Projeto mecânico do MTP

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Projeto mecânico do MTP"

Transcrição

1 Projeto mecânico do MTP 26/11/13: As especificações do grão propelente conforme passadas pelo Prof. Marchi: 1) Grão cilíndrico (cigarro); 2) Diâmetro do grão propelente 60 mm; 3) Comprimento do grão propelente: A princípio 50mm, mas foi solicitado comprimento livre de 120 mm; 4) Material de construção do envelope, tampa e tubeira: ST-52 ou equivalente em resistência mecânica. Foi especificado o AISI 4340 por ter tensão de escoamento similar ao ST-52. Cálculo para dimensionamento do MTP: Hipóteses: Processo semelhante, porém simplificado em relação ao código ASME Boiler and Pressure Vessel Code Rules for construction of Pressure Vessels, edição ) Pressão máxima na câmara de combustão: 100 bar (=10MPa = 10N/mm 2 ); 2) Assume-se a geometria abaixo e o material de construção de todas as peças é o aço liga 4340, cuja tensão de escoamento (σ e ) é 710 MPa:

2 1) Primeiramente é necessário conhecer vários aspectos da geometria da rosca principal usada em ambas as extremidades do tubo envelope. Assumindo o diâmetro de grão solicitado, escolheu-se a rosca M68x6 como escolha inicial para o projeto. O critério de escolha foi o uso habitual da rosca métrica pelas empresas de usinagem de Curitiba, apesar de o diâmetro nominal ser relativamente grande (algumas tabelas disponíveis na literatura não atingem diâmetro nominal maior que 36 mm). O passo escolhido foi o compatível à rosca grossa (UNC), que é o recomendado, porém não obrigatório. Mais tarde verifiquei que o motor SBAT-37 disponível no LAE possui passo de rosca extrafino e que essa construção maximiza a resistência da rosca. O dimensionamento da rosca M68x6 foi feito como segue: 1.1) Diâmetro do núcleo (d 1 ): d 1 = d 1,2268 P = 68,00 1, Onde d é o diâmetro externo da rosca e P o passo da rosca, ambos dados em milímetros. d 1 = 60,64 mm 1.2) Diâmetro médio ou efetivo do parafuso (d 2 ): d 2 = D 2 = d 0,6495 P = 68 0, Onde D 2 é também o diâmetro externo da rosca. d 2 = 64,10 mm 1.3) Folga entre raiz do filete da porca e crista do filete do parafuso (f): f = 0,045 P = 0,045 6 f = 0,27 mm 1.4) Diâmetro maior da porca (D) e Diâmetro menor da porca (D 1 ): D = d + 2 f = ,27 D = 68,54 mm D 1 = d 1,0825 P = 68 1, D 1 = 61,51 mm 1.5) Altura do filete (h e ): h e = 0,61343 P = 0, h e = 3,681 mm 1.6) Raio de arredondamento da raiz do parafuso (r re ):

3 r re = 0,14434 P = 0, r re = 0,866 mm 1.7) Raio de arredondamento do diâmetro maior da porca (r ri ): r ri = 0,063 P = 0,063 6 r ri = 0,378 mm 2) Cálculo da força (F) aplicada sobre a rosca pela tampa devido à pressão interna: Obs:. As forças aplicadas na tampa e na tubeira são dadas pela pressão da câmara multiplicada pela respectiva área projetada na direção do escoamento dos gases. Como a tampa possui uma área projetada maior, pois não possui a abertura formada pela garganta da tubeira, ela é utilizada nos cálculos. Assim se trabalha a favor da segurança para o sistema como um todo. F = p 0 A = p 2 0 π d 1 = 4 10 π 60,642 4 Nesta equação p 0 é a pressão na câmara de combustão em N mm 2 e A é a área inscrita no diâmetro de núcleo da rosca em mm 2. O resultado é: F = ,74 N 3) Cálculo da pressão de esmagamento no filete de rosca (p esm ), mas antes outros parâmetros precisam ser calculados: 3.1) Cálculo do parâmetro (H): H = 0,5 3 P = 0,5 1,732 6 H = 5,19615 mm 3.2) Cálculo da área de esmagamento (S g ): S g = π dm H = π d 2 H = 3, ,10 5,19615 Onde dm é o diâmetro médio da rosca. Aqui usei o diâmetro efetivo (d 2 ) como sendo igual ao diâmetro médio. S g = 1046,38 mm 2 3.3) Cálculo do perímetro (i): i = i = 6 comprimento da rosca P 3.4) pressão de esmagamento (p esm ): = 36 6

4 p esm = F 0,05 σ i S e g Onde σ e é a tensão de escoamento do material, neste caso, o aço liga p esm = 28880,74 0, ,38 p esm = 4,600 MPa 0, = 35,5 MPa A tensão de referência é 7,72 vezes maior que a tensão de projeto gerada na rosca quando o motor está operando com pressão de 100 bar. 4) Cálculo da tensão longitudinal, (σ l ) aplicada no envelope devido à aplicação da força F: σ l = 4 F π φ 2 e D 2 emb < 0,6 σ e Nesta equação D emb é o diâmetro da embocadura de saída da ferramenta, logo ao final da rosca M68x6 e φ e é o diâmetro externo do envelope. σ l = ,74 π( ,14 2 ) < 0,6 710 σ l = 22,70 MPa < 0,6 σ e = 0,6 710 = 426 MPa A tensão de referência para projeto é 18,76 vezes maior que a tensão longitudinal gerada no envelope devido às forças geradas na tampa e tubeira, tentando romper o envelope por tração. 5) Tensão tangencial ou circunferencial aplicada no envelope devido à pressão interna no motor (σ t ): Esta tensão foi calculada seguindo o procedimento descrito na norma ASME III, Division 1, Subsection A, General Requeriments, Part UG-27, página 18. σ t = p 0 φ e 2 esp Onde esp é a espessura do envelope. Como a espessura do envelope assume dois valores, um na região central e outro nas bordas, faremos um estudo de ambos. Para a região central: σ t = σ t = 40 MPa Para a região onde ocorre a embocadura de saída para a ferramenta que faz a usinagem da rosca M68x6, resultando em uma espessura de 5,43 mm: σ t = 73,66 MPa

