Aula Gratuita: Equipamentos de Proteção Individual EPI (NR 6)

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1 Aula Gratuita: Equipamentos de Proteção Individual EPI (NR 6) Olá, tudo bem com você? É com imensa satisfação que disponibilizo a primeira aula do Curso Completo e Avançado de Segurança e Saúde no Trabalho (Normas Regulamentadoras), com foco no concurso para Auditor-Fiscal do Trabalho. Sou grato por você ter baixado esta aula. Tenho convicção de que se estudar com atenção e resolver todos os exercícios propostos não errará uma questão sequer sobre EPI em sua prova. O Curso é chamado de COMPLETO, pois inclui as 35 Normas Regulamentadoras em vigor, acrescido da parte sobre segurança e saúde no trabalho que consta da CLT, e de AVANÇADO, pois será explicado cada detalhe, cada aspecto técnico das NR necessário para sua aprovação. O curso abrange 100% do conteúdo sobre as NR passível de ser cobrado em concursos. Trata-se de um material de estudo completo (Teoria + Resolução de Questões + Questão Discursiva). Você estudará a parte teórica da disciplina, responderá a diversas questões objetivas retiradas de provas anteriores e, ainda, terá a oportunidade de resolver ao menos uma questão discursiva, conferindo sua resposta com o espelho elaborado por mim. O Concurso Passamos por um momento conturbado na política e na economia brasileira, em que não há expectativa clara para a autorização do próximo concurso. Todavia, ele sairá em 2018, 2019 ou Ao candidato resta estudar e estar preparado quando a prova chegar. E ela chegará! O quadro abaixo mostra o número de baixa anuais (AFT que se aposentaram ou foram exonerados) desde 2008 e sintetiza a complicada situação em que a carreira de Auditor-Fiscal do Trabalho se encontra atualmente. - Página 1

2 Fonte: AFT Sílvio Andrade/RJ Veja que, após 2011, data da penúltima nomeação, 889 colegas deixaram a carreira, a maioria aposentados. Uma média de quase 150 vacâncias/ano. 100 ingressaram em 2014 (concurso de 2013) e alguns via judicial com posse no RJ, oriundos do concurso de 1994 (sic!). Em janeiro de 2018, havia cargos vagos na carreira. Por essa razão, mesmo com o cenário econômico/político desfavorável, a realização de um novo concurso é uma medida urgente, sob pena de inviabilização de todas as atividades de fiscalização das relações de trabalho e de segurança e saúde do trabalhador. Ser Auditor-Fiscal do Trabalho é muito gratificante! Há bastante trabalho, mas é um trabalho prazeroso, com relativa autonomia, flexibilidade de horários, atividade predominantemente externa, diversas áreas para atuação (construção civil, saúde, portuária, trabalho rural, FGTS, análise de acidentes do trabalho etc.). Outro atrativo interessante do cargo é o salário. O vencimento inicial do AFT em janeiro de 2018 é de R$ ,53. Soma-se a isso o bônus de eficiência, hoje recebido em valor provisório de R$ 3.000,00. Caso exerça suas atribuições em localidades estratégicas previstas no Decreto 9.225/2017, há ainda o adicional de fronteira, no valor de R$ 91,00/dia - Página 2

3 (aproximadamente R$ se considerarmos uma média de dias úteis no mês). A hora para iniciar sua preparação ESPECÍFICA e FOCADA é agora. Uma preparação sólida não pode ser feita em menos de seis meses, dada a enorme quantidade de disciplinas a serem estudadas. Segurança e Saúde no Trabalho é uma das disciplinas essenciais deste concurso e deve ser estudada com antecedência por dois motivos principais: a matéria é grande, com diversos detalhes que levam tempo para serem assimilados, e o edital sempre traz novidades (novas disciplinas). Dessa forma, o período pósedital deve ser reservado para essas surpresas. Antes de falar sobre o Curso e apresentar as estratégias que utilizarei para tornar mais eficiente seu aprendizado, deixa eu me apresentar brevemente. Meu nome é Aldair Lazzarotto, sou Auditor Fiscal do Trabalho e fui aprovado em 3º lugar no concurso de Sou professor de Segurança e Saúde no Trabalho e de Discursivas, principalmente com foco no cargo de AFT. Sou autor do livro 1001 Questões Comentadas de Direito do Trabalho FCC e do livro 1001 Questões Comentadas de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) CESPE, ambos publicados pela Editora Método. Este último é uma ferramenta indispensável para quem almeja ser AFT. Se ainda não tem o seu, está perdendo tempo. Centenas de candidatos já largaram na frente! Veja algumas livrarias on-line em que você pode encontrar o livro: - Livraria Cultura: - Livraria da Travessa: - Livraria da Folha: Página 3

4 Durante minha carreira de concursando, prestei 17 concursos e fui aprovado em 14. Dentre os concursos em que fui aprovado, destaco os seguintes: 3º Lugar Auditor Fiscal do Trabalho MTE/ º Lugar - Analista Judiciário / Área Administrativa TRT/PR/ º Lugar - Analista Judiciário / Área Administrativa TRT/GO/ º Lugar - Analista Judiciário / Área Administrativa TRT/SP/2008. O Curso O Curso Completo e Avançado de Segurança e Saúde no Trabalho para AFT abrange todas as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, além da parte da disciplina de SST constante da CLT. Cronograma e Metodologia do Curso O curso será dividido em 20 aulas, todas disponibilizadas no formato PDF em área restrita, cujo endereço e dados para acesso serão disponibilizados automaticamente após a confirmação do pagamento. Veja como adquirir o Curso Completo e Avançado aqui: As aulas serão disponibilizadas gradativamente, uma por semana, conforme a data da matrícula de cada aluno. No momento do acesso à plataforma do curso, o aluno terá acesso a esta Aula 1 (NR 6) e a Aula 2. Após, será disponibilizada a Aula 3 e assim sucessivamente, sempre no dia da semana em que o aluno teve sua matrícula confirmada. Exemplo: o aluno que se matricular na terça-feira, receberá durante as próximas terças-feiras as demais aulas. Veja que esse sistema é diferente daquele que, possivelmente, você conhece nos demais cursos online, em que a data de disponibilização das aulas é sempre a mesma, independente da data de matrícula do aluno. Aqui você terá acesso às aulas de forma gradativa, sempre com meu acompanhamento personalizado, sem atropelos. Mudança nesse sistema poderá ser realizada apenas em caso de autorização do concurso. - Página 4

5 O conteúdo das aulas será o seguinte: Aula Conteúdo Programático 1 Aula Demonstrativa - NR 6 (Equipamentos de Proteção Individual - EPI) 2 NR 1 (Disposições Gerais) e Segurança e Saúde no Trabalho na CLT. 3 NR 2 (Inspeção Prévia), NR 3 (Embargo ou Interdição) e NR 28 (Fiscalização e Penalidades) 4 NR 7 (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO) 5 NR 9 (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA) 6 NR 4 (Serviços Especializados em Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT) 7 NR 5 (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA) 8 NR 8 (Edificações), NR 11 (Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais), NR 14 (Fornos), NR 21 (Trabalhos a Céu Aberto) e NR 25 (Resíduos Industriais) 9 NR 10 (Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade) 10 NR 12 (Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos) 11 NR 13 ( Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulações) 12 NR 15 (Atividades e Operações Insalubres) e NR 16 (Atividades e Operações Perigosas) - Página 5

6 13 NR 17 (Ergonomia) 14 NR 18 ( Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) 15 NR 19 (Explosivos), NR 20 (Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis) e NR 24 (Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho) 16 NR 23 (Proteção Contra Incêndios), NR 26 (Sinalização de Segurança) e NR 35 (Trabalho em Altura) 17 NR 32 (Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde) 18 NR 31 (Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura) e NR 33 (Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados) 19 NR 22 (Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração) e NR 36 (Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados). 20 NR 29 (Segurança e Saúde no Trabalho Portuário), NR 30 (Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário) e NR 34 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, Reparação e Desmonte Naval) Cada aula será estruturada da seguinte forma: A primeira parte da aula abrange a TEORIA da disciplina, com intercalação de questões, para exemplificar como a matéria é exigida em provas. Exemplos, figuras e tabelas serão inseridos, quando necessário. Serão apresentadas imagens para exemplificar o dispositivo analisado, quando pertinente. - Página 6

7 Na segunda parte da aula estarão relacionadas as questões apresentadas na parte teórica, com gabarito. Após, será disponibilizada uma nova BATERIA DE QUESTÕES com gabarito comentado. No final da aula estará o memorex (resumo ideal para revisões na véspera da prova). Na maioria das aulas haverá um quadro chamado Prazos & Medidas. Há normas que possuem uma infinidade de medidas ou prazos. Todas essas informações numéricas constam desse quadro. É essencial para aquela decoreba em véspera de prova. Em cada aula será apresentada uma proposta de questão discursiva abrangendo um ou alguns dos assuntos estudados na aula. A questão poderá ser retirada de provas anteriores ou ser elaborada por mim. Será disponibilizado um espaço para você responder à questão. No final estará um modelo adequado de resposta, para que você possa conferir se sua resposta está correta. ATENÇÃO: Este curso NÃO abrange CORREÇÕES INDIVIDUAIS de discursivas. Apenas a proposta e um modelo de resolução. Escolha das questões. Utilizaremos principalmente questões do CESPE e da ESAF. A maioria será do CESPE, em razão dessa banca possuir um banco de questões bem maior se comparado ao da ESAF. Na falta ou insuficiência de questões dessas bancas, utilizaremos questões da FCC, da FGV ou de outras bancas. A maioria das questões será apresentada no estilo CESPE (enunciados a serem julgados como CORRETO ou ERRADO). Treinar a resolução de questões item a item é a melhor maneira de cobrir todos os pontos da matéria passíveis de serem cobrados em prova, dando atenção a todos os detalhes da disciplina. Esse é o método mais eficaz para estudo por meio de questões. Acredite! - Página 7

8 Na parte teórica da aula, são apresentadas apenas questões do CESPE ou da ESAF (de 30 a 50 questões), salvo quando não houver questões dessas bancas suficientes para um completo estudo do assunto. Na bateria de questões comentadas, a preferência também será por questões dessas bancas. Se não forem suficientes, serão acrescentadas questões de outras bancas tradicionais, como FCC e FGV ou de bancas menos tradicionais, nessa ordem. A bateria de questões conterá ao menos 50 novas questões. O intuito é abordar todos os pontos passíveis de serem cobrados em prova. Para isso, trabalharemos com uma média de 80 a 100 questões estilo CESPE por aula. Ao final do curso, teremos resolvido mais de questões. Questão Discursiva. Em cada aula será disponibilizada uma proposta de questão discursiva. A questão abrangerá apenas assuntos da NR que está sendo estudada e será retirada de concursos anteriores ou formulada no modelo de questão discursiva cobrado pelo CESPE e/ou pela ESAF nos últimos concursos. Nosso objetivo é condicionar o candidato a treinar para a prova discursiva enquanto estuda para a prova objetiva. Essa técnica ajudará a sistematizar os principais pontos da matéria. Minha experiência em concursos permite afirmar que o assunto desenvolvido em uma questão discursiva tende a ficar gravado em sua memória de longo prazo. Se você somente ler a parte teórica da aula, aprenderá parcialmente o tema. Se ler a aula e resolver as questões objetivas seu aprendizado aumentará consideravelmente. Porém, se, além disso, houver transmissão do conhecimento adquirido por meio do texto discursivo, a absorção do conteúdo é praticamente integral e a tendência é que você não se esqueça do assunto. É sempre bom destacar que você deve ter em mãos a versão atualizada da Norma Regulamentadora. Use este link do site do Ministério do Trabalho ( para baixar a última versão da norma. Em cada aula, destacarei qual foi a última portaria que alterou a norma estudada, para que você tenha certeza que possui o material atualizado. - Página 8

9 Hoje estudaremos a NR 6 (Equipamentos de Proteção Individual EPI). A última alteração da NR 6 ocorreu por meio da Portaria MTE n.º 870, de 06 de julho de Para qualquer dúvida, crítica ou sugestão, entre em contato. SUMÁRIO 1. Conceitos sobre Equipamentos e Medidas de Proteção Como um Dispositivo ou Produto se torna EPI Certificado de Aprovação (CA) Fornecimento e Utilização de EPI Responsabilidades em Relação ao EPI Responsabilidades do Empregador Responsabilidades dos Trabalhadores Responsabilidades do Fabricante ou Importador de EPI Competências do Ministério do Trabalho Competências do Órgão Nacional Competências do Órgão Regional O EPI em outras NR Anexo I da NR QUESTÕES APRESENTADAS NA AULA GABARITO BATERIA DE QUESTÕES QUESTÕES DO CESPE QUESTÕES DA ESAF QUESTÕES DA FCC E DA FGV GABARITO QUESTÕES COMENTADAS PRAZOS & MEDIDAS MEMOREX QUESTÃO DISCURSIVA Página 9

10 1. CONCEITOS SOBRE EQUIPAMENTOS E MEDIDAS DE PROTEÇÃO O primeiro aspecto importante a ser destacado no estudo da NR 6 são os conceitos relacionados aos equipamentos de proteção. São, basicamente, duas diferenciações importantes: entre medidas de proteção individual e medidas de proteção coletiva e entre equipamento de proteção individual (EPI) e equipamento conjugado de proteção individual (ECPI). Medidas de proteção individual. São as medidas adotadas pelo empregador no ambiente de trabalho que visam à proteção do trabalhador de forma individual, ou seja, são medidas que protegem apenas um trabalhador (aquele que usa o equipamento). O melhor exemplo são os próprios Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como o protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora e o respirador purificador de ar (máscara) para proteção das vias respiratórias contra poeiras. Medidas de proteção coletiva. São aquelas instaladas no ambiente de trabalho que têm a função de proteger a integridade física e a saúde da coletividade de trabalhadores, ou seja, de todos os operários que trabalham ou circulam no local. Como exemplo, tem-se o enclausuramento acústico de fontes de ruído e os exaustores para poeiras geradas nos processos de trabalho. MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (Máscara- EPI) MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA (Exaustor - EPC) No caso exemplificado nas imagens acima, ambas as medidas protegem contra o risco químico (poeira). O EPI (máscara) protege apenas o trabalhador que - Página 10

11 utiliza; já o EPC (exaustor) protege a coletividade de trabalhadores, na medida em que impede que a poeira se propague pelo ambiente de trabalho e afete outros trabalhadores. Tranquilo até aqui? A NR 6 trata apenas das medidas de proteção individual, mas especificamente sobre equipamentos de proteção individual. Estes podem ser de dois tipos: Equipamento de Proteção Individual (EPI): é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Primeiro ponto importante: um EPI pode ser um dispositivo, como um protetor auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora, ou um produto, como o creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes químicos. Segundo ponto importante: EPI é equipamento de proteção individual, ou seja, protegerá somente um trabalhador, aquele que está utilizando o dispositivo ou produto. EPI DISPOSITIVO EPI PRODUTO Equipamento Conjugado de Proteção Individual (ECPI): é todo aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. O ECPI é uma espécie de EPI, destinado à proteção individual do trabalhador. A diferença entre ambos é que o EPI é composto por apenas um dispositivo ao passo que o ECPI é composto por vários (mais de um) dispositivos. Perceba que a diferença não está na quantidade de riscos que o equipamento visa proteger. - Página 11

12 Ambos podem proteger o trabalhador contra um ou mais riscos. A diferença é a quantidade de dispositivos associados. EPI: capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio. ECPI: capacete associado a protetor auricular (dois dispositivos). Outro aspecto importante que pode ser extraído do conceito de EPI é que sua finalidade é a proteção do trabalhador contra riscos que podem ameaçar a sua segurança e sua saúde no ambiente de trabalho. Vejamos alguns tipos de riscos, exemplos e EPI adequado: RISCO EXEMPLO TIPO DE EPI ADEQUADO Físico Ruído Protetor auditivo circum-auricular Químico Poeira Respirador purificador de ar Biológico Bactéria Luvas para proteção das mãos Acidentes Queda de altura Cinturão de segurança com talabarte Atente-se que EPI NÃO EVITA ACIDENTES OU DOENÇAS. O equipamento apenas protege o trabalhador dos riscos, ou seja, da possibilidade (probabilidade) de danos para a saúde ou integridade física. Por exemplo: o empregado que labora em andaime em obra de construção civil e utiliza cinto de segurança não está imune à queda de altura. Mesmo usando o cinto (EPI), ele pode vir a cair (sofrer um acidente). Nesse caso, a utilização do EPI tem a finalidade de amenizar os efeitos (consequências) de uma eventual queda (risco de queda). Ok? - Página 12

13 2. COMO UM DISPOSITIVO OU PRODUTO SE TORNA EPI Todos os dispositivos e produtos considerados EPI estão relacionados no Anexo I da NR 6. Qualquer outro equipamento que não esteja relacionado no anexo não deve ser considerado um EPI. O empregador pode fornecer outros equipamentos ou produtos para proteção do trabalhador, porém, se não estiverem listados no Anexo I da NR 06, não devem ser chamados de "equipamento de proteção individual". Nesse caso, são apenas produtos de segurança para o trabalho. São exemplos os cremes de proteção solar e alguns tipos de vestimenta (uniformes), indispensáveis para a execução segura do trabalho, porém, não certificados pelo Ministério do Trabalho. O EPI é identificado por um código numérico chamado CA Certificado de Aprovação. Qualquer equipamento de proteção individual, seja nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação CA. Esse certificado é expedido pelo Ministério do Trabalho, por meio do órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho (Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho DSST/SIT). Se uma empresa fabrica ou importa um equipamento e quer comercializá-lo como EPI, deverá fazer uma solicitação ao Ministério do Trabalho para que o órgão avalie o equipamento e, se for o caso, emita o Certificado de Aprovação. As solicitações feitas ao Ministério serão previamente avaliadas por uma comissão tripartite constituída pelo órgão nacional. Depois de ouvida a CTPP (Comissão Tripartite Paritária Permanente), as conclusões são submetidas ao DSST/SIT (órgão nacional) para aprovação. O mesmo procedimento deve ser adotado nas propostas para reexame dos EPI elencados no Anexo I da NR 6. A CTPP atualmente chama-se Comissão Tripartite Nacional, sendo formada por cinco representantes do MTb, cinco representantes dos empregadores e cinco representantes dos trabalhadores. Entre as atribuições da Comissão, está a avaliação das solicitações para que os produtos que não estejam relacionados - Página 13

