Manual simplificado para a execução de camadas de forma em pisos de edifícios. Ana Sofia Ferreira (IST) Jorge de Brito (IST) Fernando Branco (IST)

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1 Manual simplificado para a execução de camadas de forma em pisos de edifícios Ana Sofia Ferreira (IST) Jorge de Brito (IST) Fernando Branco (IST)

2 Estrutura da apresentação Objectivo: As camadas de forma e o tipo de betão que as compõem não têm em Portugal referências normativas, ou seja, as especificações baseiam-se em massas volúmicas; volume de vazios; resistência e padrões económicos. A comunicação aborda as definições dos locais com vista à aplicação de camadas de forma, as exigências funcionais dos pavimentos e classificação funcional dos mesmos. Apresenta-se a especificação dos componentes das camadas de forma recorrendo à legislação em vigor.

3 1. Introdução Camadas de forma com betão leve O betão leve é habitualmente utilizado para efectuar enchimentos de baixo peso,, tais como: a regularização de superfícies, a formação de pendentes em terraços, o isolamento de tubagens, entre outras aplicações. O conhecimento do meio ambiente a que se destina o pavimento é fundamental na escolha e formulação do mesmo. Além dos aspectos económicos,, a introdução do agregado na pasta tem a função de estabilização (reduz a fluência e a retracção).

4 2. Terminologia e definições Argamassa: mistura composta por ligante hidráulico, areia, água e adjuvantes. As dosagens de ligante vão de 200 a 500 kg/m 3 de areia seca. Camada de forma: mistura composta por ligante hidráulico, agregados leves, água e adjuvantes. Tem função de enchimento (preenchimento dos vazios entre instalações de água, eléctricas ou outras) ou de criar pendente.

5 2. Terminologia e definições Definição dos locais A escolha dos revestimentos e a prescrição das sub-camadas depende das solicitações de utilização de cada pavimento. Locais com fraca solicitação: os locais com fraca solicitação são equiparados aos locais P2 ou P3 da classificação UPEC. São frequentados por pedestres onde se realizam actividades humanas quotidianas (habitações( ou escritórios). Locais com solicitações moderadas: os locais com solicitações moderadas são equiparados aos locais P4 da classificação UPEC. São frequentados por pedestres e máquinas com rolamentos (por exemplo, galerias comerciais). Locais com fortes solicitações: os locais com fortes solicitações são equiparados aos locais P4S da classificação UPEC. Estão sujeitos a cargas estáticas e dinâmicas importantes (supermercados ou hipermercados).

6 3. Exigências funcionais dos pavimentos As exigências funcionais dos pavimentos podem ser classificadas em três grandes grupos: segurança: visam garantir a integridade física dos seus ocupantes; habitabilidade: visam garantir condições de funcionalidade e conforto dos ocupantes; durabilidade: visam garantir qualidade ao longo do tempo.

7 4. Classificação funcional de locais e revestimentos Classes de punçoamento De acordo com a classificação UPEC,, a caracterização de um local de aplicação ou de um revestimento é simbolizada pela associação de quatro letras afectadas de índices que traduzem, no caso dos locais, as diferentes severidades de uso e, no caso dos revestimentos, os diferentes níveis de resistência aos agentes de deterioração A rotura por punçoamento é um fenómeno onde intervêm diversos factores. Está associado a um modo de rotura frágil e sem possibilidade de redistribuição de esforços.

8 4. Classificação funcional de locais e revestimentos Classes de punçoamento No Quadro I, apresentam-se as classes P em função das cargas estáticas a suportar e, no Quadro II,, as classes P em função das cargas dinâmicas. Quadro I - Acções características das cargas estáticas [CSTB - cahier 3509 Nov. 2004]. Carga concentrada máxima por apoio (kgf) P2 100 P3 200 P4 500 P4s 1000 Constrangimento máximo induzido sobre o revestimento (kgf/cm 2 )

9 4. Classificação funcional de locais e revestimentos Quadro II - Acções características das cargas dinâmicas para as classes P4 e P4s [CSTB - cahier 3509 Nov. 2004]. Classificação P4 P4s Tráfego do local Frequência e natureza Frequência corrente: lojas Frequências corrente: restauração; hipermercado Natureza da ligação do rodado Poliuretano ou de duração equivalente Borracha cheia ou pneumático Poliuretano ou de duração equivalente Borracha cheia ou pneumático Características dos engenhos rodados Carga total por rodado (1) Pressão de contacto 600 kg 40 kgf/cm² 1000 kg kg 60 kgf/cm² 2000 kg --- Força total em carga 1800 kg 3000 kg kg 6000 kg Velocidade 5 km / h (2) 10 km / h (2) 10 km / h (2) Exemplos de material Movimentação Conservação Carro deslocado à mão; empilhador manual; empilhador eléctrico e condutor até 1300 kg Carro tractor (3) Auto lavagem motora com condutor Tractor de capacidade nominal 1600 kg Tractor de capacidade nominal 2000 kg Auto lavagem sem condutor

10 5. Especificação dos componentes das camadas de forma Prescrição da camada de forma A prescrição da camada de forma implica o conhecimento profundo sobre cada um dos materiais constituintes descritos de seguida: agregados análise granulométrica baridade e volume de vazios massa volúmica das partículas porosidade e absorção forma das partículas humidade ligantes água adjuvantes