5 A tensão de referência é 9,64 à 17,75 vezes maior que a tensão de escoamento do aço 4340 usado no projeto do MTP. 6) Conclusão: A resistência do material de construção do MTP é no mínimo 7,7 vezes maior que os esforços gerados pelo motor pela pressão de operação. O ponto menos resistente do projeto é a rosca da tubeira e da tampa. Esta condição é adequada, pois em caso de explosão do motor a tendência é da tampa e tubeira serem projetados na direção do eixo longitudinal do motor e isso provê medidas de contenção de riscos como o local de alocação dos integrantes do grupo de foguetes durante o teste. Especificação das tolerâncias dimensionais: Na figura mostrada mais acima, nota-se que aparecem algumas tolerâncias dimensionais aplicadas ao diâmetro interno do tubo envelope e na figura mais abaixo aparece uma tolerância no punção de prensagem para conformar grãos cilíndricos. Essas tolerâncias não foram especificadas segundo algum critério padronizado, mas baseado no fato que não era desejado que pequenos grãos de nitrato de potássio ou de açúcar ficassem entrando na folga entre o punção e o tubo envelope, formando talvez uma pequena lasca de propelente presa nas laterais do tubo envelope. Foi escolhido o ajuste H9/e8 entre o envelope e o punção de prensagem. Para o diâmetro da tubeira foi escolhido o ajuste H7. Quando fizemos a primeira prensagem, entretanto, o punção ficou travado longitudinalmente (embora conseguíssemos fazê-lo girar sobre seu eixo). Assim foi necessário fazer a desmontagem da tampa e prensagem do punção + grão propelente até que estes saíssem pelo outro lado do tubo envelope. Percebemos então que o tamanho dos grãos dos componentes é menor que a menor folga prevista no estudo de tolerância dimensional e que considerável quantidade de grãos passava e ficava presa entre o punção e o tubo envelope, podendo até gerar risco de acendimento devido à fricção. Fizemos a usinagem do diâmetro 60 mm do punção, reduzindo-o para 59,20 mm -0,00 +0,10. A próxima prensagem foi feita tranquilamente e o punção saiu manualmente, apenas com movimentos laterais como que para descolar a base do punção do grão propelente. Acredita-se que 0,5 mm de folga seja excessiva porque eventualmente o punção é removido da prensa com sua parte superior ligeiramente fora de centro em relação ao tubo envelope, e isso é atribuído ao fato que o punção perdeu a coaxialidade em relação à linha de centro do tubo envelope. Não se conhece o efeito desse desalinhamento na distribuição de massa específica do propelente, mas atribui-se que essa diferença é praticamente desprezível. Vale notar que em geral ocorre uma lasca de propelente aderida a um dos lados da parede do tubo envelope. Acredita-se que seja devido à penetração de uma porção relativamente grande de propelente na folga entre o punção e o tubo envelope. Em algum próximo projeto de dispositivo de carregamento deve-se considerar duas coisas: 1) Utilizar um punção de ligas bronze alumínio como as especificações SAE 68-A ou SAE 68-B ou liga de cobre berílio, mas as ligas antifaiscantes de cobre e berílio são em geral muito caras! Já os bronzes acima recomendados são ambos muito usados em equipamentos hidráulicos e peças de desgaste, sendo mais baratos e de fácil aquisição em Curitiba.

6 27/11/13: Projeto do punção de prensagem do propelente para formar um grão cilíndrico: 06/10/14: Inicialmente o dimensionamento das vedações entre tampa e tubo envelope e entre o tubo e a tubeira foi feito considerando uma vedação de baixo custo: o papelão hidráulico, muito utilizado em flanges de tubulações, união de tampas de redutores, bombas centrífugas, etc. Entretanto verificamos que o papelão permite o vazamento de produtos de combustão. Na verdade acreditamos que isso esteja mais associado à deformação elástica da rosca M68x6 e consequentemente abertura de folga entre tampa e tubo ou tubeira e tubo que por falha do papelão hidráulico em si. É fácil perceber que as superfícies de contato com o papelão tendem a se afastar durante a pressurização do motor e não se unirem como em um flange que é parafusado (pré-carregado). Para resolver o problema buscaram-se outras vedações e talvez a melhor e mais barata seja um anel O ring de borracha. Dimensionamento da vedação de anel O nas extremidades do envelope do MTP: Devido à pequena diferença de diâmetro externo do envelope e externo da rosca M68x6, optou-se por especificar os rasgos de engaste dos anéis O no envelope e não na tampa e tubeira. O projeto ficaria conforme mostrado abaixo.

7 Como referência para o projeto dos vedadores, tomou-se o Manual Prático de Vedação da Vedabrás. Um orçamento do anel o ring 72,62 x 3,53 mm em borracha nitrílica (NBR) e dureza 70 SH A. O custo estimado é de R$ 5,00 por peça. Referências American Society of Mechanical Engineers. ASME Boiler and Pressure Vessel Code Rules for construction of Pressure Vessels. Edition Section III, Division 1. Subpart 1, Section II, Part D UG-22 e UG-23 Retentores Vedabrás, Vedabrás: manual prático de vedação. 5 ed. São Paulo. 540p. Disponível em < Acesso em 06/10/2014 às 10:24.