14 no Anexo I da NR 6 sejam considerados EPI e a avaliação das propostas de reexame dos EPI constantes no Anexo. As solicitações para que os produtos/dispositivos que não estejam relacionados no ANEXO I da NR 6 sejam considerados como EPI, bem como as propostas para reexame daqueles ora elencados, deverão ser avaliadas por comissão tripartite a ser constituída pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, após ouvida a CTPP, sendo as conclusões submetidas àquele órgão do Ministério do Trabalho para aprovação. Somente são EPI os produtos e dispositivos elencados na NR 6. Todo EPI deve possui um CA. Somente EPI com CA deve ser comercializado ou vendido, seja nacional ou importado. O CA é emitido pelo órgão nacional do MTb (DSST/SIT), após solicitação do fabricante ou importador. Previamente, a solicitação é avaliada por uma comissão tripartite. As propostas para reexame de EPI elencado na NR 6 seguem o mesmo procedimento. - Página 14

15 1 - (CESPE/Médico do Trabalho-SESA/ES) A adoção de EPI é recomendada para que se evite poluição ambiental. A finalidade de EPI é a proteção do trabalhador contra riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. A utilização de EPI não tem nenhuma relação com a poluição ambiental. (Errado) 2 - (CESPE/Técnico em Segurança do Trabalho-SERPRO) O uso adequado de EPI ou de equipamentos conjugados de proteção individual assegura ao trabalhador exposto a riscos a não ocorrência de acidentes durante suas atividades laborais. A finalidade do EPI é a proteção contra os riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no ambiente de trabalho. EPI não tem a finalidade de evitar acidentes, mas pode amenizar as consequências destes. O capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio, por exemplo, não evita que um tijolo caia na cabeça do operário da construção civil (acidente), mas diminui o risco de traumatismo craniano (consequência do acidente). (Errado) 3 - (CESPE/Médico do Trabalho-Correios) O equipamento conjugado de proteção individual é composto por dispositivos que foram associados pelo fabricante para proteção do indivíduo contra um ou mais riscos ocupacionais que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Assertiva praticamente literal do item da NR 6. Equipamento Conjugado de Proteção Individual é aquele composto por mais de um dispositivo associado contra um ou mais riscos e de uso individual pelo trabalhador. (Correto) 4 (CESPE/Pesquisador/Engenheiro de Segurança do Trabalho-INMETRO) Considera-se EPI todo artefato, artificial ou natural, de uso individual, utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Equipamento de Proteção Individual (EPI) é todo dispositivo ou produto de uso individual destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Artefato natural ou artificial não pode ser considerado equipamento de proteção. (Errado) - Página 15

16 5 - (CESPE/Engenharia Civil-TRT 8ª Região) O EPI de fabricação importado poderá ser posto à venda sem a necessidade do certificado de aprovação (CA) expedido pelo órgão nacional competente, desde que o equipamento tenha certificação internacional emitido por laboratório credenciado. Todo EPI, nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação (CA). (Errado) 6 - (CESPE/Engenheiro de Segurança do Trabalho-UNIPAMPA) O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só pode ser posto a venda ou utilizado com a indicação do certificado de aprovação expedido pelo órgão nacional competente do Ministério do Trabalho e Emprego. Qualquer EPI somente poderá ser vendido ou utilizado se possuir o CA expedido pelo MTb. (Correto) 7 - CESPE/Analista/Enfermagem do Trabalho-SERPRO) O certificado de aprovação (C.A.) é uma exigência normatizada para comercialização de EPIs. Tanto para a comercialização como para a utilização de EPI é necessário o Certificado de Aprovação emitido pelo MTb. (Correto) 8 - (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-Correios) Exige-se certificado de aprovação apenas para EPIs importados, sejam eles utilizados ou comercializados no Brasil. Qualquer EPI, nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação (CA). (Errado) 9 - (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-EBC) Considere que um grupo de estudantes tenha recebido da empresa responsável pelo canteiro de obras que estão visitando capacetes de segurança para serem utilizados durante a visita. Nessa situação, os capacetes são considerados EPC. O capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio utilizado em canteiros de obra é um EPI, uma vez que corresponde a um dispositivo de uso individual destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), conforme estudamos, são dispositivos destinados à proteção coletiva de trabalhadores. (Errado) - Página 16

17 3. Certificado de Aprovação (CA) O CA é obrigatório para qualquer EPI comercializado ou posto à venda no Brasil, seja ele importado ou nacional. Um dos aspectos cobrados em concursos é a validade do CA. Somente pode ser comercializado EPI cujo prazo de validade do CA ainda não expirou. São apenas dois prazos de validade que devem ser memorizados: 5 (cinco) anos: para equipamentos com laudos de ensaio que não tenham sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO. Prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO, quando for o caso. O SINMETRO (Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) é o sistema brasileiro que exerce atividades relacionadas com metrologia, normalização, qualidade industrial e certificação da conformidade. Foi instituído em 1973 para avaliar e certificar a qualidade de produtos, processos e serviços por meio de organismos de certificação, rede de laboratórios de ensaio e de calibração, como o INMETRO. Para a prova, você deve lembrar que o prazo de validade do CA é de cinco anos, salvo quando a avaliação de conformidade for realizada pelo SINMETRO. Nesse caso, a validade do CA é condicionada à manutenção dos certificados de conformidade emitidos junto ao INMETRO (SINMETRO). Ademais, quando for necessário e mediante justificativa, o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho (DSST/SIT) poderá estabelecer prazos diversos. Validade do CA x Validade do EPI Estudamos que o CA pode ter validade de 5 anos ou aquela definida pelo SINMETRO. Esta é a validade do Certificado de Aprovação emitido pelo MTb. Todavia, o equipamento de proteção, em regra, tem seu próprio prazo de validade definido pelo fabricante. Este é o prazo de validade próprio do EPI. - Página 17

18 A data definida pelo fabricante refere-se à validade de uso, conforme o Código de Defesa do Consumidor, que estabelece que todos os produtos comercializados devem conter em seus rótulos a indicação do prazo de` validade. Essa é a data limite na qual o fornecedor garante total eficácia e qualidade. Já a validade definida no CA refere-se ao prazo da certificação conferida ao equipamento pelo Ministério do Trabalho. Tudo bem até aqui? Veja que o item da NR 6 fala que para fins de comercialização o CA concedido aos EPI terá validade (...) A validade do CA começa a correr após a emissão do certificado pelo MTb e serve de parâmetro para fabricantes, importadores e distribuidores negociarem o EPI com o empregador. A observância da validade do CA é necessária na compra e venda do EPI. O empregador, portanto, deve observála no momento em que adquirir o EPI. Todavia, para utilização do EPI, a data a ser observada é a data de validade do equipamento definida pelo fabricante, desde que adquirido pelo empregador dentro do prazo de validade do CA. A observação desta validade de uso deve ser feita pelo empregador, portanto, no momento de fornecer o EPI aos seus trabalhadores. Dessa forma, após o vencimento do prazo de validade do CA, fica proibida a fabricação e comercialização de EPI. Já o uso do EPI, comercializado durante a validade do CA, não fica proibido, pois à época de sua aquisição a certificação era válida. Em suma, após a aquisição do EPI com CA válido, o empregador deve se atentar à validade do equipamento informada pelo fabricante e não mais à validade do CA. =======\\\======= O número do CA deve ser apresentado no EPI, em caracteres indeléveis e bem visíveis, juntamente com o nome comercial da empresa fabricante ou o nome do importador e o lote de fabricação. - Página 18

19 No EPI deve constar em carácteres indeléveis e bem visíveis o número do CA. Além do número do CA, se o EPI for nacional (fabricado no Brasil) deve constar o lote de fabricação e o nome comercial da empresa fabricante. Se o EPI for importado, deve constar, além do número do CA, o lote de fabricação e o nome do importador. EPI NACIONAL Número do CA Lote de fabricação Nome comercial da empresa fabricante EXEMPLO Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do importador, o lote de fabricação e o número do CA. EPI IMPORTADO Número do CA Lote de fabricação Nome do importador Luvas para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes: Fabricante: Kalipso Lote: 07/10 CA: Acabamos de ver a regra geral: o número do CA deve ser gravado diretamente no EPI. Contudo, nem sempre isso será possível. Nesse caso (impossibilidade de cumprir a gravação do CA no EPI), o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho (DSST/SIT) poderá autorizar forma - Página 19

20 alternativa de gravação, a ser proposta pelo fabricante ou importador, devendo esta constar do CA. É o que ocorre com o protetor auditivo de inserção. Como o equipamento é pequeno, há inviabilidade técnica da gravação do número de CA de forma legível diretamente no EPI. Outro exemplo são as luvas para proteção das mãos contra agentes biológicos utilizadas em atividades com contato com umidade. Nesse caso, pode haver inviabilidade da gravação do número do CA de forma indelével. Em casos como esses, as informações acima (nome do fabricante ou importador, lote de fabricação e número do CA) não constarão do EPI. Mas, no Certificado de Aprovação emitido pelo MTb, constará a forma alternativa de gravação solicitada pelo fabricante ou importador e autorizada pelo Ministério. Impossibilidade de gravação das informações no EPI. Fabricante ou importador propõe forma de gravação alternativa. MTb autoriza a forma alternativa Forma alternativa de gravação deve constar do CA (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-SERPRO) Todo EPI deverá apresentar, em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do certificado de aprovação (CA), ou, no caso de EPI importado, o nome do importador, o lote de fabricação e o número do (CA). Literalidade do item da NR 6. Se o EPI for fabricado no Brasil, deve apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do CA. Se o EPI for importado, deve apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis o nome do importador, o lote de fabricação e o número do CA. (Correto) 11 - (CESPE/Medicina do Trabalho-SESA/ES) Para fins de comercialização de equipamentos de proteção individual, o certificado de aprovação terá validade de, no máximo, três anos. - Página 20

21 Estudamos que há dois prazos de validade que podem ser concedidos ao CA para fins de comercialização: 5 (cinco) anos se o EPI possuir laudos de ensaio que não tenham sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO ou o prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO. (Errado) 12 - (CESPE/Enfermeiro do Trabalho-EMBASA) Todo equipamento de proteção individual deve ocultar o nome comercial da empresa fabricante para evitar prejuízos às empresas concorrentes. Em todo EPI deve estar gravado em caracteres indeléveis e bem visíveis o nome comercial da empresa fabricante (ou o nome do importador), o lote de fabricação e o número do CA. (Errado) 13 - (CESPE/Técnico em Segurança do Trabalho-IBRAM/DF) Todo EPI deve apresentar, em caracteres deléveis, o nome comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do importador, o lote de fabricação e o número do CA. O EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis o nome comercial da empresa fabricante (ou o nome do importador), o lote de fabricação e o número do CA. (Errado) 14 - (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-Correios) Os certificados de aprovação de EPI destinado a comercialização têm prazo de validade vinculado à avaliação da conformidade do equipamento no âmbito do município onde será utilizado. O prazo de validade do CA pode ser de 5 (cinco) anos se o EPI possuir laudos de ensaio que não tenham sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO ou o prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO (Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) e não do Município, como afirmado. (Errado). - Página 21

22 4. FORNECIMENTO E UTILIZAÇÃO DE EPI O assunto deste tópico cai muito em provas. Então, preste atenção a todos os detalhes. Veremos aqui basicamente duas coisas: a responsabilidade pelo fornecimento e indicação do EPI e as situações em que o EPI deve ser utilizado. A responsabilidade pelo fornecimento de EPI é da empresa. Ela é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, o EPI adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento. O EPI é um equipamento fornecido para ser utilizado no local de trabalho para proteger o trabalhador dos riscos existentes, conforme já estudamos. Dessa forma, seu fornecimento é ônus exclusivo do empregador. Jamais essa responsabilidade pode ser dividida com os empregados ou repassada a estes. Já a responsabilidade pela recomendação do EPI adequado é do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho). Nas empresas que não possuem SESMT, cabe ao empregador selecionar o EPI adequado ao risco, mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado. Apenas o SESMT ou o empregador orientado por profissional tecnicamente habilitado possuem a prerrogativa de indicar o EPI adequado ao risco. O SESMT é composto por profissionais especializados (médicos do trabalho, engenheiros de segurança do trabalho, etc.). É por isso que o EPI deve ser indicado pelo SESMT, pois este é o órgão técnico de assessoramento da empresa em questões relacionadas à segurança e à medicina do trabalho. Por esse mesmo motivo, jamais a CIPA poderá cumprir esse papel. Vimos que na falta do SESMT é o empregador o responsável pela indicação do EPI. A CIPA é formada por trabalhadores comuns, que conhecem e vivenciam a realidade e os riscos do ambiente de trabalho, mas que não possuem conhecimentos técnicos. Contudo, a CIPA também tem uma função importante na escolha do EPI. A CIPA ou o designado (nas empresas que não possuem CIPA) e os trabalhadores - Página 22

23 usuários de EPI devem ser ouvidos antes da escolha. Isso ocorre, pois a indicação de um equipamento desconfortável, por exemplo, fará com que os trabalhadores não o utilizem, o que minará por completo o objetivo da NR 6. Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), ouvida a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e os trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade. Nas empresas desobrigadas a constituir SESMT, cabe ao empregador selecionar o EPI adequado ao risco, mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado, ouvida a CIPA ou, na falta desta, o designado e trabalhadores usuários. Há duas palavras muito confundidas, até mesmo por profissionais de segurança, quando o assunto é EPI. São elas: obrigatoriedade e prioridade na utilização de EPI. O fornecimento e a utilização de EPI são obrigatórios, mas apenas quando isso for necessário. O EPI não é uma medida de proteção prioritária, pelo contrário, é a última medida a ser tomada para a proteção dos trabalhadores contra os riscos existentes no ambiente de trabalho. A NR 6 afirma que a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho. Medidas de ordem geral são, essencialmente, as medidas de caráter administrativo e de organização do trabalho. São exemplos a mudança de horário ou turno de trabalho, a mudança do local ou posto de trabalho, a redução da jornada, a troca de uma máquina ruidosa por outra mais silenciosa, etc. - Página 23

24 SEMPRE que as medidas de ordem geral não oferecerem completa proteção, a utilização do EPI é obrigatória. Podemos citar o caso de uma lixadeira que produz quantidade excessiva de poeira, em razão de seu funcionamento ser baseado em lixamento a seco. Uma medida que poderia ser tomada é a substituição desse equipamento por outro que utilize um processo úmido de lixamento. Isso, em tese, poderia resolver o problema da poeira. Se o problema não for resolvido completamente, a utilização de EPI é obrigatória. Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas. Já estudamos o que são medidas de proteção coletiva. São exemplos a instalação de exaustores e de ventilação no local de trabalho, a instalação de proteções em partes móveis de máquinas e equipamentos, etc. A medida de proteção coletiva deve eliminar ou reduzir o risco para a coletividade de trabalhadores, de forma que a utilização de EPI possa ser dispensada. Todavia, durante o processo de implantação de medidas coletivas, como o enclausuramento de uma máquina com ruído excessivo, os trabalhadores devem utilizar o EPI adequado (protetor auditivo, nesse caso). Para atender a situações de emergência. As situações de emergência podem ser as mais variadas possíveis. Podemos citar o vazamento de fontes radioativas em uma usina nuclear, a proliferação repentina de um novo vírus de influenza (agente biológico), etc. O EPI deve ser fornecido gratuitamente pela empresa. A indicação do EPI adequado ao risco cabe ao SESMT ou, na ausência de SESMT, ao empregador, mediante orientação de profissional habilitado. A CIPA (ou o designado) e os trabalhadores usuários devem ser ouvidos antes da indicação do EPI. - Página 24

25 EPI é a última medida a ser tomada para proteção contra os riscos. Deve ser fornecido EPI nas seguintes circunstâncias: Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho. Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas. Para atender a situações de emergência (CESPE/Engenheiro de Segurança do Trabalho-FUB) Nas empresas onde houver a comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA) e o serviço especializado em engenharia de segurança e medicina do trabalho (SESMT), as recomendações e especificações dos equipamentos de proteção individual (EPI) serão de responsabilidade da CIPA. Sei que você nunca errará questões como esta. Vimos que compete ao SESMT, ouvida a CIPA e os trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade. Nas empresas desobrigadas de constituir SESMT, cabe ao empregador selecionar o EPI adequado ao risco. (Errado) 16 - (CESPE/Técnico de Apoio Especializado/Edificações-MPU) Nas empresas desobrigadas de manter o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), compete à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) recomendar ao empregador o equipamento de proteção individual (EPI) adequado ao risco existente em determinada atividade. Em regra, compete ao SESMT recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade. Nas empresas desobrigadas de constituir SESMT, cabe ao empregador selecionar o EPI adequado ao risco, mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado. A participação da CIPA, em qualquer caso, é meramente opinativa. (Errado) 17 - (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-Prefeitura de Vitória/ES) O EPI deve ser fornecido pelo empregador, mediante o pagamento pelo empregado, em caso de situações de emergência. - Página 25