11 6. Suporte estrutural Para que não afecte as camadas superiores, o suporte estrutural deve respeitar os requisitos seguintes: Tipos de suporte em função das tolerâncias de planimetria: distinguem-se os três tipos de suporte em relação à planeza Suportes admissíveis: para o escoamento da água, o suporte deverá ter uma pendente mínima de: 1 cm/m em locais interiores com dispositivos de evacuação de água (ralos, entre outros); 1,5 cm/m para pavimentos exteriores. Certos documentos exigem pendentes mínimas 2%, para evitar a permanência de água sobre o revestimento e a formação de poças em pendentes reduzidas. Idade dos suportes

12 7. Composição e dosagens de confecção As camadas de forma e/ou as argamassas de revestimentos, em locais com fraca solicitação, não devem ter uma resistência aos 28 dias inferior a 160 kg/m 2. Em locais com solicitações moderadas ou fortes, a resistência das camadas aos 28 dias não deverá ser inferior a 225 kg/m 2. Segundo [4], o teor de cimento deverá ser inferior a 400 kg/m 3. Figura 1 - Corte de pavimento incluindo canalizações [NF P Dez (DTU52.1)]. 1 - tosco da camada; 2 - camada de forma; 3 - estrutura; 4 - canalização

13 7. Composição e dosagens de confecção Diferentes tipos de camadas de forma Existem os seguintes tipos de camada de forma (os tipos A a C não foram listados, pois são essencialmente constituídos por areia e têm uma resistência mecânica muito baixa). Tipo D: argamassa ou betão magro, de 4 a 5 cm de espessura, com cerca de 200 kg de cimento ou 325 kg de cal hidráulica por metro cúbico de areia. Tipo E: 3 a 5 cm de argamassa de cimento com cerca de 325 kg/m 3, eventualmente com rede soldada: malha máxima 50 mm x 50 mm; massa mínima: 220 g/m 2. Tipo F: 4 a 6 cm de argamassa de cimento com cerca de 325 kg/m 3,com rede soldada: malha máxima 100 mm x 100 mm; massa mínima: 325 g/m 2. Tipo G: 6 cm de betão ou argamassa de cimento sem estar localmente inferior a 4,5 cm, com cerca de 325 kg/m 3, com rede soldada de malha máxima 100 mm x 100 mm; massa mínima: 325 g/m 2 ; ou rede plástica tipo malhasol sob regulamentação técnica.

14 8. Aplicação das camadas de forma As camadas de forma podem ser aplicadas: no interior directamente sobre a estrutura de suporte; no interior sobre isolamento ou no exterior. Camada de dessolidarização: a colocação sobre o suporte estrutural que não cumpra a idade do suporte implica o uso de uma camada de dessolidarização que passa pela colocação de um filme de polietileno com espessura mínima de 150 µm e uma massa de 170 g/m 2, para os locais com solicitações fracas e moderadas. Nos locais com forte solicitação, além das camadas referidas, acrescenta-se uma camada de areia com 1 cm de espessura e um feltro de betuminoso. Camada de isolamento: em locais com fraca solicitação, é permitido colocar uma camada de forma por cima da camada isolante. Juntas: as juntas devem atravessar todo o pavimento e ser efectuadas o mais próximo possível das juntas de dilatação estruturais.

15 8. Teor de humidade O teor de humidade medido in situ em qualquer camada e no conjunto de todas as camadas com emprego de ligante deverá ser inferior a 3% antes da aplicação do revestimento.

16 8. Teor de humidade O teor de humidade medido in situ em qualquer camada e no conjunto de todas as camadas com emprego de ligante deverá ser inferior a 3% antes da aplicação do revestimento. Figura 2 - Corte de pavimento de classe SC1 (carga de exposição do local 200 kg/m 2 ) [NF P Dez (DTU52.1)] 1 - banda periférica; 2 - pavimentação estanque; 3 - argamassa de revestimento armada; 4 - isolamento; 5 - enchimento; 6 suporte. Figura 3 - Corte de pavimento de classe SC2 (carga de exposição do local 500 kg/m 2 ) [NF P Dez (DTU52.1)] 1 - banda periférica; 2 - pavimentação estanque; 3 - argamassa de revestimento armada; 4 - camada de forma G armada; 5 - isolamento; 6 - enchimento; 7 suporte.

17 9. Tempo de entrada ao serviço dos pavimentos interiores e exteriores No Quadro III, apresentam-se os tempos de espera para a livre circulação sobre os pavimentos acabados. Quadro III - Tempo de entrada ao serviço dos pavimentos [NF P Dez (DTU52.1)]. Locais com fraca solicitação Colocação estanque sobre isolamento Locais com solicitações moderadas ou fortes N.º de dias depois de colocar o revestimento Circulação pedonal de construção (objectos pesados e andaimes excluindo rolamentos) Colocação em serviço normal Circulação pedonal de construção (objectos pesados e andaimes excluindo rolamentos) Colocação em serviço normal Circulação pedonal de construção (objectos pesados e andaimes excluindo rolamentos). Zona após zona Circulação pesada de construção ou colocação em serviço normal zona após zona : interdito à circulação. (*) período fresco ou de utilização do cimento: limite de 3 a 2 dias (*)

18 Bibliografia [1] NASCIMENTO, José Martins do - Exigências funcionais de revestimentos de piso. Lisboa: DIT 15, LNEC, 1985; [2] Regras de qualidade de revestimentos de pisos. Lisboa: relatório 221/85 - NCCt, LNEC, 1985; [3] NASCIMENTO, José Martins do - Classificação funcional dos revestimentos de pisos e dos locais, classificação UPEC e Gws. Lisboa: ITE 29, LNEC, 1996; [4] HENN, Walter - Le revêtement des sols. Paris Dunod.

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