Karl Marx e a crítica da sociedade capitalista

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1 Karl Marx e a crítica da sociedade capitalista

2 KARL MARX Alemanha ( ) Marx nasceu numa família de classe média. Seus pais eram judeus que tiveram que se converter ao cristianismo em função das restrições impostas à presença de membros de etnia judaica no serviço público. Estudou jurisprudência e depois Filosofia na Universidade de Berlim, doutorando-se em Iena. Mudou-se em 1842 para Paris, conhecendo Friedrich Engels, seu companheiro de ideias e publicações por toda avida. Principais obras: Manuscritos, A Guerra Civil na França, Crítica da Filosofia do Direito de Hegel, A Sagrada Família, A Ideologia Alemã, Miséria da Filosofia, 1847, Crítica da Economia Política, Manifesto do Partido Comunista; ENTREOUTROS.

3 Karl Marx foi um intelectual alemão considerado um dos fundadores da sociologia, teve influencia em diversas áreas como economia,filosofia e história. Marx casou-se e teve cinco filhos sendo que três morreram na infância, provavelmente pelas péssimas condições financeiras a que a família estava submetida. Foi privado da oportunidade de seguir uma carreira acadêmica na Alemanha pelo absolutismo prussiano.

4 KARL MARX Por sua formação filosófica, Marx concebia a realidade social como uma concretude histórica, isto é, como um conjunto de relações de produção que caracteriza cada sociedade num tempo e espaço determinados (...) A HISTÓRIA DE TODA SOCIEDADE existente até hoje tem sido a história das lutas de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo, mestre de corporação e companheiro, numa palavra, o opressor e o oprimido permaneceram em constante oposição um ao outro durante toda a história.

5 Superestrutura e infraestrutura A realidade imaterial: que se refere ao nível políticoideológico, comumente chamado de Superestrutura. É constituído: pela estrutura jurídico-política representada pelo Estado e pelo direito. pela estrutura ideológica referente às formas de pensamento, sentimento e consciência social, tais como: Filosofia; Ciência; Arte; Literatura; Religião; Educação; Estética; Moral; Música.

6 Modos de produção da vida material Refere-se a infra-estrutura, que é um composto de força produtivas e relações sociais de produção. Ou seja, é a maneira pela qual os homens obtêm seus meios necessários de existência material comumente chamado por Marx de econômica. Ou... Refere-se a determinado estágio de desenvolvimento das forças produtivas, que por sua vez, determinam as relações sociais de produção em um dado momento histórico. Logo: Modo de produção = forças produtivas + relações sociais de produção = Infra-estrutura

7 Relações sociais de produção Forças produtivas: é a relação do ser humano com a natureza no esforço de produzir a própria existência isto é, relação dialética entre homem e natureza, que permite desenvolver instrumentos, ferramenta etc. Trabalho: Ação humana transformadora da natureza que visa suprir as necessidades materiais. Relações sociais de produção: é a relação dos indivíduos entre si - isto é, é a relação dialética entre homem e homem, que pode ser de dois tipos: explorador-explorado; solidariedade e respeito recíproco. Formas de ação entre os indivíduos

8 O Materialismo histórico dialético: Não são as ideias ou os valores que transformariam uma sociedade, mas as condições materiais entre as classes sociais. Tipos de modo de produção: Comunismo ou sociedades primitivas: os seres humanos se unem para enfrentar os desafios da natureza hostil e dos animais ferozes. Os meios de produção, as áreas de caça, assim como os produtos, são propriedades comuns, isto é, pertencem a toda a sociedade. A base econômica determina certa maneira de pensar peculiar, em que não há sentimento de posse, uma vez que não existe propriedade privada. Aspectosfundamentais dassociedades primitivas: Não há sentimento de posse; A propriedade é comum.

9 Interpretação do Materialismo Dialético O modo de produção patriarcal: surge quando se inicia a domesticação de animais e se desenvolve a agricultura graças ao uso de instrumentos de metal e à fabricação de vasilhas de barro, o que possibilita fazer reservas. Quais asconseqüências das modificações das forças produtivas? Alteram-se as relações de produção e o modo de produção: aparece uma forma específica de propriedade (a propriedade familiar); diferenciam-se funções de classe (autoridade do patriarca, pai de família); muda o direito hereditário, ao se substituir a filiação materna pela paterna. Aspectos fundamentais da produção patriarcal: Surge a classe como hierarquia social; Surge a propriedade familiar em sentido amplo; A produção é para subsistência.

10 O Materialismo histórico-dialético O modo de produção escravista: decorre do aumento da produção além do necessário para a subsistência, o que exige o recurso de novas forças de trabalho, conseguidas geralmente entre prisioneiros de guerra, transformados em escravos. Com isso surge a propriedade priva dos meios de produção, e a contradição entre senhores e escravos, como exemplo da primeira forma de exploração humana. Aspectos fundamentais da produção escravista: Surge, pela primeira vez na história, a classe como modo de exploração humana; Surge a propriedade privada, devido a produção excedente; Ocorre a separação entre trabalho intelectual e trabalho manual.

