DISCIPLINA: ANALISE DE INVESTIMENTOS AULA 1
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- Milton Nobre Klettenberg
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1 DISCIPLINA: ANALISE DE INVESTIMENTOS AULA 1 Assunto: conceitos fundamentais Prof Ms Keilla Lopes Graduada em Administração pela UEFS Especialista em Gestão Empresarial pela UEFS Mestre em Administração pela UFBA
2 Conteúdo da aula Definição de empresa Recursos que compõem uma empresa Classificação das empresas por tamanho Definição de empresa para análise de investimento Conceito de valor Classificação das decisões das empresas A decisão de investir Por que investir Definição de Risco e Incerteza Keynes
3 1.Definição de empresa (Souza e Clemente, 2004) Empresa no sentido genérico : Conjunto integrado e interdependente de recursos com objetivos em comum. Que recursos são estes? Como se classificam as empresas com relação ao seu tamanho?
4 Que recursos são estes? Recursos naturais, recursos humanos, recursos de capital, capacidade empresarial e capacidade tecnológica Como se classificam as empresas com relação ao seu tamanho? Microempresas= até 20 funcionários Pequenas = 20 a 99 funcionários Médias= 100 até 499 funcionários Grandes = a partir de 500 funcionários
5 1.Definição de empresa (Souza e Clemente, 2004) Empresa no sentido genérico : Conjunto integrado e interdependente de recursos com objetivos em comum. Empresa para efeito de Análise Investimentos: È uma entidade orientada para acumulação de VALOR cujo seu objetivo maior é a sua valorização no mercado. Obs: Valor de mercado, nada tem haver lucro ou rentabilidade de uma empresa, é o montante pelo qual ela pode ser vendida. Está relacionado a sua capacidade, atual ou futura, de gerar lucros e de acumulá-los. Vale ressaltar que a valorização de uma empresa pode ter outras origens ou fatores além da acumulação de valor ou de capital, como outros fatores de mercado que afetam de forma diferenciada ramos de negócios e empresas. Que fatores são estes?
6 Ex: Valor do You Tube Nem sempre o valor pago por uma empresa representa seu valor. Em The Circular Concept of Opportunity Cost o caso interessante do You Tube. O CEO da Google, Eric Schmidt, apurou uma avaliação correta para a You Tube entre 600 milhões e 700 milhões. Mas pagou 1,65 bilhão, quase três vezes mais. Segundo ele, na "dinâmica, o preço, lembre-se, não é dado pelo julgamento ou pelo modelo financeiro ou fluxo de caixa descontado. É pelo que as pessoas desejam pagar. E nós concluímos que 1,65 bilhão incluía um prêmio por movimentar-se rapidamente e ter certeza que nós participaríamos do sucesso do You Tube."
7 1.1 As decisões das empresas podem ser classificadas em: Estratégicas: relação da empresa com meio ambiente e geralmente envolvem grandes valores. Administrativas: voltadas a organização interna da empresa. Operacionais: ligadas aos processos de produção. Na maioria das vezes, as decisões sobre investimentos pertencem a qual destas classificações?
8 Na maioria das veses, as decisões sobre investimentos são decisões estratégicas Outras características das decisões estratégicas: Principalmente, geralmente envolvem grandes somas de recursos (capital). Influenciam a vida da empresa por grandes períodos de tempo. Podem tanto consolidar uma trajetória de expansão como comprometer a sobrevivência da empresa. São de difícil reversão e apresentam altos custos de reversibilidades... Torna-se evidente que as decisões de investimento, diante da sua importância e das suas características (anteriormente mencionadas) devem ser, tanto quanto possível, baseadas em cálculos e previsões de todas as suas implicações relevantes.
