Comissão para as Alterações Climáticas Comité Executivo

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2 Acordo Climático de Copenhaga o que esperar para o sector florestal Paulo Canaveira Seminário CAP, 12 de Novembro de 2009

3 Agenda 3

4 Floresta Como Sumidouro de Carbono Floresta Como Emissor de Gases com Efeito de Estufa Adaptação da Floresta a um Clima Diferente O Papel dos Produtos Florestais 4

5 A Floresta como Sumidouro de Carbono O sequestro de carbono depende inteiramente da fotossíntese, e envolve a conversão de dióxido de carbono nos constituintes orgânicos das plantas As florestas, pela dimensão e idade que as árvores atingem, são os ecossistemas terrestres com maior capacidade de sequestro 5

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8 As Florestas como Fonte de Emissão As florestas são também fontes de gases com efeito de estufa Quando ocorre decomposição de matéria orgânica morta Quando há exploração florestal Quando há incêndios florestais Quando ocorre desflorestação As florestas emitem vários tipos de gases com efeito de estufa Dióxido de carbono (CO2) Metano (CH4), combustão incompleta nos incêndios e decomposição anaeróbica nos solos Óxido nitroso (N2O), oxidação de compostos de azoto durante os incêndios ou de matéria orgânica do solo 8

9 Florestas = Sumidouros ou Fontes de Emissão? Sequestro Emissão Emissão Emissão

10 Adaptação às Alterações Climáticas O que vai ocorrer se o clima mudar de forma significativa e rápida? As condições climáticas (temperaturas, precipitação, geada, etc) justificam em grande parte o tipo de florestas que podemos observar em cada local As árvores são organismos que levam muito tempo a desenvolverse e a produzir semente Ao contrário de muitas espécies animais, a reprodução natural por semente ou artificial por plantação é a única forma de deslocação das florestas A deslocação por forma natural é limitada por barreiras naturais (montanhas, rios, etc.) e artificiais (cidades, vias de comunicação) 10

11 Adaptação às Alterações Climáticas Projecto SIAM Capítulo Florestas Ligeiro aumento de produtividade no noroeste do País Perda de produtividade no resto do território continental Redução e possível substituição dos pinhais, eucaliptais e carvalhais por espécies mais esclerófitas como o sobreiro e a azinheira Redução, no sul, das áreas hoje ocupadas por floresta (nomeadamente os montados), substituídos por matos Maiores frequência de danos por acontecimentos meteorológicos extremos, em particular os resultantes de ondas de calor e secas severas, e maior risco de incêndios florestais 11

12 O Papel dos Produtos Florestais Os produtos florestais contêm o carbono sequestrado pelas florestas e funcionam enquanto em uso como um armazém de carbono florestal; Principal diferença: carbono florestal localizado fora da floresta Conceito importante: os produtos florestais não sequestram carbono Atrasam uma emissão de carbono Quando termina a vida útil dos produtos florestais, pode ocorrer a sua: Reutilização / Reciclagem: o carbono é mantido num produto Incineração: o carbono é emitido de forma rápida, mas potencialmente substitui combustíveis fósseis Deposição em aterro: o carbono de forma ± lenta 12

13 O Sumidouro Florestal Português O Impacto da Exploração Florestal O Impacto dos Incêndios Florestais Carbono Acumulado nos Produtos Originados nas Florestas Portuguesas 13

14 A Floresta Portuguesa ( ) Medida em Toneladas em Carbono Sequestro líquido de cerca de 0,5 Mton CO 2 /ano Sequestro bruto de cerca de 20 Mton CO 2 /ano Emitiu cerca de 16,5 Mton CO 2 /ano devido a actividades de exploração florestal Emitiu cerca de 2,9 Mton CO 2 /ano devido a incêndios florestais e desflorestação Sequestro líquido de cerca de 1,7 Mton CO 2 /ano Considerando também o carbono contido nos produtos florestais feitos com madeira nacional Principal Característica: GRANDE VARIABILIDADE INTER-ANUAL 14

15 15

16 Artigo 3.3 Florestação, Reflorestação e Desflorestação Artigo 3.4 Gestão Florestal Artigo 3.4 Outras Actividades (Gestão Agrícola, Gestão de Pastagens e Revegetação) 16

17 Protocolo Quioto / Funcionamento Geral período de cumprimento Emissões SEM Uso do Solo Emissões 1990 SEM Uso do Solo x meta = Quantidade Atribuída = ± Uso do Solo - Créditos (AAU, CER) 17

18 Protocolo Quioto / Uso do Solo Actividades Método Estatuto Florestação Reflorestação Gross-Net Obrigatório Desflorestação Uso do Solo = Gestão Florestal Gross-Net com tecto Voluntário Gestão Agrícola Gestão Pastagens Net-Net 1990 Voluntário Revegetação 18

19 Métodos de Contabilidade de Emissões e Sequestro no Sector do Uso de Solo Gross-Net (nova floresta desde 1990) Valor no ano X = diferença entre stocks no ano X e os stocks no ano X-1 Aumento de stocks = sequestro Ganhos (fotossíntese) maiores que perdas (cortes + incêndios + decomposição natural) Redução de stocks = emissão Ganhos (fotossíntese) menores que perdas (cortes + incêndios + decomposição natural) Gross-Net com Tecto (floresta existente em 1990) O mesmo que gross-net até atingir um valor máximo negociado politicamente 19

20 Métodos de Contabilidade de Emissões e Sequestro no Sector do Uso de Solo Net-Net (agricultura e pastagens) Valor no ano X = diferença entre aumento/diminuição de stocks no ano X e aumento/diminuição de stocks em 1990 Ano X maior que 1990 = crédito Ganhos líquidos no Ano X maiores que ganhos líquidos em 1990 Ano X menor que 1990 = débito Ganhos líquidos no Ano X menores que ganhos líquidos em