26 Em qualquer caso, a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, o EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento. As situações de emergência são uma das circunstâncias em que o EPI deve ser obrigatoriamente fornecido ao trabalhador, mas o ônus pelo fornecimento é do empregador. (Errado) 18 - (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-FHS/SE) Se as medidas de ordem geral não oferecem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho, então essa é considerada uma situação em que a empresa é obrigada a fornecer gratuitamente aos empregados EPIs adequados aos riscos. Perfeito! Quando as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho, a empresa é obrigada a fornecer gratuitamente o EPI aos empregados. (Correto) 19 - (CESPE/Engenheiro de Segurança do Trabalho-FHS/SE) Uma das circunstâncias que obriga a empresa a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento é o atendimento a situações de emergência. Em situações de emergência a empresa é obrigada a fornecer gratuitamente aos empregados o EPI. (Correto) 5. Responsabilidades em Relação ao EPI Veremos nesse tópico as responsabilidades do empregador, dos trabalhadores, do fabricante ou importador e do Ministério do Trabalho (MTb) quanto ao EPI Responsabilidades do Empregador Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade. A responsabilidade pelo fornecimento gratuito de EPI ao trabalhador é um ônus exclusivo do empregador. EPI adequado é aquele que foi concebido para proteger o trabalhador especificamente contra um risco determinado presente no ambiente de trabalho. - Página 26

27 Caso o trabalhador labore em fábrica de cerâmica em que há exposição a fumos de manganês, por exemplo, o empregador não deverá fornecer a máscara PFF1 (peça semifacial filtrante), uma vez que esse EPI destina-se à proteção das vias respiratórias apenas contra poeiras e névoas. Será necessária a máscara PFF2, uma vez que o trabalhador precisará de proteção contra fumos. Em suma, há de ter uma relação direta entre o EPI fornecido e o risco específico existente. Veremos os principais EPI em espécie ainda nesta aula. Exigir o uso do EPI pelo trabalhador. Não basta que o empregador adquira e forneça o EPI ao trabalhador. A empresa deve fiscalizar e exigir o uso do equipamento pelo trabalhador sempre que este estiver exposto a riscos. Caso um trabalhador seja encontrado em ambiente de trabalho sem equipamento de proteção, nas situações em que o fornecimento for obrigatório, a responsabilidade é da empresa. Resumindo: o Ministério do Trabalho fiscaliza a empresa e esta fiscaliza seus empregados. Fornecer ao trabalhador somente o EPI aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho. Somente EPI portador de CA pode ser comercializado no Brasil. O empregador deve adquirir somente equipamentos que tenham sido avaliados e aprovados pelo MTb. Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação do EPI. Preste bastante atenção nesta responsabilidade. O empregador não se responsabiliza pela guarda e conservação o EPI, apenas por treinar e orientar o trabalhador para isso. Portanto, é o trabalhador quem deve guardar e conservar o EPI, conforme veremos adiante. - Página 27

28 EMPREGADOR É responsável por treinar e orientar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação do EPI. TRABALHADOR É responsável pela guarda e conservação do EPI. Substituir imediatamente o EPI, quando danificado ou extraviado. O empregador deve substituir o equipamento sempre que este for danificado ou extraviado, seja por desgaste natural, furto, dano causado pelo empregado ou quaisquer outras circunstâncias. Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica. Esta é a responsabilidade mais importante do empregador para efeito de concursos públicos. Isso ocorre, pois é bem comum o aluno confundir higienização e manutenção com guarda e conservação. As bancas sabem disso e exploram muito essas duas responsabilidades em provas. Já vimos que a guarda e conservação do EPI cabe ao trabalhador, sendo responsabilidade do empregador treiná-lo para essa finalidade. Já a higienização e manutenção do EPI é responsabilidade do empregador. Não confunda. EMPREGADOR É responsável pela manutenção e higienização periódica do EPI. TRABALHADOR É responsável pela guarda e conservação do EPI. Comunicar ao MTb qualquer irregularidade observada. Essa responsabilidade dispensa maiores comentários. O empregador deve comunicar ao Ministério do Trabalho se observar qualquer irregularidade na utilização ou na comercialização de EPI. - Página 28

29 Registrar o fornecimento do EPI ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico. Para que possa comprovar à fiscalização que está cumprindo a responsabilidade de fornecer o EPI adequado ao risco, o empregador deve registrar a entrega dos equipamentos aos trabalhadores. O registro consiste basicamente em anotação contendo o nome do trabalhador, a data de fornecimento, o EPI fornecido e a assinatura do trabalhador confirmando o recebimento. Cabe ao empregador em relação ao EPI: Adquirir o adequado ao risco de cada atividade. Exigir seu uso. Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho. Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação. Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado. Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica. Comunicar ao MTb qualquer irregularidade observada. Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico Responsabilidades dos Trabalhadores As responsabilidades dos empregados quanto ao EPI são as seguintes: Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina. - Página 29

30 O empregador deve fornecer o EPI adequado ao risco e o trabalhador deve utilizá-lo quando exposto a esses riscos. De nada adiantaria o empregador fornecer e exigir o uso se o trabalhador deixasse de utilizá-lo. Por essa razão, a CLT estabelece que constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa (alínea b, parágrafo único, do Art. 158). Perceba que é apenas a recusa injustificada (sem justificativa) que caracteriza o ato faltoso. Se houver justificativa, como o desconforto excessivo ou a inadequação do EPI, por exemplo, cabe ao empregado comunicar ao empregador para que sejam tomadas as medidas cabíveis. Responsabilizar-se pela guarda e conservação do EPI. Já falamos da importância de não confundir higienização e manutenção com guarda e conservação. A guarda e conservação do EPI é responsabilidade do trabalhador. O empregador deve treiná-lo para essa finalidade e responsabilizar-se pela higienização e manutenção do EPI. EMPREGADOR É responsável pela manutenção e higienização periódica do EPI. TRABALHADOR É responsável pela guarda e conservação do EPI. Comunicar ao empregador qualquer alteração que torne o EPI impróprio para uso. O trabalhador, ao observar alguma inadequação no EPI ou o desconforto excessivo, deverá comunicar ao empregador. Ao empregador caberá comunicar ao MTb as irregularidades observadas. - Página 30

31 EMPREGADOR Deve comunicar ao MTb qualquer irregularidade observada. TRABALHADOR Deve comunicar ao empregador qualquer alteração que torne o EPI impróprio para uso. Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. Vimos que cabe ao empregador treinar e orientar o trabalhador sobre o uso adequado do EPI. A este caberá o cumprimento das determinações do empregador. Cabe aos empregados quanto ao EPI: Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina. Responsabilizar-se pela guarda e conservação. Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso. Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado (CESPE/Auxiliar de Enfermagem do Trabalho-Correios) O sistema eletrônico não é meio recomendado para o registro do fornecimento de EPI aos trabalhadores. Estudamos que o empregador deve registrar o fornecimento de EPI ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico. (Errado) 21 - (CESPE/Técnico em Segurança do Trabalho-FUB) José, empregado de determinada empresa, comunicou ao seu empregador que seu equipamento de proteção individual (EPI) para cabeça estava danificado e não possuía - Página 31

32 certificado de aprovação. Após duas semanas, esse empregado decidiu não mais exercer sua atividade profissional em virtude de o EPI não ter sido substituído. Na situação em apreço, de acordo com a norma pertinente, José deveria ter aguardado o prazo de até trinta dias para que o empregador pudesse substituir o EPI. O empregador deve substituir imediatamente o EPI, quando danificado ou extraviado. Ademais, não deve fornecer ao empregado EPI não portador de CA. Dessa forma, o empregado não tem a obrigação de esperar 30 dias pela substituição de EPI, que deve ser imediata. (Errado) 22 - (CESPE/Analista/Engenharia em Segurança do Trabalho-SERPRO) Cabe ao empregado a guarda e conservação do EPI. Essa é uma das responsabilidades dos empregados. Ao empregador, cabe orientar e treinar o trabalhador sobre a guarda e conservação. Não confunda guarda e conservação (responsabilidade dos empregados) com higienização e manutenção (responsabilidade do empregador). (Correto) 23 - (CESPE/Engenheiro de Segurança do Trabalho-UNIPAMPA) Caso danifique EPI durante seu horário de almoço, o empregado será responsável pela substituição imediata do EPI por ele danificado. Cabe exclusivamente ao empregador substituir o EPI imediatamente, quando danificado ou extraviado, independente do horário ou situação em que ocorreu o dano ou extravio. (Errado) 24 - (CESPE/Arquiteto-TRT 8ª Região) O empregador deve recomendar, mas não pode exigir que o funcionário faça uso do EPI. Em regra, quem deve recomendar o EPI adequado ao risco é o SESMT. A responsabilidade pela recomendação somente é do empregador na falta de SESMT. Contudo, é atribuição do empregador exigir o uso do EPI pelo empregado. (Errado) 25 - (CESPE/Engenharia Civil-TRT 8ª Região) Cabe ao empregador indicar o EPI adequado ao risco de cada atividade, para que o empregado o adquira corretamente. Cabe ao empregador adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade e fornecer, gratuitamente, ao empregado. (Errado) 26 - (CESPE/Analista Judiciário/Medicina do Trabalho TRT 10ª Região) Não - Página 32

33 compete ao empregador orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, a guarda e conservação do EPI, e sim à CIPA, que deve ser constituída por empregados da empresa. Estudamos que compete ao empregador orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, a guarda e conservação do EPI. Ao empregado caberá guardar e conservar os equipamentos. (Errado) 27 - (CESPE/Engenheiro de Segurança do Trabalho-BRB) É responsabilidade do empregador treinar o trabalhador quanto ao uso adequado dos EPI e responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica destes. Perfeito! Enquanto o empregador responsabiliza-se pela higienização e manutenção periódica do EPI, ao empregado cabe responsabilizar-se pela guarda e conservação do equipamento. (Correto) 28 - (CESPE/Técnico em Segurança do Trabalho-EMBASA) Quanto ao EPI, cabe ao empregado: utilizá-lo apenas para a finalidade a que se destina; responsabilizar-se por sua guarda e conservação; comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. Todas as atribuições elencadas no enunciado são dos empregados. (Correto) 29 - (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-Correios) É responsabilidade do empregador exigir o uso adequado do EPI pelo trabalhador e comunicar ao MTE as irregularidades observadas. Ambas as atribuições são do empregador. Conforme estudamos, o empregado deve comunicar ao empregador qualquer alteração que torne o EPI impróprio para uso, enquanto ao empregador cabe comunicar ao Ministério as irregularidades observadas. (Correto) 30 - (CESPE/Pesquisador/Engenheiro de Segurança do Trabalho-INMETRO) No tocante ao EPI, cabe ao empregador comunicar ao fornecedor qualquer alteração que o torne impróprio para uso. O empregador deve comunicar ao MTb, e não ao fornecedor, qualquer irregularidade observada no EPI. Já o empregado deve comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso. (Errado) 31 - (CESPE/Analista de Saúde/Enfermagem-MPU) A recusa do trabalhador - Página 33

34 ao uso do EPI fornecido pela empresa é considerada infração que pode ensejar dispensa por justa causa. Essa previsão encontra-se no único do Art. 158 da CLT. Constitui ato faltoso do empregado e o sujeita a despedida por justa causa a recusa injustificada ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa. O enunciado está correto, pois afirma que a recusa pode ensejar a dispensa por justa causa. Isso ocorrerá caso a recusa seja INJUSTIFICADA. Portanto, a recusa do trabalhador ao uso do EPI é considerada infração que pode ensejar dispensa por justa causa. (Correto) 5.3. Responsabilidades de fabricantes e/ou importadores de EPI Veremos agora quais são as atribuições do fabricante e do importador de EPI. Sei que essa parte da disciplina, em que elencamos relações de atribuições e responsabilidades previstas em normas técnicas, não é a parte mais prazerosa do estudo. Contudo, seu estudo é importante, na medida em que esse assunto é muito cobrado em provas. Essas atribuições não apresentam dificuldades de memorização, pois são intuitivas e seguem uma ordem lógica. Vamos ver? O fabricante nacional ou o importador tem as seguintes responsabilidades: Cadastrar-se junto ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho. Comunicar ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho quaisquer alterações dos dados cadastrais fornecidos. O primeiro passo para o fabricante ou importador comercializar seus equipamentos no território nacional é cadastrar-se no MTb. Após, poderá requerer a avaliação e aprovação de seus equipamentos e deve manter sempre atualizados os dados no cadastro. Os procedimentos de cadastramento de fabricante e/ou importador de EPI devem atender os requisitos estabelecidos em Portaria específica (Portaria MTE - Página 34

35 451/2014). Esses procedimentos não caem em concurso. Não é necessário conhecer a portaria. Solicitar a emissão do CA. Solicitar a renovação do CA quando vencido o prazo de validade estipulado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde do trabalho. Requerer novo CA quando houver alteração das especificações do equipamento aprovado. Já estudamos que o EPI posto à venda ou comercializado deve ser portador de CA (Certificado de Aprovação). Cabe ao fabricante ou importador solicitar a emissão, renovação ou expedição de novo CA ao MTb. A renovação é necessária quando houver vencido o prazo de validade. Já a expedição de novo CA é exigida quando houver alterações nas especificações do equipamento. Não confunda. RENOVAÇÃO DE CA SE VENCIDO O PRAZO DE VALIDADE REQUERIMENTO DE NOVO CA SE HOUVER ALTERAÇÕES NAS ESPECIFICAÇÕES Comercializar ou colocar à venda somente o EPI, portador de CA. Responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao Certificado de Aprovação (CA). Sabemos que somente é considerado EPI aquele dispositivo ou produto avaliado e aprovado pelo MTb, mediante emissão de CA, e que somente equipamentos aprovados devem ser comercializados. - Página 35

36 Vimos também que se forem feitas alterações nas especificações do EPI deve ser requerido novo CA. Contudo, enquanto vigente o CA, o fabricante ou importador deve garantir que o EPI mantenha as especificações e a qualidade que deu origem ao CA. Fazer constar do EPI o número do lote de fabricação. Comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma nacional, orientando sua utilização, manutenção, restrição e demais referências ao seu uso. Estudamos na primeira parte da aula que devem constar do EPI o número do CA, o lote de fabricação e o nome comercial da empresa fabricante ou do importador. Cabe ao fabricante/importador garantir que isso seja realizado ou propor ao MTb forma alternativa de gravação, devendo esta constar do CA. A exigência de instruções técnicas no idioma nacional cabe tanto ao fabricante nacional como ao importador. O EPI importado, da mesma forma que o nacional, deve ser comercializado com instruções técnicas em língua portuguesa. Portanto, não são aceitas instruções em língua estrangeira, independente da procedência e certificação do EPI. Providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito do SINMETRO, quando for o caso. Estudamos que o prazo de validade do CA depende de onde for feita a avaliação de conformidade. Se for realizada no SINMETRO, o prazo de validade é por ele definido. Se não for realizada avaliação no âmbito deste órgão, o prazo de validade é de cinco anos. Cabe ao fabricante ou importador providenciar a avaliação de conformidade no âmbito do SINMETRO. Essa atribuição não pode ser assumida pelo MTb ou pelo empregador. Fornecer as informações referentes aos processos de limpeza e higienização de seus EPI, indicando quando for o caso, o número de higienizações acima do qual é necessário proceder à revisão ou à substituição do equipamento, a fim de garantir que os mesmos mantenham as características de proteção original. - Página 36

37 Entre as responsabilidades do empregador, está a de proceder à manutenção e higienização periódica do EPI. Isso é realizado mediante orientação do fabricante ou importador, que deve informar ao empregador o número de higienizações possíveis e o prazo para manutenção ou substituição dos equipamentos. EMPREGADOR É responsável pela manutenção e higienização periódica do EPI. FABRICANTE/IMPORTADOR Deve fornecer as informações referentes aos processos de limpeza e higienização de seus EPI. O fabricante nacional ou o importador deverá: Cadastrar-se junto ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho. Solicitar a emissão do CA. Solicitar a renovação do CA quando vencido o prazo de validade estipulado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde do trabalho. Requerer novo CA quando houver alteração das especificações do equipamento aprovado. Responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao Certificado de Aprovação CA. Comercializar ou colocar à venda somente o EPI portador de CA. Comunicar ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho quaisquer alterações dos dados cadastrais fornecidos. Comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma nacional, orientando sua utilização, manutenção, restrição e demais referências ao seu uso. Fazer constar do EPI o número do lote de fabricação. - Página 37

38 Providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito do SINMETRO, quando for o caso. Fornecer as informações referentes aos processos de limpeza e higienização de seus EPI, indicando quando for o caso, o número de higienizações acima do qual é necessário proceder à revisão ou à substituição do equipamento, a fim de garantir que os mesmos mantenham as características de proteção original Competências do Ministério do Trabalho A NR 6 estabelece algumas competências dos órgãos regionais e do órgão nacional competente em matéria de segurança e medicina do trabalho. Em geral, essas competências são fáceis de compreender, não apresentando dificuldades Competências do ÓRGÃO NACIONAL competente em matéria de segurança e saúde no trabalho Cabe ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho (Departamento Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho DSST): Cadastrar o fabricante ou importador de EPI. Suspender o cadastramento da empresa fabricante ou importadora. Atente-se que o procedimento de cadastramento de fabricantes e importadores de EPI é todo desenvolvido no âmbito do órgão nacional (DSST) em Brasília. O órgão regional (SRT), conforme veremos, não possui nenhuma competência relacionada a cadastramento de fabricante/importador ou emissão e cancelamento de CA. Receber e examinar a documentação para emitir ou renovar o CA de EPI. - Página 38

