SÍNTESE DO 1-BROMOBUTANO Procedimento experimental a macroescala (adaptado de Williamson, Minard & Masters 1 )

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SÍNTESE DO 1-BROMOBUTANO Procedimento experimental a macroescala (adaptado de Williamson, Minard & Masters 1 )"

Transcrição

1 SÍNTESE DO 1-BROMOBUTANO Procedimento experimental a macroescala (adaptado de Williamson, Minard & Masters 1 ) Introdução O 1-bromobutano é um halogeneto alquílico primário (alquilo primário) e, por isso, é produzido a partir de reações de substituição nucleófila bimolecular (Sn2). A reação de formação do 1-bromobutano encontra-se representada na Figura 1. + NaBr + H2SO4 + NaHSO4 + H2O Figura 1. Reação global de formação do 1-bromobutano. Este halogeneto é preparado facilmente fazendo reagir o butan-1-ol (álcool primário) com uma solução de brometo de sódio e excesso de ácido sulfúrico concentrado. A reação entre o brometo de sódio e o ácido sulfúrico dá origem a ácido bromídrico (Equação 1). NaBr + H 2 SO 4 NaHSO 4 + HBr (1) O uso de excesso de ácido sulfúrico permite aumentar a conversão dos reagentes. Além disso, a presença de um ácido forte como o ácido sulfúrico faz com que o butan-1-ol seja protonado, transformando o grupo hidroxilo (-OH) num bom grupo de saída, ou seja, água (H2O). O ião brometo proveniente do ácido bromídrico reage assim como nucleófilo, ocorrendo a reação de substituição. O mecanismo da reação de síntese do 1-bromobutano encontra-se apresentado na Figura 2. 1

2 Figura 2. Mecanismo da reação de formação do 1-bromobutano. A síntese efetuada apresenta um procedimento experimental complexo, com diversos passos. Após a mistura dos reagentes estequiométricos, é realizado um refluxo seguido de uma destilação simples, na qual se poderão separar alguns produtos indesejados como, por exemplo, o hidrogenossulfato de sódio e o ácido sulfúrico. O líquido recolhido na destilação é, então, lavado com água, ácido sulfúrico e hidróxido de sódio por extração líquido-líquido, de modo a ser isolado de outras substâncias (but-1-eno, éter dibutílico e butan-1-ol que não reagiu). Finalmente, o produto é seco com cloreto de cálcio anidro e purificado por destilação simples. 2

3 Procedimento experimental Figura 3. Diagrama do trabalho experimental desenvolvido na síntese do 1-bromobutano a macroescala. 3

4 Formação do 1-bromobutano 1. Colocar 13,3 g de NaBr (129 mmol, ~19% de excesso), 15 ml de água e 10 ml de butan- 1-ol (109 mmol) num balão de fundo redondo de 100 ml. 2. Arrefecer a mistura num banho de gelo e adicionar, lentamente, 11,5 ml de H2SO4 concentrado (215,7 mmol, 97,4 % de excesso), agitando sempre. É utilizado um banho de gelo e a agitação deve ser lenta porque o ácido quente provoca a oxidação do NaBr a Br2, inútil na experiência. O NaBr dissolve-se durante o aquecimento. Usa-se um elevado excesso de ácido sulfúrico para se obter maior concentração de HBr. Figuras 4 e 5. Mistura após a adição de ácido sulfúrico concentrado. 3. Colocar o balão numa manta de aquecimento, bem seguro, e adaptar um pequeno condensador para refluxo. 4. Aquecer até ao ponto de ebulição, anotando o tempo, e ajustar o aquecimento para um bom refluxo. 5. Refluxar durante 45 minutos, remover o aquecimento e deixar o condensador a funcionar por mais alguns minutos. O refluxo é necessário porque a reação de formação do 1- bromobutano é lenta e ocorre à temperatura de ebulição. Verifica-se a formação de duas camadas distintas, sendo a superior o 1-bromobutano. 4

5 Figuras 6 e 7. Mistura após o refluxo Isolamento do 1-bromobutano dos coprodutos e resíduos 6. Retirar o condensador, fazer a montagem para destilação simples, utilizando um matraz de 50 ml como recipiente coletor. 7. Destilar a mistura, controlando a temperatura, até não se recolherem gotas oleosas no destilado (tdestilado 115 ºC). 8. Para confirmar se já não se obtêm gotas oleosas, recolher, num tubo de ensaio contendo cerca de 1 ml de água, 3 gotas de destilado e verificar se são miscíveis. O destilado recolhido contém 1-bromobutano contaminado com água, excesso de butan-1-ol, algumas gotas de ácido sulfúrico, but-1-eno e éter dibutílico, ficando o hidrogenossulfato de sódio e grande parte de ácido sulfúrico no balão. 9. Verter o destilado para um funil de separação, adicionar 10 ml de água e agitar. O 1- bromobutano fica na camada inferior. Se se formar uma coloração rosada nesta camada, adicionar a ponta de uma microespátula de hidrogenossulfito de sódio e agitar novamente. A lavagem com água permite remover o ácido sulfúrico e algum butan-1-ol. 5

6 Figura 8. Mistura após lavagem com água. 10. Verter a camada de 1-bromobutano para um frasco limpo, lavar e secar o funil de separação e recolocar o composto neste. 11. De seguida, arrefecer 10 ml de H2SO4 concentrado num banho de gelo, adicionar o ácido ao funil, agitar bem e deixar repousar 5 minutos para que as duas camadas se separem. 12. Separar as camadas. Para saber qual camada rejeitar, recolher algumas gotas da camada inferior para um tubo de ensaio e verificar se o material é solúvel em água (H2SO4) ou não (1-bromobutano). (NOTA: O 1-bromobutano fica na camada superior, incolor.) Figura 9. Mistura após lavagem com ácido sulfúrico. 13. Deixar repousar mais 5 minutos e voltar a separar as camadas. O ácido sulfúrico remove qualquer material inicial que não tenha reagido, bem como os produtos secundários (alcenos e éteres). 6

7 14. Lavar o 1-bromobutano com 10 ml de uma solução 3 mol/dm 3 de hidróxido de sódio para remover vestígios de ácido, separar as camadas e guardar a pretendida. O 1- bromobutano fica na camada inferior. O hidróxido de sódio remove vestígios de ácido sulfúrico. Figura 10. Mistura após lavagem com solução de hidróxido de sódio. 15. Secar a camada opaca de 1-bromobutano, adicionando 1 g de CaCl2 anidro e agitar até solução ficar translúcida. O cloreto de cálcio anidro é um agente secante; seca o composto de água e de butan-1-ol. 16. Após 5 minutos, decantar o líquido seco para um balão de fundo redondo de 25 ml. 17. Lavar o CaCl2 que sobra com duas porções de 10 ml de p-xileno e decantar o líquido para o balão. O p-xileno permite recuperar 1-bromobutano que tenha ficado no gobelé com o cloreto de cálcio. Figura 11. Decantação após lavagem com p-xileno. 7

