Mente Sã em Corpo São

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1 Manual destinado a ser implementado por treinadores em treinos desportivos. Contém um treino de competências sociais e emocionais e dinâmicas de grupo sobre a prevenção do VIH/SIDA. Manual Mente Sã em Corpo São P r o g r a m a ADIS Mente Sã em Corpo São

2 Projecto Mente Sã em Corpo São Prevenção do VIH - SIDA Programa ADIS/CNSIDA Edição Médicos do Mundo Largo Mário Chicó Évora tlm telef mdm-evora@medicosdomundo.pt Autoras Manuela Pires da Fonseca Helena Pinheiro Ilustração e Design Maria Nunes, Yamonine Impressão Recicloteca Logotipo MSCS Luísa Fonseca criatura@sapo.pt Évora, Setembro de 2011

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4 í n d i c e Informação Prefácio Introdução Tabela Dinâmicas 1 Apresentação 2 O Poço de Ar 3 A Roda Sentada 4 O Guia e o Cego 5 Eco Positivo 6 O Espelho 7 A Chegada do Desconhecido 8 Esbarra Parede 9 Actividade das Vidas 10 O Espelho de Sentimentos 11 Caos 12 O Silêncio é Frágil 13 Cadeia de Emoções 14 Onde está o Sorriso 15 Como te queres Comportar 16 De que me Protejo Eu 17 O Porquê de Arriscar 18 Quero Saber 19 Esclarecer Dúvidas 20 Os Medos 21 Os Três Cartões 22 O Agente Nocivo 23 Penso que Devias 24 O Testemunho 25 Vamos Treinar 26 Se a Resposta é Não, Então 27 Sozinhos em Casa 28 Debate 29 Concordo e Discordo 30 O Remorso 31 Que Bem Que Estás Anexos Testemunho Letra da música Remorso Da Weasel Órgãos Genitais (Feminino/Masculino) Glossário

5 MENTE SÃ EM CORPO SÃO, um projecto sobre a prevenção do VIH/SIDA em meio desportivo financiado pelo Programa ADIS/SIDA e Médicos do Mundo Parceiros Aminata Évora Clube de Natação Associação de Moradores do Bairro do Bacelo Centro Juvenil Salesiano de Évora Clube Desportivo de Beja Évora Andebol Clube Grupo Desportivo e Recreativo Canaviais Juventude Sport Clube Lusitano Ginásio Clube Núcleo de Andebol de Redondo Redondense Futebol Clube Sport Lisboa e Évora Associação de Andebol de Évora Associação de Basquetebol do Alentejo Associação de Futebol de Évora Associação de Municípios de Évora Confederação Portuguesa das Associações de Treinadores Núcleo de Psicologia do Desporto e Actividade Física do Instituto Superior de Psicologia Aplicada Médicos do Mundo (MdM - é uma organização humanitária e de cooperação para o desenvolvimento que concentra a sua actuação na área da saúde, garantindo o direito efectivo de todos os seres humanos ao acesso a cuidados de saúde. A sua concretização é feita através da prestação directa de cuidados e de acções de educação para a saúde. mdm-evora@medicosdomundo.pt AGRADECIMENTOS Agradecemos aos colegas João Blasques e Carla Fernandes, que sempre acreditaram no MSCS. A Marta Moreno e Pedro Almeida, que foram cruciais para o arranque do Projecto. A Elisabete Silva, nosso braço em Beja, ao Edgar Palminhas, pelo incentivo constante. Aos treinadores Carlos Ferreira, Antonino Camponês, António Carvalhal, António Salvador, António Serrano, Daniel Monginho, David Metrogos, Eduardo Marreiros, Faustino Macedo, João Anastácio, João Damásio, João Ventinhas, João Xavier, Jorge Malarranha, Jorge Rêgo, José Carlos Cidade, José Oliveira, Kai Kellner, Lídio Fernandes, Luís Faleiro, Luís Pintado, Nuno Damas, Nuno Domingos, Paulo Faria, Paulo Percheiro, Pedro Fialho, Rui Leal, Sérgio Cabral, Sérgio Martinho, Vasco Rocha, Vasco Vieira, aos 427 atletas que participaram nas duas edições do MSCS em Évora, Canaviais, Redondo e Beja e aos dirigentes dos 11 clubes envolvidos. 4

