VET PARASITOLOGIA
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- Márcia Lombardi Melgaço
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1 VET PARASITOLOGIA 60horas (2 0 2) PROFESSORAS: ISABELLA V. F. MARTINS LUIZE NÉLI NUNES GARCIA
2 Informações da disciplina Informações via portal Horário de atendimento em sala das professoras DMVET Monitorias
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4 Programa de disciplina EMENTA Helmintos, artrópodes e protozoários de interesse em saúde coletiva. Taxonomia, morfologia, biologia e interações com o agente etiológico. Profilaxia de doenças parasitárias no homem.
5 Programa de disciplina OBJETIVOS Fornecer ao aluno do curso de Ciências Biológicas conhecimentos básicos sobre parasitologia humana e animal, apresentando os principais grupos de parasitos, suas adaptações a vida parasitária, morfologia, biologia, importância e controle. Estimular o desenvolvimento da capacidade de melhor interpretar e situar-se no mundo científico.
6 Programa de disciplina CONTEÚDO PROGRAMÁTICO RESUMIDO Introdução à Parasitologia. Conceitos FILO ARTHROPODA: Morfologia, Biologia e importância CLASSE INSECTA E CLASSE ARACHNIDA REINO PROTOZOA: Filo sarcomastigophora; Apicomplexa E Ciliophora; ordem Rickettsiales HELMINTOS: Classe Trematoda;Classe Cestoda; Classe Nematoda. Filo Acantocephala
7 Programa de disciplina BIBLIOGRAFIA BÁSICA REY, L. Parasitologia. 3ª ed. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, Complementar MONTEIRO, S.G. Parasitologia na Medicina Veterinária. 1 ª ed. Editora Roca, BOWMAN, D.D. et al. Georgis Parasitology Veterinary 9ª ed. Editora W.B. Saunders Company, p. MARTINS, I.V.F. Caderno Parasitologia Veterinária. Vitória, Edufes, URQUHART, G.M. Parasitologia Veterinária. Rio de Janeiro. 2ª ed. Editora Guanabara Koogan FOREYT, W. Manual de referência: Parasitologia Veterinária. 1ª ed. Editora Roca ACHA, P. N. & SZYFRES, B. Zoonoses and Communicable diseases common to man and animals. Volume III. Parasitoses. 3ª ed. Editora PAHO SOULSBY, E.J.L. Parasitologia y enfermidades parasitarias en los animales domésticos. 7. ed. México: Interamericana, 1987.
8 Programa de disciplina CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Provas Teórico-prática P1, P2 e P3 - A nota atribuída as provas variam de 0 a 10. As práticas serão avaliadas juntamente com o conteúdo acumulado para as provas Prática avaliação realizada também por trabalho Prova Final - O conteúdo a ser estudado para a prova será todo aquele ministrado ao longo do semestre. Nota final: [(P1+P2+P3)/3]*0.8 + ( Trabalho)*0.2
9 Programa de disciplina TRABALHO O trabalho pratico será composto por grupos de até 5 alunos obs: os trabalhos deverão ser na área de ENSINO, especificamente envolvendo materiais que auxiliem no ensino das aulas práticas de parasitologia. obs2: o trabalho deverá ser apresentado no final da disciplina.
10 DATA Calendário da disciplina EVENTO Introdução e Conceitos 14.3 a 2.4 Artropodologia 04.4 PR1 teorico-pratica 09.4 a Protozoologia 09.5 PR2 teorico-pratica a 18.6 Helmintologia Entrega parte escrita - trabalho PR3 teorico-pratica Avaliação dos trabalhos Prova final Aula praticas: também para preparação dos trabalhos em grupo
11 Exigências da disciplina frequência e interesse pelos trabalhos Uso de jaleco e roupa fechada em aulas práticas nota para aprovação sem prova final: 7,0
12 INTRODUÇÃO A PARASITOLOGIA CONCEITOS
13 PARASITOLOGIA ECTOPARASITOS X ENDOPARASITOS INSETOS E ARACNIDEOS HELMINTOS E PROTOZOÁRIOS
14 Conceitos em parasitologia PARASITO X PARASITA PARASITISMO + / 0 ou + / -
15 RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS HARMÔNICA OU POSITIVA Simbiose vida em conjunto. Ex: Liquens + / +
16 DESARMÔNICA OU NEGATIVA Competição Os exemplares lutam pelo mesmo abrigo ou alimento Ex: hiena e abutre RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS - / -
17 RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS DESARMÔNICA OU NEGATIVA Predação predador mata a presa + / -
18 INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA PARASITISMO Associação entre seres vivos onde existe unilateralidade de benefícios; tende para o equilíbrio. É toda relação ecológica desenvolvida entre indivíduos de espécies diferentes, em que se observa além de associação íntima e duradoura, uma dependência metabólica de grau variado.
19 INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA PARASITISMO Ferreira et al. (2012) visão ecológica Parasitos são serem que encontram em outros seu nicho ecológico, sendo que neste ultimo há envolvimento dos limites de variações ambientes bióticas e abióticas onde uma espécie se adapta e reproduz.