39 Emitir ou renovar o CA e o cadastro de fabricante ou importador. Cancelar o CA. Essas competências são tranquilas de serem entendidas, uma vez que já estudamos as responsabilidades do fabricante e do importador de EPI junto ao órgão nacional. Estabelecer, quando necessário, os regulamentos técnicos para ensaios de EPI. Estabelecer regulamentos técnicos nada mais é que definir as normas e procedimentos para realização dos ensaios. Ensaios são análises, exames, testes e experimentações prévias realizadas com o EPI para verificar se o equipamento é adequado à proteção do risco. O órgão nacional (DSST) apenas define as regras (regulamento técnico), cabendo ao fabricante ou importador providenciar a avaliação da conformidade do EPI. MTE (ÓRGÃO NACIONAL) Deve estabelecer, quando necessário, os regulamentos técnicos para ensaios de EPI. FABRICANTE OU IMPORTADOR Deve providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito do SINMETRO, quando for o caso. Fiscalizar a qualidade do EPI. O órgão nacional competente em matéria de SST, responsável pela emissão renovação e cancelamento de CA, deve estar atento à qualidade do EPI. A atribuição de controle da qualidade pode causar certa confusão, pois está presente na responsabilidade do fabricante/importador e nas competências dos órgãos regionais e do órgão nacional competentes em SST. Para não fazer confusão, atente-se ao esquema abaixo: - Página 39

40 MTB (ÓRGÃO NACIONAL) Deve fiscalizar a qualidade do EPI. MTB (ÓRGÃO REGIONAL) Deve fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI. FABRICANTE OU IMPORTADOR Deve responsabilizarse pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao CA. As competências do órgão nacional e do órgão regional são muito similares. Ambos fiscalizam a qualidade do EPI. O órgão regional também detém a competência para orientar quanto ao uso adequado e à qualidade do EPI. A diferença reside no fato de a fiscalização da qualidade do EPI pelo órgão nacional ser realizada junto ao fabricante ou importador, para fins de emissão ou renovação de CA. Já a fiscalização da qualidade pelo órgão regional é realizada junto às empresas, em ações fiscais desenvolvidas pelos Auditores Fiscais do Trabalho. Sempre que julgar necessário o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, poderá requisitar amostras de EPI, identificadas com o nome do fabricante e o número de referência, além de outros requisitos. Aqui também é necessária atenção, pois o órgão regional detém competência similar. Cabe a este recolher amostras de EPI. Para se lembrar da diferença na hora da prova, basta saber que o órgão nacional é órgão de cúpula da fiscalização e não realiza inspeções físicas nos locais de trabalho. Portanto, não poderá recolher algo se não estará presente no local. Contudo, poderá requisitar ao órgão regional, ao fabricante/importador ou ao empregador essas amostras. MTB (ÓRGÃO NACIONAL) Pode requisitar amostras de EPI MTB (ÓRGÃO REGIONAL) Pode recolher amostras de EPI - Página 40

41 Cabe ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho: Cadastrar o fabricante ou importador de EPI. Receber e examinar a documentação para emitir ou renovar o CA de EPI. Estabelecer, quando necessário, os regulamentos técnicos para ensaios de EPI. Emitir ou renovar o CA e o cadastro de fabricante ou importador. Fiscalizar a qualidade do EPI. Suspender o cadastramento da empresa fabricante ou importadora. Cancelar o CA. Sempre que julgar necessário, poderá requisitar amostras de EPI, identificadas com o nome do fabricante e o número de referência, além de outros requisitos Competências do ÓRGÃO REGIONAL competente em matéria de segurança e saúde no trabalho Cabe ao órgão regional (Superintendência Regional do Trabalho SRT) do MTB: Fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI. Acabamos de estudar as competências do órgão nacional e do órgão regional quanto à fiscalização da qualidade do EPI. Veja o esquema abaixo: MTB (ÓRGÃO NACIONAL) Deve fiscalizar a qualidade do EPI. MTB (ÓRGÃO REGIONAL) Deve fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI. FABRICANTE OU IMPORTADOR Deve responsabilizarse pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao CA. - Página 41

42 Ao afirmar que cabe ao órgão regional fiscalizar (e orientar quanto ao uso adequado e) a qualidade do EPI, podemos isolar a expressão e orientar quanto ao uso adequado de forma que é correto afirmar que cabe ao órgão regional fiscalizar a qualidade do EPI. Vimos que essa atribuição também está presente nas competências do órgão nacional. Portanto, preste atenção a assertivas que tratam da fiscalização da qualidade. Ela pode ser tanto do órgão nacional como do órgão regional do MTB. Recolher amostras de EPI. Também já destacamos essa competência no tópico anterior, de forma que basta a revisão. MTB (ÓRGÃO NACIONAL) Pode requisitar amostras de EPI MTB (ÓRGÃO REGIONAL) Pode recolher amostras de EPI Aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo descumprimento da NR 6. O órgão regional possui competência para inspecionar os locais de trabalho e verificar o cumprimento da legislação de segurança e saúde por parte dos empregadores. Ao realizar a ação fiscal e constatar o descumprimento das NR, o órgão regional deverá aplicar as penalidades cabíveis aos infratores. A penalidade mais comum é a lavratura de autos de infração. Cabe ao órgão regional do MTE: Fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI. Recolher amostras de EPI. Aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo descumprimento da NR Página 42

43 32 - (CESPE/Analista/Engenharia em Segurança do Trabalho-SERPRO) Sempre que julgar necessário, o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho poderá requisitar amostras de EPI, identificadas com o nome do fabricante e o número de referência. Essa é uma atribuição do órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho. Enquanto ao órgão nacional compete requisitar amostras de EPI (item ), ao órgão regional do MTE cabe recolher amostras de EPI (6.11.2, alínea b ). (Correto) 33 - (CESPE/Engenheiro Elétrico-Ministério da Justiça) É competência da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (FUNDACENTRO) cadastrar o fabricante ou o importador de EPI, bem como alterar os certificados de aprovação de EPI. Cabe ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho (DSST/SIT) cadastrar o fabricante ou importador de EPI; receber e examinar a documentação para emitir ou renovar o CA de EPI; emitir ou renovar o CA e o cadastro de fabricante ou importador; suspender o cadastramento da empresa fabricante ou importadora e cancelar o CA. (Errado) 34 - (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-EBC) A comercialização de qualquer EPI depende da atribuição de certificado de aprovação, que impõe ao fabricante nacional ou ao importador a responsabilidade pela manutenção da qualidade do EPI. Perfeito! Todo EPI, nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação (CA). Ademais, o fabricante nacional ou o importador deve responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao CA. (Correto) 35 - (CESPE/Pesquisador/Engenheiro de Segurança do Trabalho-INMETRO) No tocante ao EPI, cabe ao empregador avaliar sua conformidade, no âmbito do SINMETRO, quando for o caso. Cabe ao fabricante nacional e/ou do importador do EPI, e não ao empregador, providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito do SINMETRO, quando necessário. (Errado) - Página 43

44 36 - (CESPE/Pesquisador/Engenheiro de Segurança do Trabalho-INMETRO) Cabe ao empregador solicitar a emissão do certificado de aprovação do EPI recomendado pela comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA). A questão possui dois erros: a CIPA não tem competência para recomendar a emissão de CA e solicitar a emissão do CA é uma atribuição do fabricante nacional e/ou do importador do EPI e não do empregador. (Errado) 37 - (CESPE/Engenheiro de Segurança do Trabalho-BRB) Suponha que o órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) recolheu amostras de EPI disponíveis para comercialização submetendo-as a análise. Nessa situação, é correto afirmar que o órgão está cumprindo com uma de suas competências. Além de recolher amostras de EPI, cabe ao órgão regional fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI e aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo descumprimento da NR 6. Atente-se que requisitar amostras de EPI cabe ao órgão nacional competente em SST. (Correto) 6. O EPI nas demais NR Neste tópico, vamos fazer uma visão panorâmica em alguns aspectos relacionados ao EPI que não estão no texto da NR 6, mas dispersos por outras NR. Vamos lá? NR 4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) Compete aos profissionais integrantes do SESMT determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos para a eliminação do risco e este persistir, mesmo reduzido, a utilização, pelo trabalhador, de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), desde que a concentração, a intensidade ou característica do agente assim o exija. Perceba que além de indicar o EPI adequado ao risco, compete ao SESMT determinar que o empregado utilize os equipamentos de proteção. - Página 44

45 NR 9 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) Estudamos que o EPI deve ser fornecido sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho, enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas e para atender a situações de emergência. A NR 9 traz uma ordem de prioridade para implantação das medidas de proteção: 1º - Medidas de proteção coletiva. 2º - Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho. 3º - Utilização de equipamento de proteção individual (EPI). Podemos perceber que a utilização de EPI é a última medida a ser tomada para proteção dos riscos originados no trabalho. As medidas de proteção coletiva são sempre prioritárias. Somente se comprovada pelo empregador a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou se encontrarem em fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas (medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho e, após, a utilização de equipamento de proteção individual). Veremos esse assunto com detalhes na aula sobre a NR 9. A NR 9 afirma, ainda, que a utilização de EPI no âmbito do PPRA deverá envolver no mínimo: Seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto e à atividade exercida, considerando-se a eficiência necessária para o controle da exposição ao risco e o conforto oferecido segundo avaliação do trabalhador usuário. Programa de treinamento dos trabalhadores quanto à sua correta utilização e orientação sobre as limitações de proteção que o EPI oferece. - Página 45

46 Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, a conservação, a manutenção e a reposição do EPI, visando garantir as condições de proteção originalmente estabelecidas. Caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva identificação dos EPI utilizados para os riscos ambientais. NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos, devem ser adotados equipamentos de proteção individual específicos e adequados às atividades desenvolvidas. NR 35 - Trabalho em Altura Os EPI devem ser especificados e selecionados considerando-se a sua eficiência, o conforto, a carga aplicada aos mesmos e o respectivo fator de segurança, em caso de eventual queda. Na seleção dos EPI devem ser considerados, além dos riscos a que o trabalhador está exposto, os riscos adicionais. Devem ser efetuadas inspeções dos EPI, na aquisição e periodicamente, recusando-se os que apresentem defeitos ou deformações. Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI. O resultado das inspeções nos EPI deve ser registrado na aquisição e nas inspeções periódicas e rotineiras quando os EPI forem recusados. Os EPI que apresentarem defeitos, degradação, deformações ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e descartados, exceto quando sua restauração for prevista em normas técnicas nacionais ou, na sua ausência, normas internacionais. - Página 46

47 7. ANEXO I - LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL O anexo I da NR 6 traz a relação completa de todos os equipamentos de proteção individual existentes. Somente são considerados EPI os dispositivos e produtos listados na norma. O CESPE eventualmente apresenta questões que envolvem EPI específicos para determinadas atividades. Aconselho que você dê uma boa olhada no anexo. Não precisa memorizá-lo integralmente, mas tenha ciência dos EPI existentes. Vamos estudar agora os principais aspectos relacionados aos EPI em espécie. Primeiramente, vamos destacar a novidade trazida pela Portaria 870/2017. Essa norma incluiu entre os EPI aqueles destinados à proteção do trabalhador contra umidade proveniente de precipitação pluviométrica, ou seja, chuva, em regra. Esses equipamentos devem ser usados, por exemplo, em atividades a céu aberto, como no trabalho rural. São EPI destinados a proteção do trabalhador contra umidade proveniente de precipitação pluviométrica: - Vestimenta para proteção do tronco. (Ex. jaquetas, blusas) - Vestimenta para proteção de todo o corpo. (Ex. capas) - Calça para proteção das pernas. - Macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores. Perceba que não foi incluído calçado para proteção contra umidade proveniente de precipitação pluviométrica, mas já estava presente no anexo o calçado para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de operações com uso de água. Ademais, atente-se que guarda-chuvas, sombrinhas ou similares não são EPI para proteção contra umidade proveniente de precipitação pluviométrica (chuvas). - Página 47

48 O segundo ponto importante, já destacado na aula, é lembrar que EPI pode ser um produto. O único produto atualmente considerado EPI é o creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes químicos. Já foi colocado em prova que o protetor solar seria EPI para atividades a céu aberto ou similares. Isso não é verdade. O creme protetor é um EPI para proteção de membros superiores contra agentes químicos. O colete à prova de balas também é um EPI do tipo vestimenta de uso permitido para vigilantes que trabalham portando arma de fogo, para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica. O colete balístico é um EPI para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica. Uma das espécies de EPI mais importantes que constam do Anexo I da norma são aqueles destinados à proteção contra níveis de pressão sonora elevados. Há três tipos de EPI destinados à proteção auditiva: - Página 48

49 Protetor auditivo circum-auricular Protetor auditivo de inserção Protetor auditivo semi-auricular Outra espécie de EPI cobrada em prova são os EPI para proteção respiratória. Esses EPI dividem-se em cinco grandes grupos: respirador purificador de ar não motorizado, respirador purificador de ar motorizado, respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido, respirador de adução de ar tipo máscara autônoma e respirador de fuga. Destaco, desde já, que não é necessário decorar as espécies de EPI para proteção respiratória que elencarei abaixo. O objetivo é apenas mostrar para você as espécies existentes, em que consiste cada uma delas e os riscos que cada uma visa proteger. O respirador purificador de ar não motorizado pode ser dos seguintes tipos: Peça semifacial filtrante (PFF1) Peça semifacial filtrante (PFF2) Peça semifacial filtrante (PFF3) Proteção contra poeiras e névoas Proteção contra poeiras, névoas e fumos. Proteção contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos. - Página 49

50 Peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros para material particulado: - Tipo P1 para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas. - Tipo P2 para proteção contra poeiras, névoas e fumos. - Tipo P3 para proteção contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos. Peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros químicos e ou combinados para proteção das vias respiratórias contra gases e vapores e ou material particulado. Um quarto facial Semifacial Facial inteira Já o respirador purificador de ar motorizado pode ser de duas espécies: Sem vedação facial, tipo touca, capuz ou capacete. Com vedação facial, tipo peça semifacial ou facial inteira. O respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido é um EPI adequado para atividades em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5% ou em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS). A concentração de oxigênio na atmosfera terrestre é de aproximadamente 21% em volume. Essa pode ser considerada a concentração ideal do ar respirável. - Página 50

51 Respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido - Sem vedação facial (tipo capuz ou capacete) para proteção em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5% ou para proteção em operações de jateamento. - Com vedação facial (tipo peça semifacial ou facial inteira) para proteção em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%. - De demanda com pressão positiva (tipo peça semifacial ou facial inteira) para proteção em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%. - De demanda com pressão positiva (tipo peça facial inteira combinado com cilindro auxiliar) para proteção em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5% (Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde - IPVS). Já o respirador de adução de ar tipo máscara autônoma e o respirador de fuga são indicados para trabalhos em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS). Outro EPI que eventualmente aparece em provas são os cintos de segurança (ou cinturão de segurança), ou seja, EPI para proteção contra quedas com diferença de nível. O cinto de segurança deve ser utilizado associado a um dos seguintes dispositivos: - Com dispositivo travaquedas, para proteção do usuário contra quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal. - Com dispositivo talabarte para proteção do usuário contra riscos de queda em trabalhos em altura ou queda no posicionamento em trabalhos em altura. - Página 51

52 38 (CESPE/Arquiteto-TRT 8ª Região) O cinturão de segurança, por ser de uso rotativo, é considerado equipamento de proteção coletiva. O cinturão de segurança (ou cinto de segurança) é um equipamento de proteção individual (EPI) para proteção contra quedas com diferença de nível (queda de altura). Errado. 39 (CESPE/Médico do Trabalho-SESA/ES) O EPI adequado à proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos é a peça hemifacial filtrante do tipo PFF1. A peça semifacial filtrante (PFF) é um tipo de respirador purificador de ar não motorizado e pode ser de três tipos: PFF1, PFF2 e PFF3. A PFF1 destina-se a proteção das vias respiratórias apenas contra poeiras e névoas, a PFF2 para proteção contra poeiras, névoas e fumos e a PFF3 para proteção poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos. (Errado) 40 - (CESPE/Perito/Engenharia de Segurança do Trabalho-MPU) Os EPIs para proteção da face incluem a máscara autônoma de circuito aberto. A máscara autônoma de circuito aberto é um EPI para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que - Página 52

53 12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS) e não para proteção da face. (Errado) 41 - (CESPE/Analista/Engenharia de Segurança do Trabalho-EBC) O dispositivo travaquedas, para proteção dos trabalhadores, em operações com movimentação vertical ou horizontal, substitui o uso do cinturão de segurança para proteção contra quedas. O uso de travaquedas não substitui o uso do cinto de segurança, na medida em que são equipamentos utilizados em conjunto. O cinto de segurança deve ser usado ou com dispositivo travaquedas para proteção contra quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal ou com talabarte para proteção contra riscos de queda em trabalhos ou em posicionamentos em altura. (Errado) 42 - (CESPE/Médico do Trabalho-Ministério da Saúde) O colete à prova de bala não é considerado um equipamento de proteção individual. O colete à prova de balas é um EPI utilizado por vigilantes que trabalham portando arma de fogo, para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica. (Errado) 43 (CESPE/Médico do Trabalho-Correios) O creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes químicos é considerado equipamento de proteção individual. Perfeito! O creme protetor é considerando um EPI para proteção dos membros superiores contra agentes químicos. Lembre-se que EPI pode ser tanto um equipamento como um produto. (Correto) 44 - (CESPE/Médico do Trabalho-Correios) O Ministério do Trabalho e Emprego reconhece quatro tipos de equipamento de proteção individual para proteção auditiva: protetor auditivo circum-auricular, protetor auditivo de inserção, protetor auditivo semi-auricular e capacete protetor contra ruídos. Há apenas três EPI reconhecidos pelo MTE para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora elevados: protetor auditivo circum-auricular, protetor auditivo de inserção e protetor auditivo semi-auricular. Não há um capacete protetor contra ruídos. O que existe é um equipamento conjugado de proteção individual formado por capacete e protetor auricular. Nesse caso, o que protege o trabalhador contra ruídos não é o capacete, mas o protetor auditivo. (Errado) 45 - (CESPE/Assistente em C & T Jr./Enfermagem do Trabalho-INCA) Contra poeiras, névoas e fumos, indica-se o respirador purificador de ar para - Página 53