6 P r e f á c i o Um dos grandes desafios da intervenção dos treinadores, a par com a optimização do processo de rendimento desportivo, é a sua intervenção sobre o desenvolvimento pessoal e social dos praticantes num esforço em se dirigir à pessoa do atleta, procurando promover, pelo desporto e no contexto desportivo, competências pessoais e sociais com particular benefício quer nesse ambiente quer noutras esferas da vida do praticante. A actuação dos treinadores deve corresponder, assim, a uma prática profissional orientada para a formação integral dos atletas, contribuindo positivamente para a promoção do desenvolvimento de atitudes e valores, de bens de personalidade. Neste contexto, os clubes, sem alienarem a sua missão principal, deverão perceber-se como ambientes com responsabilidades para com os seus praticantes, para com as suas famílias e comunidade, conceptualizando-se como espaços promotores de inclusão social, de formação cívica, de educação para a saúde e de formação dos cidadãos. Já os treinadores, enquanto agentes significativos e com grande impacto na vida dos praticantes, devem adquirir as competências necessárias para intervirem também nestes domínios, evitando deixar o processo de formação ao acaso, desperdiçando oportunidades de contribuição, sólida e sistemática, para o desenvolvimento dos praticantes enquanto pessoas e cidadãos. Entre as preocupações transversais a todos os profissionais que trabalham com jovens, devem estar as questões da educação para a saúde e o desenvolvimento de conhecimentos, atitudes e valores, que sustentem essa educação. Reconhecemos a necessidade de promover competências fundamentais como as de comunicação, assertividade, análise e clarificação de valores, tomada de decisão, gestão de stress e de situações de conflito, competências com forte impacto quer no treino desportivo, quer em matéria de educação para a saúde. Contudo, a formação de treinadores, de qualquer grau, não aborda suficientemente o desenvolvimento de aptidões profissionais que permitam trabalhar aquelas competências, e a sua integração no processo de treino está muito dificultada na realidade do treino desportivo actual. 5

7 Este Manual oferece aos treinadores um conjunto experimentado de dinâmicas, actividades ou exercícios práticos, com uma forte componente lúdica e motora e facilmente integráveis no quotidiano do treino desportivo, que promovem activamente competências psicossociais fundamentais com aplicação no desporto, e com particular foco numa dimensão da educação para a saúde, a prevenção do VIH-SIDA. As autoras possibilitam aos treinadores operacionalizarem a sua intervenção na área do desenvolvimento psicossocial e prevenção do VIH-SIDA, caminhando desde a área da gestão de sentimentos, emoções, da reflexão pessoal sobre si, os outros e o meio, da reflexão sobre as crenças pessoais dos jovens, até aos tópicos do desenvolvimento de competências de interacção social, de responsabilidade e cooperação. Encontramos ainda referências à confiança, à cooperação e coesão, à competição e assertividade, passando pela concentração, conhecimento do outro, reconhecimento e expressão emocional, resolução de conflitos, comunicação, auto-estima e resiliência. Conhecimentos fundamentais sobre o VIH-SIDA são também introduzidos. Com uma aproximação particularmente inovadora e experienciada e com autores claramente empenhados no serviço aos outros e ao desenvolvimento dos jovens em particular, só posso desejar que este Projecto, particularmente inspirador, se multiplique nas práticas quotidianas dos treinadores. Professor António Rosado, Faculdade de Motricidade Humana 6