Classificação dos parafusos quanto à função:

Classificação dos parafusos quanto à função: Classificação dos parafusos quanto à função: Os parafusos podem ser classificados quanto a sua função em quatro grandes grupos: parafusos passantes, parafusos não-passantes, parafusos de pressão, parafusos

Leia mais

Elementos de máquina. Curso Técnico Concomitante em Mecânica 3º módulo. Diego Rafael Alba

Elementos de máquina. Curso Técnico Concomitante em Mecânica 3º módulo. Diego Rafael Alba E Curso Técnico Concomitante em Mecânica 3º módulo Diego Rafael Alba 1 Roscas É um conjunto de filetes em torno de uma superfície cilíndrica; Podem ser internas e externas. 2 Perfil de rosca Triangular;

Leia mais

Eixos e árvores Projeto para eixos: restrições geométricas. Aula 9. Elementos de máquinas 2 Eixos e árvores

Eixos e árvores Projeto para eixos: restrições geométricas. Aula 9. Elementos de máquinas 2 Eixos e árvores Eixos e árvores Projeto para eixos: restrições geométricas Aula 9 Elementos de máquinas 2 Eixos e árvores 1 Acoplamentos: tipos de ligações o Ligações por atrito: o Ajuste prensado o Elementos intermediários

Leia mais

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013 Resistência dos Materiais APOSTILA Versão 2013 Prof. Peterson Jaeger Conteúdo 1. Propriedades mecânicas dos materiais 2. Deformação 3. Concentração de tensões de tração 4. Torção 1 A resistência de um

Leia mais

Carga axial. Princípio de Saint-Venant

Carga axial. Princípio de Saint-Venant Carga axial Princípio de Saint-Venant O princípio Saint-Venant afirma que a tensão e deformação localizadas nas regiões de aplicação de carga ou nos apoios tendem a nivelar-se a uma distância suficientemente

Leia mais

Elementos de Máquinas

Elementos de Máquinas Elementos de Máquinas O que são Elementos Orgânicos de Máquinas? São componentes que possuem funções como fixar, apoiar outras peças ou componentes, transmitir potência, realizar vedações ou conferir certa

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS ÁREA 1. Disciplina: Elementos de Máquina Semestre: 2016/01

LISTA DE EXERCÍCIOS ÁREA 1. Disciplina: Elementos de Máquina Semestre: 2016/01 LISTA DE EXERCÍCIOS ÁREA 1 Disciplina: Elementos de Máquina Semestre: 2016/01 Prof: Diego R. Alba 1. Duas chapas de aço 1018 laminado à frio de 1 por 4 são unidas por meio de sobreposição de duas chapas

Leia mais

APLICAÇÕES ITAP

APLICAÇÕES ITAP www.imbil.com.br 1 INTRODUÇÃO Neste catálogo estão descritos todos os modelos de bombas da linha ITAP de nossa fabricação. Dele constam informações técnicas, desde a construção, aplicação, projeto, características

Leia mais

Quarta Lista de Exercícios

Quarta Lista de Exercícios Universidade Católica de Petrópolis Disciplina: Resitência dos Materiais I Prof.: Paulo César Ferreira Quarta Lista de Exercícios 1. O tubo de aço (E s = 210 GPa) tem núcleo de alumínio (E a = 69 GPa)

Leia mais

Elementos de máquina. Diego Rafael Alba

Elementos de máquina. Diego Rafael Alba E Diego Rafael Alba Rebites Um rebite compõe-se de um corpo em forma de eixo cilíndrico e de uma cabeça. A cabeça pode ter vários formatos. A solda é um bom meio de fixação, mas, por causa do calor, ela

Leia mais

Aula 8 Uniões sujeitos à cisalhamento: parafusos e rebites

Aula 8 Uniões sujeitos à cisalhamento: parafusos e rebites SEM 0326 Elementos de Máquinas II Aula 8 Uniões sujeitos à cisalhamento: parafusos e rebites Profa. Zilda de C. Silveira São Carlos, Outubro de 2011. 1. Parafusos sob cisalhamento - Parafusos sob carregamento

Leia mais

PMR 2202 Projeto 2 - Estampagem

PMR 2202 Projeto 2 - Estampagem PMR 2202 Projeto 2 - Estampagem Os ensaios de fabricação avaliam características intrínsecas do material em produção. Geralmente processos de conformação mecânica de materiais metálicos exigem o conhecimento

Leia mais

Trabalho de Metalurgia: Vasos de pressão para frenagem a ar e sistemas auxiliares para veículos a motor e seus reboques, Norma EN

Trabalho de Metalurgia: Vasos de pressão para frenagem a ar e sistemas auxiliares para veículos a motor e seus reboques, Norma EN 1 Trabalho de Metalurgia: Vasos de pressão para frenagem a ar e sistemas auxiliares para veículos a motor e seus reboques, Norma EN 286-2. Nome do Aluno: Sebastião Rosa sebaros@yahoo.com.br 13/05/2014,

Leia mais

Figura 4.1: a)elemento Sólido Tetraédrico Parabólico. b)elemento Sólido Tetraédrico Linear.

Figura 4.1: a)elemento Sólido Tetraédrico Parabólico. b)elemento Sólido Tetraédrico Linear. 4 Método Numérico Foi utilizado o método dos elementos finitos como ferramenta de simulação com a finalidade de compreender e avaliar a resposta do tubo, elemento estrutural da bancada de teste utilizada

Leia mais

Buchas ETP O mecanismo de fixação ideal para todo tipo de conexões eixo e cubo

Buchas ETP O mecanismo de fixação ideal para todo tipo de conexões eixo e cubo Buchas ETP O mecanismo de fixação ideal para todo tipo de conexões eixo e cubo As buchas ETP são mecanismos de fixação que, apesar de simples, tem tido sua eficiência comprovada através de anos de uso.

Leia mais

FIXADORES PARA ESTRUTURAS METÁLICAS

FIXADORES PARA ESTRUTURAS METÁLICAS FIXADORES PARA ESTRUTURAS METÁLICAS LINHA ASTM A325 TIPO 1 São fixadores específicos de alta resistência, empregados em ligações parafusadas estruturais e indicados em montagens de maior responsabilidade.

Leia mais

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I Aula 10 Mancais e componentes: mancais de rolamentos, anéis elásticos, retentores Notas de Aulas 2018 SEM 0564 - DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I André Ferreira Costa Vieira andrefvieira@usp.br MANCAIS São elementos

Leia mais

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 2 As caldeiras flamotubulares, também conhecidas por tubos de fumaça são construídas de forma que a água circule

Leia mais

TIPOS DE CONECTORES. Conector: Meio de união que trabalha através de furos feitos nas chapas.