54 proteção das vias respiratórias. Perfeito! O respirador purificador de ar (PFF2) é um tipo de EPI para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas e fumos. O PFF1 destina-se a proteção contra poeiras e névoas e o PFF3 contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos. (Correto). Chegamos ao final da aula de hoje. Se necessário, volte à parte teórica da aula para revisar algum conceito que não ficou claro e não deixe de responder aos exercícios propostos. Persistindo alguma dúvida, estou à disposição. 8. QUESTÕES APRESENTADAS NA AULA 1 - (CESPE/Médico do Trabalho-SESA/ES) A adoção de EPI é recomendada para que se evite poluição ambiental. 2 - (CESPE/Técnico em Segurança do Trabalho-SERPRO) O uso adequado de EPI ou de equipamentos conjugados de proteção individual assegura ao trabalhador exposto a riscos a não ocorrência de acidentes durante suas atividades laborais. 3 - (CESPE/Médico do Trabalho-Correios) O equipamento conjugado de proteção individual é composto por dispositivos que foram associados pelo fabricante para proteção do indivíduo contra um ou mais riscos ocupacionais que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 4 (CESPE/Pesquisador/Engenheiro de Segurança do Trabalho-INMETRO) Considera-se EPI todo artefato, artificial ou natural, de uso individual, utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 5 - (CESPE/Engenharia Civil-TRT 8ª Região) O EPI de fabricação importado poderá ser posto à venda sem a necessidade do certificado de aprovação (CA) - Página 54

55 expedido pelo órgão nacional competente, desde que o equipamento tenha certificação internacional emitido por laboratório credenciado. 6 - (CESPE/Engenheiro de Segurança do Trabalho-UNIPAMPA) O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só pode ser posto a venda ou utilizado com a indicação do certificado de aprovação expedido pelo órgão nacional competente do Ministério do Trabalho e Emprego. 7 - CESPE/Analista/Enfermagem do Trabalho-SERPRO) O certificado de aprovação (C.A.) é uma exigência normatizada para comercialização de EPIs. 8 - (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-Correios) Exige-se certificado de aprovação apenas para EPIs importados, sejam eles utilizados ou comercializados no Brasil. 9 - (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-EBC) Considere que um grupo de estudantes tenha recebido da empresa responsável pelo canteiro de obras que estão visitando capacetes de segurança para serem utilizados durante a visita. Nessa situação, os capacetes são considerados EPC (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-SERPRO) Todo EPI deverá apresentar, em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do certificado de aprovação (CA), ou, no caso de EPI importado, o nome do importador, o lote de fabricação e o número do (CA) (CESPE/Medicina do Trabalho-SESA/ES) Para fins de comercialização de equipamentos de proteção individual, o certificado de aprovação terá validade de, no máximo, três anos (CESPE/Enfermeiro do Trabalho-EMBASA) Todo equipamento de proteção individual deve ocultar o nome comercial da empresa fabricante para evitar prejuízos às empresas concorrentes (CESPE/Técnico em Segurança do Trabalho-IBRAM/DF) Todo EPI deve apresentar, em caracteres deléveis, o nome comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do importador, o lote de fabricação e o número do CA. - Página 55

56 14 - (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-Correios) Os certificados de aprovação de EPI destinado a comercialização têm prazo de validade vinculado à avaliação da conformidade do equipamento no âmbito do município onde será utilizado (CESPE/Engenheiro de Segurança do Trabalho-FUB) Nas empresas onde houver a comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA) e o serviço especializado em engenharia de segurança e medicina do trabalho (SESMT), as recomendações e especificações dos equipamentos de proteção individual (EPI) serão de responsabilidade da CIPA (CESPE/Técnico de Apoio Especializado/Edificações-MPU) Nas empresas desobrigadas de manter o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), compete à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) recomendar ao empregador o equipamento de proteção individual (EPI) adequado ao risco existente em determinada atividade (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-Prefeitura de Vitória/ES) O EPI deve ser fornecido pelo empregador, mediante o pagamento pelo empregado, em caso de situações de emergência (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-FHS/SE) Se as medidas de ordem geral não oferecem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho, então essa é considerada uma situação em que a empresa é obrigada a fornecer gratuitamente aos empregados EPIs adequados aos riscos (CESPE/Engenheiro de Segurança do Trabalho-FHS/SE) Uma das circunstâncias que obriga a empresa a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento é o atendimento a situações de emergência (CESPE/Auxiliar de Enfermagem do Trabalho-Correios) O sistema eletrônico não é meio recomendado para o registro do fornecimento de EPI aos trabalhadores (CESPE/Técnico em Segurança do Trabalho-FUB) José, empregado de determinada empresa, comunicou ao seu empregador que seu equipamento de - Página 56

57 proteção individual (EPI) para cabeça estava danificado e não possuía certificado de aprovação. Após duas semanas, esse empregado decidiu não mais exercer sua atividade profissional em virtude de o EPI não ter sido substituído. Na situação em apreço, de acordo com a norma pertinente, José deveria ter aguardado o prazo de até trinta dias para que o empregador pudesse substituir o EPI (CESPE/Analista/Engenharia em Segurança do Trabalho-SERPRO) Cabe ao empregado a guarda e conservação do EPI (CESPE/Engenheiro de Segurança do Trabalho-UNIPAMPA) Caso danifique EPI durante seu horário de almoço, o empregado será responsável pela substituição imediata do EPI por ele danificado (CESPE/Arquiteto-TRT 8ª Região) O empregador deve recomendar, mas não pode exigir que o funcionário faça uso do EPI (CESPE/Engenharia Civil-TRT 8ª Região) Cabe ao empregador indicar o EPI adequado ao risco de cada atividade, para que o empregado o adquira corretamente (CESPE/Analista Judiciário/Medicina do Trabalho TRT 10ª Região) Não compete ao empregador orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, a guarda e conservação do EPI, e sim à CIPA, que deve ser constituída por empregados da empresa (CESPE/Engenheiro de Segurança do Trabalho-BRB) É responsabilidade do empregador treinar o trabalhador quanto ao uso adequado dos EPI e responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica destes (CESPE/Técnico em Segurança do Trabalho-EMBASA) Quanto ao EPI, cabe ao empregado: utilizá-lo apenas para a finalidade a que se destina; responsabilizar-se por sua guarda e conservação; comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. - Página 57

58 29 - (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-Correios) É responsabilidade do empregador exigir o uso adequado do EPI pelo trabalhador e comunicar ao MTE as irregularidades observadas (CESPE/Pesquisador/Engenheiro de Segurança do Trabalho-INMETRO) No tocante ao EPI, cabe ao empregador comunicar ao fornecedor qualquer alteração que o torne impróprio para uso (CESPE/Analista de Saúde/Enfermagem-MPU) A recusa do trabalhador ao uso do EPI fornecido pela empresa é considerada infração que pode ensejar dispensa por justa causa (CESPE/Analista/Engenharia em Segurança do Trabalho-SERPRO) Sempre que julgar necessário, o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho poderá requisitar amostras de EPI, identificadas com o nome do fabricante e o número de referência (CESPE/Engenheiro Elétrico-Ministério da Justiça) É competência da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (FUNDACENTRO) cadastrar o fabricante ou o importador de EPI, bem como alterar os certificados de aprovação de EPI (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-EBC) A comercialização de qualquer EPI depende da atribuição de certificado de aprovação, que impõe ao fabricante nacional ou ao importador a responsabilidade pela manutenção da qualidade do EPI (CESPE/Pesquisador/Engenheiro de Segurança do Trabalho-INMETRO) No tocante ao EPI, cabe ao empregador avaliar sua conformidade, no âmbito do SINMETRO, quando for o caso (CESPE/Pesquisador/Engenheiro de Segurança do Trabalho-INMETRO) Cabe ao empregador solicitar a emissão do certificado de aprovação do EPI recomendado pela comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA) (CESPE/Engenheiro de Segurança do Trabalho-BRB) Suponha que o órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) recolheu amostras de EPI - Página 58

59 disponíveis para comercialização submetendo-as a análise. Nessa situação, é correto afirmar que o órgão está cumprindo com uma de suas competências. 38 (CESPE/Arquiteto-TRT 8ª Região) O cinturão de segurança, por ser de uso rotativo, é considerado equipamento de proteção coletiva. 39 (CESPE/Médico do Trabalho-SESA/ES) O EPI adequado à proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos é a peça hemifacial filtrante do tipo PFF (CESPE/Perito/Engenharia de Segurança do Trabalho-MPU) Os EPIs para proteção da face incluem a máscara autônoma de circuito aberto (CESPE/Analista/Engenharia de Segurança do Trabalho-EBC) O dispositivo travaquedas, para proteção dos trabalhadores, em operações com movimentação vertical ou horizontal, substitui o uso do cinturão de segurança para proteção contra quedas (CESPE/Médico do Trabalho-Ministério da Saúde) O colete à prova de bala não é considerado um equipamento de proteção individual. 43 (CESPE/Médico do Trabalho-Correios) O creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes químicos é considerado equipamento de proteção individual (CESPE/Médico do Trabalho-Correios) O Ministério do Trabalho e Emprego reconhece quatro tipos de equipamento de proteção individual para proteção auditiva: protetor auditivo circum-auricular, protetor auditivo de inserção, protetor auditivo semi-auricular e capacete protetor contra ruídos (CESPE/Assistente em C & T Jr./Enfermagem do Trabalho-INCA) Contra poeiras, névoas e fumos, indica-se o respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias. - Página 59

60 GABARITO 1 E 9 E 17 E 25 E 33 E 41 E 2 E 10 C 18 C 26 E 34 C 42 E 3 C 11 E 19 C 27 C 35 E 43 C 4 E 12 E 20 E 28 C 36 E 44 E 5 E 13 E 21 E 29 C 37 C 45 C 6 C 14 E 22 C 30 E 38 E 7 C 15 E 23 E 31 C 39 E 8 E 16 E 24 E 32 C 40 E 9. QUESTÕES 9.1. QUESTÕES DO CESPE 1 - (CESPE/Técnico em Segurança do Trabalho-EMBASA) Equipamento conjugado de proteção individual é todo aquele composto por vários dispositivos associados, usado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. - Página 60

61 2 - (CESPE/Técnico de Enfermagem do Trabalho-FHS/SE) Nas empresas que possuírem SESMT e CIPA, é de competência desta última a recomendação ao trabalhador sobre o EPI adequado ao risco de exposição. 3 - (CESPE/Técnico de Enfermagem do Trabalho-FHS/SE) Para o EPI importado, é dispensável o certificado de aprovação emitido por órgão da competência nacional. Texto para as questões 4 e 5. Carlos, empregado de uma empresa de manutenção elétrica, ao retornar de suas férias, percebeu que uma nova máquina policorte havia sido instalada próxima ao seu posto de trabalho. O empregado percebeu que o ruído gerado pela nova máquina era desconfortável e informou tal situação a Tadeu, membro da comissão interna de prevenção de acidente (CIPA) da empresa. Este por sua vez, ao verificar o local, concordou que o nível de ruído gerado pela nova máquina era, no mínimo, desconfortável. Na primeira reunião da CIPA, subsequente às queixas de Carlos, Tadeu solicitou que o mapa de riscos da empresa fosse revisado para a inserção do risco de ruído contínuo reconhecido no posto de trabalho de Carlos, Como consequência dessa solicitação, a CIPA recomendou, na ata da reunião, que o serviço especializado em engenharia de segurança e em medicina do trabalho (SESMT) da empresa fizesse uma medição do ruído no local para comprovar a existência do risco. A partir dessa recomendação, o engenheiro de segurança do SESMT, coordenador técnico do programa de prevenção de riscos ambientais (PPRA) da empresa, utilizou um dosímetro para medir a exposição ao ruído e confirmou uma dose de 110% na exposição de Carlos, com um pico máximo de ruído da ordem de 98,5 db(a), gerado no local em que a máquina foi instalada. Com base nessa medição, o SESMT propôs duas novas medidas: a utilização de protetores auriculares do tipo plugue por todos os empregados do ambiente em que foi instalada a máquina e o pagamento de adicional de insalubridade a estes mesmos empregados. 4 - (CESPE/Engenheiro em Segurança do Trabalho-SERPRO) Para que os resultados da medição do dosímetro de ruído tenham validade, é necessário que o equipamento tenha um certificado de aprovação (CA) expedido pelo órgão nacional competente. - Página 61

62 5 - (CESPE/Engenheiro em Segurança do Trabalho-SERPRO) No caso de uma empresa que não seja obrigada a manter um SESMT, o uso do protetor auricular por empregados que trabalhem em ambientes com ruídos acima do nível permitido pode ser recomendado pela CIPA. 6 - (CESPE/Técnico em Segurança do Trabalho-EMBASA) A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde. 7 - (CESPE/Técnico de Segurança do trabalho-brb) Nas empresas desobrigadas de constituir CIPA, cabe a funcionário designado recomendar o EPI adequado à proteção do trabalhador, mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado. 8 - (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-EBC) Considere que, em uma oficina de manutenção, haja três cabines de solda utilizadas individualmente por três soldadores e que, em cada uma, haja um exaustor para a retirada dos gases e vapores metálicos do processo de soldagem. Nessa situação, cada exaustor é um EPI. 9 - (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-EBC) Os EPIs podem ser fornecidos aos empregados de forma gratuita ou podem ser vendidos a eles, com desconto do valor correspondente em folha, conforme o porte da empresa e acordo coletivo da categoria (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-EBC) De acordo com a norma regulamentadora (NR) que trata de EPI, esse tipo de equipamento é destinado a evitar acidentes no trabalho (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-EBC) Não é recomendado o uso de EPI para atender a situações de emergência (CESPE/Engenheiro de Segurança do Trabalho-Correios) A empresa é obrigada a fornecer ao empregado, gratuitamente, equipamento de proteção individual (EPI) adequado ao risco a que ele estiver exposto e em perfeito estado de conservação e funcionamento, mesmo que as medidas de ordem - Página 62

63 geral ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados (CESPE/Engenheiro de Segurança do Trabalho-Correios) O EPI, de fabricação nacional ou importado, pode ser posto à venda ou utilizado mesmo sem a indicação do certificado de aprovação, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do MTE (CESPE/Auxiliar de Enfermagem do Trabalho-BRB) Os equipamentos de proteção individual (EPI) danificados e extraviados devem ser repostos pelos empregados responsáveis pelo seu uso. Os valores referentes à compra dos novos EPI deverão ser debitados do salário do trabalhador no mês seguinte à compra (CESPE/Engenharia Civil-TRT 8ª Região) Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), ouvida a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade (CESPE/Engenheiro de Segurança do Trabalho-UNIPAMPA) Nas empresas desobrigadas a constituir serviço especializado em engenharia de segurança e em medicina do trabalho (SESMT), cabe ao empregador selecionar o EPI adequado aos empregados, conforme as condições impostas pela norma pertinente (CESPE/Engenheiro de Segurança do Trabalho-UNIPAMPA) As empresas são desobrigadas a fornecer EPI aos seus trabalhadores, caso estejam em processo de implantação de sistema de proteção coletiva (CESPE/Analista/Engenharia em Segurança do Trabalho-SERPRO) Em todo EPI, devem constar, em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do certificado de aprovação. Tratando-se de EPI importado, devem constar o nome do importador, o lote de fabricação e o número do certificado de aprovação (CESPE/Técnico em Segurança do Trabalho-SERPRO) O uso de EPI é obrigatório a todos os trabalhadores expostos a riscos, independentemente de - Página 63

64 haver outras medidas de segurança ou equipamentos de proteção coletiva no ambiente de trabalho (CESPE/Perito/Engenharia de Segurança do Trabalho-MPU) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas ou em situações emergenciais, será indispensável o fornecimento gratuito dos EPIs pela empresa (CESPE/Perito/Engenharia de Segurança do Trabalho-MPU) Um EPI pode ser composto de vários dispositivos para a proteção do trabalhador contra um ou mais riscos que ameacem a sua segurança e a sua saúde no trabalho (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-SERPRO) Cabe ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho fiscalizar a qualidade do EPI e cancelar o CA em caso de não conformidade com a norma pertinente (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-SERPRO) Caso um mecânico da equipe de manutenção de uma da empresa receba os EPIs necessários à sua atividade e, no final do expediente, ao pegar sua moto para ir embora, utilize as luvas de couro fino fornecidas pela empresa para as atividades diárias, o empregado não cometerá qualquer irregularidade perante a legislação de segurança do trabalho (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-SERPRO) Cabe ao empregador adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade e exigir seu uso pelo empregado (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-Prefeitura de Vitória/ES) A guarda e a conservação do EPI são de obrigação do empregador (CESPE/Enfermeiro do Trabalho-SERPRO) Cabe ao empregado utilizar os EPIs, apenas para a finalidade a que se destinam; responsabilizar-se pela sua guarda e conservação; comunicar ao empregador quando houver alguma alteração que os torne impróprios ao uso; e cumprir as determinações do empregador sobre o seu uso adequado, conforme especificação contida na respectiva NR. - Página 64

