomou os Estados Pontifícios (Estados da Igreja); Em 1866, Veneza foi anexada com ajuda da Prússia. Para se completar a unificação da Itália só faltava a cidade de Roma onde vivia o Papa Pio IX, que buscou apoio de Napoleão III, que cedeu lhe tropas para protege-la dos piemonteses e resistir a anexação. Mas em 1870, em razão da Guerra Franco-prussiana, Napoleão III é forçado a retirar os seus soldados de Roma. Então Vitor Emanuel efetivou a unificação após a retirada dos franceses de Roma transformando-a na capital do reino italiano setembro de Mas, Papa Pio IX não aceitou a unificação da Itália nem na transformação de Roma na capital do novo Estado e resolveu autoproclamar-se prisioneiro do Estado italiano, portanto, nos 50 anos seguintes os Papas não saíram do Vaticano, pequeno bairro de Roma. Somente em 1929 com o Tratado de Latrão assinado pelo Papa Pio XI e pelo primeiro-ministro fascista Benito Mussolini, a Igreja Católica reconheceu a unificação, em troca de um pequeno território de aproximadamente 1Km 2 cedido pelo Estado italiano, Estado do Vaticano.

6 Buscar o mata nas imagens (animação)

7 Conde Camilo Cavour Primeiro Ministro do Reino Piemonte-Sardenha Vitor Emanuel III, foi declarado rei da Itália em 1861

8 Unificação Alemã A Unificação alemã ocorreu de cima para baixo, porque, a unificação econômica precedeu a política através da criação do Zollverein acordo de comércio entre os Estado Germânicos 1834 que consistia na eliminação das barreiras alfandegárias entre os Estados que participavam da Confederação Germânica. A Confederação eram 39 Estados divididos entre as lideranças da Prússia e da Áustria, formada após o Congresso de Viena. Esse processo iniciou-se após 1848 (Primavera dos Povos na França) porém esse não ocorreu pela via revolucionária, como na Itália. A unificação se dá por meio de guerras nas quais Otto Von Bismarck organizou militarmente o reino da Prússia, transformando-o no principal meio de unificação. O desejo da unificação da Alemanha já se encontrava presente desde o início do século XIX. A grande dificuldade estava em conciliar em um só Estado, o interesses da Prússia e os do Império Austríaco, que dominava os povos alemães. Em 1862, o rei Guilherme I nomeou Otto Von Bismarck como novo chanceler da Prússia. Desde então o principal objetivo da política prussiana foi buscar a unificação dos reinos germânicos em um único Estados sob seus comando.

9 As Guerra de Unificação Alemã foram: Guerra dos Ducados contra a Dinamarca - em 1864, a Prússia, aliada a Áustria declarou guerra à Dinamarca e anexou à Confederação os Ducados de Schleswig e Holstein; Guerra Austro-prussiana - após a anexação dos Ducados, a Áustria e a Prússia passaram a reivindicar a administração sobre eles. Em 1866, estourou a Guerra das Sete Semanas, entre estes países. Como a Itália também estava em guerra contra a Áustria. A Itália aliou-se à Prússia, ocasionando a derrota dos austríacos. E a Prússia consegue em 1867 unificar todo o norte da Confederação Germânica. Franco Prussiana - em 1870, uma revolução derrubou o rei espanhol, cujo trono foi oferecido a Leopoldo de Hohenzollern parente do rei da Prússia, Guilherme I. Napoleão III não aceitou essa indicação e exigiu de Guilherme I a promessa de que nenhum outro alemão ocuparia o trono espanhol. Bismarck aproveitou-se do momento para enviar um telegrama ofensivo ao povo francês, o que levou à Guerra Franco-Prussiana. Logo que a guerra começou os Estados dos sul da Alemanha aliaram-se à Prussiana, fazendo com que rapidamente o exército francês fosses derrotado. Em 1871, por meio do Tratado de Frankfurt, a França entrega os territórios da Alsácia e da Lorena à Alemanha. Os franceses tiveram de assumir uma indenização de guerra e reconhecer Guilherme I como imperador da Alemanha (Kaiser).

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