INTERACIONISMO SÓCIO-DISCURSIVO (ISD): CONTRIBUIÇÕES DE BAKHTIN

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1 - SEPesq INTERACIONISMO SÓCIO-DISCURSIVO (ISD): CONTRIBUIÇÕES DE BAKHTIN Ana Paula da Cunha Sahagoff Doutoranda em Letras, Mestre em Letras, Especialista em Educação, Graduada em Letras. (UniRitter) Resumo: O artigo visa apresentar o que há de contribuições de Bakhtin, em relação a texto e gênero, presentes nos estudos do Interacionismo Sóciodiscursivo (ISD). São apresentados conceitos relevantes como, por exemplo, texto e gênero na perspectiva de Bakhtin e do ISD. O referencial teórico é constituído de reflexões do grupo de pesquisa do ISD, coordenado por Jean-Paul Bronckart e de estudos de Mikail Bakhtin. É necessário destacar que, embora a expressão utilizada no ISD para definir as formas verbais nas quais os textos se materializam seja gênero textual e não gênero discursivo, os autores deixam claro que a concepção procede do pensamento Bakhtiniano. Os gêneros de textos constituem os produtos de configurações de escolhas entre as possíveis, que são momentaneamente estabilizadas pelo uso. Em razão desse estatuto, os gêneros mudam necessariamente com o tempo, ou com a história das formações sóciodiscursivas. O ISD, assim como Bakhtin, sustenta a ideia de que os gêneros mudam com o passar do tempo. A concepção de gênero de Bakhtin, assumida pelo ISD, prevê a orientação para um alocutário (real ou fictício), ou seja, o discurso sempre se destina a alguém. 1 Introdução O Interacionismo Sócio-discursivo (ISD) é uma teoria que tem contribuição de estudiosos da linguagem de diferentes áreas. Dentre eles se destaca Bakhtin, principalmente quando o assunto é gênero. Os estudos do ISD, assim como os de Bakhtin, entendem a linguagem numa perspectiva social como atividade de comunicação, pois destacam a relevância da linguagem com foco nas interações sociais.

2 - SEPesq Os estudos bakhtinianos são importantes para o trabalho que se desenvolve com a linguagem, como o escolar. Qualquer discussão linguística sobre gêneros remete necessariamente e primeiramente a Bakhtin, que trata de questões como a interação verbal, o papel do locutor e do interlocutor no processo de comunicação. A teoria do ISD tem, entre outros, o objetivo de demonstrar que os textos, que representam as práticas de linguagem, são formas básicas de desenvolvimento humano e o discurso deve ser entendido como prática e/ou processo de linguagem. O texto é entendido como portador de sentido, materializado e construído sócio-historicamente. 2 Concepção de texto e gênero para o ISD Os estudos do ISD apresentam quatro elementos como essenciais na análise do ambiente humano, que são as atividades coletivas, as formações sociais, os textos e os mundos formais de conhecimento. Para Bronckart (2008), as atividades coletivas devem ser consideradas como elemento principal ou fundamental do ambiente humano, que é constituído não apenas pelo meio físico, mas também pelas condutas dos membros da sociedade humana. As atividades verbais ou gerais são denominadas de atividades linguageiras. As formações sociais resultam das organizações da atividade humana de forma geral que, em função dos contextos históricos, físicos e econômicos, geram regras, normas e valores. Os textos são unidades significativas globais, cujas características composicionais dependem das situações de interação, das atividades gerais e das condições histórico-sociais de produção. Por fim, os mundos formais são produto de operações descontextualizadas e de generalizações, aplicadas a textos e conhecimentos veiculados por sistemas semióticos. São conhecimentos abstraídos dos contextos socioculturais e semióticos, organizados em sistemas de representações coletivas (que tendem à universalidade). O ISD também distingue termos essenciais para o estudo do texto como, por exemplo, agir, atividade, ação. Para Bronckart (2008), agir designa qualquer forma de intervenção orientada de um ou de vários seres humanos no mundo. Em determinados contextos econômicos, esse agir pode ser um