8 Purificação do 1-bromobutano 18. Juntar uma boiling stone, destilar e recolher o material entre 99 ºC e 103 ºC, para um recipiente previamente pesado. 19. Guardar o produto num recipiente adequado. Figura 12. Destilação do produto. Referência Williamson, K.L.; Minard, R.D.; Masters, K.M. Macroscale and Microscale Organic Experiments 5 th edition. Houghton Mifflin Company: Boston,

9 Síntese do 1-bromobutano Reagentes Estequiométricos o Ácido sulfúrico concentrado (CAS ) o Brometo de sódio (CAS ) o Butan-1-ol (CAS ) Substâncias Auxiliares o Ácido sulfúrico concentrado (CAS ) o Água o Cloreto de cálcio anidro (CAS ) o Hidróxido de sódio (solução aquosa 3M) o p-xileno (CAS ) Resíduos o Ácido sulfúrico (solução diluída) o Água o Brometo de hidrogénio o Brometo de sódio (excesso, solução aquosa) o But-1-eno o Butan-1-ol (que não reagiu) o Cloreto de cálcio o Éter dibutílico o Hidrogenossulfato de sódio (solução aquosa) o p-xileno o Sulfato de sódio (solução aquosa) Material e Equipamento o Aparelho medidor de energia o Balança analítica ± 0,1 mg o Balão de fundo redondo de 25 ml o Balão de fundo redondo de 100 ml o Boiling stones o Condensador o Espátula e microespátula o Funil de separação de 100 ml o Gobelé de 25 ml 9

10 o Manta de aquecimento de 100 ml o Matraz de 50 ml o Montagem para destilação simples o Pipeta volumétrica de 10 ml o Proveta de 15 ml o Suporte universal e garras o Termómetro o Tina de vidro o Tubo de ensaio o Vareta de vidro o Vidro de relógio (Ø = 6,0 cm) 10

SÍNTESE DO 1-BROMOBUTANO Procedimento experimental a microescala (adaptado de Williamson, Minard & Masters 1 )

SÍNTESE DO 1-BROMOBUTANO Procedimento experimental a microescala (adaptado de Williamson, Minard & Masters 1 ) SÍNTESE DO 1-BROMOBUTANO Procedimento experimental a microescala (adaptado de Williamson, Minard & Masters 1 ) Introdução O 1-bromobutano é um halogeneto alquílico primário (alquilo primário) e, por isso,

Leia mais

Síntese do acetato de n-butilo ou etanoato de n-butilo

Síntese do acetato de n-butilo ou etanoato de n-butilo Síntese do acetato de n-butilo ou etanoato de n-butilo Realização experimental a microescala (baseado no protocolo de Williamson 1 ) A reacção entre o butan-1-ol e o ácido acético glacial (ou ácido etanoico)

Leia mais

EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE LARANJA A PARTIR DAS CASCAS DE LARANJA DESTILAÇÃO POR ARRASTAMENTO DE VAPOR

EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE LARANJA A PARTIR DAS CASCAS DE LARANJA DESTILAÇÃO POR ARRASTAMENTO DE VAPOR EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE LARANJA A PARTIR DAS CASCAS DE LARANJA DESTILAÇÃO POR ARRASTAMENTO DE VAPOR Procedimento experimental adaptado de J. H. Beatty 1 Procedimento experimental Figura 1. Esquema resumo do

Leia mais

Síntese do acetato de n-butilo ou etanoato de n-butilo

Síntese do acetato de n-butilo ou etanoato de n-butilo Projeto Ciência Viva INTRODUÇÃO À QUÍMICA VERDE, COMO SUPORTE DA SUSTENTABILIDADE, NO ENSINO SECUNDÁRIO PL 3.4 Identificação e síntese de substâncias com aromas e sabores especiais Síntese do acetato de

Leia mais

REALIZAÇÃO EXPERIMENTAL - MICROESCALA (adaptada de Pike et al, Microscale Inorganic Chemistry, exp.16, p )

REALIZAÇÃO EXPERIMENTAL - MICROESCALA (adaptada de Pike et al, Microscale Inorganic Chemistry, exp.16, p ) REALIZAÇÃO EXPERIMENTAL - MICROESCALA (adaptada de Pike et al, Microscale Inorganic Chemistry, exp.16, p204-207) PARTE B: PREPARAÇÃO QUANTITATIVA DO TETRATIONATO DE SÓDIO A MICROESCALA Reagentes Tiossulfato

Leia mais

Esquema I Síntese do 2-cloro-2-metil-butano a partir do 2-metil-butan-2-ol.

Esquema I Síntese do 2-cloro-2-metil-butano a partir do 2-metil-butan-2-ol. Trabalho nº 1 PREPARAÇÃO DE UM HALOGENETO DE ALQUILO E DE UM ALCENO A PARTIR DE ÁLCOOIS (A) - SÍNTESE DO 2-CLORO-2-METIL-BUTANO (B) - SÍNTESE DO 2- METIL-BUT-2-ENO 1. OBJECTIVO Partindo do álcool 2-metil-butan-2-ol

Leia mais

3016 Oxidação do ácido ricinoléico a ácido azeláico (a partir de óleo de rícino) com KMnO 4

3016 Oxidação do ácido ricinoléico a ácido azeláico (a partir de óleo de rícino) com KMnO 4 6 Oxidação do ácido ricinoléico a ácido azeláico (a partir de óleo de rícino) com KMnO 4 CH -(CH ) OH (CH ) -COOH KMnO 4 /KOH HOOC-(CH ) -COOH C H 4 O (.) KMnO 4 KOH (.) (6.) C H 6 O 4 (.) Classificação

Leia mais

CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS

CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS Síntese I ( p-red) Nitrobenzeno Anilina Acetanilida p-nitro Acetanilida p-nitro Anilina p-red 1- OBTENÇÃO DA ANILINA -Estanho -Àcido clorídrico

Leia mais

Prática 02. Síntese do Cloreto de tert-butila. HCl

Prática 02. Síntese do Cloreto de tert-butila. HCl Prática 02 Síntese do Cloreto de tert-butila CH3OH HCl CH3Cl Objetivos Didáticos: 1) Desenvolver os conceitos de reações de substituição nucleofílica. 2) Discutir o mecanismo, mostrando a diferença entre

Leia mais

Síntese do Biodiesel a partir de óleo vegetal Procedimento experimental (adaptado de 1 )

Síntese do Biodiesel a partir de óleo vegetal Procedimento experimental (adaptado de 1 ) Síntese do Biodiesel a partir de óleo vegetal Procedimento experimental (adaptado de 1 ) O biodiesel é atualmente um combustível em fase de desenvolvimento no nosso país, estando algumas fábricas já em