65 27 - (CESPE/Técnico de Nível Superior IV/Gestão do Trabalho-Ministério da Saúde) O fiscal de órgão público que flagrar um empregado trabalhando sem o devido equipamento de proteção individual (EPI) deverá autuar a empresa e não o trabalhador (CESPE/Técnico em Segurança do Trabalho-FUB) José, empregado de determinada empresa, comunicou ao seu empregador que seu equipamento de proteção individual (EPI) para cabeça estava danificado e não possuía certificado de aprovação. Após duas semanas, esse empregado decidiu não mais exercer sua atividade profissional em virtude de o EPI não ter sido substituído. José não teria de comunicar sobre os danos em seu EPI, pois a norma pertinente é omissa quanto a essa obrigatoriedade (CESPE/Pesquisador/Engenheiro de Segurança do Trabalho-INMETRO) No tocante ao EPI, cabe ao empregador, responsabilizar-se pela sua guarda e conservação (CESPE/Pesquisador/Engenheiro de Segurança do Trabalho-INMETRO) Recolher amostras de EPI; fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI, bem como aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo descumprimento da norma são atribuições do órgão regional do MTE (CESPE/Pesquisador/Engenheiro de Segurança do Trabalho-INMETRO) Quanto ao EPI, cabe ao empregado alertar o colega de trabalho sempre que perceber que o mesmo faz uso inadequado (CESPE/Engenheiro Civil-CEF) É de responsabilidade do empregador a guarda e conservação dos equipamentos de proteção individuais utilizados pelos empregados (CESPE/Médico do Trabalho-TRT 8ª Região) O trabalhador tem direito de assumir o risco de trabalhar sem fazer uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI) indicado para a atividade (CESPE/Arquiteto-TRT 8ª Região) É atribuição do empregado substituir o EPI extraviado ou danificado. - Página 65

66 35 - (CESPE/Engenheiro de Segurança do Trabalho-UNIPAMPA) Considere que os empregados de determinada empresa tenham exigido do empregador a aquisição do melhor tipo de capacete disponível no mercado, um capacete de origem norte-americana. Nessa situação, o empregador é obrigado a adquirir o referido capacete (CESPE/Enfermeiro do Trabalho-Prefeitura de Vitória/ES) Eventuais irregularidades observadas nos EPIs deverão ser comunicadas ao Ministério do Trabalho e Emprego pelo empregador (CESPE/Engenheiro em Segurança do Trabalho-EMBASA) Cabe ao órgão regional do MTE fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-SERPRO) Respirador de fuga para proteção das vias respiratórias deve ser usado contra agentes químicos em condições de escape de atmosferas imediatamente perigosas à vida e à saúde (IPVS) ou com concentração de oxigênio maior que 19% em volume (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-FHS/SE) Creme protetor de segurança não é considerado EPI contra agentes químicos na proteção dos membros superiores (CESPE/Técnico de Segurança do trabalho-brb) Entre os EPIs para proteção dos membros superiores, incluem-se: luva de segurança, para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes; creme protetor; manga de segurança, para proteção do braço e do antebraço contra choques elétricos; braçadeira de segurança, para proteção do antebraço contra agentes cortantes; e dedeira de segurança, para proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes (CESPE/Auxiliar de Enfermagem do Trabalho-Correios) Para a proteção de trabalhadores contra agentes térmicos ou riscos de origem térmica, podem ser utilizados EPIs como capacete, capuz, protetor facial, vestimentas, luvas, manga, perneira e calça (CESPE/Auxiliar de Enfermagem do Trabalho-Correios) O colete à prova de balas destina-se à proteção do trabalhador contra riscos de origem ergonômica. - Página 66

67 43 - (CESPE/Médico do Trabalho-SESA/ES) O EPI adequado à proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos é a peça hemifacial filtrante do tipo PFF QUESTÕES DA ESAF 44 - (ESAF/Auditor Fiscal do Trabalho-MTE) Quando as medidas de ordem geral não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados, a empresa é obrigada a fornecer aos empregados equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento (ESAF/Médico do Trabalho-MTE) Não é de responsabilidade das empresas fornecer os equipamentos de proteção individual para os seus empregados, a preço de custo (ESAF/Auditor Fiscal do Trabalho-MTE) O equipamento de proteção individual só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação do Inmetro (ESAF/Auditor Fiscal do Trabalho-MTE) O empregador tem o direito de exigir o uso de EPI pelo empregado, desde que esteja aprovado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e tenha sido adquirido de empresas cadastradas no DSST/MTE (ESAF/Auditor Fiscal do Trabalho-MTE) Cabe aos empregados e sindicatos fiscalizarem o uso adequado e a qualidade dos EPI (ESAF/Auditor Fiscal do Trabalho-MTE) Considera-se precário o sistema de gestão baseado em EPI dado que tais dispositivos só devem ser utilizados quando comprovado pelo empregador a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem sufi cientes ou ainda em caráter complementar ou emergencial e mesmo assim depois de exauridas todas as possíveis medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho. - Página 67

68 50 - (ESAF/Auditor Fiscal do Trabalho-MTE) O EPI, de fabricação nacional ou importado, tão-somente poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do MTE (ESAF/Auditor Fiscal do Trabalho-MTE) Considera-se que os EPI(s), em algumas situações, são responsáveis por agravar as condições de trabalho quanto à insalubridade, ainda que proteja contra riscos mecânicos; tal seria o caso das vestimentas de couro para corpo-inteiro submetido ao calor, pois, não obstante o reforço mecânico de tais roupas, há uma enorme sobrecarga térmica imposta pela redução dos níveis de evaporação do corpo humano (ESAF/Auditor Fiscal do Trabalho-MTE) Equipamento Conjugado de Proteção Individual é aquele composto por vários dispositivos que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho (ESAF/Médico do Trabalho-MTE) Cabe ao empregador responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica dos EPI de seus funcionários (ESAF/Médico do Trabalho-MTE) É de responsabilidade do empregado comunicar ao empregador qualquer alteração que torne o seu EPI impróprio para uso (ESAF/Médico do Trabalho-MTE) É de responsabilidade do fabricante de EPI requerer novo Certificado de Aprovação CA quando houver alteração das especificações do equipamento aprovado (ESAF/Médico do Trabalho-MTE) O CA de cada EPI, para fins de comercialização, terá validade de três anos, podendo ser renovado, obedecido o disposto na NR QUESTÕES DA FCC E DA FGV 57 - (FCC/Engenheiro de Segurança do Trabalho-Metrô/SP) O equipamento de proteção individual importado só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação CA, expedido pelos órgãos internacionais. - Página 68

69 58 - (FCC/Engenheiro de Segurança do Trabalho-Metrô/SP) A empresa, a seu critério, poderá fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, para atender a situações de emergência (FCC/Analista Judiciário/Engenharia Civil-TRT 12ª Região) Não é recomendado como equipamento de proteção respiratória a máscara para trabalhos de limpeza por abrasão (FCC/Médico do Trabalho-Metrô/SP) A competência de recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade é do Ministério do Trabalho e Emprego MTE (FCC/Técnico de Segurança do Trabalho-FHEMIG) Os EPI devem ter o tipo e qualidade escolhidos pelo empregado, independentemente do uso (FCC/Analista Legislativo/Engenharia Civil-Assembleia Legislativa/RN) Não faz parte das obrigações do empregador responsabilizar-se pela guarda e conservação do EPI (FCC/Analista Legislativo/Engenharia Civil-Assembleia Legislativa/RN) Não faz parte das obrigações do empregador responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica (FCC/Analista Judiciário/Engenharia Civil-TRT 12ª Região) Não é recomendado como equipamento de proteção respiratória a máscara para soldadores nos trabalhos de soldagem (FGV/Técnico em Segurança e Higiene do Trabalho-CONDER) São exemplos de EPC e EPI, respectivamente, protetor auricular e proteção acústica ambiental (FGV/Técnico em Segurança e Higiene do Trabalho-CONDER) São exemplos de EPC e EPI, respectivamente, respirador purificador de ar motorizado tipo capuz e macacão para proteção do tronco. - Página 69

70 GABARITO 1 C 9 E 17 E 25 E 33 E 41 C 49 C 57 E 65 E 2 E 10 E 18 C 26 C 34 E 42 E 50 C 58 E 66 E 3 E 11 E 19 E 27 C 35 E 43 C 51 C 59 C 4 E 12 E 20 C 28 E 36 C 44 C 52 C 60 E 5 E 13 E 21 E 29 E 37 C 45 C 53 C 61 E 6 C 14 E 22 C 30 C 38 E 46 E 54 C 62 C 7 E 15 C 23 E 31 E 39 E 47 C 55 C 63 E 8 E 16 C 24 C 32 E 40 C 48 E 56 E 64 E 9.5. QUESTÕES COMENTADAS 1 - (CESPE/Técnico em Segurança do Trabalho-EMBASA) Equipamento conjugado de proteção individual é todo aquele composto por vários dispositivos associados, usado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Perfeito! Equipamento Conjugado é aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer - Página 70

71 simultaneamente. A diferença entre o EPI e o ECPI é que este é composto por mais de um dispositivo, enquanto o EPI é composto de apenas um dispositivo. Ambos são de uso individual e protegem o trabalhador contra um ou mais riscos. Atente-se que a associação entre mais de um dispositivo de proteção somente pode ser feita pelo fabricante. (Correto) 2 - (CESPE/Técnico de Enfermagem do Trabalho-FHS/SE) Nas empresas que possuírem SESMT e CIPA, é de competência desta última a recomendação ao trabalhador sobre o EPI adequado ao risco de exposição. Compete ao SESMT recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade. Se a empresa não possuir SESMT, cabe ao empregador selecionar o EPI adequado ao risco, mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado. A CIPA e os trabalhadores usuários dos EPI são apenas ouvidos antes da recomendação, mas não possuem competência para indicação do EPI adequado. (Errado) 3 - (CESPE/Técnico de Enfermagem do Trabalho-FHS/SE) Para o EPI importado, é dispensável o certificado de aprovação emitido por órgão da competência nacional. Qualquer EPI, nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação (CA), expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho. Portanto, mesmo o EPI importado necessita de CA. (Errado) Texto para as questões 4 e 5. Carlos, empregado de uma empresa de manutenção elétrica, ao retornar de suas férias, percebeu que uma nova máquina policorte havia sido instalada próxima ao seu posto de trabalho. O empregado percebeu que o ruído gerado pela nova máquina era desconfortável e informou tal situação a Tadeu, membro da comissão interna de prevenção de acidente (CIPA) da empresa. Este por sua vez, ao verificar o local, concordou que o nível de ruído gerado pela nova máquina era, no mínimo, desconfortável. Na primeira reunião da CIPA, - Página 71

72 subsequente às queixas de Carlos, Tadeu solicitou que o mapa de riscos da empresa fosse revisado para a inserção do risco de ruído contínuo reconhecido no posto de trabalho de Carlos. Como consequência dessa solicitação, a CIPA recomendou, na ata da reunião, que o serviço especializado em engenharia de segurança e em medicina do trabalho (SESMT) da empresa fizesse uma medição do ruído no local para comprovar a existência do risco. A partir dessa recomendação, o engenheiro de segurança do SESMT, coordenador técnico do programa de prevenção de riscos ambientais (PPRA) da empresa, utilizou um dosímetro para medir a exposição ao ruído e confirmou uma dose de 110% na exposição de Carlos, com um pico máximo de ruído da ordem de 98,5 db(a), gerado no local em que a máquina foi instalada. Com base nessa medição, o SESMT propôs duas novas medidas: a utilização de protetores auriculares do tipo plugue por todos os empregados do ambiente em que foi instalada a máquina e o pagamento de adicional de insalubridade a estes mesmos empregados. 4 - (CESPE/Engenheiro em Segurança do Trabalho-SERPRO) Para que os resultados da medição do dosímetro de ruído tenham validade, é necessário que o equipamento tenha um certificado de aprovação (CA) expedido pelo órgão nacional competente. Apenas equipamentos de proteção individual (EPI) necessitam de Certificado de Aprovação (CA). O dosímetro não é um EPI. É um dispositivo utilizado para medir a exposição dos trabalhadores ao ruído e à radiação, por exemplo, durante determinado período de tempo. (Errado) 5 - (CESPE/Engenheiro em Segurança do Trabalho-SERPRO) No caso de uma empresa que não seja obrigada a manter um SESMT, o uso do protetor auricular por empregados que trabalhem em ambientes com ruídos acima do nível permitido pode ser recomendado pela CIPA. Compete ao SESMT recomendar ao empregador o EPI adequado. Se a empresa não possuir SESMT, cabe ao empregador selecionar o EPI adequado ao risco, mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado. A CIPA apenas deve ser ouvida previamente à indicação do EPI. (Errado) - Página 72

73 6 - (CESPE/Técnico em Segurança do Trabalho-EMBASA) A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde. De acordo com disposição expressa na NR 6, a empresa é obrigada a fornecer gratuitamente o EPI aos empregados nas seguintes circunstâncias: sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho, enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas e para atender a situações de emergência. (Correto) 7 - (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-BRB) Nas empresas desobrigadas de constituir CIPA, cabe a funcionário designado recomendar o EPI adequado à proteção do trabalhador, mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado. Compete ao SESMT recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade. Se a empresa não possuir SESMT, cabe ao empregador selecionar o EPI adequado ao risco, mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado. A CIPA ou o designado e os trabalhadores usuários dos EPI são apenas ouvidos antes da recomendação, mas não possuem competência para indicação do EPI adequado. (Errado) 8 - (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-EBC) Considere que, em uma oficina de manutenção, haja três cabines de solda utilizadas individualmente por três soldadores e que, em cada uma, haja um exaustor para a retirada dos gases e vapores metálicos do processo de soldagem. Nessa situação, cada exaustor é um EPI. EPI é um dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. O exaustor é um Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) que visa à proteção de todos os trabalhadores no ambiente de trabalho, na medida em - Página 73

74 que sua finalidade é retirar do ambiente de trabalho os gases e vapores metálicos. (Errado) 9 - (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-EBC) Os EPIs podem ser fornecidos aos empregados de forma gratuita ou podem ser vendidos a eles, com desconto do valor correspondente em folha, conforme o porte da empresa e acordo coletivo da categoria. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, o EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento. Em nenhuma hipótese, mesmo mediante negociação coletiva, o valor do EPI pode ser descontado do salário do empregado, já que é um equipamento fornecido para ser utilizado no local de trabalho, não tendo caráter contraprestativo. (Errado) 10 - (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-EBC) De acordo com a norma regulamentadora (NR) que trata de EPI, esse tipo de equipamento é destinado a evitar acidentes no trabalho. A finalidade do EPI é a proteção contra os riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no ambiente de trabalho. EPI não evita acidentes. O capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio, por exemplo, não evita que um tijolo caia na cabeça do operário da construção civil (acidente), mas evita ou ameniza o risco de traumatismo craniano (consequência do acidente), por exemplo. (Errado) 11 - (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-EBC) Não é recomendado o uso de EPI para atender a situações de emergência. Uma das situações em que a empresa é obrigada a fornecer o EPI é para atender a situações de emergência, como quando constatado um vazamento de gás em uma indústria siderúrgica, por exemplo. (Errado) 12 - (CESPE/Engenheiro de Segurança do Trabalho-Correios) A empresa é obrigada a fornecer ao empregado, gratuitamente, equipamento de proteção individual (EPI) adequado ao risco a que ele estiver exposto e em perfeito estado de conservação e funcionamento, - Página 74

75 mesmo que as medidas de ordem geral ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados. A empresa é obrigada a fornecer o EPI ao trabalhador sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho. Se as medidas de ordem geral já oferecem proteção completa contra os riscos existentes no ambiente de trabalho, não há necessidade de EPI. O erro da questão, portanto, está no uso da expressão mesmo que. (Errado) 13 - (CESPE/Engenheiro de Segurança do Trabalho-Correios) O EPI, de fabricação nacional ou importado, pode ser posto à venda ou utilizado mesmo sem a indicação do certificado de aprovação, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do MTE. Todo EPI, nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação (CA). (Errado) 14 - (CESPE/Auxiliar de Enfermagem do Trabalho-BRB) Os equipamentos de proteção individual (EPI) danificados e extraviados devem ser repostos pelos empregados responsáveis pelo seu uso. Os valores referentes à compra dos novos EPI deverão ser debitados do salário do trabalhador no mês seguinte à compra. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, o EPI adequado ao risco. Em nenhuma hipótese o valor do EPI pode ser descontado do salário do empregado, já que é um equipamento fornecido para ser utilizado no trabalho, não tendo caráter contraprestativo. (Errado) 15 - (CESPE/Engenharia Civil-TRT 8ª Região) Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), ouvida a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade. Perfeito! A competência para recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade é do SESMT. Se a empresa não - Página 75

