Inclusão Digital. Alberto Felipe Friedrichs Barros
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- Mauro Neiva Quintanilha
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1 Inclusão Digital Alberto Felipe Friedrichs Barros
2 Em um cenário globalizado, as tecnologias da informação ganham cada vez mais prestígio e sua utilização está presente em vários segmentos sociais
3 As TIC s têm causado mudanças significativas para as organizações: propiciado ambiente competitivo nas mais variadas instituições, promovido o declínio de custos de processamento; motivado a erosão geográfica e de produtos; influenciado o planejamento e redesenhado organizações.
4 As TIC s possibilitam a melhoria de qualidade em diversos aspectos dos negócios. Pode-se ainda destacar a promoção de produtos bem como uso de novos canais de venda e distribuição, possibilitando novas oportunidades de negócios. etc.
5 Agora, se mudarmos nosso foco de empresas e instituições para indivíduos, é visível que a maioria da população brasileira, encontra-se excluída do desfruto das tecnologias da era digital.
6 Um parceiro importante à inclusão digital é a educação. A inclusão digital deve ser parte do processo de ensino de forma a promover a educação continuada. Note que educação é um processo e a inclusão digital é elemento essencial deste processo.
7 Ações de inclusão digital devem estimular parcerias entre governos, empresas e escolas. Estes devem atuar prioritariamente na melhoria de renda, suporte à educação bem como tornar disponíveis equipamentos à população. Algumas ações que podem ser promovidas incluem: Disponibilizar acesso a computadores e internet a toda a população; Oferecer tarifas reduzidas para uso dos sistemas de telecomunicações; Criar mecanismos de isenção fiscal, sem muita burocracia e barreiras para o recebimento de doações de computadores e equipamentos de infraestrutura.
8 Inclusão digital é o nome dado ao processo de democratização do acesso às tecnologias da Informação, de forma a permitir a inserção de todos na sociedade da informação.
9 Um incluído digitalmente não é aquele que apenas utiliza essa nova linguagem, mas aquele que usufrui desta para melhorar as suas condições de vida a fim de buscar novas oportunidades de emprego, formas de obter aprendizado entre outras. Trazendo mais benefícios para a vida pessoal e profissional do cidadão.
10 Somente colocar um computador na mão das pessoas ou vendê-lo a um preço menor não é, definitivamente, inclusão digital.
11 Em todo o mundo há uma forte tendência a disponibilizar cada vez mais serviços on-line. Por isso, uma pessoa incluída digital, como se diz, tende a ganhar em qualidade de vida, na medida em que ganha tempo fazendo uso da tecnologia. Temos inúmeros exemplos dessas facilidades como: as operações bancárias via Internet, as compras em lojas virtuais e supermercados que entregam em domicílio, alguns cursos on-line, inclusive de Educação a Distancia e serviços públicos variados.
12 A inclusão digital, para acontecer, precisa de três instrumentos básicos, que são: dispositivo para conexão, acesso à rede e o domínio dessas ferramentas, pois não basta apenas o cidadão possuir um simples computador conectado à internet para que ele seja considerado um incluído digital. Ele precisa saber o que fazer com essas ferramentas.
13 Entre as estratégias inclusivas estão projetos e ações que facilitam o acesso de pessoas de baixa renda às tecnologia da Informação e Comunicação. A inclusão digital volta-se também para o desenvolvimento de tecnologias que ampliem a acessibilidade para usuários com deficiência.
14 Dessa forma, toda a sociedade pode ter acesso a informações disponíveis na Internet, e assim produzir e disseminar conhecimento. A inclusão digital insere-se no movimento maior de inclusão social, um dos grandes objetivos compartilhados por diversos governos ao redor do mundo nas últimas décadas.
15 Quanto mais computadores são colocados nas escolas, mais ficam evidentes as disparidades regionais em torno do acesso às tecnologias de informação. Existe uma desigualdade evidente entre os estados da região sudeste e nordeste, no plano da cultura e inclusão digital que nada mais são que reflexos da desigualdade social e regional.
16 Em outras palavras, é preciso compreender as desigualdades como algo que vai além da mera falta de acesso a computadores, partindo-se para uma avaliação que leve em conta desigualdades geográficas. Nesse sentido, as políticas públicas devem se dedicar a enfrentar tais problemas nas suas mais diversas dimensões.
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18 No Brasil há ações diversas, visando a inclusão digital como parte da visão de sociedade inclusiva.
19 O "Programa Computador para Todos" garante financiamento em várias parcelas para as pessoas interessadas em adquirir o equipamento que custe no máximo R$1800,00. O computador dispõe do sistema operacional Linux e um conjunto de softwares livres com 26 aplicativos, como editor de texto, aplicações gráficas e antivírus.
20 O Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo), incentiva e dá o suporte necessário para a utilização pedagógica da informática nas escolas públicas da educação básica no Brasil.
21 No Brasil, existem atualmente pontos de presença instalados em mais de municípios, permitindo que cerca de 28 mil computadores estejam em rede e conectados à Internet em alta velocidade funcionando em escolas, unidades militares e telecentros.
22 Mantido e criado pela Prefeitura de São Paulo, o programa Telecentros é um dos maiores programas de Inclusão Digital e Social, que contava em março de 2007 com 158 unidades (com 20 computadores e 1 impressora em cada unidade). Atua em todas as regiões da capital de São Paulo, oferecendo cursos em Informática e outros cursos e oficinas de acordo com a necessidade local.
23 No Rio Grande do Sul tem-se a iniciativa inclusiva do Programa Sinergia Digital, criado e mantido pela PUCRS. Atende crianças, adolescentes e adultos, incluindo a chamada terceira idade, buscando uma formação integral do aluno.
24 O Banco do Brasil desenvolve um programa de inclusão digital, para doação de computadores e suprimentos para a montagem de telecentros em todo o brasil.
25 O projeto cidades digitais é um projeto governamental que visa o desenvolvimento dos municípios brasileiros através da tecnologia, oferecendo acesso a internet em locais públicos, como praças parques e rodoviárias. O objetivo é ampliar o acesso aos serviços públicos de forma livre e gratuita.
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