8 i n t r o d u ç ã o O Manual reúne a experiência adquirida durante o Projecto Mente Sã em Corpo São (2008/11), o qual visou a prevenção do VIH/SIDA junto de jovens que praticam desporto. Para o sucesso deste Projecto concorreram três factores: a aposta numa intervenção continuada no tempo; o desenvolvimento de acções que se acomodassem e acontecessem dentro da rotina normal dos atletas, tornando-se parte integrante dos treinos; um investimento na capacitação dos treinadores. Claro, falar de VIH significa falar de sexualidade, um tema que interessa particularmente aos jovens, especialmente num contexto em que estão agrupados por sexo, o que facilitou o nosso trabalho. O Manual contém uma série de dinâmicas de grupo, devendo o treinador aplicar cada uma delas durante um dos treinos semanais, ocupando cerca de 10-15min deste treino. Este tempo não é perdido, pois as dinâmicas contribuem para desenvolver competências que concorrem para um melhor desempenho desportivo. Cada dinâmica consiste num jogo, seguido de uma reflexão sobre o tema abordado: o Manual contém pistas para uma reflexão sobre as competências que estão a ser treinadas a nível desportivo e como elas afinal são transversais à vida (competição versus cooperação, assertividade, modos de transmissão do VIH, a pessoa infectada, etc). Todas as dinâmicas aqui reunidas foram desenhadas tendo em vista desportos de equipa que usam bola, e foram testadas em treinos de andebol, basquetebol, futebol, pólo aquático e rugby, podendo contudo ser adaptadas a outros desportos. No final do Manual encontra-se um glossário e outras fontes de informação a que o treinador poderá recorrer. As dinâmicas podem ser aplicadas segundo a ordem em que surgem no Manual, mas pode também o treinador decidir alterar esta ordem ou adaptar os exercícios. Por exemplo, no seguimento de uma derrota pode querer trabalhar a coesão da equipa e repetir uma dinâmica que trabalhe esta competência em vez de prosseguir para a dinâmica seguinte. Com modalidades praticadas ao ar livre, há também que ter em consideração as condições climatéricas: por exemplo, quando chove ou está muito frio, é preferível uma dinâmica com mais movimento; já se o exercício puder ser realizado dentro dos balneários se pode optar por uma dinâmica mais teórica. Também o número de atletas que comparece ao treino é importante: com muitos elementos presentes será melhor uma dinâmica com mais movimento, se estiverem poucos elementos, pode ser mais indicada uma dinâmica mais conversada. De vez em quando podem juntar-se dois escalões de idades próximas numa mesma dinâmica, pois os mais velhos gostam de mostrar aos mais novos que sabem mais, e os mais novos gostam de os ouvir falar. Para facilitar estas decisões, as dinâmicas são precedidas de uma tabela que sumariza as competências mais trabalhadas em cada exercício. 7

9 T a b e l a - Competências especialmente trabalhadas em cada exercício. Legenda: * pouco importante ** importante *** muito importante 8

10 D i n â m i c a 1 Apresentação Descrição Cada atleta deve apresentar-se com o formato: Olá! Eu sou o Mário e além de futebol gosto de jogar playstation. O treinador vai registando as actividades que os atletas vão dizendo e falando sobre elas. No final pode perguntar por exemplo que expectativas têm os atletas para a época desportiva em curso. Competências Desportivas A identidade de grupo ir-se-á construindo ao longo de toda a época. É importante para os atletas conhecerem-se como pessoas e não só como colegas de treino. Um grupo coeso e unido, com espírito de equipa, permite trabalhar para um objectivo comum desde o início. Competências para a Vida Descobrir os gostos dos colegas pode revelar actividades em comum, reforçando amizades. Um grupo que se conhece bem é mais unido e coeso, é um grupo que investe mais nas suas relações, e que gosta de ir treinar porque é também onde encontra os amigos. Informação Primeiro exercício de um Programa que inclui umas sessões mais dinâmicas e outras mais reflexivas. Começa com uma apresentação para marcar o início de um processo que ao longo da época irá aproximando os atletas. Cada exercício dura 10 a 15 minutos e deve ser integrado num treino por semana. 9