76 possuir SESMT, cabe ao empregador selecionar o EPI adequado ao risco, mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado. (Correto) 16 - (CESPE/Engenheiro de Segurança do Trabalho-UNIPAMPA) Nas empresas desobrigadas a constituir serviço especializado em engenharia de segurança e em medicina do trabalho (SESMT), cabe ao empregador selecionar o EPI adequado aos empregados, conforme as condições impostas pela norma pertinente. A insistência por questões parecidas ou que cobram o mesmo assunto não é descuido. É essencial que você aprenda e nunca se esqueça, dada a enorme quantidade de questões de provas cobrando essa regra. Cabe ao SESMT selecionar o EPI adequado aos riscos existentes na atividade desenvolvida pelos empregados. Na falta de SESMT, é o próprio empregador o responsável pela indicação do EPI adequado. (Correto) 17 - (CESPE/Engenheiro de Segurança do Trabalho-UNIPAMPA) As empresas são desobrigadas a fornecer EPI aos seus trabalhadores, caso estejam em processo de implantação de sistema de proteção coletiva. Estudamos que uma das situações que enseja o fornecimento obrigatório de EPI é no período em que as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas. (Errado) 18 - (CESPE/Analista/Engenharia em Segurança do Trabalho-SERPRO) Em todo EPI, devem constar, em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do certificado de aprovação. Tratando-se de EPI importado, devem constar o nome do importador, o lote de fabricação e o número do certificado de aprovação. Perfeito! A questão lista com precisão os itens que devem constar do EPI nacional e importado. Lembre-se que se for impossível constar essas informações no EPI, o órgão nacional poderá autorizar forma alternativa de gravação, a ser proposta pelo fabricante ou importador, devendo esta (a forma alternativa) constar do CA. (Correto) - Página 76

77 19 - (CESPE/Técnico em Segurança do Trabalho-SERPRO) O uso de EPI é obrigatório a todos os trabalhadores expostos a riscos, independentemente de haver outras medidas de segurança ou equipamentos de proteção coletiva no ambiente de trabalho. Não. O uso de EPI é a última medida a ser adotada pelo empregador para a proteção dos trabalhadores. Dessa forma, se houver medidas coletivas que eliminem o risco, torna-se desnecessário o uso do EPI. (Errado) 20 - (CESPE/Perito/Engenharia de Segurança do Trabalho-MPU) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas ou em situações emergenciais, será indispensável o fornecimento gratuito dos EPIs pela empresa. A assertiva elenca duas situações em que é obrigatório o fornecimento gratuito de EPI pela empresa. Além das duas situações descritas, o EPI é obrigatório sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho. (Correto) 21 - (CESPE/Perito/Engenharia de Segurança do Trabalho-MPU) Um EPI pode ser composto de vários dispositivos para a proteção do trabalhador contra um ou mais riscos que ameacem a sua segurança e a sua saúde no trabalho. Esse é o conceito de Equipamento Conjugado de Proteção Individual. O EPI é composto de apenas um dispositivo, de uso individual, utilizado pelo trabalhador e destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. (Errado) 22 - (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-SERPRO) Cabe ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho fiscalizar a qualidade do EPI e cancelar o CA em caso de não conformidade com a norma pertinente. Ambas as competências descritas na questão são do órgão nacional. Tudo o que envolver CA é responsabilidade do órgão nacional, jamais do órgão regional. Ademais, estudamos que a competência para fiscalizar a qualidade do EPI está - Página 77

78 incluída tanto nas competências do órgão nacional como do órgão regional. (Correto) 23 - (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-SERPRO) Caso um mecânico da equipe de manutenção de uma da empresa receba os EPIs necessários à sua atividade e, no final do expediente, ao pegar sua moto para ir embora, utilize as luvas de couro fino fornecidas pela empresa para as atividades diárias, o empregado não cometerá qualquer irregularidade perante a legislação de segurança do trabalho. Entre as responsabilidades do empregado quanto ao uso do EPI, está aquela que determina que ele use o EPI apenas para a finalidade a que se destina. Portanto, se o mecânico utilizar as luvas em atividades particulares, cometerá uma irregularidade descrita na NR 6. (Errado) 24 - (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-SERPRO) Cabe ao empregador adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade e exigir seu uso pelo empregado. Essas são duas responsabilidades do empregador quanto ao EPI. Além de adquirir e fornecer o EPI adequado, o empregador deve exigir e fiscalizar o uso dos equipamentos pelos empregados. (Correto) 25 - (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-Prefeitura de Vitória/ES) A guarda e a conservação do EPI são de obrigação do empregador. Cabe ao empregado responsabilizar-se pela guarda e conservação do EPI. Ao empregador cabe orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação e responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica do EPI. (Errado) EMPREGADOR É responsável por orientar e treinar o trabalhador sobre a guarda e conservação do EPI. TRABALHADOR É responsável pela guarda e conservação do EPI (CESPE/Enfermeiro do Trabalho-SERPRO) Cabe ao empregado utilizar os EPI, apenas para a finalidade a que se destinam; - Página 78

79 responsabilizar-se pela sua guarda e conservação; comunicar ao empregador quando houver alguma alteração que os torne impróprios ao uso; e cumprir as determinações do empregador sobre o seu uso adequado, conforme especificação contida na respectiva NR. Enunciado completo, que elenca todas as atribuições dos empregados quanto ao EPI previstas na NR 6. (Correto) 27 - (CESPE/Técnico de Nível Superior IV/Gestão do Trabalho- Ministério da Saúde) O fiscal de órgão público que flagrar um empregado trabalhando sem o devido equipamento de proteção individual (EPI) deverá autuar a empresa e não o trabalhador. Cabe ao empregador adquirir, fornecer, orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado e exigir o uso do EPI pelo empregado. Dessa forma, se o empregado não estiver utilizando EPI durante um procedimento fiscalizatório, a responsabilidade é do empregador e não do empregado. (Correto) 28 - (CESPE/Técnico em Segurança do Trabalho-FUB) José, empregado de determinada empresa, comunicou ao seu empregador que seu equipamento de proteção individual (EPI) para cabeça estava danificado e não possuía certificado de aprovação. Após duas semanas, esse empregado decidiu não mais exercer sua atividade profissional em virtude de o EPI não ter sido substituído. José não teria de comunicar sobre os danos em seu EPI, pois a norma pertinente é omissa quanto a essa obrigatoriedade. Entre as responsabilidades do empregado, está a de comunicar ao empregador qualquer alteração que torne o EPI impróprio para uso. (Errado) 29 - (CESPE/Pesquisador/Engenheiro de Segurança do Trabalho- INMETRO) No tocante ao EPI, cabe ao empregador, responsabilizar-se pela sua guarda e conservação. A guarda e a conservação do EPI cabem ao empregado. Ao empregador, cabe orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação e responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica do equipamento. (Errado) - Página 79

80 EMPREGADOR É responsável pela higienização e manutenção periódico do EPI. TRABALHADOR É responsável pela guarda e conservação do EPI (CESPE/Pesquisador/Engenheiro de Segurança do Trabalho- INMETRO) Recolher amostras de EPI; fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI, bem como aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo descumprimento da norma são atribuições do órgão regional do MTE. Perfeito! Essas são as três atribuições do órgão regional do MTE previstas na NR 6. Ao órgão nacional, entre outras atribuições, também cabe fiscalizar a qualidade do EPI. (Correto) 31 - (CESPE/Pesquisador/Engenheiro de Segurança do Trabalho- INMETRO) Quanto ao EPI, cabe ao empregado alertar o colega de trabalho sempre que perceber que o mesmo faz uso inadequado. Ao empregado cabe comunicar ao empregador qualquer alteração que torne o EPI impróprio para uso. O empregador é quem deve orientar e treinar os trabalhadores sobre o uso adequado do equipamento. (Errado) 32 - (CESPE/Engenheiro Civil-CEF) É de responsabilidade do empregador a guarda e conservação dos equipamentos de proteção individuais utilizados pelos empregados. Cabe ao empregado responsabilizar-se pela guarda e conservação do EPI. Ao empregador cabe orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação e responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica do equipamento. (Errado) 33 - (CESPE/Médico do Trabalho-TRT 8ª Região) O trabalhador tem direito de assumir o risco de trabalhar sem fazer uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI) indicado para a atividade. O empregado é subordinado juridicamente ao empregador, devendo acolher suas determinações quanto ao modo de realizar o trabalho. O empregador deve - Página 80

81 fornecer o EPI e exigir o uso pelo empregado, não podendo este escolher se usa ou não o equipamento. A recusa injustificada do empregado ao uso do EPI é considerada ato faltoso (alínea b, parágrafo único, Art. 158 da CLT). (Errado) 34 - (CESPE/Arquiteto-TRT 8ª Região) É atribuição do empregado substituir o EPI extraviado ou danificado. É responsabilidade do empregador, e não do empregado, substituir o EPI imediatamente quando danificado ou extraviado. (Errado) 35 - (CESPE/Engenheiro de Segurança do Trabalho-UNIPAMPA) Considere que os empregados de determinada empresa tenham exigido do empregador a aquisição do melhor tipo de capacete disponível no mercado, um capacete de origem norte-americana. Nessa situação, o empregador é obrigado a adquirir o referido capacete. A responsabilidade pela recomendação do EPI adequado ao risco existente na atividade é do SESMT e não dos empregados. Na ausência de SESMT, cabe ao empregador escolher o EPI adequado mediante orientação de profissional legalmente habilitado. Dessa forma, os empregados não podem exigir que o empregador adquira o melhor EPI existente. A única exigência possível é que o EPI seja adequado ao risco. (Errado) 36 - (CESPE/Enfermeiro do Trabalho-Prefeitura de Vitória/ES) Eventuais irregularidades observadas nos EPIs deverão ser comunicadas ao Ministério do Trabalho e Emprego pelo empregador. Comunicar ao MTE as irregularidades observadas é uma das responsabilidades do empregador. Ao empregado, por sua vez, cabe comunicar ao empregador qualquer alteração que torne o EPI impróprio para uso. (Correto) 37 - (CESPE/Engenheiro em Segurança do Trabalho-EMBASA) Cabe ao órgão regional do MTE fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI. Esta é uma das responsabilidades do órgão regional do MTE. Lembre-se que ao órgão nacional também cabe fiscalizar a qualidade do EPI. (Correto) - Página 81

82 38 - (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-SERPRO) Respirador de fuga para proteção das vias respiratórias deve ser usado contra agentes químicos em condições de escape de atmosferas imediatamente perigosas à vida e à saúde (IPVS) ou com concentração de oxigênio maior que 19% em volume. O respirador de fuga é um EPI utilizado para proteção das vias respiratórias contra gases e vapores e ou material particulado em condições de escape de atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS). A concentração de oxigênio ideal no ar respirável está entre 19,5% e 21% em volume, de forma que em atmosfera com concentração de oxigênio maior que 19% em volume não é obrigatória a utilização de EPI. (Errado) Exemplo de respirador de fuga tipo bocal, com autonomia aproximada de 15 minutos (este modelo), utilizado apenas para situações de fuga (escape) de atmosfera IPVS (CESPE/Técnico de Segurança do Trabalho-FHS/SE) Creme protetor de segurança não é considerado EPI contra agentes químicos na proteção dos membros superiores. O creme protetor de segurança é um tipo de EPI para proteção dos membros superiores contra agentes químicos. Lembre-se que EPI pode ser tanto um dispositivo como um produto. (Errado) 40 - (CESPE/Técnico de Segurança do trabalho-brb) Entre os EPIs para proteção dos membros superiores, incluem-se: luva de segurança, para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes; creme protetor; manga de segurança, para proteção do braço e do antebraço contra choques elétricos; braçadeira de segurança, para proteção do antebraço contra agentes cortantes; e dedeira de segurança, para proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes. - Página 82

83 Viu por que é importante ter ao menos uma noção dos EPI listados no Anexo I da NR 6? Todos os EPI relacionados no enunciado estão previstos no anexo como equipamentos e/ou produtos para proteção dos membros superiores (mãos, braços, antebraços e dedos). (Correto) 41 - (CESPE/Auxiliar de Enfermagem do Trabalho-Correios) Para a proteção de trabalhadores contra agentes térmicos ou riscos de origem térmica, podem ser utilizados EPIs como capacete, capuz, protetor facial, vestimentas, luvas, manga, perneira e calça. Riscos de origem térmica são o calor e o frio. Todos os equipamentos arrolados no enunciado podem ser EPI destinados à proteção contra agentes de origem térmica. Além deles, há também o calçado para proteção dos pés e o macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes térmicos. (Correto) 42 - (CESPE/Auxiliar de Enfermagem do Trabalho-Correios) O colete à prova de balas destina-se à proteção do trabalhador contra riscos de origem ergonômica. O colete à prova de balas destina-se à proteção do trabalhador contra riscos de origem mecânica. (Errado) 43 - (CESPE/Médico do Trabalho-SESA/ES) O EPI adequado à proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos é a peça hemifacial filtrante do tipo PFF3. A peça semifacial filtrante (PFF) é um tipo de respirador purificador de ar não motorizado (máscara) e pode ser de três tipos: PFF1, PFF2 e PFF3. A PFF1 destina-se a proteção das vias respiratórias apenas contra poeiras e névoas, a PFF2 para proteção contra poeiras, névoas e fumos e a PFF3 para proteção poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos. (Correto) Peça semifacial filtrante (PFF1) Peça semifacial filtrante (PFF2) Peça semifacial filtrante (PFF3) - Página 83

84 Proteção contra poeiras e névoas Proteção contra poeiras, névoas e fumos. Proteção contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos. QUESTÕES DA ESAF 44 - (ESAF/Auditor Fiscal do Trabalho-MTE) Quando as medidas de ordem geral não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados, a empresa é obrigada a fornecer aos empregados equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento. Estudamos que a NR 6 estabelece três situações em que o fornecimento de EPI é obrigatório: sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas e para atender a situações de emergência. (Correto) 45 - (ESAF/Médico do Trabalho-MTE) Não é de responsabilidade das empresas fornecer os equipamentos de proteção individual para os seus empregados, a preço de custo. É responsabilidade do empregador fornecer EPI gratuitamente aos empregados. Assim, está correto afirmar que o EPI não deve ser fornecido a preço de custo, já que nenhum valor pode ser descontado do salário do empregado pelo fornecimento de EPI. (Correto) 46 - (ESAF/Auditor Fiscal do Trabalho-MTE) O equipamento de proteção individual só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação do Inmetro. - Página 84

85 Para ser posto à venda ou utilizado no ambiente de trabalho, o EPI deve ser portador de CA (Certificado de Aprovação). Contudo, o CA é expedido pelo Ministério do Trabalho (MTb) e não pelo INMETRO. O SINMETRO (sistema do qual o próprio INMETRO faz parte) pode ser responsável pela avaliação de conformidade do EPI. Mesmo nesse caso, a emissão do CA será feita pelo MTb. (Errado) 47 - (ESAF/Auditor Fiscal do Trabalho-MTE) O empregador tem o direito de exigir o uso de EPI pelo empregado, desde que esteja aprovado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e tenha sido adquirido de empresas cadastradas no DSST/MTE. Exigir o uso do EPI é uma responsabilidade do empregador. Todo EPI deve ser avaliado e aprovado pelo MTE, mediante a emissão de CA. Ademais, o fabricante ou importador de EPI deve manter cadastro atualizado no DSST, conforme estudamos. Tudo correto, portanto (ESAF/Auditor Fiscal do Trabalho-MTE) Cabe aos empregados e sindicatos fiscalizarem o uso adequado e a qualidade dos EPI. A fiscalização do uso adequado do EPI cabe ao empregador. Já a fiscalização da qualidade do EPI cabe ao Ministério do Trabalho, tanto através do órgão regional como do órgão nacional. (Errado) MTB (ÓRGÃO NACIONAL) Deve fiscalizar a qualidade do EPI. MTB (ÓRGÃO REGIONAL) Deve fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI. FABRICANTE OU IMPORTADOR Deve responsabilizarse pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao CA (ESAF/Auditor Fiscal do Trabalho-MTE) Considera-se precário o sistema de gestão baseado em EPI dado que tais dispositivos só devem ser utilizados quando comprovado pelo empregador a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou ainda em caráter complementar ou emergencial e mesmo assim depois de exauridas todas as possíveis medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho. - Página 85

86 Perfeito! Essa regra está prevista na NR 9, conforme estudamos. O sistema baseado em fornecimento de EPI realmente é precário, dado que o uso de EPI é a última medida a ser tomada para proteção do trabalhador contra riscos originados no trabalho. A NR 9 traz uma ordem de prioridade para implantação das medidas de proteção: 1º - Medidas de proteção coletiva. 2º - Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho. 3º - Utilização de equipamento de proteção individual (EPI). As medidas de proteção coletiva são sempre prioritárias. Somente se comprovada pelo empregador a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou se encontrarem em fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas na seguinte ordem: - Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho - Utilização de equipamento de proteção individual. (Correto) 50 - (ESAF/Auditor Fiscal do Trabalho-MTE) O EPI, de fabricação nacional ou importado, tão-somente poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do MTE. Já resolvermos diversas questões sobre esse assunto, de forma que acredito não restarem dúvidas sobre sua correção. Todo EPI deve ser portador de CA. (Correto) 51 - (ESAF/Auditor Fiscal do Trabalho-MTE) Considera-se que os EPI(s), em algumas situações, são responsáveis por agravar as condições de trabalho quanto à insalubridade, ainda que proteja contra riscos mecânicos; tal seria o caso das vestimentas de couro para corpointeiro submetido ao calor, pois, não obstante o reforço mecânico de tais roupas, há uma enorme sobrecarga térmica imposta pela redução dos níveis de evaporação do corpo humano. - Página 86