Leia mais

Resumo: Conceitos: Álcool - hidrocarboneto com um ou mais grupos hidróxilos (-OH) ligados à sua

Resumo: Conceitos: Álcool - hidrocarboneto com um ou mais grupos hidróxilos (-OH) ligados à sua Título do vídeo: Esterificação de Fischer-Speier: produção de acetato de n-butilo. Nome dos participantes: Filipe Varela, João Jacinto e João Mendonça. Professor responsável: Filipa Batalha Escola: Colégio

Leia mais

CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS. Síntese II (Alaranjado II) Benzeno Nitrobenzeno Anilina Ácido Sulfanilico Alaranjado II

CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS. Síntese II (Alaranjado II) Benzeno Nitrobenzeno Anilina Ácido Sulfanilico Alaranjado II CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS Síntese II (Alaranjado II) Benzeno Nitrobenzeno Anilina Ácido Sulfanilico Alaranjado II 1- OBTENÇÃO DO NITROBENZENO Reagentes: -Ácido nítrico

Leia mais

QUÍMICA FARMACÊUTICA

QUÍMICA FARMACÊUTICA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA ROTEIRO PARA S PRÁTICAS DISCIPLINA: QUÍMICA FARMACÊUTICA Título da Aula: Determinação do coeficiente de partição óleo-água (P) do ácido benzóico 1 Demonstrar

Leia mais

Preparação do cloreto de t-butila. Carina de Freitas Vellosa Daiane Cristina Romanini

Preparação do cloreto de t-butila. Carina de Freitas Vellosa Daiane Cristina Romanini Preparação do cloreto de t-butila Carina de Freitas Vellosa Daiane Cristina Romanini Técnicas e Materiais Utilizados Funil de separação: serve para extrair duas soluções imiscíveis. A fase orgânica pode

Leia mais

Este ácido pode ser obtido por reação entre o ácido salicílico e o anidrido acético:

Este ácido pode ser obtido por reação entre o ácido salicílico e o anidrido acético: Título do Vídeo: Síntese do ácido acetilsalicílico Nome dos participantes: Arthur Silva, Helena Costa, Tiago Moreira Professor responsável: Clara Tomé Escola: Escola Secundária da Boa Nova-Leça da Palmeira

Leia mais

Alexandra Silva Fernandes

Alexandra Silva Fernandes Alexandra Silva Fernandes APL 2.1. 1ª parte Soluções como se preparam? Problema: Como preparar 50,0 cm 3 de um solução aquosa de tiossulfato de sódio 0,030 mol.dm 3? Como preparar uma solução, a partir

Leia mais

A. Recuperação de n-hexano e de diclorometano a partir de resíduo constituído de mistura de n-hexano e diclorometano

A. Recuperação de n-hexano e de diclorometano a partir de resíduo constituído de mistura de n-hexano e diclorometano A. Recuperação de n-hexano e de diclorometano a partir de resíduo constituído de mistura de n-hexano e diclorometano Objetivo: Recuperar diclorometano e n-hexano de misturas de n-hexano/diclorometano.

Leia mais

4028 Síntese de 1-bromodecano a partir de 1-dodecanol

4028 Síntese de 1-bromodecano a partir de 1-dodecanol 4028 Síntese de 1-bromodecano a partir de 1-dodecanol C 12 H 26 O (186.3) OH H 2 SO 4 konz. (98.1) + HBr (80.9) C 12 H 25 Br (249.2) Br + H 2 O (18.0) Classificação Tipos de reações e classes das substâncias

Leia mais

Preparação do t-butila Reação SN1. Ana Carolina Boni Glaucio de Oliveira Testoni Susilaine Maira Savassa

Preparação do t-butila Reação SN1. Ana Carolina Boni Glaucio de Oliveira Testoni Susilaine Maira Savassa Preparação do t-butila Reação SN1 Ana Carolina Boni Glaucio de Oliveira Testoni Susilaine Maira Savassa Qual a utilidade do cloreto de t-butila? Usado na síntese orgânica como agente alquilante; Solvente;

Leia mais

Projeto Ciência Viva INTRODUÇÃO À QUÍMICA VERDE, COMO SUPORTE DA SUSTENTABILIDADE, NO ENSINO SECUNDÁRIO

Projeto Ciência Viva INTRODUÇÃO À QUÍMICA VERDE, COMO SUPORTE DA SUSTENTABILIDADE, NO ENSINO SECUNDÁRIO Projeto Ciência Viva INTRODUÇÃO À QUÍMICA VERDE, COMO SUPORTE DA SUSTENTABILIDADE, NO ENSINO SECUNDÁRIO AL 1.2 11º ano Síntese do sulfato de tetraaminocobre(ii) monoidratado O amoníaco é uma substância

Leia mais

PURIFICAÇÃO DO ÉTER ETÍLICO PARTE 2. Instituição, alunos que irão proferir, curso, ano, professores e estagiários docentes

PURIFICAÇÃO DO ÉTER ETÍLICO PARTE 2. Instituição, alunos que irão proferir, curso, ano, professores e estagiários docentes PURIFICAÇÃO DO ÉTER ETÍLICO PARTE 2 Instituição, alunos que irão proferir, curso, ano, professores e estagiários docentes ASSUNTOS ABORDADOS: Filtração Fontes de aquecimento Ponto de Ebulição Destilação

Leia mais

APL 10º CPTAL: SÍNTESE DE BENZALACETOFENONA Protocolo experimental

APL 10º CPTAL: SÍNTESE DE BENZALACETOFENONA Protocolo experimental APL 10º CPTAL: SÍNTESE DE BENZALACETOFENONA Protocolo experimental A benzalacetofenona pertence à família das chalconas e são compostos que podem ser encontradas na natureza ou sintetizadas pelo Homem.

Leia mais

Preparação do Cloreto de t-butila. Ana Carolina Boni Glaucio de Oliveira Testoni Susilaine Maira Savassa

Preparação do Cloreto de t-butila. Ana Carolina Boni Glaucio de Oliveira Testoni Susilaine Maira Savassa Preparação do Cloreto de t-butila Ana Carolina Boni Glaucio de Oliveira Testoni Susilaine Maira Savassa Qual a utilidade do cloreto de t-butila? Usado na síntese orgânica como agente alquilante: Solvente;

Leia mais

3003 Síntese de 2-cloro-ciclohexanol a partir de ciclohexeno

3003 Síntese de 2-cloro-ciclohexanol a partir de ciclohexeno 3003 Síntese de 2-cloro-ciclohexanol a partir de ciclohexeno _ + SO 2 NCl Na OH H 2 SO 4 + x 3 H 2 O + Cl CH 3 SO 2 NH 2 CH 3 C 6 H 10 (82.2) C 7 H 13 ClNNaO 5 S (281.7) (98.1) C 6 H 11 ClO (134.6) C 7