3 - SEPesq trabalho (...) (p.120); atividade designa uma leitura do agir, que envolve dimensões motivacionais e intencionais mobilizadas no nível coletivo (p. 121); ação designa uma leitura do agir que envolve essas mesmas dimensões mobilizadas no nível das pessoas em particular (p.120). A atividade de linguagem se realiza sob a forma de textos, que, segundo o ISD, são unidades semióticas e comunicativas contextualizadas e esses textos são distribuídos em gêneros. O ISD entende que os textos são unidades significativas globais, cujas características dependem das situações de interação e das condições histórico-sociais de sua produção. Dessa forma, os integrantes dessa vertente teórica classificam de texto todas as produções de linguagem situadas, que são construídas, de um lado, mobilizando os recursos (lexicais e sintáticos) de uma língua natural dada, de outro, levando em conta modelos de organização textual disponíveis no quadro dessa mesma língua. (BRONCKART, 2006, p.13). Os textos podem ser definidos como manifestações empíricas/linguísticas das atividades de linguagem dos membros de um grupo. Por isso, o texto é considerado como uma unidade comunicativa. Nas palavras do autor, os textos (...) são unidades comunicativas globais, cujas características composicionais dependem das propriedades das situações de interação e das atividades gerais que comentam, assim como das condições histórico-sociais de sua produção. (BRONCKART, 2008, p.113) 3 Texto e gênero na visão de Bakhtin Para Bakhtin, a interação ocorre através de unidades da comunicação verbal, ou seja, de enunciados, manifestados de forma oral ou escrita. O enunciado é determinado pela alternância entre os sujeitos falantes (locutor/interlocutor) e se efetiva no contato da língua com a realidade. O enunciado manifesta a posição do sujeito que fala/escreve, a individualidade e

4 - SEPesq a visão de mundo, portanto, uma apreciação do locutor sobre um determinado objeto do discurso. A comunicação verbal não pode ser entendida e explicada fora da situação concreta. Conforme Bakhtin, a verdadeira substância da língua é constituída pelo fenômeno social da interação verbal que se realiza através da enunciação, portanto, a interação verbal constitui assim a realidade fundamental da língua. Se ignorarmos a natureza do enunciado e as particularidades do gênero, enfraquecemos o vínculo entre a língua e a vida, pois a língua constitui um processo de evolução ininterrupto, que se realiza através da interação social dos locutores (BAKHTIN, 1992a, p.127). A forma e o estilo da enunciação, segundo Bakhtin, serão determinados pela situação e pelos participantes mais imediatos. Portanto, a enunciação é moldada pelo contexto e pela intenção de quem fala (locutor) e para quem se fala (interlocutor). Por mais completa que seja uma enunciação, ela é apenas uma parte da corrente da comunicação verbal, porque qualquer enunciação, mesmo sendo completa e significativa, [...] constitui apenas uma fração de uma corrente de comunicação verbal ininterrupta (concernente à vida cotidiana, à literatura, ao conhecimento, à política, etc) (BAKHTIN, 1992a, p.123). Cada vez que um sujeito produz um enunciado, ele participa de um diálogo com outros discursos. Um enunciado não existe fora dessa relação dialógica, ou seja, da relação entre discursos; ele sempre ocupa uma posição dentro do processo de comunicação. Um enunciado produzido faz parte de uma corrente. Portanto, toda a enunciação oral e escrita é uma resposta à outra enunciação anterior. O enunciado é considerado acabado, quando se entende que o locutor disse ou escreveu tudo aquilo que queria, em um determinado momento e em condições específicas. Esse acabamento é necessário para permitir uma resposta, que pode ser a uma simples pergunta ou a uma obra inteira. No caso de uma obra, o leitor se posiciona concordando ou discordando (totalmente ou parcialmente). Apesar de permitir a criatividade e a individualidade do sujeito que fala, o enunciado não é absolutamente livre, pois ele se molda às formas estáveis da língua. De modo geral, um enunciado resulta da utilização de palavras que retiramos de outros enunciados que mantêm uma equivalência com o gênero

