Introdução. A genética é o ramo da biologia que estuda a forma como se transmitem as características biológicas ao longo das gerações.

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1 Indice Introdução... 2 O que é a genética?... 2 A evolução... 3 Desenvolvimento da espécie... 3 Filogénese... 3 Desenvolvimento do individuo... 3 Ontogénese... 3 A lei da recapitulação... 4 A teoria cientifica actual... 4 Conclusão... 5 Bibliografia

2 O que é a genética? Introdução A genética é o ramo da biologia que estuda a forma como se transmitem as características biológicas ao longo das gerações. O elemento base da genética é o ADN, é nele que estão contidas todas as características biológicas do individuo, expressas através de genes. Cada um de nós é diferente, apresenta diferente cor de cabelo, estatura, massa corporal, cor dos olhos, maneira de interagir com o meio. Tudo isto é comandado pelos nossos genes. São os genes que possuímos que ditam a maneira como seremos. A genética foi criada para estudar quais dos genes, e qual a interacção entre eles, dita a maneira como um ser vivo é. A genética possibilita-nos saber como fomos no passado, isto porque o organismo de um ser vivo regista ao longo das gerações as características que adquiriu e perdeu sob a forma de genes dominantes, recessivos e normais. Os genes normais são os genes que estão sempre activos no organismo ao longo das gerações, e que nos dão as características comuns da espécie e de organismo vivo. Os genes dominantes são aqueles que estão activos, ou seja, influenciam a maneira como somos. Os genes recessivos são genes que não são necessários ao organismo, mas que no passado já foram necessários à sobrevivência do organismo, o antepassado do ser vivo actual. Dentro da genética existem vários ramos, no nosso trabalho iremos abordar o tema. Estes conceitos são os conjuntos de processos de evolução dos seres vivos ao longo de gerações, e desde a formação do individuo até a sua morte, respectivamente. 2

3 A evolução O Ser Humano é o ser mais complexo que alguma vez existiu na Terra. Somos o produto de milhares de anos de evolução selectiva. É a nossa estrutura complexa que nos distingue de todo um leque de seres vivos que usufruem do mesmo meio que nós. Nenhum outro utiliza o meio da mesma maneira que o ser humano, as nossas características permitem-nos usa-lo de forma única. Essa possibilidade deve-se às características que fomos adquirindo, que fomos seleccionando e que a cada novo nascimento se manifestam de acordo com as necessidades actuais da nossa espécie. É aí que entra o conceito de Filogénese e ontogénese. Estes dois conceitos permitemnos perceber o conjunto de processos de evolução dos seres vivos, tanto ao nível da espécie como do individuo. Filogénese Desenvolvimento da espécie É a história evolutiva de uma dada espécie, que através do conjunto dos processos biológicos de transformação explicam o aparecimento das espécies e sua diferenciação. Ontogénese Desenvolvimento do individuo Designa o conjunto de processos de desenvolvimento do individuo desde a fecundação até à sua morte. Integra, em cada um dos seus momentos, os efeitos combinados e indissociáveis de maturação e da experiência, traduzindo, assim, a resultante das interacções genéticas e epigenéticas. 3

4 A lei da recapitulação Haeckel, fundador da ecologia e embriologia, foi quem formulou a lei da recapitulação que defendia que a Ontogénese recapitulava a Filogénese. Haeckel defendia que o embrião no decurso do seu desenvolvimento reproduziria os estádios da evolução da vida dos seres vivos. Para provar a sua hipótese, Haeckel apresentou um conjunto de desenhos de embriões de diferentes espécies de seres vivos em diferentes estados de desenvolvimento. Em seus desenhos, no primeiro estádio de desenvolvimento todos os embriões apresentavam guelras, e apenas no terceiro estádio de desenvolvimento os seres que habitavam o meio terrestre deixavam de possuir as guelras. Veio a comprovar-se que tais representações não seriam verdadeiras, porque nem os estados de desenvolvimentos de todas as espécies são iguais, nem a estrutura e tamanho dos embriões de espécie totalmente diferentes é igual. Segundo a lei da recapitulação as características que da evolução de uma dada espécie estariam todas presentes durante a fase de desenvolvimento do embrião, ou seja, queria dizer que durante a formação do embrião, as características das criaturas que nos deram origem estariam presentes até certo tempo, desaparecendo posteriormente durante o desenvolvimento final do embrião. Ou seja Haeckel acreditava que todos eramos antepassados dos peixes e por isso durante o nosso desenvolvimento embrionário apresentaríamos guelras como os peixes, que posteriormente desapareceriam durante o desenvolvimento embrionário porque não necessitaríamos delas actualmente. A teoria cientifica actual Esta teoria afirma que a ontogénese é a causa da filogénese. A interacção entre os factores ambientais e os factores genéticos, que se manifestam durante o desenvolvimento, são a causa para a existência do individuo. Afirma-se que são as transformações ontogenéticas do individuo que possibilitam a sua existência, a sua sobrevivência enquanto espécie. Ou seja, a cada nova transformação ontogenética durante o processo evolutivo, vai fazer com que a espécie se torne mais apta para a sobrevivência no meio. Deste modo a filogénese será, o resultado, o produto das aquisições individuais das ontogéneses. Será uma sucessão de ontogéneses que evoluíram, produto de mutações dos indivíduos e da selecção natural que o meio exerce sobre eles. É graças a este mecanismo, processo evolutivo, que as espécies sobrevivem ou se extinguem, isto porque só os mais aptos, sobrevivem num mundo em mudança. 4

5 Conclusão Evoluímos ao longo de milhares de anos, temos uma história, a história da nossa espécie. Construímo-la graças a cada individuo que pertenceu à nossa espécie. Cada um contribuiu dando a única coisa que interessa a uma espécie, o património genético. Esse património foi aperfeiçoado ao longo das gerações, através do contacto que cada individuo tem com o meio. As características únicas que nos permitiram sobreviver no meio foram aperfeiçoadas e guardadas no nosso património genético, permitindo ao Ser Humano actual ter as características que lhe permitem moldar o meio em vez de ser o meio a moldar o Ser Humano. Se pensarmos bem a ontogénese é sem dúvida o pilar da nossa civilização. São as nossas vivências do dia-a-dia que nos moldam. Que proporcionam à espécie a capacidade de se adaptar ao mundo em constante mudança. A filogénese mostra assim essa mudança que ocorreu ao longo das gerações e é importante para compreendermos as mudanças que a nossa espécie sofreu ao longo da sua existência. Em suma, se pensarmos bem, o que fazemos hoje, será importante para o dia de amanha, e a longo prazo a aprendizagem de nós enquanto seres de uma espécie, contribuirá sem dúvida para a continuação da existência da nossa espécie, não como a conhecemos hoje, mas sem duvida muito melhor, muito mais adaptada ao meio, sem nunca o desrespeitar. 5

6 Bibliografia Sites: Livros: Ser Humano- Psicologia B Autores: Manuela Matos Monteiro Pedro Tavares Ferreira 6