Leia mais

1 Extração Líquido-Líquido

1 Extração Líquido-Líquido Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus de Curitiba Departamento de Química _ Extração Líquido-Líquido Disciplina: Práticas de Química Orgânica Materiais e Reagentes Mesa

Leia mais

Química Orgânica Experimental

Química Orgânica Experimental Química Orgânica Experimental Destilação Simples para Purificação do Cloreto de Terc-butila e do Acetato de Isopentila Discentes: Ana Carolina Boni Eliana Alves Arxer Fernanda Maciel Barbosa Gubbiotti

Leia mais

3033 Síntese do ácido acetilenodicarboxílico a partir de ácido meso dibromosuccínico

3033 Síntese do ácido acetilenodicarboxílico a partir de ácido meso dibromosuccínico 3033 Síntese do ácido acetilenodicarboxílico a partir de ácido meso dibromosuccínico HOOC H Br Br H COOH KOH HOOC COOH C 4 H 4 Br 2 O 4 C 4 H 2 O 4 (275.9) (56.1) (114.1) Classificação Tipos de reação

Leia mais

Título do vídeo: Um ciclo de cobre. Nome dos participantes: Ana Silva, Ana Almeida, Christine Lycklama, Leonardo Egger, Shirley Horst.

Título do vídeo: Um ciclo de cobre. Nome dos participantes: Ana Silva, Ana Almeida, Christine Lycklama, Leonardo Egger, Shirley Horst. Título do vídeo: Um ciclo de cobre. Nome dos participantes: Ana Silva, Ana Almeida, Christine Lycklama, Leonardo Egger, Shirley Horst. Professor responsável: Dina Albino. E-mail da professora responsável:

Leia mais

Actividade nº 2. Actividade laboratorial: Preparação de soluções e sua diluição

Actividade nº 2. Actividade laboratorial: Preparação de soluções e sua diluição Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco Física e Química A, 10º ano Ano lectivo 2008/2009 Actividade nº 2 Protocolo Experimental Data: 9/10/2008 Duração: 135 min Actividade laboratorial: Preparação

Leia mais

PREPARAÇÃO E PURIFICAÇÃO DO ACETATO DE ISOPENTILA. Daniela Gonçalves Dias Jeniffer Biin Huoy Lin Renato Oyadomari Abe

PREPARAÇÃO E PURIFICAÇÃO DO ACETATO DE ISOPENTILA. Daniela Gonçalves Dias Jeniffer Biin Huoy Lin Renato Oyadomari Abe PREPARAÇÃO E PURIFICAÇÃO DO ACETATO DE ISOPENTILA Daniela Gonçalves Dias Jeniffer Biin Huoy Lin Renato Oyadomari Abe Reação de Esterificação Os ácidos carboxílicos reagem com álcoois produzindo ésteres

Leia mais

MATERIAIS BÁSICOS DO LABORATÓRIO DE QUÍMICA. Tópicos de Química Experimental. Débora Alvim/ Willian Miguel

MATERIAIS BÁSICOS DO LABORATÓRIO DE QUÍMICA. Tópicos de Química Experimental. Débora Alvim/ Willian Miguel MATERIAIS BÁSICOS DO LABORATÓRIO DE QUÍMICA Tópicos de Química Experimental Débora Alvim/ Willian Miguel BÉQUER OU BECHER É de uso geral em laboratório: Serve para fazer reações entre soluções Dissolver

Leia mais

3001 Hidroboração/oxidação de 1-octeno a 1-octanol

3001 Hidroboração/oxidação de 1-octeno a 1-octanol 3001 Hidroboração/oxidação de 1-octeno a 1-octanol 1. NaBH, I CH H 3 C C. H O /NaOH H 3 OH C 8 H 16 NaBH H O I NaOH C 8 H 18 O (11.) (37.8) (3.0) (53.8) (0.0) (130.) Referência Bibliográfica A.S. Bhanu

Leia mais

4023 Síntese do éster etílico do ácido 2-cicclopentanona carboxílico a partir do éster dietílico do ácido adípico

4023 Síntese do éster etílico do ácido 2-cicclopentanona carboxílico a partir do éster dietílico do ácido adípico NP 4023 Síntese do éster etílico do ácido 2-cicclopentanona carboxílico a partir do éster dietílico do ácido adípico NaEt C 10 H 18 4 Na C 2 H 6 C 8 H 12 3 (202,2) (23,0) (46,1) (156,2) Classificação Tipos

Leia mais

SUBSTÂNCIAS E MISTURAS

SUBSTÂNCIAS E MISTURAS Universidade de São Paulo Instituto de Química de São Carlos Departamento de Físico-Química SUBSTÂNCIAS E MISTURAS Prof. Dr. Edson Antonio Ticianelli edsont@iqsc.usp.br Monitor: Dr. Wanderson Oliveira

Leia mais

Preparação do cloreto de terc-butila

Preparação do cloreto de terc-butila Preparação do cloreto de terc-butila Substituição Nucleofílica Alifática Tatiana Verissimo Métodos mais comuns de Preparação de Haletos de Alquila Halogenção direta de alcanos,para a formação direta de

Leia mais

AL º ano Separar e purificar. Destilação de uma solução de acetona (propanona) em água

AL º ano Separar e purificar. Destilação de uma solução de acetona (propanona) em água Projeto Ciência Viva INTRODUÇÃO À QUÍMICA VERDE, COMO SUPORTE DA SUSTENTABILIDADE, NO ENSINO SECUNDÁRIO AL 0.1 10º ano Separar e purificar Destilação de uma solução de acetona (propanona) em água 1. REAGENTES

Leia mais

Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira Adriana Teixeira Machado Marcela Dias da Silva Matheus Gibbin Zanzini

Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira Adriana Teixeira Machado Marcela Dias da Silva Matheus Gibbin Zanzini Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira Adriana Teixeira Machado Marcela Dias da Silva Matheus Gibbin Zanzini Filtração Fonte de aquecimento Destilação Correção do ponto de ebulição OBJETIVO: Remover impurezas

Leia mais

Química Orgânica Experimental I BAC CRITÉRIOS PARA CORREÇÃO DOS PRÉ-RELATÓRIOS E RELATÓRIOS

Química Orgânica Experimental I BAC CRITÉRIOS PARA CORREÇÃO DOS PRÉ-RELATÓRIOS E RELATÓRIOS Química Orgânica Experimental I BAC - 2009 CRITÉRIOS PARA CORREÇÃO DOS PRÉ-RELATÓRIOS E RELATÓRIOS Além do aqui solicitado para os Pré-Relatórios, devem ser apresentados os itens correspondentes a cada

