HIDROGEOLOGIA DO OESTE DE SANTA CATARINA
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- Milena Lopes Teves
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1 HIDROGEOLOGIA DO OESTE DE SANTA CATARINA PROESC
2 Introdução O Projeto Oeste de Santa Catarina (PROESC), é o resultado de um convênio firmado entre a CPRM-Serviço Geológico do Brasil e o Governo do Estado de Santa Catarina através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente-SDM e da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura-SDA, com interveniência da Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural). Foi realizado entre 1998 e Colaboradores: CIDASC, CASAN, DNPM-11 Distrito e empresas de perfuração particulares e Programa Iberê.
3 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA área de km2 abrangendo as regiões hidrográficas do Extremo Oeste, Meio Oeste e Vale do Rio do Peixe LOCALIZAÇÃO DA ÁREA
4 Degradação das águas superficiais Poços tubulares
5 RESULTADOS mapeamento geológico (1: ) inventário de 2839 pontos de captação de água subterrânea e diagnóstico estudo dos aqüíferos existentes e sua potencialidade levantamento hidrológico e climatológico visando a recarga dos aqüíferos recomendações para construção de poços futuros qualidade da água e adequabilidades de uso
6 CADERNO TÉCNICO SOBRE AS OBRAS DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA: edição de exemplares que foram distribuídos em todo Estado de SC
7 GEOLOGIA Sete unidades litoestratigráficas: Basaltos Alto Uruguai, Dacitos Machadinho, Basaltos Campos Novos, Ácidas Palmas/Caxias, Ácidas Chapecó, Basaltos Cordilheira Alta e Campo-Erê.
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9 AQÜÍFEROS PRESENTES
10 PREVISÃO DO TOPO DO AQÜÍFERO GUARANI
11 AQÜÍFERO FRATURADO SERRA GERAL Vazões hipotéticas para os poços tubulares 1 45 m3/h 4 10 m3/h (sem escala) 2 20 m3/h 5 3 m3/h 3 18 m3/h m3/h Precipitação poço tubular Rochas vulcânicas ácidas 2 4 nível freático Basaltos 6 fonte 1 manto de alteração zona de disjunção horizontal fonte zona amigdalar e auto brechas fonte 5 zona de fratura 3 fonte zona de disjunção colunar zona amigdalar e auto brechas
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14 DOMÍNIOS HIDROGEOLÓGICOS GICOS DO AQÜÍ ÜÍFERO FRATURADO SERRA GERAL
15 PROFUNDIDADE DOS POÇOS NO AQÜÍFERO FRATURADO SERRA GERAL Profundidade (m) N de poços Freqüência (%) De 24 a ,54 De 50 a ,16 De 100 a ,07 De 150 a ,55 De 200 a ,68
16 ENTRADAS D ÁGUA NOS POÇOS DO AQÜÍFERO FRATURADO SERRA GERAL 0,00 a 20,00 m 11.06% 1.47% 17.20% 20,00 a 100,00 m 70.27% 100,00 a 150,00 m Acima de 150,00 m
17 PROFUNDIDADE x PRODUTIVIDADE EM POÇOS DO AQÜÍFERO FRATURADO SERRA GERAL Relação entre a profundidade e a produtividade dos poços Média da vazão de teste (m3/h) Vazão específica média (m3/h/m) até 50 m 50 a 100 m 100 a 150 m 150 a 200 m 200 a 310 m Intervalos de profundidade dos poços
18 POÇO BEM CONSTRUÍDO POÇO MAL CONSTRUÍDO vedação sanitária contaminante qualquer solo lençol freático rocha sã rocha fraturada (aquifero)
19 tubo de revestimento diâmetro 6 polegadas laje de proteção Poço padrão para o Aqüífero Serra Geral na área do PROESC solo e/ou rocha alterada rocha basáltica perfuração diâmetro de 10 polegadas cimentação 20 metros encaixe na rocha fraturas (fendas) perfuração diâmetro de 6 polegadas entrada d' água 150 metros
20 MEDIÇÃO NO LOCAL DE ph e CONDUTIVIDADE ELÉTRICA DA ÁGUA
21 Tipologia das águas Aquifero Fraturado Serra Geral: águas bicarbonatadas sódicas, bicarbonatas cálcicas-magnesianas, sulfatadas e cloretadas. As águas bic. sódica com ph alcalino, baixa dureza e sólidos totais dissolvidos, similares as do Aquifero Guarani, sugerem mistura com águas provenientes de áreas de potenciometria mais elevada do aqüífero subjacente. Aqüí üífero Guarani, apesar dos baixos teores de flúor, apresentam restrições à potabilidade, principalmente devido ao conteúdo de sólidos totais dissolvidos. Suas águas geralmente muito salinas e fortemente sódicas também são inadequadas para a irrigação.
22 CONSIDERAÇÕES FINAIS O Aqüífero Serra Geral é a alternativa mais viável para o abastecimento d água na região, com vital importância para o desenvolvimento da atividade agropecuária no Oeste Catarinense, principalmente na produção familiar diversificada, e nas comunidades rurais; O Aqüífero Guarani representa a grande reserva estratégica para a região com potencialidade para uso industrial e turístico; Nas áreas de baixo potencial hidrogeológico deve ser descartada a perfuração de poços devendo ser adotadas outras alternativas (recuperação ambiental e proteção de fontes); É fundamental o controle sobre a perfuração de poços na região, exigindo que estes sejam tratados como obra de engenharia hidrogeológica
23 A qualidade da água do Aqüífero Serra Geral, de modo geral, atende a maioria dos usos, principalmente o abastecimento humano e dessedentação animal; Apesar das análises físico-químicas de água não indicarem contaminação de origem química (exceto em poços mal construídos), o aqüífero Serra Geral é muito vulnerável e deve ser protegido e gerenciado com muito cuidado; Nas áreas urbanas há problemas decorrentes da grande concentração de poços e de fontes poluidoras.
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