O empregado caminhando na empresa, cai e se machuca vai pedir uma indenização na justiça do trabalho. (empregado x empregador);
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- João Pedro Flores Cunha
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1 Turma e Ano: Flex B (2014) Matéria / Aula: Processo do Trabalho / Aula 04 Professor: Leandro Antunes Conteúdo: Procedimento Sumário, Procedimento Sumaríssimo. A competência para julgar acidente de trabalho: O empregado caminhando na empresa, cai e se machuca vai pedir uma indenização na justiça do trabalho. (empregado x empregador); O INSS observa que só pagou o benefício justamente porque o empregador não teve o dever de cuidado necessário em endireitar aquele buraco o INSS vai demandar de forma regressiva em face do empregador. (ação oriunda de acidente de trabalho INSS x empregador, a competência será da justiça federal) O empregado, as vezes, encontra dificuldade para receber o próprio benefício (empregado x INSS a competência será da justiça estadual). Conforme o artigo 109, 3º da CRFB/88 e súmula 501 STF. Art. 109, 3º CRFB/88: 3º Serão processadas e julgadas na Justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela Justiça estadual. Súmula 501 STF: COMPETE À JUSTIÇA ORDINÁRIA ESTADUAL O PROCESSO E O JULGAMENTO, EM AMBAS AS INSTÂNCIAS, DAS CAUSAS DE ACIDENTE DO TRABALHO, AINDA QUE PROMOVIDAS CONTRA A UNIÃO, SUAS AUTARQUIAS, EMPRESAS PÚBLICAS OU SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA.
2 Continuando a explicação do art. 114 da CF: VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; Penalidade administrativa quando o empregador não cumpri o que está previsto em lei será autuado por um órgão de fiscalização. Ex: art. 384 CLT: Súmula 454 TST: Art. 384 Em caso de prorrogação do horário normal, será obrigatório um descanso de 15 (quinze) minutos no mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho. VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. EXECUÇÃO DE OFÍCIO. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL REFERENTE AO SEGURO DE ACIDENTE DE TRABALHO (SAT). ARTS. 114, VIII, E 195, I, A, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 414 da SBDI 1) Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e Compete à Justiça do Trabalho a execução, de ofício, da contribuição referente ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), que tem natureza de contribuição para a seguridade social (arts. 114, VIII, e 195, I, a, da CF), pois se destina ao financiamento de benefícios relativos à incapacidade do empregado decorrente de infortúnio no trabalho (arts. 11 e 22 da Lei nº 8.212/1991). IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. Para muitos era uma repetição do inciso I, mas este inciso refere se ao trabalhador avulso, contrato de pequena empreitada, porque são controvérsias diferentes, mas que por força de lei são de competência da justiça do trabalho. 1º Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.
3 2º Recusando se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. Quando não fosse feito acordo coletivo ou convenção coletiva fatalmente seria suscitado um dissidio coletivo. Mas esse dispositivo diz que tem que ter comum acordo entre as partes para ajuizar dissidio coletivo. 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito. Procedimentos 1 Ordinário 2 Sumaríssimo 3 Sumário * Procedimento sumário previsto no art. 2 da lei 5.584/70, é aquele que demanda causas de até 2 salários mínimos. OBS: não existe mais na prática. Art 2º Nos dissídios individuais, proposta a conciliação, e não havendo acôrdo, o Presidente, da Junta ou o Juiz, antes de passar à instrução da causa, fixar lhe á o valor para a determinação da alçada, se êste fôr indeterminado no pedido. 1º Em audiência, ao aduzir razões finais, poderá qualquer das partes, impugnar o valor fixado e, se o Juiz o mantiver, pedir revisão da decisão, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, ao Presidente do Tribunal Regional.
4 2º O pedido de revisão, que não terá efeito suspensivo deverá ser instruído com a petição inicial e a Ata da Audiência, em cópia autenticada pela Secretaria da Junta, e será julgado em 48 (quarenta e oito) horas, a partir do seu recebimento pelo Presidente do Tribunal Regional. 3º Quando o valor fixado para a causa, na forma dêste artigo, não exceder de 2 (duas) vêzes o salário mínimo vigente na sede do Juízo, será dispensável o resumo dos depoimentos, devendo constar da Ata a conclusão da Junta quanto à matéria de fato. 4º Salvo se versarem sobre matéria constitucional, nenhum recurso caberá das sentenças proferidas nos dissídios da alçada a que se refere o parágrafo anterior, considerado, para esse fim, o valor do salário mínimo à data do ajuizamento da ação. (Redação dada pela Lei nº 7.402, de 1985) Instrução normativa 27 do TST, diz que na justiça do trabalho tem o procedimento ordinário e sumaríssimo, não tem procedimento sumário. Art. 1º As ações ajuizadas na Justiça do Trabalho tramitarão pelo rito ordinário ou sumaríssimo, conforme previsto na Consolidação das Leis do Trabalho, excepcionando se, apenas, as que, por disciplina legal expressa, estejam sujeitas a rito especial, tais como o Mandado de Segurança, Habeas Corpus, Habeas Data, Ação Rescisória, Ação Cautelar e Ação de Consignação em Pagamento. Da sentença proferida em sede de procedimento sumário não cabe recurso, salvo quando ocorrer violação da Constituição. Se ocorrer violação da Constituição cabe recurso extraordinário para o STF. Pedido de Revisão ou Recurso de Revisão, tem prazo de 48 horas. É uma impugnação do valor da causa. Procedimento sumaríssimo foi instituído na justiça do trabalho em 2000, pode demandar causas de até 40 salários mínimos e em até 15 dias. Conclui se que o procedimento sumaríssimo abrangeu o procedimento sumário.
5 O pedido tem que ser certo e determinado, ou seja tem que liquidar o pedido. Quando não liquida corretamente, o juiz extingue sem análise do mérito determinando o arquivamento do feito. Porque tem que ser resolvido no prazo de até 15 dias, a partir do momento que o juiz manda emendar a petição inicial vai ultrapassar esse prazo. Em regra, não cabe emeda de petição inicial no procedimento sumaríssimo trabalhista. OBS: Não demanda administração pública direta, autárquica ou fundacional em sede de procedimento sumaríssimo trabalhista, pois o prazo do recebimento até a data da audiência é de 20 dias, assim ultrapassaria os 15 dias. Foi demandada na justiça do trabalho uma causa no valor de R$ 7.000,00 reais, em regra, seria através do procedimento sumaríssimo, porém o autor não sabe aonde o reclamado está. Se o reclamado está em lugar incerto e não sabido deverá realizar a citação por edital. Contudo, não cabe citação por edital em sede de procedimento sumaríssimo. Então, nessa situação deveria demandar pelo procedimento ordinário. Não pode ter mais de uma audiência por conta do prazo de 15 dias; Cabe no máximo 2 testemunhas, e, em regra, não tem intimação de testemunha porque senão vai ultrapassar o prazo de 15 dias. Mas se comprovar que convidou a testemunha, o juiz determinará citar; No procedimento ordinário tem intimação de testemunhas de ofício ou a requerimento da parte sem a necessidade de comprovar que convidou. Pode ter a prova técnica, mesmo que ultrapasse o prazo de 15 dias; Recurso ordinário Recurso de revista Leitura dos Arts. 852 A ao 852 I CLT
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