Leia mais

3009 Síntese de ácido-trans-5-norborneno-2-3-dicarboxílico a partir de ácido fumárico e ciclopentadieno

3009 Síntese de ácido-trans-5-norborneno-2-3-dicarboxílico a partir de ácido fumárico e ciclopentadieno 3009 Síntese de ácido-trans-5-norborneno-2-3-dicarboxílico a partir de ácido fumárico e ciclopentadieno 170 C 2 C 10 H 12 C 5 H 6 (132.2) (66.1) + COOH COOH HOOC COOH C 5 H 6 (66.1) C 4 H 4 O 4 (116.1)

Leia mais

Preparação do Acetato de Isopentila. Leonardo Lataro Paim Rodrigo Putvinskis

Preparação do Acetato de Isopentila. Leonardo Lataro Paim Rodrigo Putvinskis Preparação do Acetato de Isopentila Leonardo Lataro Paim Rodrigo Putvinskis Objetivo: Preparação e isolamento do acetato de isopentila (reação de esterificação) O Acetato de Isopentila é um éster conhecido

Leia mais

3005 Síntese de 7,7-diclorobiciclo [4.1.0] heptano (7,7- dicloronorcarano) a partir de ciclohexeno

3005 Síntese de 7,7-diclorobiciclo [4.1.0] heptano (7,7- dicloronorcarano) a partir de ciclohexeno 00 Síntese de,-diclorobiciclo [..0] heptano (,- dicloronorcarano) a partir de ciclohexeno + CHCl NaOH tri-n-propylamine CCl + HCl C H 0 (8.) (9.) NaOH C 9 H N C H 0 Cl (0.0) (.) (.) (.) Classificação Tipos

Leia mais

IQ-UFG. Curso Experimental de Química Geral e Inorgânica. Prof. Dr. Anselmo

IQ-UFG. Curso Experimental de Química Geral e Inorgânica. Prof. Dr. Anselmo IQ-UFG Curso Experimental de Química Geral e Inorgânica Aula 02 Reconhecimento de Vidrarias e Introdução às Técnicas de Laboratório Prof. Dr. Anselmo Vidrarias e equipamentos usuais em laboratórios de

Leia mais

ACTIVIDADE LABORATORIAL - QUÍMICA 12º ANO. Produção de BIODIESEL a partir de óleo alimentar usado

ACTIVIDADE LABORATORIAL - QUÍMICA 12º ANO. Produção de BIODIESEL a partir de óleo alimentar usado ACTIVIDADE LABORATORIAL - QUÍMICA 12º ANO Produção de BIODIESEL a partir de óleo alimentar usado 1. Objectivo: Reutilizar os óleos vegetais rejeitados 2. O que se pretende: 2.1 Seleccionar material adequado

Leia mais

EXTRAÇÃO COM SOLVENTES (transp. 1)

EXTRAÇÃO COM SOLVENTES (transp. 1) EXTRAÇÃO COM SOLVENTES (transp. 1) Usado para separar e isolar determinadas substâncias encontradas em misturas complexas. As substâncias em geral são solúveis em água. Ao se adicionar um solvente não

Leia mais

3 - Reciclagem de poli(tereftalato de etileno), PET, e reutilização do ácido tereftálico (3 aulas)

3 - Reciclagem de poli(tereftalato de etileno), PET, e reutilização do ácido tereftálico (3 aulas) 3 - Reciclagem de poli(tereftalato de etileno), PET, e reutilização do ácido tereftálico (3 aulas) Pretende-se reciclar PET, recuperar o ácido tereftálico correspondente, e usá-lo para sintetizar tereftalato

Leia mais

R E L A T Ó R I O D A A C T I V I D A D E L A B O R A T O R I A L

R E L A T Ó R I O D A A C T I V I D A D E L A B O R A T O R I A L 1 R E L A T Ó R I O D A A C T I V I D A D E L A B O R A T O R I A L ACTIVIDADE LABORATORIAL 1.3 Efeitos da temperatura e da concentração na progressão global de uma reacção de equilíbrio com iões de cobalto

Leia mais

Preparação e padronização de soluções

Preparação e padronização de soluções INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA Departamento de Engenharia Química e do Ambiente QUÍMICA I (1º Ano 1º Semestre) Trabalho Prático nº 2 Preparação e padronização de soluções

Leia mais

Nome dos participantes: Beatriz Cordeiro, Francisca Magalhães, Isabel Portugal

Nome dos participantes: Beatriz Cordeiro, Francisca Magalhães, Isabel Portugal Título do Vídeo: Alcoolímetro Nome dos participantes: Beatriz Cordeiro, Francisca Magalhães, Isabel Portugal Professor responsável: Jessica Justino Escola: Salesianos de Lisboa E-mail: jessica.justino@salesianos.pt

Leia mais

4025 Síntese de 2-iodopropano a partir do 2-propanol

4025 Síntese de 2-iodopropano a partir do 2-propanol 4025 Síntese de 2-iodopropano a partir do 2-propanol OH I + 1/2 I 2 + 1/3 P x + 1/3 P(OH) 3 C 3 H 8 O (60,1) (253,8) (31,0) C 3 H 7 I (170,0) (82,0) Classificação Tipos de reação e classes de substâncias

Leia mais

Extração do Limoneno. Integrantes do grupo: Diego Souza, Jefferson Honorio, Marcelo Tangerina

Extração do Limoneno. Integrantes do grupo: Diego Souza, Jefferson Honorio, Marcelo Tangerina Extração do Limoneno Integrantes do grupo: Diego Souza, Jefferson Honorio, Marcelo Tangerina Quem é o Limoneno? O Limoneno ( IUPAC: : 1-metil1 metil-4-isopropenilciclohex- 1-eno ) é uma substância química:

Leia mais

Soluções. Solução, soluto e solvente

Soluções. Solução, soluto e solvente Solução, soluto e solvente Os químicos chamam soluções às misturas homogéneas. Por isso, sempre que obténs uma mistura homogénea podes dizer que tens uma solução. É uma solução. Não é uma solução. Solução,

Leia mais

EXTRAÇÃO POR SOLVENTES (QUIMICAMENTE ATIVA)

EXTRAÇÃO POR SOLVENTES (QUIMICAMENTE ATIVA) INSTITUTO DE QUÍMICA ARARAQUARA QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL EXTRAÇÃO POR SOLVENTES (QUIMICAMENTE ATIVA) Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira Prof. Dr. Leonardo Pezza Profª Juliana Rodrigues Grupo 6 Michelle

Leia mais

Nome dos participantes (até um máximo de 3 alunos): António Palma, Catarina Couquinha e Vasco Queiroga

Nome dos participantes (até um máximo de 3 alunos): António Palma, Catarina Couquinha e Vasco Queiroga Título do Vídeo: From sugar to ethanol Nome dos participantes (até um máximo de 3 alunos): António Palma, Catarina Couquinha e Vasco Queiroga Professor responsável: Laura Charneca Escola: Escola Secundária

