Transtornos Mentais diagnosticados na infância ou na adolescência

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1 Pediatria do Desenvolvimento e do Comportamento Transtornos Mentais diagnosticados na infância ou na adolescência Faculdade de Ciências Médicas Prof. Orlando A. Pereira Unifenas

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6 Transtorno de Deficiência de Atenção e Hiperatividade DSM-V

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8 Deficiências persistentes na Comunicação e Interação Social Padrões restritos e repetitivos de comportamento Os sintomas devem estar presentes nas primeiras etapas do desenvolvimento

9 DSM-V

10 A) Deficiências persistentes na comunicação e interação social 1) Dificuldade na capacidade de se comunicar pela linguagem verbal e não verbal. Não fala. Quando fala, não consegue iniciar o manter uma conversação; 2) Limitação nos comportamentos de comunicação não verbal utilizados para interação social: Comunicação verbal e não verbal mal integrados. Não utiliza gestos, posturas corporais ou expressões faciais como parte da comunicação. Não aponta as coisas. Não olha você nos olhos. 3) Limitação em iniciar, manter e entender relacionamentos: ausência de interesse em seus pares, de fazer amigos e manter relacionamentos. Dificuldade com jogos imaginativos ou brincadeira faz de conta. Não responde o nome. Age como surdo.

11 B) Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades (pelo menos dois destes critérios) 1) Movimentos repetitivos e estereotipados no uso de objetos ou fala Ex: estereotipias motoras simples, abanar as mãos, balanço incessante, pular no mesmo lugar, girar objetos, alinhar brinquedos, ecolalia, frases idiossincrásicas. 2) Insistência nas mesmas coisas, aderência inflexível às rotinas ou padrões ritualísticos de comportamentos verbais e não verbais (estresse extremo com pequenas mudanças, dificuldades com transições, padrão de pensamentos rígidos e rituais no dia a dia). 3) Interesses restritos que são anormais na intensidade e foco (preocupação e ou ligação e interesse com objetos e situações não usuais). 4) Hiper ou hiporreativo a estímulos sensoriais do ambiente (aparentemente indiferente a dor ou temperatura, resposta adversa a alguns sons específicos ou texturas; necessidade de cheirar e/ou tocar objetos, fascinação por luzes ou movimentos).

12 O Autismo não é uma doença com manifestação uniforme Espectro do Autismo

13 Cabe dentro desse espectro uma variedade enorme de condições, que vão do retardo mental severo e incapacidade quase completa de se comunicar (baixo rendimento) a casos de pessoas com inteligência e fala normais (alto rendimento) - as quais, no entanto, não conseguem decifrar as emoções dos outros nem se relacionar normalmente.

14 Grau de Gravidade para o Transtorno do Espectro Autista

15 Grau de Gravidade para o Transtorno do Espectro Autista

16 Grau de Gravidade para o Transtorno do Espectro Autista

17 Instrumentos de Triagem Modifield Checklist for Autism in Toddlers (M-CHAT) (para as crianças até 30 meses) Childhood Autism Spectrum Disorders Test (CAST) Childhood Autism Rating Scale (CARS)

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19 Condições clínicas associadas : y Deficiência Mental y Epilepsia (Síndrome de West) y Síndrome do X-Frágil y Esclerose Tuberosa y Síndrome Fetal alcoólica y Síndrome de Down y Síndrome de Angelman y Fenilcetonúria...

20 Dados Epidemiológicos: x No mundo: mais de 70 milhões (estimativa da ONU) x No Brasil: 2 milhões x Incidência população geral! 4 a 20 : x Relação meninos : meninas! 2 : 1 a 5.7 : 1 x Crianças autistas! 70% a 85% (retardo mental) x Crianças com retardo mental! 20% (distúrbios autísticos) x Deficiências motoras e/ou retardo mental! 11,3% (distúrbios autísticos)

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23 A identificação precoce do Transtorno do Espectro Autista é crucial para que estas crianças comecem uma terapêutica adequada desde cedo e tenha uma qualidade melhor de vida. O diagnóstico dever ser feito entre seis meses até 2 anos de idade, antes que os pais fiquem idealizando uma criança normal e perfeita, evitando frustrações e longas jornadas a vários profissionais.

24 O diagnóstico diferencial do autismo na criança pré-escolar se faz com a deficiência auditiva, deficiência mental e distúrbios de linguagem. Na criança mais velha, adolescente e no adulto jovem, além da deficiência mental, com a esquizofrenia e os distúrbios esquizóides.

25 Tratamento Não existe nenhum tratamento específico e único Existem duas principais estratégias que norteiam essas intervenções: Personalização: criação de um plano individualizado para cada paciente de acordo com suas características; Contextualização: avaliar o contexto em que vive a criança e no qual sua família está inserida. A idade do diagnóstico, a severidade dos sintomas, presença de comorbidades, recursos internos da família e da comunidade são necessários para que se possa programar a personalização do tratamento.

26 Tratamento Medicamentoso: está restrito ao tratamento de sintomas, não constituindo na principal medida de tratamento. Quando indicado, devem ser utilizados para o alívio dos principais sintomas como ansiedade, hiperatividade, agressividade, automutilação e comportamentos obsessivos. Inibidores seletivos de receptação da serotonina na presença de ansiedade e sintomas obsessivos; Risperidona na presença de sintomas de agressividade, irritabilidade e automutilação; Medicações estimulantes devem ser consideradas quando houver comorbidades específicas como o TDAH.

27 Direitos da pessoa portadora de Transtorno do Espectro Autista Lei /12 assegura aos autistas os benefícios legais de todos portadores de deficiência, que incluem desde a reserva de vagas em empresas com mais de 100 funcionários, até o atendimento preferencial em bancos e repartições públicas.

28 F i m Os autistas são estrangeiros onde quer que estejam. Nosso mundo para eles é assustador. Mas nós podemos acolhê-los e ajudá-los.

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