PROCESSO ELEITORAL DO CNAS 2014 PARTICIPE!
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- Lucas Gentil Valgueiro
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1 PROCESSO ELEITORAL DO CNAS 2014 PARTICIPE! 1
2 O QUE É O CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL? Os Conselhos de Assistência Social são espaços fundamentais para consolidação da participação social na Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e no Sistema Único de Assistência Social (SUAS), e desta maneira, o fortalecimento da cidadania. Nessas instâncias a população tem a expectativa de que possa viabilizar reivindicações, lutar pela efetivação de direitos e, em conjunto com o governo, corresponsabilizar-se pelas decisões em torno da Proteção Social no Brasil. Por meio de uma representação democrática e comprometida é possível estabelecer mudanças para transformar a realidade vivenciada por diversos segmentos sociais. O CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL é órgão de Deliberação Colegiada, instituído pela Lei Orgânica da Assistência Social LOAS (Lei 8742, de 07 de dezembro de 1993), como instância de deliberação colegiada, caracterizando-se como espaços de negociação, construção de alianças, acordos e diálogos. O CNAS é vinculado à estrutura do órgão da Administração Pública Federal, responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social e os Conselheiros Nacionais são nomeados pelo Presidente da República. O Conselho Nacional de Assistência Social, CNAS, deve assim formular, normatizar, aprovar, acompanhar a Política Nacional de Assistência Social, em articulação com as demais políticas públicas, exercendo o controle social e zelar pela efetivação do Sistema Único de Assistência Social SUAS. O QUE É PROCESSO ELEITORAL? Momento de eleger os representantes que representam a sociedade civil no Conselho Nacional de Assistência Social CNAS. O exercício do controle social pressupõe a existência de uma sociedade civil organizada, mobilizada, representativa e politicamente estimulada para a valorização do interesse público e de governantes democráticos que valorizem o diálogo com a sociedade civil e que revelem disposição para partilhar decisões com a sociedade. A escolha dos(as) representantes da sociedade civil, para ser democrática, deve ser realizada por intermédio de eleição. A eleição contribui para que a inserção dos(as) representantes da sociedade civil nos conselhos seja assegurada e definida de forma democrática, além do que favorece o comprometimento dos(as) conselheiros(as), já que estes(as) representam diversos segmentos sociais. A interlocução entre conselheiros(as), segmentos representados e poder público deve ser permanente, com diálogo e trocas de conhecimentos, a fim de proporcionar legitimidade às decisões. A participação de representantes da sociedade civil pode contribuir para o amplo processo de controle social, que não se esgota nos Conselhos, mas envolve outros organismos, sindicatos, associações e instituições, em âmbito público e privado. 2
3 O QUE SIGNIFICA SER CONSELHEIRO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL? Significa tornar-se agente público com dever de debater e apreciar matérias afetas à Política Nacional de Assistência Socia e com a possibilidade de deliberação sob os parâmetros das legislações vigentes aplicáveis, para aprovação de planos, orçamentos e suas execuções com recursos públicos, fiscalização e acompanhamento da política pública de assistência social. Uma de suas principais atribuições é exercer o controle social da Política Pública de Assistência Social. Os princípios constitucionais de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência são fundamentais para a gestão pública e devem orientar também a prática conselheira e a afirmação de sua ética. Além de orientar-se por estes princípios, são necessárias algumas habilidades básicas para o(a) conselheiro(a) desempenhar o seu papel. Conselheiros de assistência social precisam exercer a capacidade de representação e decisão, a capacidade de expressar e defender propostas, a capacidade de negociação e transparência e disponibilidade para articular e informar. QUEM PODE SER CONSELHEIRO NACIONAL? Representantes ou organizações de usuários, das entidades e organizações da assistência social e das entidades e organizações dos trabalhadores do Sistema Único da Assistência Social (SUAS). No que diz respeito à composição da representação da sociedade civil no CNAS, o art. 17, 1º da LOAS afirma que o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) é composto por 18 (dezoito) membros e respectivos suplentes, cujos nomes são indicados ao órgão da Administração Pública Federal. responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social, sendo: 9 (nove) representantes governamentais, incluindo 1 (um) representante dos Estados e 1 (um) dos Municípios e 9 (nove) representantes da sociedade civil, dentre representantes dos usuários ou de organizações de usuários, das entidades e organizações de assistência social e dos trabalhadores do setor, escolhidos em foro próprio sob fiscalização do Ministério Público Federal 3
4 CALENDÁRIO DO PROCESSO ELEITORAL Quem pode concorrer como candidato/candidata e ou eleitor/eleitora na eleição do CNAS? 4
5 Poderão habilitar-se ao processo eleitoral, exclusivamente, os representantes ou organização de usuários, entidades e organizações de assistência social e entidades e organizações dos trabalhadores do SUAS habilitadas a designarem candidato(a), juntamente com a respectiva pessoa física designada, bem como as postulantes a eleitora e que atuam em âmbito nacional. (Art 6 o. Res 02/2014) 5
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8 Conselho Nacional de Assistência Social Esplanada dos Ministérios, Bloco F, Anexo Ala A, 1o. andar Brasília DF (61)
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COMO É CRIADO O CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL? Através de lei municipal, regulamentando os deveres e as obrigações do órgão.
Apresento algumas considerações sobre a criação e as competências do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS). Este Conselho tem o papel de deliberar, normatizar e de controlar a política municipal
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