TIPOS DE CONECTORES. Conector: Meio de união que trabalha através de furos feitos nas chapas. ESTRUTURAS METÁLICAS LIGAÇÕES COM CONECTORES Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá TIPOS DE CONECTORES Conector: Meio de união que trabalha através de furos feitos nas chapas. Rebites; Parafusos comuns;

Leia mais

Válvula de Esfera Monobloco

Válvula de Esfera Monobloco Válvula de Esfera Monobloco Valvula Esfera Em Aço Carbono WCB; CF8 (ISS304); CF8M (SS316) Microfundidos Corpo Monobloco Para Apicação Quimica e industrial Haste a Prova de Explosão Normas e Padroes Pressão

Leia mais

TENSÃO EM VASOS DE PRESSÃO DE PAREDES FINAS. Prof. POLLYANNA ALEXANDRE DA CRUZ

TENSÃO EM VASOS DE PRESSÃO DE PAREDES FINAS. Prof. POLLYANNA ALEXANDRE DA CRUZ TENSÃO EM VASOS DE PRESSÃO DE PAREDES FINAS Prof. POLLYANNA ALEXANDRE DA CRUZ Ano Novo Novos desafios e oportunidades! PLT(Programa do Livro Texto) BEER, F. P.; DEWOLF, John T.. Resistência dos Materiais.

Leia mais

FKB INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS LTDA. COMPORTAS TIPO ADUFA DE PAREDE VCO-21

FKB INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS LTDA. COMPORTAS TIPO ADUFA DE PAREDE VCO-21 Descrição Geral As Comportas tipo Adufa de Parede FKB (VCO-21) são fabricadas conforme norma AWWA C561 e tem como função o controle e/ou bloqueio na vazão de fluidos. São desenvolvidas para instalação

Leia mais

SOLDAGEM. Engenharia Mecânica Prof. Luis Fernando Maffeis Martins

SOLDAGEM. Engenharia Mecânica Prof. Luis Fernando Maffeis Martins 10 SOLDAGEM Engenharia Mecânica Prof. Luis Fernando Maffeis Martins Cálculo de tensões em juntas soldadas Terminologia Juntas soldadas: região da peça onde duas ou mais partes são unidas pela operação

Leia mais

ELEMENTOS ELÁSTICOS MOLAS

ELEMENTOS ELÁSTICOS MOLAS ELEMENTOS ELÁSTICOS MOLAS Uma mola é um objeto elástico flexível usado para armazenar a energia mecânica. As molas são feitas de arame geralmente tendo como matéria prima mais utilizada o aço temperado.

Leia mais

3 Programa Experimental

3 Programa Experimental 3 Programa Experimental 3.1. Características dos Pilares Foram ensaiados seis pilares com as características mostradas na Figura 3.1. Os pilares têm seção transversal retangular de 12,5 cm x 15 cm e altura

Leia mais

EXERCÍCIOS API 579 PARTE 3 FRATURA FRÁGIL

EXERCÍCIOS API 579 PARTE 3 FRATURA FRÁGIL EXERCÍCIOS API 579 PARTE 3 FRATURA FRÁGIL 1) Um duto construído com aço API 5L X70 tem espessura igual a 25mm. A temperatura mínima de trabalho do aço do duto deverá ser -10 o C. Verificar se é possível

Leia mais

2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos

2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos 2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos Este capítulo apresenta um resumo dos fundamentos básicos de avaliação de dutos com e

Leia mais

Pressão Interna + Momento Fletor e Esforço Axial.

Pressão Interna + Momento Fletor e Esforço Axial. 3 Método Anaĺıtico Este capítulo apresenta o desenvolvimento analítico para determinação das tensões atuantes no tubo da bancada de ensaios descrita anteriormente, causadas pelos carregamentos de pressão

Leia mais

LUVAS DE CORRER DE PVC 12 DEFOFO

LUVAS DE CORRER DE PVC 12 DEFOFO LUVAS DE CORRER DE PVC 12 DEFOFO ETM 002 VERSÃO 0 Jundiaí 2013 Aplicação: GAE e GME ETM-002 Sumário 1 Objetivo...3 2 Referências normativas...3 3 Definições...3 4 Requisitos gerais...4 4.1 Condições de

Leia mais

Indicação técnica para O-Rings

Indicação técnica para O-Rings Indicação técnica para O-Rings Efeito de vedação O-Ring é um elemento de vedação na qual fluidos e gases podem ser vedados com segurança. O efeito de vedação ocorre na montagem resultante da compressão

Leia mais

PROPRIEDADES FÍSICAS, QUÍMICAS E MECÂNICAS DOS MATERIAIS

PROPRIEDADES FÍSICAS, QUÍMICAS E MECÂNICAS DOS MATERIAIS CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO MECÂNICA PROPRIEDADES FÍSICAS, QUÍMICAS E MECÂNICAS DOS MATERIAIS PROF. M. SC. MARCONI FURTADO 2013 Importância. Propriedades físicas dos materiais Comportamento

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 2

LISTA DE EXERCÍCIOS RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 2 LISTA DE EXERCÍCIOS RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 2 I) TRANSFORMAÇÃO DE TENSÕES 1) Uma única força horizontal P de intensidade de 670N é aplicada à extremidade D da alavanca ABD. Sabendo que a parte AB da

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas das

Leia mais

Massa unitária (Kg) Número de tubos. Joelho 88º (J88 SMU): Joelho 88º ponta/ponta, em ferro fundido, Linha SMU, de acordo com a norma

Massa unitária (Kg) Número de tubos. Joelho 88º (J88 SMU): Joelho 88º ponta/ponta, em ferro fundido, Linha SMU, de acordo com a norma 1. Tubo TUBO (TP SMU): Tubo de ferro fundido ponta/ponta, Linha SMU, com comprimento de 3,00m. Fabricado pelo processo de centrifugação, com resistência mínima à tração de 200MPa, resistência mínima à

Leia mais

Resistência dos Materiais Eng. Mecânica, Produção UNIME Prof. Corey Lauro de Freitas, Fevereiro, 2016.