9 2. A decisão de investir Esta é uma decisão de natureza complexa, porque muitos fatores, inclusive de ordem pessoal, entram nesta cena. Entretanto é necessário que se desenvolva um modelo teórico mínimo para justificar e explicar a decisão. Não se pretende um modelo completo ou perfeito para a decisão de investir, mas melhorar substancialmente o nível de informações a respeito de todas as implicações (desejáveis e indesejáveis) e assim diminuir o nível de risco ou pelo menos conhecer os riscos inerentes ao possível investimento antes de decidir. A este modelo teórico chama-se de Projeto de Investimento que nada mais é que uma simulação da decisão de investimento. Oportunidade ou projeto de Investimento Decisão de investir. necessidade
10 Lembrem-se: Quando maior o retorno (real ou esperado), maiores são os riscos e as incertezas embutidos no negócio. A própria busca pela minimização dos riscos, através do desenvolvimento ou aprimoramento dos projetos de investimentos podem representar mais riscos. Ex> mudanças de regulação,concorrências e alterações tecnológicas. Quanto mais adiante no tempo se buscar estimar custos e receitas mais imprecisas serão as estimativas, ou seja, quanto maior o horizonte de planejamento maior a imprecisão. De modo geral, o horizonte de planejamento depende da vida útil dos ativos envolvidos e da capacidade financeira da empresa.
11 CURIOSIDADE... Qual a diferença entre Risco e Incerteza?
12 2.1Por que investir? Pelos ganhos esperados. Quanto maiores os ganhos futuros ou a taxa de retorno, mais atraente o investimento parecerá. Para movimentar a economia. O investimento é o motor da economia na direção do crescimento (Keynes)
13 Contudo: No Brasil, na prática, não se evidencia políticas de incentivo a novos investimentos. As medidas políticas e econômicas (monetárias, cambiais,creditícias, fiscais e salariais) estão longe de incentivar novos investimentos. Os empresários são cada vez mais imediatistas e incrédulos. Então, precisamos justificar aos empresários que vale a pena investir com ótimos modelos de projetos de investimentos.
14 Referências Bibliográficas Souza, Alceu.Clemente, Ademir. Decisões financeiras e análise de investimentos: fundamentos, técnicas e aplicações. Ed 5. São Paulo:Atlas.2004.
15 ATIVIDADE DE CLASSE PARA REAFIRMAR A NECESSIDADE DE INVESTIR Estudar Investimentos é lembrar de Keynes. Diversos são os estudos deste autor que reforçam a necessidade de constantes investimentos na economia. John Maynard KEYNES, na década de 30, publicou a sua Teoria Geral do emprego, do juro e da moeda, que inaugurou nova fase do pensamento econômico Até os dias atuais, a Teoria de Keynesiana do Investimento influencia a conjuntura e as medidas políticas e econômicas mundial.
16 1. Um dos pontos defendido por Keynes: Para o autor, o investimento é o motor da economia.o crescimento da renda e do emprego dependerá exclusivamente do aumento da capacidade produtiva instalada. Ao final de cada período os bens de produção perdem parte da sua capacidade produtiva (depreciação) e se as despesas com investimentos não superarem este valor a capacidade produtiva decrescerá e pode até zerar ao final de um certo período. È necessário que o investimento bruto em capital fixo seja superior a depreciação para haver expansão da economia.
17 2. Um outro ponto defendido por Keynes: Para consumidores, aumentam as as proporções de seus gastos em bens e em poupança em função da renda. Quanto maior a renda, maior a percentagem da renda poupada. Assim, se a renda agregada aumenta em função do aumento do emprego também a taxa de poupança aumenta simultaneamente. Para as empresas, maiores vendas deveriam aumentar os investimentos e gerar mais empregos. Contudo, as vezes, ocorre um excesso de poupança das empresas, no lugar do investimento ou reinvestimento. O resultado deste faot, ao longo do tempo, é a oferta de emprego efetiva se reduzir gerando desemprego involuntário.
18 3. Mais um outro ponto defendido por Keynes: Keynes defendeu a tese de que o Estado deveria intervir na fase recessiva dos ciclos econômicos com sua capacidade de imprimir moeda para aumentar os investimentos na economia e assim manter o pleno emprego. É importante lembrar que o autor nunca defendeu o carregamento de déficits de um ciclo econômico para outro, nem muito menos operar orçamentos deficitários na fase expansiva dos ciclos. Para o estado aumentar os investimentos, deve gastar mais do que arrecada, porque o acréscimo da arrecadação de impostos virá em seguida.
19 4. Mais um outro ponto defendido por Keynes: Os empresários têm "impulsos animais" psicológicos que os impedem de investir, o que gera desemprego e reduz a demanda efetiva e por sua vez causa uma crise econômica. A crise, para terminar, deve ter uma intervenção estatal que aumente a demanda efetiva através do aumento dos gastos públicos.
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