20 INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA PARASITISMO O caráter patogênico não é obrigatório + / 0 ou + / - Infecção parasitária doença parasitária
21 INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA Competência parasitária - Co-evolução
22 INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA Adaptações parasitárias Alterações morfológicas e fisiológicas + castração parasitária + alteração espacial
23 INTRODUÇAO À PARASITOLOGIA Ectoparasito Endoparasito Obs: hemoparasito
24 INTRODUÇAO À PARASITOLOGIA Hospedeiro Hospedeiro definitivo É o que apresenta o parasito em fase adulta ou em fase sexuada. Hospedeiro intermediário É o que apresenta o parasito em fases imatura ou fase assexuada.
25 INTRODUÇAO À PARASITOLOGIA Hospedeiro Hospedeiro anormal ou acidental É o que o parasito consegue se desenvolver. Ex: Dipylidium no homem Hospedeiro paratênico ou de transporte É o que não apresenta desenvolvimento do parasito Hospedeiro experimental o parasito só se desenvolve experimentalmente Reservatório albenga o parasito, sem sofrer a doençca
26 INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA INFECÇÃO Penetração e desenvolvimento do agente infeccioso no corpo do homem/animal. (Endoparasitos) INFESTAÇÃO Alojamento e desenvolvimento de artrópodes na superfície do corpo do homem/animal. (Ectoparasitos)
27 INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA Agente etiológico É o agente causador da doença Agente transmissor é o agente que transmite a doença Ex: Malária Causador: Plasmodium Transmissor: Anopheles
28 INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA TIPOS DE PARASITOS Quanto a relação parasito x hospedeiro PARASITO OBRIGATÓRIO É aquele incapaz de viver fora do hospedeiro. Ex: Plasmodium, T. gondii. PARASITO FACULTATIVO pode sobreviver sem parasitar. Ex: Strongyloides
29 INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA TIPOS DE PARASITOS Quanto a relação parasito x hospedeiro PARASITO ERRÁTICO OU ECTÓPICO ou também chamado de acidental Vive fora do seu hábitat natural. Ex: Toxocara como larva migrans no homem
30 INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA TIPOS DE PARASITOS Quanto a permanência no hospedeiro PARASITO PERMANENTE passa a vida toda sobre o hospedeiros. Ex: ácaros de sarna PARASITO PERIÓDICO (ou temporário) parasita em alguma fase da vida. Ex: Aedes.
31 INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA TIPOS DE PARASITOS PARASITO ESTENOXÊNICO Possui hospedeiro específico. EX: PIOLHOS PARASITO EURIXÊNICO possui muitos hospedeiro. Ex: Toxoplasma
32 INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA Tipo de ciclo biológico CICLO HETEROXÊNICO + de 1 hospedeiro CICLO MONOXÊNICO apenas 1 hospedeiro
33 INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA OUTROS CONCEITOS VETOR É um artrópode que transmite o parasito entre 2 hospedeiros. VETOR BIOLÓGICO o parasito se desenvolve no vetor. VETOR MECÂNICO só ocorre a transmissão do parasito VETOR INANIMADO OU FÔMITE o parasito é transportado por objetos, como lenços, seringas, espéculos, talheres, etc.
34 INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA OUTROS CONCEITOS PARASITEMIA É o número de parasitos no tecido ou órgão PARASITÓIDE OU HIPERPARASITO É o parasito do parasito
35 INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O HOSPEDEIRO AÇÃO ESPOLIADORA Quando o parasito absorve nutrientes ou mesmo sangue do hospedeiro.
36 INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O HOSPEDEIRO AÇÃO TÓXICA Algumas espécies produzem enzimas ou metabólitos que podem lesar o hospedeiro.
37 INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O HOSPEDEIRO AÇÃO MECÂNICA Algumas espécies podem impedir o fluxo de alimento, bile ou absorção alimentar.
38 INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O HOSPEDEIRO AÇÃO TRAUMÁTICA É provocada principalmente, por formas larvárias de helmintos, embora vermes adultos e protozoários também sejam capazes de faze-lo.
39 INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O HOSPEDEIRO AÇÃO IRRITATIVA Deve-se a presença constante do parasito que, sem produzir lesões traumáticas, irrita o local parasitado.
40 RINZ Regras de classificação dos animais através de características semelhantes LINNEAUS, 1758: 10 a edição sistema naturae
41 RINZ REINO FILO ANIMAL CLASSE ARTHROPODA INSECTA ORDEM SIPHONAPTERA FAMÍLIA PULICIDAE GÊNERO Pulex ESPÉCIE Pulex irritans
42 RINZ TAXONS DE GRAFIA DIFERENCIADA GÊNERO: latim, uninominal, primeira letra maiúscula, diferenciado Ex: Trypanosoma ESPÉCIE: latim, binominal, primeira letra da primeira palavra maiúscula, diferenciado Ex: Trypanosoma cruzi
43 RINZ LEI DA PRIORIDADE: - É autor da espécie quem a descreveu primeiro, seja parte do parasito, fase de vida, sexo ou hospedeiro Sinonímia: 1 sp 2 nomes Homonímia: 2 sp 1 nome
44 RINZ NOMENCLATURA CIENTÍFICA COMPLETA: Espécie + autor, data Ex: Musca domestica Linnaeus, 1750 sp. n. sp spp
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