Resistência dos Materiais Eng. Mecânica, Produção UNIME Prof. Corey Lauro de Freitas, Fevereiro, 2016. Resistência dos Materiais Eng. Mecânica, Produção UNIME 2016.2 Prof. Corey Lauro de Freitas, Fevereiro, 2016. 1 Introdução: O conceito de tensão Conteúdo Conceito de Tensão Revisão de Estática Diagrama

Leia mais

- 1ª LISTA DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Carga axial

- 1ª LISTA DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Carga axial - 1ª LISTA DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Carga axial 1) O tubo de aço tem raio externo de 20mm e raio interno de 15mm. Se ele se ajustar exatamente entre as paredes fixas antes de ser carregado, determine

Leia mais

Sistemas Tubulares: criando conexões, estabelecendo alianças

Sistemas Tubulares: criando conexões, estabelecendo alianças ADUTORA DE ENGATE RÁPIDO SISTEMA K10 / K20 2 0 1 6 02 02 www.alvenius.ind.br Adutora de engate rápido K10 / K20 Sistemas Tubulares: criando conexões, estabelecendo alianças A Alvenius atua no mercado brasileiro

Leia mais

Escritório Comercia l : Estrada Fernando Nobre, nº 293 Fábric a: Estrada Fernando Nobre, nº 487 Cotia SP Brasil

Escritório Comercia l : Estrada Fernando Nobre, nº 293 Fábric a: Estrada Fernando Nobre, nº 487 Cotia SP Brasil AER - Revisão I - Dezembro 2015 ADUTORA DE ENGATE RÁPIDO SISTEMA K10 / K20 Escritório Comercia l : Estrada Fernando Nobre, nº 293 Fábric a: Estrada Fernando Nobre, nº 487 Cotia SP Brasil 06705-490 Telefone:

Leia mais

Atuador Pneumático com Válvula Borboleta. Controle Simples Ação / Dupla Ação Material Alumínio

Atuador Pneumático com Válvula Borboleta. Controle Simples Ação / Dupla Ação Material Alumínio Atuador Pneumático com Válvula Borboleta Controle Simples Ação / Dupla Ação Material Alumínio Atuador Pneumático DADOS TÉCNICOS Torque 8 Nm a 4159 Nm Ângulo de Ação 0 a 90 Ação - Simples ou Dupla Ação

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS DE AÇO

ESTRUTURAS METÁLICAS DE AÇO ESTRUTURAS METÁLICAS DE AÇO LIGAÇÕES POR CONECTORES Edson Cabral de Oliveira TIPOS DE CONECTORES E DE LIGAÇÕES O conector é um meio de união que trabalha através de furos feitos nas chapas. Tipos de conectores:

Leia mais

UFJF - Professores Elson Toledo e Alexandre Cury MAC003 - Resistência dos Materiais II LISTA DE EXERCÍCIOS 03

UFJF - Professores Elson Toledo e Alexandre Cury MAC003 - Resistência dos Materiais II LISTA DE EXERCÍCIOS 03 UFJF - Professores Elson Toledo e Alexandre Cury MAC003 - Resistência dos Materiais II LISTA DE EXERCÍCIOS 03 1. Em um ponto crítico de uma peça de aço de uma máquina, as componentes de tensão encontradas

Leia mais

VÁLVULA BORBOLETA WAFER MAX07 COM SEDE EM POLIURETANO ENVAZADO.

VÁLVULA BORBOLETA WAFER MAX07 COM SEDE EM POLIURETANO ENVAZADO. VÁLVULA BORBOLETA WAFER MAX07 COM SEDE EM POLIURETANO ENVAZADO. As Válvulas Borboleta Wafer da Série MAX07, produzidas a partir da sede de vedação em poliuretano atóxico envazado no corpo da válvula são

Leia mais

3.1 TENSÃO TANGENCIAL E DISTORÇÃO

3.1 TENSÃO TANGENCIAL E DISTORÇÃO 3.0 CORTE PURO Corte Puro 3.1 TENSÃO TANGENCIAL E DISTORÇÃO A análise das tensões e deformações em peças submetidas à solicitação pura de corte será feita de maneira simples, computando-se o valor médio

Leia mais

3 Equipamento de Cisalhamento Direto com Sucção Controlada da PUC-Rio

3 Equipamento de Cisalhamento Direto com Sucção Controlada da PUC-Rio 3 Equipamento de Cisalhamento Direto com Sucção Controlada da PUC-Rio 3.1. Aspectos Históricos e Generalidades O estudo das características de resistência ao cisalhamento de solos não saturados tem sido

Leia mais

Capítulo 1 Carga axial

Capítulo 1 Carga axial Capítulo 1 Carga axial 1.1 - Revisão Definição de deformação e de tensão: L P A Da Lei de Hooke: P 1 P E E A E EA Barra homogênea BC, de comprimento L e seção uniforme de área A, submetida a uma força

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE UNIÕES UTILIZANDO CONECTORES METÁLICOS PARAFUSOS

DIMENSIONAMENTO DE UNIÕES UTILIZANDO CONECTORES METÁLICOS PARAFUSOS 03/12/2015 14:18:18 1 Manaus, 2015 MINICURSO Eng. Civil A SEREM ABORDADOS NESTE MINICURSO: - Contextualização; - Características dos Conectores Metálicos - Parafusos; - Normas; - Princípios básicos da

Leia mais

4ª LISTA DE EXERCÍCIOS PROBLEMAS ENVOLVENDO ANÁLISE DE TENSÕES

4ª LISTA DE EXERCÍCIOS PROBLEMAS ENVOLVENDO ANÁLISE DE TENSÕES Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Departamento de Construção e Estruturas Disciplina: ENG285 - Resistência dos Materiais I-A Professor: Armando Sá Ribeiro Jr. www.resmat.ufba.br 4ª LISTA

Leia mais

QUESTÕES DE PROVAS QUESTÕES APROFUNDADAS

QUESTÕES DE PROVAS QUESTÕES APROFUNDADAS UNIVERSIDDE FEDERL DO RIO GRNDE DO SUL ESOL DE ENGENHRI DEPRTMENTO DE ENGENHRI IVIL ENG 01201 MEÂNI ESTRUTURL I QUESTÕES DE PROVS QUESTÕES PROFUNDDS ISLHMENTO ONVENIONL TEORI TÉNI DO ISLHMENTO TORÇÃO SIMPLES