5 - SEPesq tema, estilo e composição que utilizamos. Para Bakhtin (1992b), os nossos enunciados estão repletos das palavras/discursos dos outros, estão repletos de ecos e lembranças de outros enunciados, de respostas a enunciados anteriores. A enunciação é um produto da interação social. Um enunciado é construído dentro dessa relação social, que é externa ao indivíduo, o que significa dizer que o meio influencia a construção do enunciado. Portanto, o indivíduo, no momento em que organiza o seu enunciado, leva em consideração o contexto social em que vive, sua história e seus valores. O centro organizador de toda a enunciação não é interior, mas sim exterior, logo a enunciação é de natureza social. Não é a atividade mental que organiza a expressão semiótica, ao contrário, é essa expressão que organiza a atividade mental do indivíduo. A situação social determina que forma/modelo de enunciação serve para exprimir algo. A enunciação individual não é um fato individual, é produto da interação social, podendo ser tanto um ato de fala determinado por uma situação imediata como determinada por um contexto social mais amplo. Um livro constitui igualmente um elemento da comunicação verbal, é parte de uma discussão ideológica que responde, confirma, apoia uma ideia. Para Bakhtin, uma obra visa à resposta do outro, busca exercer influência didática sobre o leitor, suscitar uma apreciação crítica. O autor manifesta a sua individualidade e sua visão de mundo. Uma obra escrita se apoia ou se opõe a obras anteriores, portanto a obra também é um elo na cadeia de comunicação verbal. Os enunciados refletem as condições específicas e as finalidades de cada esfera (grupo) de utilização da língua, através de seu conteúdo, seu estilo verbal, seleção dos recursos da língua e construção composicional. Para Bakhtin, (1992b, p. 279), esses três elementos (conteúdo temático, estilo e construção composicional) fundem-se indissoluvelmente no todo do enunciado, e são marcados pela especificidade de uma esfera de comunicação. Todo enunciado possui uma forma padrão e relativamente estável de estruturação (BAKHTIN,1992b, p.301). Desse modo, qualquer enunciado considerado isoladamente é, claro, individual, mas cada esfera de utilização da língua elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados, sendo isso que denominamos gêneros do discurso (BAKHTIN, 1992b, p. 279). Os gêneros do discurso podem ser considerados infinitos. Cada grupo possui inúmeros

6 - SEPesq gêneros discursivos que se alteram de acordo com o desenvolvimento de cada esfera, gerando uma enorme diversidade de gêneros. O uso de determinado gênero varia de acordo com a intenção de quem fala ou escreve. Possuímos um rico repertório de gêneros e aprendemos a moldar a nossa fala dentro de gêneros. A seleção do gênero é determinada de acordo com a especificidade de uma esfera da comunicação, portanto o intuito discursivo do locutor irá se adaptar, se ajustar à forma do gênero escolhido. Segundo Bakhtin, a realização do intuito de um enunciado, para que se realize, necessita de elementos do sistema linguístico. Por esse posicionamento filosófico, a língua penetra na vida através de enunciados, que constituem as unidades da comunicação verbal. É a interação e a alternância entre os sujeitos que constitui o enunciado. A intenção é o que delimita as escolhas que o falante faz para organizar seu discurso. O contexto, o grau de hierarquia, a situação determinam a escolha de determinado gênero. Para Bakhtin, o enunciado reflete as condições específicas e a finalidade do uso da língua. Essas especificidades da comunicação e finalidades de cada grupo social determinam o conteúdo temático, o estilo e a construção composicional do enunciado, portanto qualquer enunciado considerado isoladamente é, claro, individual, mas cada esfera de utilização da língua elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados, sendo isso que denominamos gêneros do discurso (BAKHTIN, 1992b, p. 279). O texto, que sempre pertence a um determinado gênero, geralmente é constituído por diferentes segmentos denominados tipos textuais. É preciso, no entanto, distinguir tipos textuais de gêneros textuais. Os tipos textuais são sequências que entram na composição dos textos e existem em número limitado (argumentação, descrição, exposição, injunção, narração), diferentemente do gêneros, que são ilimitados. Os textos são heterogêneos em relação aos tipos de sequências que os compõem, geralmente ocorre a predominância de um ou mais tipos textuais. 4. Conclusões Embora a expressão utilizada no ISD para definir as formas verbais nas quais os textos se materializam seja gênero textual e não gênero discursivo, os autores deixam claro que a concepção procede do pensamento Bakhtiniano.