11 D i n â m i c a 2 O Poço de Ar Descrição Os atletas formam duas filas que se colocam em paralelo e se enfrentam; cada par dá as mãos, segurando-se firmemente pelos pulsos. Obtém-se assim uma superfície de braços sobre a qual um atleta, que ficará de fora e que agora sobe a um muro ou uma cadeira colocada num extremo das filas (não havendo nenhum sítio elevado, podem os companheiros baixar-se), se deixa cair de costas com os olhos fechados. Uma vez deitado, os participantes devem elevar o colega que têm nos braços, de modo a segurá-lo o mais alto possível, sem colocar a sua segurança em risco. O atleta elevado deve cruzar os braços sobre o peito de modo a que, ao deixar-se cair, não tenha tendência a abri-los e bater com eles nos colegas. Competências Desportivas A sensação de queda e a confiança que o atleta tem de depositar no grupo, acreditando que toda a equipa vai dar o seu melhor; o risco, o desafio e a sensação de vencer o medo. Treino da força, equilíbrio, coordenação e coesão da equipa. Dica Para quebrar o gelo, pode ser o treinador a deixar-se cair sobre os atletas, mostrando assim a confiança que deposita neles. Competências para a Vida A confiança nos outros. A integração num grupo que nos protege e no qual interagimos. A facilidade com que se consegue uma sensação de risco e aventura. Consciência da confiança que depositamos em quem nos rodeia. O peso de termos a nossa vida nas mãos de outra pessoa, ou a vida dos outros nas nossas. 10

12 D i n â m i c a 3 A Roda Sentada Descrição O grupo forma uma fila que fecha em círculo, tendo o ombro direito virado para o centro. A roda fecha de modo a que todos estejam a tocar na pessoa à sua frente e atrás de si. Todos dobram então os joelhos, até que cada um se sinta apoiado nos joelhos do parceiro de trás. Se tal se conseguir, o grupo apoia-se a si próprio, sentando-se cada um nos joelhos do parceiro de trás. Só se consegue êxito se se mantiver a forma circular, com os braços levantados. O grupo deve aguentar nessa posição durante 10 segundos. Competências Desportivas A confiança nos colegas de equipa. Treina o equilíbrio, a força, o espírito de equipa, a coesão, a liderança, a rapidez, a coordenação, a comunicação, tudo necessário para se conseguir o objectivo em comum da equipa. Mostra como algumas coisas só se conseguem com o esforço de todos, quando todos jogam em equipa e conseguem realizar os exercícios juntos. Competências para a Vida Ter uma família coesa é importante? Como se mantém um grupo de amigos coeso? Ter consciência de que fazemos parte de um todo e que a nossa acção pode fazer cair o conjunto. Reflectir sobre o que o grupo consegue fazer e nenhum elemento sozinho consegue. Dica Pode ser realizado primeiro com todos os atletas, e depois divididos em grupos. Dica: Pode ser realizado primeiro com todos os atletas, e depois divididos em grupos. 11

13 D i n â m i c a 4 O Guia e o Cego Descrição Formam-se pares de atletas: um será o guia, o outro o cego. O cego terá uma venda e a bola; o guia conduzirá o cego em silêncio, colocando a mão sobre o ombro deste. O atleta que faz de cego percorre o campo, e movimenta-se com a bola. Aos guias pede-se-lhes que levem os cegos ao longo das linhas, não tendo necessariamente que andar sempre por cima delas, podem andar aos ziguezagues ou aos círculos com eles. Podem no início andar devagar, mas assim que sintam confiança devem começar a correr. Os atletas devem trocar de função após 3-4 minutos. Competências Desportivas A confiança nos colegas de equipa, o receio de estar nas mãos dos outros; responsabilidade por colaborar com o outro; a dificuldade em antecipar um movimento/uma jogada. A capacidade de se conhecer o campo de trabalho e as técnicas do jogo até de olhos fechados. 3 Competências para a Vida Devemos confiar em todas as pessoas? Deve confiar-se em alguém cegamente? É importante confiar nas pessoas que nos fazem bem, é importante confiarmos na equipa, nos nossos amigos, na família, nos professores, etc. Quando confiamos podemos sair desiludidos? Dica O treinador também pode emparelhar com um atleta. 12