Leia mais

AdP - ÁGUAS DE PORTUGAL

AdP - ÁGUAS DE PORTUGAL 1 LIGAÇÕES 1.1 As uniões são do tipo flangeadas ou soldadas, conforme indicado nos desenhos de projecto, à excepção das com diâmetro igual ou inferior a 65 mm que poderão ser do tipo roscado. 1.2 Nas ligações

Leia mais

ASSUNTO: MOTOR M 790- ESTACIONÁRIO E VEICULAR

ASSUNTO: MOTOR M 790- ESTACIONÁRIO E VEICULAR CAXIAS DO SUL, 15 DE AGOSTO DE 1994 AOS DISTRIBUIDORES DE MOTORES ASSUNTO: MOTOR M 790- ESTACIONÁRIO E VEICULAR BT/DEMA - 042/94 - MOTOR M 790 A Agrale S. A. com sua política de modernidade, buscando sempre

Leia mais

EXTRUSÃO EXTRUSÃO. Prof. M.Sc.: Anael Krelling

EXTRUSÃO EXTRUSÃO. Prof. M.Sc.: Anael Krelling EXTRUSÃO Prof. M.Sc.: Anael Krelling 1 DEFINIÇÃO DO PROCESSO É um processo no qual um bloco metálico é colocado dentro de um recipiente e reduzido na sua seção transversal através da aplicação de elevadas

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil PGECIV - Mestrado Acadêmico Faculdade de Engenharia FEN/UERJ Disciplina: Tópicos Especiais em

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil PGECIV - Mestrado Acadêmico Faculdade de Engenharia FEN/UERJ Disciplina: Tópicos Especiais em Ligações Aparafusadas Primeira Parte Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil PGECIV - Mestrado Acadêmico Faculdade de Engenharia FEN/UERJ Disciplina: Tópicos Especiais em Estruturas (Ligações em

Leia mais

3ª LISTA DE EXERCÍCIOS PROBLEMAS ENVOLVENDO DIAGRAMA DE ESFORÇO NORMAL

3ª LISTA DE EXERCÍCIOS PROBLEMAS ENVOLVENDO DIAGRAMA DE ESFORÇO NORMAL Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Departamento de Construção e Estruturas Professor: Armando Sá Ribeiro Jr. Disciplina: ENG285 - Resistência dos Materiais I-A www.resmat.ufba.br 3ª LISTA

Leia mais

Resistência dos Materiais. Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque

Resistência dos Materiais. Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque Definição de Torque Torque é o momento que tende a torcer a peça em torno de seu eixo longitudinal. Seu efeito é de interesse principal no projeto

Leia mais

Manual do Proprietário. Reversor Marítimo RT 115. Potência/Rotação (máxima de entrada) Modelo do reversor. Reversor RT40 mecânico, redução 3,0:1

Manual do Proprietário. Reversor Marítimo RT 115. Potência/Rotação (máxima de entrada) Modelo do reversor. Reversor RT40 mecânico, redução 3,0:1 Manual do Proprietário Reversor Marítimo RT A Tramontini Implementos Agrícolas Ltda garante seus produtos, que em serviço e uso normal, vierem a apresentar defeitos de material, fabricação ou montagem,

Leia mais

Série: EDOT MANUAL TÉCNICO. - Bomba de óleo térmico BOMBA DE ÓLEO TÉRMICO EDOT. Aplicação

Série: EDOT MANUAL TÉCNICO. - Bomba de óleo térmico BOMBA DE ÓLEO TÉRMICO EDOT. Aplicação MANUAL TÉCNICO Série: EDOT - Bomba de óleo térmico Aplicação Desenvolvida para trabalhar no bombeamento de óleos térmicos orgânicos. Pode ser utilizada na indústria farmacêutica, química, alimentícia,

Leia mais

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Capítulo 3: Tensões em Vasos de Pressão de Paredes Finas Coeficiente de Dilatação Térmica Professor Fernando Porto Resistência dos Materiais Tensões em Vasos de Pressão de Paredes Finas Vasos de pressão

Leia mais

Carga axial. Princípio de Saint-Venant. Princípio de Saint-Venant

Carga axial. Princípio de Saint-Venant. Princípio de Saint-Venant Capítulo 4: Carga axial Adaptado pela prof. Dra. Danielle Bond Princípio de Saint-Venant Anteriormente desenvolvemos os conceitos de: Tensão (um meio para medir a distribuição de força no interior de um

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Eng. Wanderson S. Paris, MSc MÓDULO 18 TENSÃO TÉRMICA E CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES. Tensão Térmica ü Mudança na temperatura pode provocar alterações nas dimensões de um material.

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS ÁREA 1. Disciplina: Mecânica dos Sólidos MECSOL34 Semestre: 2016/02

LISTA DE EXERCÍCIOS ÁREA 1. Disciplina: Mecânica dos Sólidos MECSOL34 Semestre: 2016/02 LISTA DE EXERCÍCIOS ÁREA 1 Disciplina: Mecânica dos Sólidos MECSOL34 Semestre: 2016/02 Prof: Diego R. Alba 1. O macaco AB é usado para corrigir a viga defletida DE conforme a figura. Se a força compressiva

Leia mais

consiste em forçar a passagem de um bloco de metal através do orifício de uma matriz mediante a aplicação de pressões elevadas

consiste em forçar a passagem de um bloco de metal através do orifício de uma matriz mediante a aplicação de pressões elevadas consiste em forçar a passagem de um bloco de metal através do orifício de uma matriz mediante a aplicação de pressões elevadas é o processo em que a peça é empurrada contra a matriz conformadora, com redução

Leia mais

Sistemas de vedação I

Sistemas de vedação I Sistemas de vedação I A UU L AL A O óleo de mamona produzido numa indústria química começou a vazar na união de uma tubulação. O mecânico de manutenção bloqueou a tubulação e foi examinála. Constatou que

Leia mais

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I AULA 8 - ELEMENTOS DE MÁQUINA (UNIÃO E FIXAÇÃO) Notas de Aulas v.2015 ELEMENTOS DE FIXAÇÃO REBITES ELEMENTOS DE FIXAÇÃO REBITES ELEMENTOS DE FIXAÇÃO REBITES Costuras:

Leia mais

Introdução cargas externas cargas internas deformações estabilidade

Introdução cargas externas cargas internas deformações estabilidade TENSÃO Introdução A mecânica dos sólidos estuda as relações entre as cargas externas aplicadas a um corpo deformável e a intensidade das cargas internas que agem no interior do corpo. Esse assunto também

Leia mais

Resistência dos Materiais II: Vasos de Pressão de Paredes Finas

Resistência dos Materiais II: Vasos de Pressão de Paredes Finas Resistência dos Materiais II: Vasos de Pressão de Paredes Finas Prof. Jorge A. R. Durán Enga. Mecânica UFF Volta Redonda duran@vm.uff.br September 11 1 Objetivos Desenvolvimento e aplicação das equações

Leia mais

Informações Técnicas Uso Orientativo

Informações Técnicas Uso Orientativo Parafusos série métrica conforme norma DIN ISO 9- CLASSE DE.. 0.9 2.9 4.6. < M6 > M6 () 67-9 HRB 2-9 HRB (2) 22-32 HRC 23-34 HRC 32-39 HRC 39-44 HRC TENSÃO TENSÃO TRAÇÃO MÍNIMA ESCOAMENTO (kgf/ 2 ) MÍNIMA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS PARTE A ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas

Leia mais

Introdução ao estudo das Estruturas Metálicas

Introdução ao estudo das Estruturas Metálicas Introdução ao estudo das Estruturas Metálicas Processos de produção Propriedades físicas e mecânicas do aço estrutural FTC-116 Estruturas Metálicas Eng. Wagner Queiroz Silva UFAM Composição do aço O elemento

Leia mais

Estampagem. Prof. Paulo Marcondes, PhD. DEMEC / UFPR

Estampagem. Prof. Paulo Marcondes, PhD. DEMEC / UFPR Estampagem Prof. Paulo Marcondes, PhD. DEMEC / UFPR Razão de Embutimento A razão de embutimento (β) é definida como a relação entre o diâmetroda geratriz e o diâmetro do punção. β = Diâmetro do blank /

Leia mais

Escola de Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Departamento de Engenharia Elétrica

Escola de Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Departamento de Engenharia Elétrica PROBLEMA 01 (Sussekind, p.264, prob.9.3) Determinar, pelo Método dos Nós, os esforços normais nas barras da treliça. vãos: 2m x 2m PROBLEMA 02 (Sussekind, p.264, prob.9.5) Determinar, pelo Método dos Nós,

Leia mais

COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS

COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS CATÁLOGO TÉCNICO DE MATERIAIS VOLUME IV MATERIAIS ELETROMECÂNICOS DE MANOBRA TOMO IV VÁLVULAS DE RETENÇÃO EM FERRO FUNDIDO NOVEMBRO/2015 ÍNDICE 1 VÁLVULA DE RETENÇÃO

Leia mais

Cálculo Simplificado de Parafusos

Cálculo Simplificado de Parafusos INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE METAL MECÂNICA CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA Cálculo Simplificado de Parafusos Prof. Eng. Mec. Norberto Moro

Leia mais

Tubo de Aço Galvanizado não Roscável e Acessórios DKC (Cosmec)

Tubo de Aço Galvanizado não Roscável e Acessórios DKC (Cosmec) Tubo de Aço Galvanizado não Roscável e Acessórios DKC (Cosmec) NOVO revestimento ZL melhor resistência do que o tradicional zincado metálico! Artigo em conformidade com as normas: CEI EN 61386-1, 61386-21

Leia mais

ADUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA - INDÚSTRIA

ADUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA - INDÚSTRIA 1. Introdução A Saint-Gobain Canalização possui uma gama completa de produtos para transporte de fluidos, como: Tubos, Conexões, Válvulas Tampões e Acessórios, fabricados em ferro fundido dúctil conforme

Leia mais

Caixa de passagem e ligação

Caixa de passagem e ligação Caixa de passagem e ligação A prova de tempo e jatos potentes d água Características Construtivas Caixa de passagem e ligação fabricada em liga de alumínio fundido copper free de alta resistência mecânica

Leia mais

ESTAMPAGEM ESTAMPAGEM

ESTAMPAGEM ESTAMPAGEM ESTAMPAGEM Prof. M.Sc.: Anael Krelling 1 INTRODUÇÃO Estampagem consiste em todas as operações de corte e conformação de materiais metálicos planos, a fim de lhe conferir a forma e a precisão desejada,

Leia mais

Conjuntos mecânicos III

Conjuntos mecânicos III Conjuntos mecânicos III A UU L AL A Desenho de componente é o desenho de uma peça isolada que compõe um conjunto mecânico. Introdução Desenho de detalhe é o desenho de um elemento, de uma parte de um elemento,

Leia mais

Equações diferenciais

Equações diferenciais Equações diferenciais Equações diferenciais Equação diferencial de 2ª ordem 2 d 2 Mz x q x dx d Mz x Vy x q x C dx Mz x q x C x C 1 2 1 Equações diferenciais Equação do carregamento q0 q x 2 d 2 Mz x q

Leia mais

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I SEM 0564 - DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I Notas de Aulas v.2016 Aula 09 Componentes de transmissão e união I: eixos, chavetas, polias, correias Prof. Assoc. Carlos Alberto Fortulan Departamento de Engenharia

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS LIGAÇÕES - APOIOS. Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá

ESTRUTURAS METÁLICAS LIGAÇÕES - APOIOS. Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá ESTRUTURAS METÁLICAS LIGAÇÕES - APOIOS Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá LIGAÇÕES Edificações Ligações entre vigas; Ligações entre viga e coluna; Emenda de colunas; Emenda de vigas; Apoio de colunas;

Leia mais

Mecânica Aplicada. Dimensionamento do Par de Engrenagem

Mecânica Aplicada. Dimensionamento do Par de Engrenagem Dimensionamento do Par de Engrenagem Mecânica Aplicada O dimensionamento refere-se ao cálculo de todas as variáveis necessárias para a fabricação e o funcionamento perfeito de um par de engrenagens. indica

Leia mais

Rosca é um conjunto de filetes em torno de uma superfície cilíndrica.

