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1 D I S C I P L I N A D E S E M I O L O G I A U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S FA C U L D A D E D E M E D I C I N A

2 A U L A 0 8 D I A R R E I A

3 PORTO, Celmo Celeno. Semiologia Médica. 7ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014, 1413 p.

4 C O N C E I T O M E C A N I S M O S E T I O P A T O G Ê N I C O S C A R A C T E R E S S E M I O L Ó G I C O S D I A R R E I A A L T A E B A I X A

5 Diga-me e eu esquecerei. Ensina-me e eu me lembro. Envolva-me e eu aprendo. (Benjamin Franklin)

6 CONCEITO 6 / 43 Diarreia FREQUÊNCIA Consistência diminuída SINTOMA VOLUME

7 CONCEITO 7 / 43 D I A R R E I A É o aumento do teor líquido das fezes com consequente diminuição da consistência das mesmas; frequentemente associado ao aumento do volume fecal, assim como ao aumento do número de dejeções, usualmente três ou mais ao dia.

8 CONCEITO 8 / 43 Disenteria SINTOMAS Conjunto de sintoma e sinais SÍNDROME SINAIS

9 CONCEITO 9 / 43 D I S E N T E R I A É uma síndrome, comumente observada na amebíase e na shiguellose, qualificada pela associação da diarreia à cólica abdominal (dor em constrição e intensa), ao tenesmo no final da evacuação (sensação dolorosa no esfíncter anal) e às fezes mucossanguinolentas (com muco e sangue).

10 MECANISMOS ETIOPATOGÊNICOS 10 / 43 Diarreia osmótica H 2 O MÁ ABSORÇÃO H 2 O H 2 O H 2 O OSMOSE

11 MECANISMO ETIOPATOGÊNICO 11 / 43 D I A R R E I A O S M Ó T I C A A síndrome de má absorção retarda a absorção de água e eletrólitos no intestino delgado. Por conseguinte, há acúmulo dessas substâncias, o que eleva a pressão osmótica intraluminal.

12 MECANISMO ETIOPATOGÊNICO 12 / 43 Diarreia secretora ENTEROTOXINAS BACTERIANAS E MEDICAMENTOS E M + AMP H 2 O MUCOSA SECRETA ÁGUA

13 MECANISMO ETIOPATOGÊNICO 13 / 43 D I A R R E I A S E C R E T O R A Enterotoxina bacteriana (ex. Escherichia coli, Vibrio cholerae) ou medicamento (ex. anti -inflamatório, antibiótico, antiácido, anti -hipertensivo, antiarrítmico, cardiotônico) estimula à síntese de AMP cíclico intracelular ao que a mucosa do delgado responde secretando ativamente água e eletrólitos.

14 MECANISMO ETIOPATOGÊNICO 14 / 43 Diarreia exsudativa INFLAMAÇÃO, ISQUEMIA OU NEOPLASIA DA MUCOSA + PERMEABILIDADE H 2 O PASSAGEM PASSIVA DE ÁGUA

15 MECANISMO ETIOPATOGÊNICO 15 / 43 D I A R R E I A E X S U D AT I VA Um processo inflamatório (ex. colite), isquêmico (ex. volvo de sigmoide) ou neoplásico (ex. linfoma difuso) desencadeia o aumento da permeabilidade da mucosa intestinal do que decorre uma maior passagem de água e eletrólitos do meio interno para o lúmen.

16 MECANISMO ETIOPATOLÓGICO 16 / 43 Diarreia motora HIPERTIREOIDISMO OU DIARREIA FUNCIONAL H 2 O H 2 O H 2 O MOTILIDADE INTESTINAL AUMENTADA

17 MECANISMO ETIOPATOLÓGICO 17 / 43 D I A R R E I A M O T O R A O hipertireoidismo, assim como a diarreia funcional, promove o aumento da motilidade do intestino delgado com consequente aceleração do trânsito intestinal do que decorre a menor absorção de água e eletrólitos, restando aos mesmos dirigirem -se às fezes.

18 18 / 43 Decálogo fecal CONSISTÊNCIA FREQUÊNCIA VOLUME FATOR ACOM. DURAÇÃO CONTEÚDO ASPECTO GASES ODOR JEJUM

19 19 / 43 D E C Á L O G O O médico deve investigar dez características, quais sejam a consistência, o volume, a frequência, a duração, os fatores que acompanham, o conteúdo, o aspecto, os gases, o odor e a relação com o jejum.

20 20 / 43 Consistência DIARREIA ALTA Intestino delgado ABSORÇÃO H 2 0 DIARREIA BAIXA

21 21 / 43 C O N S I S T Ê N C I A Pode ser pastosa, líquida ou semilíquida. No primeiro caso houve pouco prejuízo da absorção intestinal, logo a intercorrência deu -se no intestino grosso. Nos demais, inversamente, ocorreu grande prejuízo da absorção intestinal, de modo que, aquilo que lhe deu causa agiu ao nível do intestino delgado, no duodeno.