Leia mais

APARELHAGEM DE LABORATÓRIO 1. BICO DE BÜNSEN

APARELHAGEM DE LABORATÓRIO 1. BICO DE BÜNSEN APARELHAGEM DE LABORATÓRIO 1. BICO DE BÜNSEN Aparelho ligado ao gás, utilizado para aquecimento de materiais não inflamáveis. Possui em sua base um regulador de entrada de ar para controlar o tipo de chama:

Leia mais

Preparação do cloreto de terc-butila

Preparação do cloreto de terc-butila Preparação do cloreto de terc-butila Substituição Nucleofílica Alifática Júlia Ciaramello Fuzatto Juliana Gonçalves Gomes Simone Avelino Fonseca Reações de Substituição Nucleofílica É quando um nucleófilo,espécie

Leia mais

PRÁTICA N o. 01 SOLUBILIDADE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS

PRÁTICA N o. 01 SOLUBILIDADE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS PRÁTICA N o. 01 SOLUBILIDADE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS OBJETIVOS: Esta prática tem como objetivo a determinação da solubilidade de compostos orgânicos através de um estudo sequencial com solventes situando

Leia mais

POQ 6 Determinação do teor de Lípidos

POQ 6 Determinação do teor de Lípidos POQ 6 Determinação do teor de Lípidos Elaboração: RQ Verificação: DT e RDQ Aprovação: DT e RQ Entidade Emissora: RQ POQ 6 E0 (18-10-2013) 1/7 Historial de Versões Edição Data Motivo da Emissão/Alterações

Leia mais

SÍNTESE DO SULFATO DE TETRAAMINA COBRE (II) MONO HIDRATADO

SÍNTESE DO SULFATO DE TETRAAMINA COBRE (II) MONO HIDRATADO SÍNTESE DO SULFATO DE TETRAAMINA COBRE (II) MONO HIDRATADO O que se pretende Realizar laboratorialmente a síntese do sal sulfato de tetraaminacobre (II) monohidratado, uma substância usado como fungicida

Leia mais

4006 Síntese do éster etílico do ácido 2-(3-oxobutil) ciclopentanona-2-carboxílico

4006 Síntese do éster etílico do ácido 2-(3-oxobutil) ciclopentanona-2-carboxílico 4006 Síntese do éster etílico do ácido 2-(3-oxobutil) ciclopentanona-2-carboxílico CEt + FeCl 3 x 6 H 2 CEt C 8 H 12 3 C 4 H 6 C 12 H 18 4 (156,2) (70,2) (270,3) (226,3) Classificação Tipos de reações

Leia mais

APÊNDICE A - Calibração do Forno de Redução

APÊNDICE A - Calibração do Forno de Redução APÊNDICE A - Calibração do Forno de Redução A calibração do forno de redução Combustol para o conhecimento da temperatura real em seu centro, foi realizada com base num indicador digital de temperatura,

Leia mais

MF-0428.R-1 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE FENÓIS (AMINO ANTIPIRINA)

MF-0428.R-1 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE FENÓIS (AMINO ANTIPIRINA) MF-0428.R-1 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE FENÓIS (AMINO ANTIPIRINA) Notas: Aprovado pela Deliberação CECA nº 0045, de 01 de fevereiro de 1979. Publicado no DOERJ de 25 de abril de 1979. 1. OBJETIVO O objetivo

Leia mais

5007 Reação do anidrido ftálico com resorcinol para obtenção de fluoresceína

5007 Reação do anidrido ftálico com resorcinol para obtenção de fluoresceína 57 Reação do anidrido ftálico com resorcinol para obtenção de fluoresceína CH H H + 2 + 2 H 2 H C 8 H 4 3 C 6 H 6 2 C 2 H 12 5 (148.1) (11.1) (332.3) Classificação Tipos de reações e classes das substâncias

Leia mais

GRUPO 15 NITROGÊNIO E SEUS COMPOSTOS

GRUPO 15 NITROGÊNIO E SEUS COMPOSTOS GRUPO 15 NITROGÊNIO E SEUS COMPOSTOS O nitrogênio é um gás, sendo o principal componente da nossa atmosfera com cerca de 78% em massa do ar atmosférico. O elemento é também dotado de uma alta energia de

Leia mais

XXVI - CERA DE ABELHA

XXVI - CERA DE ABELHA XXVI - CERA DE ABELHA 1. CARACTERÍSTICAS E PREPARO DA AMOSTRA Comercialmente a cera de abelha poderá ser encontrada como bruta, prébeneficiada e beneficiada. A amostra deve ser representativa do lote,

Leia mais

5001 Nitração do Fenol em 2-nitrofenol e 4-nitrofenol

5001 Nitração do Fenol em 2-nitrofenol e 4-nitrofenol 00 Nitração do Fenol em -nitrofenol e -nitrofenol KNO, H SO NO + NO C H O (9.) KNO (0.) H SO (98.) C H NO (9.) Classificação Tipos de reação e classes de substâncias Substituição eletrofílica aromática,

Leia mais

EXPERIÊNCIA 05 PREPARAÇÃO DE UM AROMATIZANTE ARTIFICIAL: ACETATO DE ISOAMILA

EXPERIÊNCIA 05 PREPARAÇÃO DE UM AROMATIZANTE ARTIFICIAL: ACETATO DE ISOAMILA EXPERIÊNCIA 05 PREPARAÇÃO DE UM AROMATIZANTE ARTIFICIAL: ACETATO DE ISOAMILA 1- INTRODUÇÃO Ésteres são compostos amplamente distribuídos na natureza. Os ésteres simples tendem a ter um odor agradável,

Leia mais

2008 Esterificação do ácido propiônico com 1-butanol via catálise ácida para a obtenção do éster propanoato de butila

2008 Esterificação do ácido propiônico com 1-butanol via catálise ácida para a obtenção do éster propanoato de butila 28 Esterificação do ácido propiônico com 1-butanol via catálise ácida para a obtenção do éster propanoato de butila Classificação Tipos de reações e classes de substâncias Reação de carbonila de ácidos

Leia mais

4024 Síntese enantioseletiva do éster etílico do ácido (1R,2S)-cishidroxiciclopentano-carboxílico

4024 Síntese enantioseletiva do éster etílico do ácido (1R,2S)-cishidroxiciclopentano-carboxílico 4024 Síntese enantioseletiva do éster etílico do ácido (1R,2S)-cishidroxiciclopentano-carboxílico H levedura C 8 H 12 3 C 8 H 14 3 (156,2) (158,2) Classificação Tipos de reação e classes de substâncias

Leia mais

Parte II. Meneah Renata Talita

Parte II. Meneah Renata Talita Extração e Purificação do Limoneno Parte II Meneah Renata Talita Objetivo da prática Isolar e Purificar o Limoneno a partir de uma fase orgânica contendo n-hexano, limoneno, traços de substâncias voláteis