Rosca é um conjunto de filetes em torno de uma superfície cilíndrica. A UU L AL A Parafusos I Um motorista, distraído, passou com o carro sobre um grande buraco. Sentiu que o carro começou a se desgovernar. Parou acostamento e, para seu espanto, viu uma roda quase solta.

Leia mais

a) VALIDAÇÃO CÓDIGO COMPUTACIONAL PARA PROPELENTE LÍQUIDO

a) VALIDAÇÃO CÓDIGO COMPUTACIONAL PARA PROPELENTE LÍQUIDO Relatório Técnico Complementar Queima de Propelente Sólido Questão 2 Trabalho 5 Ana Eliza, Antonio Foltran, Diego Moro e Nicholas Dicati 1. INTRODUÇÃO O presente relatório tem por objetivo refinar e complementar

Leia mais

Módulo 08 DESENHO TÉCNICO. Luiz Fontanella

Módulo 08 DESENHO TÉCNICO. Luiz Fontanella Módulo Luiz Fontanella 2 ÍNDICE SCRIÇÃO PÁG. ÍNDICE 2 ROSCAS 3 TIPOS 4 SENTIDO DIREÇÃO 4 NOMENCLATURA 5 ROSCAS TRIANGULARES 5 o ROSCA MÉTRICA 6 o ROSCA WHITWORTH 6 PARAFUSOS 7 PARAFUSOS PASSANTES 7 PARAFUSOS

Leia mais

Catálogo de. Peças RT 630

Catálogo de. Peças RT 630 Catálogo de Cuidados Importantes...0 Manutenção periódica...0 Diagnóstico de Falhas... Dimensões... Dados técnicos... Diagrama do Sistema de Transmissão... Peças Eixo de entrada... Eixo de transmissão...

Leia mais

PME-2350 MECÂNICA DOS SÓLIDOS II AULA #7: VASOS DE PRESSÃO DE PAREDE ESPESSA 1

PME-2350 MECÂNICA DOS SÓLIDOS II AULA #7: VASOS DE PRESSÃO DE PAREDE ESPESSA 1 PME-2350 MECÂNICA DOS SÓLIDOS II AULA #7: VASOS DE PRESSÃO DE PAREDE ESPESSA 1 7.1. Introdução e hipóteses gerais Vimos na aula anterior as equações necessárias para a solução de um problema geral da Teoria

Leia mais

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I SEM 0564 - DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I Notas de Aulas v.2016 Aula 09 Componentes de transmissão e união I: eixos, chavetas, pinos, cavilhas, polias e correias Prof. Assoc. Carlos Alberto Fortulan Departamento

Leia mais

CONEXÃO ENGATE RÁPIDO

CONEXÃO ENGATE RÁPIDO CONEXÃO ENGATE RÁPIDO As conexões automáticas representam o elemento de ligação rápida por excelência. Práticas e rápidas, as conexões automáticas podem ser reutilizadas milhares de vezes sem comprometer

Leia mais

a-) o lado a da secção b-) a deformação (alongamento) total da barra c-) a deformação unitária axial

a-) o lado a da secção b-) a deformação (alongamento) total da barra c-) a deformação unitária axial TRAÇÃO / COMPRESSÃO 1-) A barra de aço SAE-1020 representada na figura abaixo, deverá der submetida a uma força de tração de 20000 N. Sabe-se que a tensão admissível do aço em questão é de 100 MPa. Calcular

Leia mais

Parafusos. Rosca. Formas padronizadas de roscas

Parafusos. Rosca. Formas padronizadas de roscas 4 Parafusos São elementos de máquinas usados em uniões provisórias ou desmontáveis, ou seja, quando permitem a desmontagem e montagem com facilidade sem danificar as pecas componentes. Exemplo: a união

Leia mais

Caixa de ligação Ex d / Ex tb

Caixa de ligação Ex d / Ex tb Caixa de ligação Ex d / Ex tb A prova de explosão, tempo e jatos potentes d água Características Construtivas Caixa de passagem e ligação fabricada em liga de alumínio fundido copper free de alta resistência

Leia mais

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Resistência dos Materiais Prof. Antonio Dias Antonio Dias / Resistência dos Materiais 1 Flexão Diagramas de força cortante e momento fletor Elementos longos e retos que suportam cargas perpendiculares

Leia mais

Como melhorar a qualidade do corte a plasma

Como melhorar a qualidade do corte a plasma Como melhorar a qualidade do corte a plasma O guia de referência a seguir oferece várias soluções para ajudar a melhorar a qualidade do corte. É importante tentar e testar as sugestões oferecidas porque

Leia mais

CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO

CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO FIGURA 1A FIGURA 1B FIGURA 2 OBS.: 1) Medidas em milímetros. 2) Dimensões ver Tabela 1. JANEIRO/2018 SRD/DPLD/VNTD VOLUME 1 Página 1 de 5 APLICAÇÃO TABELA 1 NTC PADRÃO CÓDIGO COPEL CONDUTORES DE COBRE

Leia mais

CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO alumínio FIGURA 1 FIGURA 2

CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO alumínio FIGURA 1 FIGURA 2 FIGURA 1 FIGURA 2 FIGURA 3 OBS.: 1) Medidas em milímetros. 2) Deve ser dimensionado para atender a todas as características de aplicação mecânica e elétrica da Tabela 1. MAIO/2017 DPLD/VNTD VOLUME 1 Página

Leia mais

CAPÍTULO 3 ESFORÇO CORTANTE

CAPÍTULO 3 ESFORÇO CORTANTE CAPÍTULO 3 ESFORÇO CORTANTE 1 o caso: O esforço cortante atuando em conjunto com o momento fletor ao longo do comprimento de uma barra (viga) com cargas transversais. É o cisalhamento na flexão ou cisalhamento

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DISTRIBUIÇÃO

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DISTRIBUIÇÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DISTRIBUIÇÃO ETD - 07 CRUZETA DE CONCRETO ARMADO PARA REDES DE DISTRIBUIÇÃO ESPECIFICAÇÃO E PADRONIZAÇÃO EMISSÃO: julho/2003 REVISÃO: janeiro/2004 FOLHA : 1 / 7 OBS : 1 Dimensões

Leia mais