22 22 / 43 Frequência DIARREIA ALTA Intestino grosso GATILHO CÓLICO DIARREIA BAIXA

23 23 / 43 F R E Q U Ê N C I A A frequência pode estar aumentada ou muito aumentada. No primeiro caso, verifica -se que a sede da intercorrência diarreica encontra -se no intestino delgado. Já, na segunda situação, percebe -se que a sede da intercorrência está no grosso, porções distais.

24 24 / 43 Volume DIARREIA ALTA Intestino delgado ABSORÇÃO SÓLIDO DIARREIA BAIXA

25 25 / 43 V O L U M E O volume pode estar aumentado ou aumentadíssimo. No primeiro caso, a absorção no intestino delgado ocorreu de modo regular, logo trata -se de diarreia baixa. Por outro lado, na segunda situação, a absorção no intestino delgado ocorreu de maneira irregular, pelo que resta claro estar aí a sede do distúrbio diarreico.

26 26 / 43 Duração DOENÇA AGUDA DOENÇA CRÔNICA AGUDA Patogenia DOENÇA DE BASE CRÔNICA

27 27 / 43 DURAÇÃO A diarreia pode ser aguda ou crônica. Na primeira situação, é decorrente de doença aguda, momentânea, uma intoxicação alimentar ou um volvo de sigmoide. Já no segundo caso, é proveniente de uma doença crônica, que persiste no tempo, como, por exemplo, uma síndrome de má absorção ou um hipertireoidismo.

28 28 / 43 Fatores que acompanham MAGRESA FEBRE DOR AGITAÇÃO CÓLICA TENESMO MUCO SANGUE

29 29 / 43 FAT O R E S Q U E A C O M PA N H A M A perda de peso advém da má absorção (diarreia osmótica), a febre da infecção intestinal bacteriana (diarreia secretora), a dor da inflamação, da isquemia ou da neoplasia (diarreia exsudativa) e a agitação psicomotora do hipertireoidismo (diarreia motora). A cólica, o tenesmo, o muco e o sangue, da disenteria.

30 30 / 43 Conteúdo ALIMENTO GORDURA SANGUE

31 31 / 43 C O N T E Ú D O Alimentos digeríveis indicam má absorção de macronutrientes (carboidrato, proteína e gordura). Gordura (esteatorreia ) suscita fezes claras, brilhantes, flutuantes e explosivas, indicando má absorção de lipídios. Sangue pode ser vivo ( enterorragia ) ou degradado, em borra de café (melena).

32 32 / 43 Aspecto Clara, lustrosa e flutuante ESTEATORRÉIA Vermelho vivo ENTERORRAGIA Borra de café MELENA

33 33 / 43 A S P E C T O As fezes claras, lustrosas e flutuantes ocorrem na vigência do excesso de gordura, a esteatorreia. As fezes com coloração vermelho vivo indicam a presença de sangramento próximo ao ânus ( enterorragia ). E, as fezes em borra de café retratam o sangramento distante do ânus, degradando -se o sangue (melena).

34 34 / 43 Gases ATÉ 14 GRAMAS ALÉM DE 14 GRAMAS TÍPICOS Quantun GORDURA EXPLOSIVOS

35 35 / 43 G A S E S A diarreia pode cursar com gases em quantidade esperada habitualmente ou muito aumentada e com caráter explosivo. No primeiro caso, percebe -se a presença de gordura moderada (14 gramas). Na segunda situação, acentuada (além de 14 gramas), restando ratificada a vigência da esteatorreia.

36 36 / 43 Odor CADAVERINA PUTRESINA FECAL Enzimas nitrogenadas NITROGÊNIO SANIOSO

37 37 / 43 O D O R A diarreia pode ter odor sanioso ou pútrido. No primeiro caso, trata -se do típico odor desagradável das exonerações, o que ocorre na ausência de infecção (diarreia osmótica, exsudativa e motora). Na segunda situação, o odor é excessivamente sanioso, o que se verifica na presença da infeção (diarreia secretora).

38 38 / 43 Relação com jejum NÃO MELHORA É ou não fator de melhora JEJUM MELHORA

39 39 / 43 R E L A Ç Ã O C O M J E J U M A introdução de jejum pode, conforme o resultado alcançado, orientar o mecanismo etiopatogênico da diarreia. Se o processo diarreico diminui ou cessa, será osmótica. Por outro lado, se permanece imperturbado, secretora ou exsudativa.

40 40 / 43 Diarreia alta versus baixa DELGADO GROSSO

41 41 / 43 D I A R R E I A A LTA V E R S U S D I A R R E I A B A I X A A diarreia alta, valendo dizer nativa do duodeno, tem consistência muito diminuída (fezes líquidas), volume muito aumentado e frequência pouco aumentada. Já a diarreia baixa, ou seja do cólon, tem consistência pouco diminuída (fezes pastosas), volume pouco aumentado e frequência muito aumentada.

42 S I S T E M A V E N O S O CONCLUSÃO 42 / 43 INTRODUÇÃO CONCEITO GÊNESE CARACTERES PATOLOGIA

43 F I M

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