7 - SEPesq Para o ISD, os gêneros de textos constituem os produtos de configurações de escolhas entre as possíveis, que são momentaneamente estabilizadas pelo uso, escolhas que emergem do trabalho que realizam as formações sóciodiscursivas para que os textos sejam adaptados às atividades que eles praticam, adaptados a um meio comunicativo dado, eficazes em face da tal aposta social, etc. Em razão desse estatuto, os gêneros mudam necessariamente com o tempo, ou com a história das formações sóciodiscursivas, conforme Bronckart (2006). O ISD, assim como Bakhtin, sustenta a ideia de que os gêneros mudam com o passar do tempo. Dessa forma, Uma dada função (científica, técnica, ideológica, oficial, cotidiana) e dadas condições, específicas para cada uma das esferas da comunicação verbal, geram um dado gênero, ou seja, um dado tipo de enunciado, relativamente estável do ponto de vista temático, composicional e estilístico (BAKHTIN, 1992b, p.284). Bronckart retoma a distinção de Bakhtin para introduzir a noção de gênero na vertente teórica que ele sistematiza, classificando os gêneros em primeiros e secundários. Os gêneros primários são aqueles considerados mais simples, que ocorrem numa comunicação espontânea e têm relação imediata com a realidade. Os gêneros secundários são considerados mais complexos como o texto científico ou romance e aparecem em circunstâncias de comunicação mais elaborada e, principalmente, na forma escrita. Na medida em que a atividade de linguagem é social, o pensamento também é necessariamente semiótico e social. O pensamento é produto da interiorização dos discursos externos, por isso tem caráter social, semiótico e dialógico. Pela atividade de linguagem que se processa pelo uso de uma determinada língua, o locutor se (re)conhece pertencendo a uma comunidade historicamente determinada. Por ser criativa e livre, a atividade de linguagem é considerada como sistematização constante e não um sistema fechado. Os gêneros resultam desse mesmo processo. A concepção de gênero de Bakhtin, assumida pelo ISD, prevê a orientação para um alocutário (real ou fictício), ou seja, o discurso que mobiliza sempre se destina a alguém. Dessa forma, todo discurso é dialógico, ou seja, tem relação com outros. Todo discurso faz eco a outros anteriores e remete a

8 - SEPesq outros. A linguagem é sempre marcada pela alteridade (falar a outro). A língua se sustenta na prática da fala, que o ISD classifica como um agir. O agir é qualquer forma de intervenção orientada. Para Bronckart,...um determinado agir linguageiro pode corresponder vários gêneros de textos possíveis, assim como a vários gêneros de texto pode corresponder um único agir linguageiro. (2008, p.87). Os gêneros dão forma para a ação, definem e regem o agir e esse se concretiza através dos textos (gêneros). Assim como Bakhtin, o ISD afirma que todo texto está organizado dentro de determinado gênero textual. Os textos se distribuem em múltiplos gêneros, adaptados à situação comunicativa, portanto, a situação de comunicação define a escolha do gênero. E toda confecção de texto implica consequentemente e necessariamente escolhas relativas à seleção e à combinação dos mecanismos e de suas modalidades linguísticas de realização. Referências BAKHTIN, Mikhail. A interação verbal. In: Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. 6.ed. Trad. Michel Lahud e Yara Frateschi Vieira São Paulo: Hucitec, 1992a. p BAKHTIN, Mikhail. Língua, fala e enunciação.in: Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. 6.ed. Trad. Michel Lahud e Yara Frateschi Vieira São Paulo: Hucitec, 1992a. p BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. In: Estética da criação verbal. Trad. Maria Ermantina Galvão Pereira. São Paulo: Martins Fontes, 1992b. p

9 - SEPesq BRONCKART, Jean-Paul. O agir nos discursos: das concepções teóricas às concepções dos trabalhadores. Trad. Anna Rachel Machado, Maria de Lourdes Meirelles Matencio. Campinas, SP: Mercado de Letras, BRONCKART, Jean Paul. Interacionismo Sócio-discursivo: uma entrevista com Jean Paul Bronckart. Revista Virtual de Estudos da Linguagem ReVEL. Vol. 4, n. 6, março de Tradução de Cassiano Ricardo Haag e Gabriel de Ávila Othero. ISSN [

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