UNIFESP - ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA. São Paulo - SP
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- Filipe da Rocha Quintanilha
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1 UNIFESP - ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA São Paulo - SP
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6 MEMORIAL A elaboração deste projeto tem em sua gênese o desejo de responder a uma situação historicamente conhecida: a ausência de equipamentos públicos em nossas cidades. A região escolhida para a implantação da universidade é desenhada por uma rica situação topográfica, que por outro lado torna difícil suas transposições. Nossa resposta atenta a esta questão, ou seja, desenvolver um equipamento que não tenha somente a função de uma universidade (como ilha de conhecimento), e sim um grande parque público conectado e franqueado por suas regiões adjacentes, regiões estas que também evidenciam a carência destes espaços. Pensamos em um desenho que pudesse ligar os morros em questão (gleba A1 e B), porém não somente como uma ponte, e sim como um edifício que recebesse usos distintos, que ao mesmo tempo pudesse ser utilizado por pessoas não matriculadas em algum curso desta universidade. Isto nos levou a optar por uma ocupação do programa exigido que reforçasse a vocação deste local em se tornar um importante pólo de educação e lazer. hall, a foyer with an exhibition space, archaeological workshops, and a reading space, totalling a gross floor area of m².
7 O edifício ponte teve na cota o ponto mais propício para este assentamento (ao que tudo indica este nível já era usado por moradores de um bairro da cidade de Diadema, próximo à gleba B, para encurtar o caminho de acesso à estrada Pedreira do Alvarenga). Portanto nesta cota ficou estabelecida a rua pública de pedestres, aberta, franqueada ao parque. A extremidade da gleba A1 deverá receber as salas de aula e laboratórios, no seu transpasse um uso interno, podendo ser aberto ao publico, e na outra extremidade, a gleba B, os auditórios. Mantendo a premissa de manutenção dos mananciais, porém tirando partido da represa e da inevitável estrutura para a rua elevada, propôs-se um novo desenho para o nó que separa a gleba A1 da B no nível da estrada Pedreira do Alvarenga. Elevamos a pista liberando as nascentes e criando uma praça sobre as águas, e conseqüentemente, estendendo o nível mais fundo da represa até o outro lado da estrada.
8 Articulado a esta praça, desenhamos um pier para receber pequenos barcos de transporte, uso este já consolidado por moradores da região. Outra possibilidade interessante não só para a universidade como também para o parque seria a existência de uma balsa para transportes públicos, esta evidentemente poderia ligar os lados opostos da represa, como Interlagos a Diadema. O passo seguinte foi distribuir a ocupação vertical estabelecendo a rua como nível médio do edifício, considerando que este terá no máximo três pavimentos. O edifício da gleba A1 tem um partido que aproveita o uso de pé direito alto que os laboratórios necessitam e estabelece uma relação de dois pavimentos de laboratórios para três de salas de aula. Com isto separamos os volumes com um vazio ocupado pela circulação central e pelos volumes hidráulicos, e um jardim interno na base do terreno, coberto por iluminação zenital que permite uma ventilação cruzada em todas as salas. Este edifício quando cortado pela rua pública de pedestres conforma um pátio coberto, uma praça, onde as áreas de estudo e pesquisa são separadas do setor administrativo. Na outra extremidade (gleba B) tirando partido da topografia desenhamos os auditórios contíguos separados por uma parede retrátil, que, quando aberta unem as salas e as transforma num grande auditório para 400 lugares. Este auditório tem seu palco de costas para a represa, o que inevitavelmente, nos levou a propormos uma abertura para esta deslumbrante vista. Como o teto do auditório termina acima do nível da rua pública (nível ), implantamos um anfiteatro a céu aberto que se conforma na inclinação deste. Este anfiteatro é delimitado por um pórtico que convida os usuários a transpor o prédio-ponte, contemplando a vista.
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10 PLANTA _ nível 750
11 PLANTA _ nível 768,50
12 PLANTA _ nível 770,15
13 PLANTA _ nível 773
14 ELEVAÇÃO _ noroeste CORTE _ AA CORTE _ BB CORTE _ CC CORTE _ DD
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18 Ficha Técnica _ UNIFESP ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA Localização Diadema, São Paulo, Brasil Ano projeto 2006 Status Menção honrosa - não construído Classificação Edifício _ Institucional Área ,80m² Cliente UNIFESP Escritório Apiacás Arquitetos Autores Anderson Fabiano Freitas Acácia Furuya Anne Dieterich Cristina de Brito Marini Juliana de Araújo Antunes Mario Moura Filho Moreno Zaidan Garcia, Pedro Amando de Barros Rodrigo Mendes de Souza
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