Elemento suspeito. Abordagem policial e discriminação na cidade do Rio de Janeiro COLEÇÃO SEGURANÇA E CIDADANIA. CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA m^mmm

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Stefany Amélia de Almada Avelar
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1 A Sílvia Rflmos e Leonarda Musumeci com artigos de Paul Amar e Marcelo Paixão Elemento suspeito Abordagem policial e discriminação na cidade do Rio de Janeiro COLEÇÃO SEGURANÇA E CIDADANIA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA m^mmm Rio de Janeiro 2005 Centro de Estudos de Segurança e Cidadania

2 Sumário AGRADECIMENTOS 9 PREFÁCIO 11 INTRODUÇÃO IS 1. A PM e as abordagens nas ruas da cidade POUCIAMENTO OSTENSIVO: NORMAS E AMBIGUIDADES "CULTURAS" POLICIAIS E GEOGRAFIA SOCIAL "DETECTOR DE BANDIDO" OU "UMA ESTRELA PARA FAREJAR": A CONSTRUÇÃO DA SUSPEITA Idade Género: o milagre da difusão de uma regra Aparência, olhar e situação A "CÚTIS" DOS PMS E A "COR" DOS SUSPEITOS UMA "PSICOLOGIA DO ENCONTRO"? CONCLUSÕES 53 Anexos 57 A.1 MODALIDADES E NORMAS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO 59 A.2 MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA 67 A.3 GLOSSÁRIO DE TERMOS RELACIONADOS À POLÍCIA MILITAR DO RIO DE JANEIRO Os jovens e a polícia FREIO DE CAMBURÃO: IDADE, GÉNERO, COR E CLASSE GEOGRAFIA DA DURA: RELAÇÃO ENTRE LOCAL E TIPO SUSPEITO 78

3 S I L V I A R A M O S E L E O N A R D A M U S U M E C I 2.3 "ELEMENTO SUSPEITO DE COR PADRÃO" "POLÍCIA NÃO TEM COR, TEM FARDA" A POLÍCIA DA CLASSE MÉDIA E A POLÍCIA DOS POBRES (CORRUPÇÃO E VIOLÊNCIA) APARÊNCIA E ATITUDE: O RANKING DO "TIPO IDEAL" DE SUSPEITO OS SUSPEITOS-PADRÃO IDEIAS PARA MUDAR A POLÍCIA CONCLUSÕES Experiências de abordagem e percepções sobre polícia, justiça e discriminação na cidade do Rio de Janeiro: resultados do levantamento quantitativo 101 INTRODUÇÃO EXPERIÊNCIAS DE ABORDAGEM Quem já foi parado(a)/abordado(a) pela polícia Tipos de abordagem Tempo, horário e local Abordagem em veículo particular: suspeito é o carro ou quem está nele? Averiguação e apreensão de documentos Revista corporal Policiais e viaturas Encaminhamento de ocorrências Violência, corrupção e intimidação Avaliação do tratamento recebido Por que eu? Frequência de abordagens: quem é "freio de camburão"? Comparação de abordagens Existe abordagem boa? OPINIÕES GERAIS SOBRE ABORDAGENS E BLITZES NA CIDADE Abordagens presenciadas em transporte coletivo Para que servem as blitzes? Quem manda? Quem decide? 129

4 ELEMENTO SUSPEITO Quem a população pensa que a polícia pára mais? As blitzes devem continuar? OUTRAS EXPERIÊNCIAS COM A POLÍCIA Quais experiências e quem as tem? Situação marcante Pessoas próximas: experiências boas e ruins Denunciar abusos policiais? Imagens na mídia NEM ÓDIO NEM AMOR: UMA POLÍCIA QUE "PASSA RASPANDO" Primeiros pensamentos Medo e confiança Notas para as forças de segurança Avaliando a PM do Rio de Janeiro Mais mulheres na PM: uma solução? PRECONCEITOS NA SOCIEDADE E SUSPEIÇÃO POLICIAL Paraíso da tolerância? Onde? Polícia: espelho da sociedade? Os filtros da suspeita SEGURANÇA, JUSTIÇA E CIDADANIA Violência contra violência? Ação policial e legalidade O triste destino dos direitos humanos Pena de morte Ação afirmativa: para negros ou para pobres? 177 Anexos 187 A.1 DIVISÃO ESPACIAL DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO 189 A.2 QUESTIONÁRIO DO LEVANTAMENTO AMOSTRAL 191 CONCLUSÕES E SUGESTÕES 203 BLITZ PARA QUÊ? 206 FILTROS DA SUSPEITA 209 NEGRO OU AZUL? O TABU DA COR NA PM 214 JUVENTUDE E POLÍCIA: PROFECIAS AUTOCUMPRIDAS 218 GÉNERO E GEOGRAFIA: MÍNIMOS E MÁXIMOS DA SUSPEIÇÃO 220

5 SILVIA RAMOS I LEONARDA MUSUMECI BIBLIOGRAFIA 225 TEXTOS DE REFERÊNCIA 227 I. Táticas e termos da luta contra o racismo institucional nos setores de polícia e de segurança 229 ESBOÇO DAS HISTÓRIAS POLÍTICAS, DAS GEOGRAFIAS URBANAS E DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DE "FILTRAMENTO RACIAL" E "CEGUEIRA RACIAL" NOS ESTADOS UNIDOS E SUAS RELAÇÕES COM O BRASIL 231 RACISMO INSTITUCIONAL 233 FILTRAMENTO RACIAL 236 CEGUEIRA RACIAL 239 NORMAS TECNOPROFISSIONAIS 242 CULTURA POLÍTICA 243 GEOGRAFIA SOCIAL 246 PROCESSOS JUDICIAIS NOS ESTADOS UNIDOS 249 CONQUISTAS DA ACADEMIA E DOS MOVIMENTOS SOCIAIS 256 INICIATIVAS DA POLÍCIA CONTRA O FILTRAMENTO RACIAL 263 ADMINISTRAÇÕES PRESIDENCIAIS DIANTE DO FILTRAMENTO RACIAL 268 O BRASIL PODE FAZER AS COISAS DE OUTRO MODO, E MELHOR 274 AS ATUAIS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DO ANTI-RACISMO 280 II. Antropofagia e racismo: uma crítica ao modelo brasileiro de relações raciais 283 A ARTE DE COMER GENTE 287 "A CARNE MAIS BARATA DO MERCADO..." 288 "...É A CARNE NEGRA" 302 CONCLUSÃO: ZUMBI OR NOT ZUMBI? THAT IS THE QUESTION 314 BIBLIOGRAFIA 319

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