11 O Materialismo histórico-dialético O modo de produção feudal: a base econômica é a propriedade dos modos de produção pelo senhor feudal. O servo trabalha um tempo para si e outro para o senhor, o qual, além de se apropriar de parte da produção do servo, ainda lhe cobra impostos pelo uso comum do moinho, do lagar etc. Aspectos fundamentais da produção feudal: Permanece a classe como modo de exploração humana; Permanece a propriedade privada, devido a produção excedente; Surge o burguês, habitante dos burgos, isto é, dos arredores das cidades, que dentre os servos são os que se dedicam ao artesanato e ao comércio, e que consegue aos poucos a liberdade pessoal e a das cidades.

12 O Materialismo histórico-dialético Omodo de produção capitalista: é a nova síntese que surge das ruínas do sistema feudal, ou seja, da contradição entre a tese (senhor feudal) e a antítese (servo). Neste contexto, para Marx, o movimento dialético pelo qual a história se faz tem um motor: a luta de classes. Chama-se luta de classes ao confronto entre duas classes antagônicas quando lutam por seus interesses de classe. No modo de produção capitalista, a relação antitética se faz entre o burguês, que é o detentor do capital, e o proletário, que nada possui e só vive porque vende sua força de trabalho.

13 Aspectos fundamentais da produção capitalista: Permanece a classe como modo de exploração humana; Permanece a propriedade privada, devido a produção excedente; Ocorre a consolidação do Estado moderno ou burguês (Estado-nação), como aparelho coercitivo; Cria-se a alienação na produção, mercadoria e a intensificação damais-valia. fetichismo da Resumo: materialismo histórico não são as ideias ou os valores que transformariam uma sociedade, mas as condições materiais entre as classessociais.

14 fetichismo da mercadoria - o valor da mercadoria era irreal, como se não fosse fruto do trabalho humano. Ela ganhava um valor simbólico, como se tivesse perdido a relação com o trabalho e ganhasse vida própria. Hoje isso é muito comum, com o avanço da tecnologia, muitos produtos mantêm seu valor de troca superior ao tempo socialmente necessário que as produziu. A mais valia não é o lucro que o industrial recebe pela venda dos produtos, mas a exploração da mão de obra, as horas não pagas ao trabalhador, obtidas pela mais valia absoluta - o operário trabalha 8 horas e recebe por 4 - ou pela mais valia relativa - aumento da produção pela tecnologiaobtida.

15 Luta de Classes e o Trabalho De acordo com Marx, o motor da história é a eterna luta de classes, entre aqueles que detêm os modos de produção e aqueles que possuem apenas a força de trabalho para vender. De acordo com Marx, com o Capitalismo há o desvirtuamento do trabalho humano com a conseqüente servilização do proletário.

16 KARL MARX A análise sociológica concentra-se nas estruturas de desigualdade e nas combinações entre aqueles com poder, privilégios e bem-estar material e os menos poderosos, menos privilegiados e materialmente menos abastados.*

17 Materialismo Histórico-Dialético O Estado Éa filosofia fundamentada por Karl Marx e Friedrich Engels ( ), que visa explicar como se formaram as classes sociais e, posteriormente, o Estado que possui dois momentos, asaber: 1ºMomento: surge para evitar ou amenizar o conflito entre classes; 2º Momento: torna-se parcial, representando os interesses das classes dominantes e servindo como aparelho de coerção contra as classes dominadas. Em seguida, provar que a história da humanidade é uma história de luta de classes. Para os idealistas, em específico Hegel, o real é guia e fundamento do pensar na história e as contradições ocorrem naturalmente. Para Marx o real também é guia e fundamento do pensar, mas as contradições históricas não ocorrem naturalmente, elas são provocadas pela diferença econômica de classes.

18 CAPITALISMO O proletário vende sua força de trabalho para o capitalista. O valor que o trabalhador gera para a indústria é muito maior do que o valor que a indústria paga para o trabalhador (salário). Então por que o trabalhador trabalha para o patrão ao invés de vender mercadorias diretamente no mercado? R: porque ele não possui os meios de produção (máquinas).

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20 OTRABALHO 1. Fator principal da realização do ser humano. 2. Um processo dinâmico entre o ser humano e a natureza. 3. A sociedade de agrária industrial, causou a para deshumanização do trabalhador. 4. O operário torna-se um meio para o fim do outro.*

21 AFERRAMENTA Com a Revolução Industrial, a ferramenta aumentou os meios de produção. Este aumento tornou-se uma séria ameaça ao bem-estar da humanidade. Fator do estabelecimento do status do trabalhador (1º e 3º mundo).

22 ALIENAÇÃO Termo criado por Marx e Engels na obra A ideologia Alemã = conjunto de idéias. Oriunda da classe dominante. A alienação faz o indivíduo perder a consciência da vida e ser engolido pelas diretrizes do mercado capitalista.

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24 OBJETIVO DEMARX No comunismo que Marx idealizou, todos trabalham juntos para o bem comum e posse em conjunto da produção. Término da propriedade privada através dos meios de produção pelo Estado.

25 Problemas Utopia classes. : sociedade sem Quando todos são donos de tudo, ninguém é dono de nada.

26 Revolução do Proletariado A revolução proletária levaria a um regime intermediário e de caráter provisório, a ser conhecido como ditadura do proletariado. Nesse momento, passando de despossuídos a detentores do poder, o proletariado trataria de arrancar pouco a pouco o capital das mãos dos burgueses, centralizando os instrumentos de produção nas mãos do Estado para, enfim, chegar ao comunismo completo, em que os meios de produção serão repassadas a associações.

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