14 D i n â m i c a 5 Eco Positivo Descrição Os atletas, em círculo, elogiam qualidades, desportivas ou pessoais, de um colega colocado no centro, devendo todos os elementos da equipa serem elogiados à vez. O treinador também pode elogiar e ser elogiado. Competências Desportivas A confiança nos colegas de equipa aumenta quando os elogios e o reforço positivo entra e fica em campo. O elogio dos pares reforça a auto-estima e a coesão do grupo, sobretudo quando todos enaltecem pontos positivos da equipa. Inverter a tendência de ser mais comum criticar, que elogiar. No início da época alguns atletas podem não se conhecer, e elogiar pode ser uma maneira positiva de estabelecer confiança. Competências para a Vida Redescoberta das qualidades dos outros e também das nossas. A importância de elogiarmos os outros e de aprendermos a receber elogios. Elogiar significa acreditar no outro, confiar, ver os seus aspectos positivos. Muitas vezes os outros vêem-nos melhor do que pensamos. Elogiar o outro também pode diminuir a importância das suas faltas, ao focar nos seus aspectos positivos. O elogio sincero cria bom ambiente. Dica Pode ser necessário explicar que um elogio é sempre uma apreciação positiva. 13

15 D i n â m i c a 6 O Espelho Descrição Um atleta deverá ser o espelho de outro, reflectindo de forma fiel os seus movimentos, expressões e indecisões, embora só o colega tenha bola. O jogador a imitar deverá executar movimentos próprios da modalidade (driblar ao longo do campo e lançar ao cesto/rematar à baliza, fingir que finta atletas ou que faz passes). O par de atletas troca de papéis no final de dois minutos. Competências Desportivas Estar atento ao outro; ter a capacidade de seguir os seus movimentos, ir conhecendo o outro até ao ponto de ser capaz de conseguir antecipar os movimentos e colocar-se no momento certo na altura certa (válido para colegas de equipa e adversários). Ter porém em atenção que não conseguimos conhecer totalmente o outro, o que por vezes nos leva a cometer erros (por ex, pensamos que ele vai passar para o jogador da esquerda e na realidade passa para o da direita). Competências para a Vida Quanto mais atentos aos outros, melhor os conheceremos e melhor poderemos antecipar o que vão fazer, seja mal ou bem, podendo reagir da melhor maneira e até saber como resolver melhor os conflitos que surjam. Ser voluntário pode ser uma maneira de aprender a estar atento ao outro. A experiência de se ser voluntário proporciona momentos de aprendizagem ideal aos jovens, não só em aspectos técnicos, mas no que diz respeito à sociabilização. Dica Este exercício pode servir de Dica Este exercício pode aquecimento. servir de aquecimento. 14

16 D i n â m i c a 7 A Chegada do Desconhecido Descrição Simulação da chegada de um novo atleta ao clube. O treinador pede ao novo jogador que vá ao encontro do capitão para receber instruções. Sendo os jogadores deste clube rivais da ex-equipa do novo jogador, vão tentar dificultar a sua entrada. O treinador escolhe quem fará de novo jogador e quem fará de capitão. O novo jogador dirige-se ao capitão e pede-lhe para entrar no treino. O capitão deve dificultar-lhe a vida, mas não aceitando nem rejeitando. Pode representar-se esta mesma situação com todos os atletas. Competências Desportivas Confiar em todos os elementos da equipa, não ter preconceitos, boa comunicação, ser uma equipa coesa, antecipação e gestão de conflitos que possam surgir com jogadores novos. Receber bem novos jogadores, aumenta a auto-estima de cada um, cria um bom ambiente no balneário. Divergências entre colegas de treinos ou de escola devem ser dialogadas para que não prejudiquem o desempenho nos treinos. Competências para a Vida No decorrer da nossa vida conhecemos muitas pessoas, temos que as aceitar como elas são, confiar nelas, cooperar com elas o melhor possível. Seja na família, escola ou no desporto, os conflitos são problemas que podem facilmente ser resolvidos, se houver uma boa comunicação e esforço para que as relações resultem. Dica O capitão da equipa pode fazer de elemento novo, e o elemento mais recente da equipa pode fazer de capitão. 15 Pré-conceito: julgamento formado sem fundamento