87 Boa questão da ESAF. Esse enunciado é interessante por dois motivos: cobra um entendimento (aplicação) da norma e não meramente o texto literal e aborda aspectos sobre EPI que não estão na NR 6. Esta norma, em nenhum item, utiliza o termo conforto ou desconforto. Essa previsão encontra-se na NR 9. Por esse motivo, acredito ser essencial estudar uma NR com ciência do que as outras NR falam sobre o assunto. A NR 9 afirma que deve ser selecionado o EPI adequado tecnicamente ao risco, considerando-se a eficiência necessária para o controle da exposição ao risco e o conforto oferecido segundo avaliação do trabalhador usuário. A NR 35 (trabalho em altura) também tem previsão semelhante, ao estatuir que os EPI devem ser especificados e selecionados considerando-se a sua eficiência, o conforto, a carga aplicada aos mesmos e o respectivo fator de segurança, em caso de eventual queda. O conforto é necessário, pois o trabalhador não utilizará um EPI que lhe traga desconforto. É por essa razão que a CIPA ou o designado e os trabalhadores usuários devem ser ouvidos antes da indicação do EPI pelo SESMT ou pelo empregador. No caso específico da questão, em que pese a vestimenta de couro ser adequada para a proteção de riscos mecânicos, se o trabalhador está exposto a altas temperaturas, esse EPI agravará os riscos de origem térmica. (Correto) 52 - (ESAF/Auditor Fiscal do Trabalho-MTE) Equipamento Conjugado de Proteção Individual é aquele composto por vários dispositivos que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Questão literal do item da norma. O Equipamento Conjugado de Proteção Individual é uma espécie de EPI, destinado à proteção individual do trabalhador. A diferença entre o EPI e o ECPI é que o primeiro composto por apenas um dispositivo ao passo que o ECPI é composto por vários (mais de um) dispositivos. A diferença não está na quantidade de riscos que o equipamento visa proteger. Ambos podem proteger o trabalhador contra um ou mais riscos. (Correto) - Página 87

88 53 - (ESAF/Médico do Trabalho-MTE) Cabe ao empregador responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica dos EPI de seus funcionários. Este é um modelo de questão que destacamos muito durante a aula. Por essa razão, acredito que essa regra já foi internalizada. (Correto) EMPREGADOR É responsável pela manutenção e higienização periódica do EPI. TRABALHADOR É responsável pela guarda e conservação do EPI (ESAF/Médico do Trabalho-MTE) É de responsabilidade do empregado comunicar ao empregador qualquer alteração que torne o seu EPI impróprio para uso. EMPREGADOR Deve comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. (Correto) TRABALHADOR Deve comunicar ao empregador qualquer alteração que torne o EPI impróprio para uso (ESAF/Médico do Trabalho-MTE) É de responsabilidade do fabricante de EPI requerer novo Certificado de Aprovação CA quando houver alteração das especificações do equipamento aprovado. Estudamos que a renovação do CA é necessária quando o prazo de validade expirar. Já a expedição de novo CA é exigida quando houver alterações nas especificações do equipamento. Ambas as responsabilidades cabem ao fabricante ou importador do EPI. RENOVAÇÃO DE CA SE VENCIDO O PRAZO DE VALIDADE REQUERIMENTO DE NOVO CA SE HOUVER ALTERAÇÕES NAS ESPECIFICAÇÕES (Correto) - Página 88

89 56 - (ESAF/Médico do Trabalho-MTE) O CA de cada EPI, para fins de comercialização, terá validade de três anos, podendo ser renovado, obedecido o disposto na NR 6. O prazo de validade do CA será de 5 (cinco) anos para equipamentos com laudos de ensaio que não tenham sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO ou do prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO, quando for o caso. (Errado) QUESTÕES DA FCC E DA FGV 57 - (FCC/Engenheiro de Segurança do Trabalho-Metrô/SP) O equipamento de proteção individual importado só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação CA, expedido pelos órgãos internacionais. O EPI importando necessita de CA para ser comercializado, assim que o EPI nacional. Em qualquer caso, a emissão do CA cabe ao MTE e não a órgãos internacionais. (Errado) 58 - (FCC/Engenheiro de Segurança do Trabalho-Metrô/SP) A empresa, a seu critério, poderá fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, para atender a situações de emergência. O atendimento a situações de emergência é uma das hipóteses que gera o fornecimento obrigatório de EPI, independente da vontade da empresa. (Errado) 59 - (FCC/Analista Judiciário/Engenharia Civil-TRT 12ª Região) Não é recomendado como equipamento de proteção respiratória a máscara para trabalhos de limpeza por abrasão. Abrasão é o desgaste provocado por agentes abrasivos (substâncias utilizadas para desgastar ou polir outros materiais por atrito). A NR 6 elenca sete tipos de EPI para proteção contra agentes abrasivos (capuz, luvas, mangas, dedeira, calçado, perneira e calça). Nenhum deles, contudo, é destinado à proteção do sistema respiratório. (Correto) - Página 89

90 60 - (FCC/Médico do Trabalho-Metrô/SP) A competência de recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade é do Ministério do Trabalho e Emprego MTE. Cabe ao SESMT ou ao empregador, mediante orientação de profissional legalmente habilitado, a recomendação do EPI adequado ao risco. Ao MTE caberá a fiscalização da adequação do EPI fornecido aos trabalhadores. (Errado) 61 - (FCC/Técnico de Segurança do Trabalho-FHEMIG) Os EPI devem ter o tipo e qualidade escolhidos pelo empregado, independentemente do uso. Cabe ao SESMT ou ao empregador, mediante orientação de profissional legalmente habilitado, a escolha do EPI adequado ao risco. Os trabalhadores devem ser ouvidos previamente à escolha, notadamente para avaliar o conforto e eficiência do equipamento. (Errado) 62 (FCC/Analista Legislativo/Engenharia Civil-Assembleia Legislativa/RN) Não faz parte das obrigações do empregador responsabilizar-se pela guarda e conservação do EPI. A guarda e conservação do EPI cabem aos trabalhadores. O empregador, por sua vez, é responsável pela manutenção e higienização periódica do EPI e por treinar os trabalhadores sobre o uso adequado, guarda e conservação. (Correto) 63 - (FCC/Analista Legislativo/Engenharia Civil-Assembleia Legislativa/RN) Não faz parte das obrigações do empregador responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica. O empregador é responsável pela manutenção e higienização periódica e por treinar os trabalhadores sobre o uso adequado, guarda e conservação do EPI. (Errado) 64 - (FCC/Analista Judiciário/Engenharia Civil-TRT 12ª Região) Não é recomendado como equipamento de proteção respiratória a máscara para soldadores nos trabalhos de soldagem. - Página 90

91 Os soldadores estão expostos, principalmente, a fumos originados no processo de soldagem. Por essa razão, devem utilizar ao menos uma máscara do tipo PFF2. Portanto, a máscara para soldadores nos trabalhos de soldagem é recomendada como equipamento de proteção respiratória. (Errado) 65 - (FGV/Técnico em Segurança e Higiene do Trabalho-CONDER) São exemplos de EPC e EPI, respectivamente, protetor auricular e proteção acústica ambiental. Estudamos que os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) são aqueles destinados à proteção da coletividade, ao passo que os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) destinam-se à proteção apenas do trabalhador usuário. O protetor auricular é um EPI, pois reduz o ruído apenas para o trabalhador usuário. Já a proteção acústica ambiental é um EPC, na medida em que evita ou diminui a propagação do ruído no ambiente, protegendo a coletividade de trabalhadores. (Errado) 66 - (FGV/Técnico em Segurança e Higiene do Trabalho-CONDER) São exemplos de EPC e EPI, respectivamente, respirador purificador de ar motorizado tipo capuz e macacão para proteção do tronco. Ambos os equipamentos estão relacionados no Anexo I da NR 6 e são Equipamentos de Proteção Individual - EPI (Errado). - Página 91

92 10. PRAZOS & MEDIDAS A NR 6 possui poucas informações numéricas, de forma que o quadro de hoje é bem sintético. PRAZOS & MEDIDAS Prazo de validade do EPI: - 5 anos, ou - Prazo vinculado à avaliação de conformidade no SINMETRO. - Órgão nacional pode estabelecer prazos diversos. Respirador purificador de ar não motorizado (máscara): - (PFF1): proteção contra poeiras e névoas. - (PFF2): proteção contra poeiras, névoas e fumos. - (PFF3): proteção contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos. Peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros para material particulado: - Tipo P1: proteção contra poeiras e névoas. - Tipo P2: proteção contra poeiras, névoas e fumos. - Tipo P3: proteção contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos. O respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido é EPI adequado em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%. O respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido com cilindro auxiliar e o respirador de adução do tipo máscara autônoma são adequados em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5% (Atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde - IPVS). - Página 92

93 11. MEMOREX Medidas de proteção individual são aquelas que visam à proteção do trabalhador de forma individual. Exemplo: EPI. Medidas de proteção coletiva são aquelas que têm a função de proteger a integridade física e a saúde da coletividade de trabalhadores. Exemplo: EPC. Equipamento de Proteção Individual (EPI) é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Equipamento Conjugado de Proteção Individual (ECPI) é todo aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. A diferença entre EPI e ECPI é a quantidade de dispositivos de proteção associados. A finalidade do EPI é a proteção do trabalhador contra riscos que podem ameaçar a sua segurança e sua saúde no ambiente de trabalho. EPI NÃO EVITA ACIDENTES OU DOENÇAS. Todos os EPI devem estar relacionados no Anexo I da NR 6. Todo EPI, seja nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação CA. O CA é expedido pelo Ministério do Trabalho, por meio do órgão nacional. O prazo de validade do CA é de: 5 (cinco) anos para os equipamentos com laudos de ensaio que não tenham sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO. Prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO, quando for o caso. O número do CA deve ser apresentado no EPI, em caracteres indeléveis e bem visíveis, juntamente com o nome comercial da empresa fabricante ou o nome - Página 93

94 do importador e o lote de fabricação. Na impossibilidade de cumprir a gravação do CA no EPI, o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho (DSST/SIT) poderá autorizar forma alternativa de gravação, a ser proposta pelo fabricante ou importador, devendo esta constar do CA. A responsabilidade pelo fornecimento gratuito de EPI é da empresa. A responsabilidade pela recomendação do EPI adequado é do SESMT. Nas empresas que não possuem SESMT, cabe ao empregador selecionar o EPI adequado ao risco, mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado. A CIPA (ou o designado) e os trabalhadores usuários de EPI devem ser ouvidos antes da escolha. O EPI é a última medida a ser tomada para a proteção dos trabalhadores contra os riscos existentes no ambiente de trabalho. Deve ser fornecido EPI nas seguintes circunstâncias: Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho. Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas. Para atender a situações de emergência. Cabe ao empregador em relação ao EPI: Adquirir o adequado ao risco de cada atividade. Exigir seu uso. Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho. Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação. Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado. Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica. Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. - Página 94

95 Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico. Cabe aos empregados quanto ao EPI: Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina. Responsabilizar-se pela guarda e conservação. Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso. Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. O fabricante nacional ou o importador deverá: Cadastrar-se junto ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho. Solicitar a emissão do CA. Solicitar a renovação do CA quando vencido o prazo de validade estipulado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde do trabalho. Requerer novo CA quando houver alteração das especificações do equipamento aprovado. Responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao Certificado de Aprovação CA. Comercializar ou colocar à venda somente o EPI, portador de CA. Comunicar ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho quaisquer alterações dos dados cadastrais fornecidos. Comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma nacional, orientando sua utilização, manutenção, restrição e demais referências ao seu uso. Fazer constar do EPI o número do lote de fabricação. Providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito do SINMETRO, quando for o caso. Fornecer as informações referentes aos processos de limpeza e higienização de seus EPI, indicando quando for o caso, o número de higienizações acima do qual é necessário proceder à revisão ou à substituição do equipamento, a fim de garantir que os mesmos mantenham as características de proteção original. - Página 95

96 EMPREGADOR É responsável por treinar e orientar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação do EPI. TRABALHADOR É responsável pela guarda e conservação do EPI. EMPREGADOR É responsável pela manutenção e higienização periódica do EPI. TRABALHADOR É responsável pela guarda e conservação do EPI. EMPREGADOR Deve comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. TRABALHADOR Deve comunicar ao empregador qualquer alteração que torne o EPI impróprio para uso. EMPREGADOR É responsável pela manutenção e higienização periódica do EPI. FABRICANTE/IMPORTADOR Deve fornecer as informações referentes aos processos de limpeza e higienização de seus EPI. Cabe ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho: Cadastrar o fabricante ou importador de EPI. Receber e examinar a documentação para emitir ou renovar o CA de EPI. Estabelecer, quando necessário, os regulamentos técnicos para ensaios de EPI. Emitir ou renovar o CA e o cadastro de fabricante ou importador. Fiscalizar a qualidade do EPI. Suspender o cadastramento da empresa fabricante ou importadora. Cancelar o CA. Sempre que julgar necessário, poderá requisitar amostras de EPI, identificadas com o nome do fabricante e o número de referência, além de outros requisitos. Cabe ao órgão regional do MTb: Fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI. Recolher amostras de EPI. Aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo descumprimento da NR Página 96

97 MTb (ÓRGÃO NACIONAL) Deve fiscalizar a qualidade do EPI. MTb (ÓRGÃO REGIONAL) Deve fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI. FABRICANTE OU IMPORTADOR Deve responsabilizarse pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao CA. MTb (ÓRGÃO NACIONAL) Pode requisitar amostras de EPI MTb (ÓRGÃO NACIONAL) Deve estabelecer, quando necessário, os regulamentos técnicos para ensaios de EPI. MTb (ÓRGÃO REGIONAL) Pode recolher amostras de EPI FABRICANTE OU IMPORTADOR Deve providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito do SINMETRO, quando for o caso. Ordem de prioridade para implantação das medidas de proteção: 1º - Medidas de proteção coletiva. 2º - Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho. 3º - Utilização de equipamento de proteção individual (EPI). A seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco deve considerar a eficiência necessária para o controle da exposição ao risco e o conforto oferecido segundo avaliação do trabalhador usuário. É EPI o creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes químicos. Protetor solar não é EPI. O colete à prova de balas também é um EPI para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica. Há três tipos de EPI destinados à proteção auditiva: Protetor auditivo circum-auricular Protetor auditivo de inserção Protetor auditivo semi-auricular O respirador purificador de ar não motorizado (máscara) pode ser dos seguintes tipos: (PFF1): proteção contra poeiras e névoas. (PFF2): proteção contra poeiras, névoas e fumos. - Página 97

98 (PFF3): proteção contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos. O cinto de segurança deve ser utilizado associado a um dos seguintes dispositivos: Travaquedas para proteção contra quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal. Talabarte para proteção contra riscos de queda em trabalhos em altura ou queda no posicionamento em trabalhos em altura. 12. QUESTÃO DISCURSIVA Operário morto com gás tóxico em Suzano/SP estava sem EPI No dia 12 de setembro, um operário, de 34 anos, faleceu em decorrência de acidente de trabalho em indústria química. A empresa foi vistoriada pelo Ministério do Trabalho, que contou com a presença de um auditor que é engenheiro químico. Os auditores ficaram na empresa por quase três horas. Os auditores apontaram que no acidente o operário não estava usando equipamentos de proteção. "A utilização do Equipamento de Proteção Individual é obrigatória", destacou o auditor fiscal do Ministério do Trabalho. A origem do acidente foi uma atitude inadvertida do empregado que colocou um produto químico de forma inadequada e a reação provocou o desprendimento do gás tóxico. Ele estava sem o equipamento de proteção, acabou respirando, e faleceu. A indústria informou que o funcionário tinha 13 anos de experiência e que é realizado um trabalho de conscientização para que os funcionários usem os equipamentos de proteção que são fornecidos. Fonte G1 (2013) TEXTO ADAPTADO Considerando que o texto acima tem caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo sobre Equipamentos de Proteção Individual (EPI), abordando, necessariamente, os seguintes aspectos: a) Diferença entre Equipamento Conjugado de Proteção Individual (ECPI) e Equipamento de Proteção Individual (EPI). b) Responsabilidades pela indicação e pelo fornecimento do EPI adequado ao risco. c) Responsabilidades pela guarda e higienização do EPI. - Página 98

99 FOLHA DE RESPOSTA MODELO CESPE (ATÉ 20 LINHAS) PROPOSTA DE SOLUÇÃO - Página 99

100 De acordo com a Norma regulamentadora nº 6 (NR 6), a diferença entre Equipamento Conjugado de Proteção Individual (ECPI) e Equipamento de Proteção Individual (EPI) é a quantidade de dispositivos de proteção associados pelo fabricante para proteção do trabalhador contra riscos que possam ocorrer no ambiente de trabalho de forma simultânea. O EPI é formado por apenas um dispositivo de proteção, como o capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio. Já o ECPI é formado por mais de um dispositivo, como o capacete associado a um protetor para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora elevados. Segundo disposto na NR 6, a responsabilidade pela indicação do EPI adequado ao risco é do Serviço Especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT). Nas empresas que não possuem SESMT, cabe ao empregador selecionar o EPI adequado, mediante orientação de profissional legalmente habilitado. Já a responsabilidade pelo fornecimento do EPI adequado ao risco é do empregador. A norma afirma que cabe à empresa adquirir e fornecer gratuitamente o EPI aos empregados. A guarda do EPI, de acordo com a NR 6, deve ser feita pelo empregado, que também é responsável pela conservação do equipamento. A responsabilidade pela higienização do EPI, por sua vez, é do empregador, que deve observar as instruções elaboradas pelo fabricante ou importador do equipamento. Espero que tenha gostado da aula. Para GARANTIR sua vaga no Curso Completo, acesse o site ( e faça sua matrícula. Para qualquer dúvida, crítica ou sugestão, entre em contato nos endereços abaixo ou na própria página acima. Terei enorme satisfação em respondê-lo(a). Um abraço! - Página 100

101 Conheça o Livro Digital Discursivas Comentadas de Auditor Fiscal do Trabalho, que contém todas as 14 questões discursivas já cobradas no concurso de AFT (em 2010 e em 2013), comentadas e respondidas: Conheça também o Livro Digital Discursivas Comentadas de Segurança e Saúde no Trabalho (SST), que contém 20 questões discursivas cobradas em concursos, comentadas e respondidas: Página 101

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