Modelo de Roman Jackobson

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1 Modelo de Roman Jackobson LRI Tecnologias da Informação e Comunicação Trabalho elaborado por: Carlos Morais (16619); Flávio Morais (17849); Paulo Diegues (18402)

2 Introdução Nascido a 11 de Outubro de 1986 em Moscovo, muda-se para Praga em 1920, onde é co fundador do Círculo Linguístico de Praga. Já em 1941 viaja rumo aos Estados Unidos da América onde elabora a sua teoria funcional sobre a linguística. Leccionou em várias universidades de prestígio na América, onde também foi presidente da sociedade linguística americana, tendo recebido inclusivamente o prémio Internacional de Filologia e Linguística em Foi desde sempre um investigador interessado em qualquer temática que estivesse relacionada com a linguística. Fruto dessas investigações, e dos seus próprios ideais, desenvolve o seu próprio modelo, funcionalista e estruturalista. Contexto Emissor - Mensagem - Destinatário Canal Código

3 O modelo de Jakobson Embora controvertido, é um modelo de largo uso nos estudos das ciências da comunicação e da informação, sendo abordado também em alguns livros didácticos, o que se justifica pela sua grande utilidade na análise e produção de textos. Jackobson enfoca o perfil da mensagem, conforme a meta ou a orientação dessa mesma mensagem em cada factor de comunicação, a saber: emissor, receptor, canal, código, referente e mensagem. Segundo este, as atribuições de sentido, ou as possibilidades de interpretação que possam deduzir e observar na mensagem estão localizadas primariamente na própria direcção intencional do factor de comunicação, o qual determina o perfil da mensagem, a sua função, e a função de linguagem que marca aquela informação. A cada elemento do seu esquema descritivo é atribuída uma função. Ao contexto é atribuída a função referencial, ou denotativa. Tudo o que na mensagem concerne ao contexto, situacional ou textual, está associado à função referencial. A função emotiva, ou expressiva, é centrada no emissor da

4 mensagem, o que exprime a atitude do emissor em relação ao conteúdo da sua mensagem e da sua situação. A função conotativa é orientada para o destinatário. Tudo que na mensagem remete directamente ao destinatário dessa mesma mensagem concerne à função conotativa, cujas manifestações mais evidentes é o uso do imperativo e dos vocativos. A função fática está centrada no contacto (físico ou psicológico); tudo o que numa mensagem, serve para estabelecer, manter, ou cortar o contacto, ou a comunicação, concerne a essa função, que manifesta, essencialmente, a necessidade e o desejo de comunicar. A função poética, que se centra na própria mensagem. Ela coloca o lado palpável dos signos. Tudo o que numa mensagem suplementa o sentido da mensagem através do jogo da sua estrutura, da sua tonalidade, de seu ritmo, da sua sonoridade concerne à função poética. A função metalinguística está centrada no código. Tudo o que, numa mensagem, serve para dar explicação ou precisar o código utilizado pelo emissor está associado a essa função. É uma linguagem que fala da própria linguagem. Roman Jackobson caracterizou as seis funções da linguagem, cada uma delas estando estritamente ligada a um dos seis elementos que compõem o acto de comunicação. Fundamentado duplamente na Teoria Matemática da Comunicação e na Linguística, o modelo de Jakobson pressupõe

5 relações de linguagem delineadas a partir das variáveis emissor, mensagem, código, contexto, canal e destinatário, que se traduzem, respectivamente, nas funções de linguagem emotiva ou expressiva, poética, metalinguística, referencial, fática e conativa. Ressalta-se que, para este modelo, um mesmo acto de linguagem pode reunir várias funções. "A diversidade reside não no monopólio dessas diversas funções, mas numa diferente ordem hierárquica de funções". (Jakobson, 1973, pág. 123). Altera-se, pela diversidade funcional, a noção de comunicação como transmissão quantificada de informação e, sob esse aspecto, o modelo pode ser entendido como uma espécie de superação do modelo de Shannon -Weaver. Embora não se traduza numa metodologia clara de análise do discurso, o modelo tem sido utilizado de modo eficiente nesse campo. "A legitimação e difusão proporcionadas pela linguística jakobsiana à versão "moderada" da teoria informacional, constituíram indubitavelmente um dos motivos de seu "êxito" como teoria comunicativa adequada e bastante indiscutida". (Wolf, 1987, pág. 105). Mas, uma vez que o modelo circunscreve somente a linguagem verbal, parece metodologicamente arriscado utilizálo para se compreender outras modalidades de linguagem. "Novos paradigmas da semiótica geral, que não consideram mais os signos audiovisuais das mídias como meras deduções dos signos linguísticos, levaram a novas abordagens pluralistas da

6 semiótica das mídias". (Nöth, 1996, pág. 53). Em casos de linguagens extremamente híbridas, cujo exemplo mais sofisticado é a internet, a necessidade de modelos pautados por abordagens semióticas mais pluralistas parece evidente.

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