17 D i n â m i c a 8 Esbarra Parede Descrição Instrução para os atletas em fila indiana: todos devem fechar os olhos, e ao toque do treinador no ombro, avançar até à parede que está à frente; só poderão abrir os olhos quando o treinador autorizar (entretanto o treinador terá escolhido um atletas a quem confidencia que deve segurar os colegas antes que estes batam na parede). Após todos os atletas terem caminhado contra a parede, repete-se a dinâmica, pedindo-se aos atletas que desta vez corram, de olhos fechados; o colega voltará a impedi-los de bater na parede. Na última repetição, os atletas da fila devem voltar a andar (e não correr), mas o treinador instrui o atleta de plantão para que não interfira, deixando os colegas chocar com a parede. Competências Desportivas A finalidade do jogo é desenvolver a confiança, através da sensação de segurança que se ganha cada vez que se é apanhado pelos colegas de plantão. Na última repetição, o atleta sente-se seguro, mesmo quando corre contra a parede. Discute-se esse sentimento de segurança e se o receio de esbarrar contra a parede sem qualquer protecção se desvaneceu por completo. Quando jogamos não estamos sozinhos, mas a confiança por vezes é cega. Não é por se ganhar ou perder que as coisas terão sempre que ser assim: devemos assumir que as circunstâncias podem mudar e concentrarmo-nos no que temos/somos e nos objectivos que definimos. Competências para a Vida Efeito que a repetição de um comportamento que foi bem sucedido tem na baixa de defesas da nossa parte e consequências que este efeito pode ter por exemplo na transmissão de doenças. Porque temos um comportamento de risco e nunca aconteceu nada, habituamo-nos e criamos maus hábitos. 16

18 D i n â m i c a 9 Actividade das Vidas Descrição Este exercício tem duas partes, as quais aos atletas parecerão idênticas, diferindo basicamente na instrução que eles recebem. Cada atleta terá uma bola, a qual representa a vida. Parte 1 - Um atleta deverá tirar a bola a outro, sem perder a sua. Sempre que um elemento deixa de ter a bola em seu poder, sai do jogo, os restantes continuam a jogar. Deve-se reduzir o espaço usado para o jogo à medida que saem jogadores. Ganha o atleta que chegar ao fim com a sua bola. Parte 2 - É dito aos atletas que ganha quem tiver a bola do adversário em seu poder ao fim de um minuto. A instrução deve ser exactamente esta, sem mais esclarecimentos. No final o treinador deverá perguntar: Quem ficou com a bola do adversário? Como o conseguiu fazer? Quem não ficou com a bola do adversário? Porquê? O treinador explica que na parte 1 o objectivo era competir, e na parte 2 era cooperar, ou seja, deverá explicar que a forma mais fácil de resolver o segundo objectivo era trocar de imediato de bola com o adversário, nenhum ficando a perder. Competências Desportivas Importância da concentração e atenção dispensada ao conteúdo que é transmitido vs a interpretação que diferentes pessoas fazem da mesma mensagem. Como na Parte 1 se ganhava tirando a bola ao adversário sem perder a sua, na Parte 2 muitos assumem que o principio é o mesmo. Os jogadores devem estar atentos às ordens do seu treinador, e o entendimento da mensagem deve ser igual para todos. Competências para a Vida Também na vida as experiências, boas ou más, influenciam o nosso comportamento. Devemos estar atentos à mensagem, compreender bem o seu conteúdo. Devemos ter em mente que na vida raramente as circunstâncias são exactamente iguais, pois as pessoas são diferentes entre si, e mesmo no decorrer da vida vão-se comportando de forma diferente. Dica Se não houver bolas para todos, o jogo pode fazer-se entre duas equipas. 17

