29/03/2015 LOCAL DE AÇÃO MECANISMO DE AÇÃO EFEITOS. Fármaco Princípio Ativo. Receptor: componente de uma célula

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1 LOCAL DE AÇÃO MECANISMO DE AÇÃO Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia EFEITOS Fármaco Princípio Ativo Receptor: componente de uma célula interação com um fármaco início de uma cadeia de eventos bioquímicos efeitos observados do fármaco Droga (D) + Receptor (R) D-R Efeito(s) 1

2 Efeito Benéfico Efeito Desejável Efeitos Adversos Efeitos Indesejáveis Efeitos Colaterais Interação Fármaco - Receptor Conhecimentos sobre farmacologia são essenciais para a utilização racional das drogas. 2

3 Interação Droga - Receptor Agonista Fármacos que se ligam aos receptores fisiológicos e simulam os efeitos reguladores dos compostos sinalizadores endógenos 3

4 Antagonista Agonista e Antagonista Fármacos que bloqueiam ou reduzem a ação de um agonista Interações Fármacos e Receptores Fármaco e Especificidade Farmacológica Altamente específico: interage com apenas 1 receptor Ex.: ranitidina Atuam amplamente: interage com vários receptores Ex.: amiodarona Coração e tireóide 4

5 Fármacos e receptores Fármaco Agonista e Antagonista Atuação específica em determinado receptor Receptor expresso ubiquamente por diferentes células Afinidade: Favorabilidade de interação Atividade Intrinseca: Resposta Ex.: lidocaina Bloqueio dos canais de Na+ Fármaco Agonista e Antagonista Fármaco Agonista e Antagonista Atividade Intrínseca (0 a 1) 1 - Agonista total ou pleno Zero - Antagonista 0,1 a 0,9 - Agonista parcial 5

6 Receptores Receptores forma ativa: Ra Receptores forma inativa: Ri Agonistas e Antagonistas Agonista Completo: somente Ra Agonista Parcial: predomínio Ra Antagonista: RI = Ra Agonista Inverso: predomínio RI Agonistas e Antagonistas Agonismo Inverso: Ligação de um fármaco a receptor espontaneamente ativado resultando em desativação do receptor ativado. Agonistas inversos X Antagonistas: ambos reduzem a atividade de um receptor 6

7 Receptores Ionotrópicos Mensageiro químico Receptor ionotrópico Abertura de canais iônicos Receptor Ionotrópico Canais Iônicos Abertura de canal iônico permite o influxo de ÍONS POSITIVOS (Na+ ou Ca+) DESPOLARIZAÇÃO = excitação celular 7

8 Canais Iônicos Canais Iônicos Abertura permite o influxo de ÍONS NEGATIVOS (Cl-) HIPERPOLARIZAÇÃO = inibição celular Abertura de canal iônico permite a entrada de ÍONS POSITIVOS (K+) REPOLARIZAÇÃO = Repouso Canais Iônicos Canais iônicos disparados por ligantes Receptores Colinérgicos Nicotínicos Sistema Parassimpático 8

9 Receptores Metabotrópicos Receptor Metabotrópico Mensageiro químico Receptor metabotró pico Ativação de 2º mensageiros - cascata Principal característica AMPLIFICAÇÃO DA RESPOSTA Mecanismo de Ação Segundos-mensageiros Receptores quando ativados por agonistas interagem com a proteína G Ativação de enzimas (Adenilato ciclase, Fosfolipase C, Fosfolipase A2) Produção de segundos mensageiros Agonista Receptor primeira mensagem Segundo mensageiro sinalização celular AMP cíclico GMP cíclico ADP cíclico Óxido nítrico Cálcio Fosfato de inositol Diacilglicerol 9

10 Receptores Metabotrópicos Famílias de Receptores Receptores noradrenérgicos - SNA Simpático Noradrenalina Canais iônicos disparados por ligantes Receptores Colinérgicos Muscarínicos Acetilcolina Receptores acoplados a proteina G Famílias de Receptores Famílias de Receptores Receptores ligados a enzimas Receptores intracelulares 10

11 Ciclo dos receptores Síntese retículo endoplasmático rugoso Membrana plasmática Aptos para acoplar com ligantes Transdução de sinais Internalização Dessensibilização e Regulação dos Receptores Dessensibilização: O efeito gerado pela exposição contínua fica reduzido Taquifilaxia: fenômeno ocorre rapidamente Agonistas dos receptores β Dessensibilização Síntese de menor número de receptores Fosforilação de receptores Sequestro de receptores 11

12 Relação Dose-Efeito Índice Terapêutico Relação entre DL 50 DE 50 Dose Letal Dose Efeito DT 50 DE 50 12

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