Leia mais

Biocombustíveis 2008

Biocombustíveis 2008 Índice 1. Identificação da glicose. 1 2. Identificação da sacarose. 3 3. Identificação do amido. 5 4. Síntese da identificação dos glícidos. 6 5. Hidrólise da sacarose. 7 6. Hidrólise do amido. 9 7. Produção

Leia mais

AULA PRÁTICA Nº / Abril / 2016 Profª Solange Brazaca DETERMINAÇÃO DE NITROGÊNIO

AULA PRÁTICA Nº / Abril / 2016 Profª Solange Brazaca DETERMINAÇÃO DE NITROGÊNIO AULA PRÁTICA Nº - 07 28 / Abril / 2016 Profª Solange Brazaca DETERMINAÇÃO DE NITROGÊNIO FUNDAMENTO: A determinação do nitrogênio total (NT) proposta por Kjeldahl em 1883, ainda é muito usada por ser uma

Leia mais

Prática de QOA em duas etapas:

Prática de QOA em duas etapas: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS CAMPUS TIMÓTEO Prática de QOA em duas etapas: 1) Ciclohexeno a partir de ciclohexanol via eliminação Grau de dificuldade: baixo Duração: 50 minutos

Leia mais

2030 Reação do brometo de (carbometoximetil) trifenilfosfônio com benzaldeído

2030 Reação do brometo de (carbometoximetil) trifenilfosfônio com benzaldeído 23 Reação do brometo de (carbometoximetil) trifenilfosfônio com benzaldeído H P Br + H NaH + H H H CH 3 + PPh 3 + NaBr CH 3 C 2 H 2 Br 2 P C 7 H 6 (45,3) (6,) (4,) C H 2 (62,2) CH 3 C 8 H 5 P (278,3) NaBr

Leia mais

EXTRAÇÃO COM SOLVENTES II

EXTRAÇÃO COM SOLVENTES II EXTRAÇÃO COM SOLVENTES II (Quimicamente Ativa) Discentes: Ana Carolina G. V. Carvalho Laisa dos Santos Lípari Docentes: Profª. Amanda Coelho Danuello Prof.Dr. José Eduardo de Oliveira Prof.Dr. Leonardo

Leia mais

NEUTRALIZAÇÃO: UMA REACÇÃO DE ÁCIDO BASE

NEUTRALIZAÇÃO: UMA REACÇÃO DE ÁCIDO BASE NEUTRALIZAÇÃO: UMA REACÇÃO DE ÁCIDO BASE O que se pretende Determinar a concentração desconhecida de uma solução aquosa de um ácido forte por titulação com uma base forte através de dois métodos. Num dos

Leia mais

Qual a quantidade de halogenetos que existe na água do mar?

Qual a quantidade de halogenetos que existe na água do mar? 20 Qual a quantidade de halogenetos que existe na água do mar? E20-1 o que necessitas cloreto de sódio sólido com grau de pureza analítico cromato de potássio sólido um balão de diluição de 100 ml dois

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Bobadela Escola EBI de Bobadela. Preparação de soluções aquosas de sulfato de cobre

Agrupamento de Escolas de Bobadela Escola EBI de Bobadela. Preparação de soluções aquosas de sulfato de cobre Agrupamento de Escolas de Bobadela Escola EBI de Bobadela Ano letivo 2013/2014 C. Físico-Químicas 7º ano Relatório da actividade experimental: Preparação de soluções aquosas de sulfato de cobre Elaborado

Leia mais

Aprender a preparar soluções aquosas, realizar diluições e determinar suas concentrações.

Aprender a preparar soluções aquosas, realizar diluições e determinar suas concentrações. EXPERIMENTO 2 Preparação e Padronização de Soluções OBJETIVOS Rever os conceitos de concentração de soluções. Aprender a preparar soluções aquosas, realizar diluições e determinar suas concentrações. Exercitar

Leia mais

Representar através de equações, as principais reações químicas inorgânicas. Nomenclatura dos compostos. Reações Químicas

Representar através de equações, as principais reações químicas inorgânicas. Nomenclatura dos compostos. Reações Químicas AULA 3 Reações químicas inorgânicas OBJETIVOS Identificar as principais reações químicas inorgânicas; Representar através de equações, as principais reações químicas inorgânicas. Dica para o acompanhamento

Leia mais

1024 Eliminação de água do 4-hidroxi-4-metil-2-pentanona

1024 Eliminação de água do 4-hidroxi-4-metil-2-pentanona 1024 Eliminação de água do 4-hidroxi-4-metil-2-pentanona C H I 2 CH 3 CH 3 H 3 C CH 3 - H 2 H 3 + H 3 C CH 3 H 2 C CH 3 C 6 H 12 I 2 C 6 H 10 (116.2) (253.8) (98.2) Classificação Tipo de reação e classes

Leia mais

4.2. Separação dos componentes de misturas homogéneas

4.2. Separação dos componentes de misturas homogéneas 4.2. Separação dos componentes de misturas homogéneas Separação dos componentes de misturas homogéneas Os componentes das misturas homogéneas podem ser separados por processos físicos de separação. Usam-se

Leia mais

2017 Obtenção da amida do ácido cinâmico através da reação do cloreto do ácido cinâmico com amônia

2017 Obtenção da amida do ácido cinâmico através da reação do cloreto do ácido cinâmico com amônia 217 Obtenção da amida do ácido cinâmico através da reação do cloreto do ácido cinâmico com amônia O O Cl NH 3 NH 2 C 9 H 7 ClO (166.6) (17.) C 9 H 9 NO (147.2) Classificação Tipos de reação e classes de

Leia mais

RECRISTALIZAÇÃO e. PURIFICAÇÃO da ACETANILIDA. Jaqueline Nicola Thaís Rosa

RECRISTALIZAÇÃO e. PURIFICAÇÃO da ACETANILIDA. Jaqueline Nicola Thaís Rosa RECRISTALIZAÇÃO e PURIFICAÇÃO da ACETANILIDA Jaqueline Nicola Thaís Rosa INTRODUÇÃO O produto obtido de uma reação química, na maioria das vezes, encontra-se no estado impuro, e é necessário purificá-lo.

Leia mais

Al 1.1 Amoníaco e compostos de amónio em materiais de uso comum

Al 1.1 Amoníaco e compostos de amónio em materiais de uso comum Al 1.1 Amoníaco e compostos de amónio em materiais de uso comum Nome: Turma: Nº Data: / / Questão - problema A publicidade anuncia adubos e produtos de limpeza amoniacais: o que terão de comum estes materiais?