19 D i n â m i c a 10 O Espelho de Sentimentos Descrição Atletas divididos em grupos de três. O treinador escolhe em cada grupo um jogador para mimetizar uma emoção (por ex. alegria), recorrendo só a gestos; e um outro para reconhecer a emoção e transmiti-la ao terceiro jogador por palavras. Este terceiro jogador mimetizará agora outra emoção (por ex. o medo), a qual deverá ser identificada pelo primeiro jogador, que a transmitirá por palavras ao segundo. O segundo mimetizará outra emoção (por ex. surpresa), que o terceiro identificará e transmitirá por palavras ao primeiro. Assim consecutivamente ao longo de cinco minutos (outras emoções possíveis: tristeza, zanga ). Competências Desportivas Ao aprender a reconhecer as expressões emocionais dos colegas, o atleta aprenderá a comunicar melhor em campo, usando uma linguagem não verbal que todos na equipa podem reconhecer e treinar, incluindo o treinador. Competências para a Vida Oportunidade de colocar os atletas a falar de sentimentos/emoções. Compreensão da mensagem somente pelo seu conteúdo corporal; distância entre o pensamento e a acção; a facilidade em imaginar e a dificuldade em exprimir; ganho ou perda do uso do gesto como complemento da linguagem. Evitar os mal-entendidos quando as pessoas não são claras naquilo que dizem ou querem. Estar atento aos outros, perceber o que os outros sentem. Dica Tanto pode ser o treinador, como os jogadores, quem sugere os sentimentos a transmitir. 18

20 D i n â m i c a 11 Caos Descrição Os atletas são divididos em grupos de até oito elementos. O treinador entrega uma bola a cada grupo e pede aos atletas que comecem o aquecimento (não diz que tarefas quer que façam). Observa o que fazem (se se organizam, se alguém assume a liderança e os outros a acatam, se não fazem nada e apenas brincam ), e passados três minutos chama-os. Identifica um elemento para ficar no meio de cada grupo, e pede aos restantes que passem a bola entre si; se o elemento do meio conseguir interceptar a bola, troca de lugar com o colega que a perdeu. Continuam assim por três minutos. Por fim reúnem-se todos e é-lhes sugerido que imaginem um mundo em que ninguém cumpre regras. Competências Desportivas É mais fácil executar tarefas e cumprir objectivos quando se está organizado, ou seja, quando existem regras definidas para todos. É importante aprender, conhecer e cumprir regras. A importância de exercícios que (também) dependem do cumprimento de regras pelos outros: como o passe, e a intercepção da bola... Uma equipa que conhece bem as regras joga mais coesa e mais coordenada. Só se consegue atingir objectivos, com regras. Competências para a Vida A importância do cumprimento dos papéis, regras e obrigações que nos são atribuída s, para o equilíbrio do grupo (equipa, família, casal, amigos, sociedade); a relação entre obrigação e necessidade reconhecida e valorizada por cada um ; confusão versus organização; a agressividade gerada a partir da confusão. Saber quando competir e quando cooperar, dando o melhor em ambas ocasiões. Quando cumprimos as nossas obrigações, torna-se mais fácil viver em comunidade. Os comportamentos de risco são normalmente quebra de regras, e a sociedade precisa de regras para se manter. 19