21 21

22 Roteiro de Bali Convenção (UNFCCC) Inclui TODAS as Partes, i.e. EUA e os países em desenvolvimento Visão Partilhada até2050: 2ºC; -50% global Mitigaçãodas emissões : com DIFERENCIAÇÃO entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento. Adaptaçãoaos efeitos adversos das alterações climáticas Tecnologiae Financiamentocomo elementos de implementação com vista à capacitação dos Estados mais necessitados Protocolo de Quioto (KP) Inclui metas APENAS para países desenvolvidos (Anexo I) i.e. sem EUA Novas metas de redução de para os países Anexo I: 25-40% em 2020 foi identificado pelo IPCC como objectivo agregado Mecanismos de mercado: reforma dos actuais (comércio de emissões; CDM/JI) e estabelecimento de novos (mecanismos de creditação sectorial). Reforma das regras de contabilização de sumidouros (florestas). Países em desenvolvimentopretendem manter o actual status quo em que não têm compromissos concretos a nível internacional. QUESTÃO CENTRAL: que alterações ao regime climático global estará a UE preparada para aceitar em troca demaior inclusão?

23 Principais Temas em Copenhaga Visão Partilhada (2ºC; 50% em 2050; pico em 2020); direito ao desenvolvimento; responsabilidade comum mas diferenciada; mitigação; adaptação; tecnologia Agregado para os países desenvolvidos-pd [-25-40%] Agregado para países em desenvolimento-pvd [ BAU] Ofertas: -PD: metas ou intervalos de valores -PVD: acções ou metas (de intensidade carbono) Escala de financiamento indicativo (p.e. 100 B /ano) + ofertas prompt start ( ) Elaboração de Low Carbon Growth Plans (genérico) Políticas e Medidas (NAMA) Mecanismos de mercado sectoriais (genérico) Desflorestação (REDD) Tecnologia Adaptação Inscrição de compromisso s nacionais em schedules Monitorizaçã o reporte e verificação (MRV) Princípios arquitectura financeira Forma do Acordo Juridicamente Vinculativo; Clarificação do que sucede ao Protocolo de Quioto; e timing da negociação de pós-copenhaga...

24 Principais interesses PT Estando PT e a UE já abrangidos por legislação específica Prioridade: definição de um acordo global envolvendo todas as Partes Especificamente: Definição de um objectivo global de longo prazo, permitindo planificação até 2050 Definição de compromissos concretos de todas as Partes, comparáveis com os compromissos assumidos pela UE Definição de novos instrumentos de mercado que possibilitem expandir o mercado de carbono Definição de regras de contabilidade uso de solo e florestas adequadas à situação nacional Definição de modalidades de apoio aos países em desenvolvimento em mitigação e adaptação que reconheçam múltiplos canais (incluindo bilateral) de envolvimento dos países Definição de uma escala de repartição de contributos financeiros equilibrada e que tenha em conta as capacidades dos países

25 Posições de outras Partes

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27 Países em Desenvolvimento (G77) Pretendem manter a diferenciaçãoentre países em desenvolvimento e países desenvolvidos, e a melhor forma para tal émanter o Protocolo de Quioto Aguardam avanço EUA para se comprometerem. Méxicotem vindo desde cedo a indicar que estarápreparado para colocar um limite às emissões de alguns dos seus principais sectores económicos, ainda que não de toda a economia. Indonésia, Coreia do Sul e África do Sulsão outros dos principais países em desenvolvimento que têm indicado disponibilidade para acções no contexto de um acordo internacional China Tem indicado que poderá avançar com valores de desvio das suas emissões ou pelo menos com acções internacionalizáveis Índia Serádos menos disponíveis para avançar, no entanto ultimamente têm vindo a público sinais de mudança, impulsionados pelo Ministro do Ambiente. Este poderáter no entanto perdido margem de manobra Brasil Provavelmente avançam com meta de -40% face a BAU 50% por redução da desflorestação 50% outros sectores

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30 Contabilização de Florestação, Reflorestação e Desflorestação Contabilização de Gestão Florestal Salvaguarda contra Emissões de Incêndios em Situações Fora de Controlo Contabilização de Produtos Florestais 30

31 Artigo 3.3 Contabilização de Florestação, Reflorestação e Desflorestação Manutenção das regras actuais O sequestro e as emissões nas áreas de floresta criadas desde 1990 devem ser contabilizadas sem qualquer tipo de restrições contabilísticas As emissões de desflorestação desde 1990 devem continuar a ser contabilizadas sem restrições contabilísticas 31

32 Artigo 3.4 Contabilização de Gestão Florestal Salvaguarda contra Emissões de Incêndios Eliminação do tecto à participação das florestas existentes no cumprimento das metas nacionais O tecto funciona como uma limitação grave a políticas de gestão de carbono na floresta Introdução de cláusula especial para exclusão de emissões dos incêndios florestais em situações de força maior A eliminação do tecto aumenta o risco de incumprimento devido a emissões de incêndios em períodos fora de controlo 32

33 Contabilização dos Produtos florestais Introdução de nova cláusula permitindo o reporte e contabilização das emissões dos produtos florestais Reconhecimento climático do papel dos produtos florestais Apoio ao método da produção inclui produtos feitos a partir de madeira nacional, incluindo os exportados Melhor aderência do sistema de contabilização ao que a atmosfera vê Sistema actual considera que a madeira é emitida no momento do corte 33

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