Leia mais

Química. APL 2.5 Síntese de biodiesel a partir de óleo alimentar

Química. APL 2.5 Síntese de biodiesel a partir de óleo alimentar Química APL 2.5 Síntese de biodiesel a partir de óleo alimentar Luísa Neves, 12ºCT de abril de 2015 Índice Introdução...2 Material e Reagentes...3 Procedimento..4 Perigos específicos e conselhos de segurança

Leia mais

4014 Separação enantiomérica de (R)- e (S)-2,2'-dihidroxi-1,1'- binaftil ((R)- e (S)-1,1-bi-2-naftol)

4014 Separação enantiomérica de (R)- e (S)-2,2'-dihidroxi-1,1'- binaftil ((R)- e (S)-1,1-bi-2-naftol) 4014 Separação enantiomérica de (R)- e (S)-2,2'-dihidroxi-1,1'- binaftil ((R)- e (S)-1,1-bi-2-naftol) NBCC CH 3 CN + C 20 H 14 O 2 C 26 H 29 ClN 2 O (286,3) (421,0) R-enantiômero S-enantiômero Classificação

Leia mais

3002 Adição de bromo ao ácido fumárico para formação de ácido meso-dibromo-succínico

3002 Adição de bromo ao ácido fumárico para formação de ácido meso-dibromo-succínico 32 Adição de bromo ao ácido fumárico para formação de ácido meso-dibromo-succínico H HOOC COOH H Br 2 HOOC H Br Br H COOH C 4 H 4 O 4 (116.1) (159.8) C 4 H 4 Br 2 O 4 (275.9) Referência Bibliográfica A.

Leia mais

Isolamento de compostos orgânicos voláteis de fontes naturais

Isolamento de compostos orgânicos voláteis de fontes naturais Isolamento de compostos orgânicos voláteis de fontes naturais Os componentes voláteis de plantas constituem uma enorme riqueza da Química Orgânica. Eles são utilizados na farmacologia, ingredientes de

Leia mais

Prática de Laboratório 1

Prática de Laboratório 1 Prática de Laboratório 1 12 pontos Preparação do ácido 2-iodobenzóico [Tempo aprox: 1 hr] Essa prática de laboratório envolve a preparação do acido 2-iodobenzóico a partir do acido 2-aminobenzóico. O procedimento

Leia mais

RESINA FENÓLICA PARA FUNDIÇÃO DETERMINAÇÃO DE NITROGÊNIO TOTAL DA RESINA E DO CATALISADOR

RESINA FENÓLICA PARA FUNDIÇÃO DETERMINAÇÃO DE NITROGÊNIO TOTAL DA RESINA E DO CATALISADOR Método de Ensaio Folha : 1 de 6 SUMÁRIO 1_ Objetivo 2_ Princípio do método 3_ Definição 4_ Aparelhagem / reagentes 5_ Execução do ensaio 6_ Resultados 7_ Anexos A e B 1_ OBJETIVO 1.1_ Esta recomendação

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS E AVALIAÇÃO DA SUA PUREZA

IDENTIFICAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS E AVALIAÇÃO DA SUA PUREZA IDENTIFICAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS E AVALIAÇÃO DA SUA PUREZA O que se pretende Utilizar técnicas experimentais de determinação de propriedades físicas características das substâncias como métodos de identificação

Leia mais

4016 Síntese de (±)-2,2'-dihidroxi-1,1'-binaftil (1,1'-bi-2-naftol)

4016 Síntese de (±)-2,2'-dihidroxi-1,1'-binaftil (1,1'-bi-2-naftol) 4016 Síntese de (±)-2,2'-dihidroxi-1,1'-binaftil (1,1'-bi-2-naftol) FeCl 3. 6 H2 O C 10 H 7 C 20 H 14 O 2 (144,2) (270,3) (286,3) Classificação Tipos de reação e classes de substâncias acoplamento oxidativo

Leia mais

02/05/2016. Normas de laboratório INTRODUÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO:

02/05/2016. Normas de laboratório INTRODUÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE Disciplina: Análise de Alimentos Normas de laboratório INTRODUÇÃO Acidente de trabalho é todo evento: inesperado e indesejável que

Leia mais

Preparação do acetato de isopentila

Preparação do acetato de isopentila Preparação do acetato de isopentila I - Introdução Neste experimento, será preparado um éster, acetato de isopentila. Este éster é frequentemente chamado de óleo de banana, uma vez que possui odor característico

Leia mais

ACÇÃO DE FORMAÇÃO GUIÃO DE ACTIVIDADE PRÁTICA. (Versão Professor)

ACÇÃO DE FORMAÇÃO GUIÃO DE ACTIVIDADE PRÁTICA. (Versão Professor) Escola Secundária Marques de Castilho ÁGUEDA ACÇÃO DE FORMAÇÃO UTILIZAÇÃO DOS NOVOS LABORATÓRIOS ESCOLARES GUIÃO DE ACTIVIDADE PRÁTICA FUNCIONAMENTO DE UM SISTEMA TAMPÃO (Versão Professor) Formando: Henrique

Leia mais

EXPERIMENTOS DE QUIMICA ORGANICA I(QUI 127, QUI 186 E QUI 214) EXPERIMENTO 7 TÉCNICAS DE EXTRAÇÃO

EXPERIMENTOS DE QUIMICA ORGANICA I(QUI 127, QUI 186 E QUI 214) EXPERIMENTO 7 TÉCNICAS DE EXTRAÇÃO EXPERIMENTO 7 TÉCNICAS DE EXTRAÇÃO 1.1. Fundamentação teórica A extração é um processo de separação de compostos que consiste em transferir uma substância da fase na qual essa se encontra (dissolvida ou

Leia mais

SOLUBILIDADE DE SÓLIDOS EM LÍQUIDOS

SOLUBILIDADE DE SÓLIDOS EM LÍQUIDOS EXPERIMENTO 4 SOLUBILIDADE DE SÓLIDOS EM LÍQUIDOS OBJETIVOS Observar soluções insaturadas, saturadas e supersaturadas; Construir a curva de solubilidade de um sal inorgânico. INTRODUÇÃO Os depósitos naturais

Leia mais

EXPERIÊNCIA 07 OXIDAÇÃO DO CICLOEXANOL: SÍNTESE DA CICLOEXANONA

EXPERIÊNCIA 07 OXIDAÇÃO DO CICLOEXANOL: SÍNTESE DA CICLOEXANONA EXPERIÊNCIA 07 XIDAÇÃ D CICLEXANL: SÍNTESE DA CICLEXANNA 1- INTRDUÇÃ produto formado a partir da oxidação de álcoois depende do agente oxidante empregado e da natureza do álcool de partida (álcool primário,

Leia mais

EXPERIÊNCIA 04 EXTRAÇÃO COM SOLVENTES REATIVOS

EXPERIÊNCIA 04 EXTRAÇÃO COM SOLVENTES REATIVOS EXPERIÊNCIA 04 EXTRAÇÃO COM SOLVENTES REATIVOS 1 - INTRODUÇÃO O processo de extração com solventes é um método simples, empregado na separação e isolamento de substâncias componentes de uma mistura, ou

Leia mais