21 Descrição: Atletas deitados de costas, com os olhos fechados, em silêncio total. O treinador pede ao grupo que se aperceba do silêncio e da tranquilidade existentes ao Descrição redor. Cada Atletas atleta deitados deve pensar de costas, numa com exclamação os olhos fechados, (como se fosse em silêncio um grito) total. capaz treinador de rasgar pede o ao silêncio; grupo deve que se também aperceba pensar do silêncio em todas e da as tarefas tranquilidade desempenhadas existentes O nesse ao redor. dia Cada no treino, atleta em deve tudo pensar o que fez numa de bem exclamação e de mal. capaz Após de um rasgar minuto, o o silêncio; treinador deve explica também que pensar irá tocar em em todas cada as atleta tarefas um desempenhadas por um, modo nesse que dia mal no sintam treino, esse em toque tudo o comecem que fez de imediatamente bem e de mal. aos Após saltos, um minuto, proferindo o treinador o respectivo explica grito, que depois irá tocar do que em cada devem atleta regressar um por imediatamente um, de modo à posição que mal silenciosa, sintam esse onde toque quer comecem que se encontrem; saltos, Nota: proferindo O treinador o respectivo deve esperar grito, depois que se do faça que de devem novo silêncio regressar completo imediatamente e pedir aos que à posição se mantenham silenciosa, concentrados onde quer que no que se encontrem. fizeram no treino, O treinador antes deve tocar esperar no atleta que seguinte. faça de Basta novo que silêncio 3-4 atletas completo executem e pedir que o grito. se mantenham concentrados no que fizeram no treino, antes de tocar no atleta seguinte. Basta que três ou quatro atletas executem o grito. D i n â m i c a 12 O Silêncio é Frágil Competências Desportivas O silêncio é frágil, mas pode ser importante que um atleta esteja em silêncio para que se possa concentrar, para recordar o que fez de bem ou mal. O mesmo silêncio é importante para perceber as instruções do treinador. Em situações de muito barulho, como por exemplo em jogos, é impossível evitar o ruído, mas se um atleta for capaz de pensar em silêncio, consegue mais facilmente concentrar-se e pensar em estratégias para os jogos. Competências para a Vida A concentração é sempre importante ao longo da vida, para conseguir atingir objectivos. Antes de agir é por vezes necessário concentração e pensar no que se vai fazer. Numa sociedade ruidosa como a actual, é importante voltar a valorizar o silêncio e também a apreciar a qualidade, mais que a intensidade do som. Dica O treinador pode dar instruções para se concentrarem num tema especifico. Não fazer este exercício se houver outras equipas ou ruído por perto. 20

22 D i n â m i c a 13 Cadeia de Emoções Descrição A equipa é dividida em grupos com pelo menos cinco elementos, os quais se colocam em fila, sentados ou em pé. O treinador escolhe uma emoção (medo, alegria, surpresa, tristeza, etc) que transmite ao ouvido do primeiro elemento da fila. Este deverá transmitir essa emoção ao participante imediatamente atrás de si, recorrendo apenas à expressão facial. Não são permitidos sons. O segundo elemento repete todo o procedimento com o terceiro, e assim por diante até que a mensagem chegue ao último participante, o qual deve dizer em voz alta que emoção que pensou reconhecer. O treinador pode optar por transmitir a mesma emoção a todos os grupos ou atribuir emoções diferentes a cada um. Competências desportivas Uma expressão nem sempre é óbvia para todos, por isso deve-se fazer um esforço para que os colegas entendam sem dúvidas. Ter a capacidade de reconhecer como expressar, e sobretudo de controlar, as emoções, melhora o desempenho ao longo do jogo. Competências para a Vida Estar consciente de que por vezes há uma diferença entre a ideia que se tem de uma emoção e a sua expressão; a dificuldade de transmitir emoções quando não se pode recorrer à palavra; a variedade de expressões faciais que cada um pode dar à mesma emoção; a confusão quando mal-entendidos geram interpretações erradas Dica Os sentimentos podem ser sugeridos pelo atleta que inicia a cadeia. Os rapazes têm mais dificuldade em expressar emoções que as raparigas, razão porque estes exercícios são especialmente importantes para eles. 21

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