Disciplina de Orçamento Público do Curso de Tecnologia em Gestão Pública do Instituto Federal de Brasília IFB. 2º Semestre de Prof. Dr.

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Heloísa Soares Barata
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1 Disciplina de Orçamento Público do Curso de Tecnologia em Gestão Pública do Instituto Federal de Brasília IFB. 2º Semestre de Prof. Dr. Paulo Eduardo N. de M. Rocha.

2 Os Orçamentos não são apenas disposições com números, metas e códigos. São também a tradução de orientações e opções entre diferentes alternativas de políticas a serem implementadas. Daí a importância do controle democrático da sociedade sobre o planejamento e orçamento públicos (União, Estados e Municípios). 2

3 SOCIEDADES DEMOCRÁTICAS D E M O C R A C I A Política Programática Econômica Política Controle Técnica Orçamentária Modelos de Gestão do Estado Jurídica Gerencial Administração e Controle 33

4 SOCIEDADES MODERNAS 4

5 1. Instrumento político (programático) para alocar recursos escassos entre necessidades econômicas e sociais alternativas. 2. Instrumento gerencial e administrativo, estabelecendo o custo dos programas e os critérios em que esses programas devem ser avaliados. 3. Instrumento econômico que proporciona as bases para o desenvolvimento e crescimento. 4. Instrumento de imposição de limites ao Executivo e prestação de contas (controle) que torna os gestores públicos responsáveis pelas ações e gastos realizados. 5. Instrumentos legais de planejamento, fixação e controle das despesas. 5

6 FUNÇÕES DO ORÇAMENTO PÚBLICO Alocativa Distributiva Estabilizadora 6

7 O Orçamento Público é uma espécie de contrato de realizações entre o governo e a administração pública com toda a sociedade. No contrato orçamentário, deverá ser registrado tudo aquilo que o governo deverá fazer em benefício de seus cidadãos e, ao mesmo tempo, o que estes últimos estão dispostos a oferecer em termo de contribuições (não sem conflitos). 7

8 8

10 TÍTULO VI Da Tributação e do Orçamento Capítulo I Do Sistema Tributário Nacional: normas gerais, das limitações ao poder de tributar, das vedações à União, dos Impostos da União, dos Estados e do DF e dos Municípios e da repartição das receitas tributárias Capítulo II Das Finanças Públicas (art. 163 a 169): Normas gerais, e orçamentos públicos PPA, LDO e LOA. 10

11 INTEGRAÇÃO AO PLANEJAMENTO O Plano Plurianual PPA. A Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO. A Lei Orçamentária Anual - LOA. 11

12 O PPA deve planejar as ações governamentais no médio prazo, para toda a duração de um governo. A LDO deve eleger as prioridades e estabelecer os limites de receita e despesa a cada ano. A LOA deve explicitar as prioridades e possibilidades de gasto em rubricas de receita e despesa. 12

13 James Giacomoni, Orçamento Público. Ed. Atlas 13

14 14

15 Art º Cabe à lei complementar: I dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual; II estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta, bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos. III (...) Art º Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual serão enviados pelo Presidente da República ao Congresso Nacional, nos termos da lei complementar a que se refere o art. 165, 9º. Na ausência da lei complementar, a lei 4.320/64, originalmente uma lei ordinária, foi recepcionada como tal. 15

16 ADCT, ART 35 PROJETO Encaminhamento pelo Executivo ao Legislativo Aprovação pelo Legislativo PPA 31/08 do primeiro exercício Até 15/12 do exercício em que for encaminhado LDO 15/04 de cada exercício Até 30/06 LOA 31/08 de cada exercício Até 15/12 16

17 Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional 17

18 Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro.... 2º A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias. 18

19 LDO 2017 Art. 60. Se o Projeto de Lei Orçamentária de 2017 não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro de 2016, a programação dele constante poderá ser executada para o atendimento de: I - despesas com obrigações constitucionais ou legais da União relacionadas no Anexo III (não se aplica à reserva para novas contratações e aumento das despesas de pessoal previstas no art. 103 da LDO); II - bolsas de estudo (MCTI, CAPES, IPEA, FNDE, EBSERH, HCPA, Bolsa Atleta, Bolsa Segundo Tempo PRONAMETO, Bolsa Verde); III - pagamento de estagiários e de contratações temporárias por excepcional interesse público; IV - Defesa Civil; 19

20 LDO 2017 Art. 60. VI - realização de eleições e continuidade da implantação do sistema de automação de identificação biométrica de eleitores pela Justiça Eleitoral; VII - importação de bens destinados à pesquisa científica e tecnológica; VIII - concessão de financiamento ao estudante; IX - ações em andamento decorrentes de acordo de cooperação internacional com transferência de tecnologia; X - dotações destinadas à aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde; e XI - outras despesas correntes de caráter inadiável, até o limite de um doze avos do valor previsto, multiplicado pelo número de meses decorridos até a publicação da respectiva Lei. 20

21 LRF Disciplina: Gastos com Pessoal. Dívida Pública. Metas Físicas Trienais. Gastos em Anos Eleitorais. Novos Financiamentos Entre União, Estados e Municípios. 21

22 SOCIEDADES DEMOCRÁTICAS D E M O C R A C I A Política Programática Econômica Política Controle Técnica Orçamentária Modelos de Gestão do Estado Jurídica Gerencial Administração e Controle 22

23 FIM Eixo de Gestão e Negócios Campus Brasília paulo.eduardo@ifb.edu.br Lattes:

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