SEFAZ DIREITO PENAL Teoria Geral do Crime Prof. Joerberth Nunes

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3 Direito Penal CÓDIGO PENAL TÍTULO II Do Crime Relação de causalidade (Redação dada pela Lei nº 7.209, de Art. 13. O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de Superveniência de causa independente (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1º A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou. (Incluído pela Lei nº 7.209, de Relevância da omissão (Incluído pela Lei nº 7.209, de 2º A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:(incluído pela Lei nº 7.209, de a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; (Incluído pela Lei nº 7.209, de b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; (Incluído pela Lei nº 7.209, de c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. (Incluído pela Lei nº 7.209, de Art. 14. Diz-se o crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de Crime consumado (Incluído pela Lei nº 7.209, de I consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal; (Incluído pela Lei nº 7.209, de Tentativa (Incluído pela Lei nº 7.209, de II tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. (Incluído pela Lei nº 7.209, de Pena de tentativa (Incluído pela Lei nº 7.209, de Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.(incluído pela Lei nº 7.209, de Desistência voluntária e arrependimento eficaz (Redação dada pela Lei nº 7.209, de Art. 15. O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.(redação dada pela Lei nº 7.209, de 3

4 Arrependimento posterior (Redação dada pela Lei nº 7.209, de Art. 16. Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de Crime impossível (Redação dada pela Lei nº 7.209, de Art. 17. Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar- -se o crime.(redação dada pela Lei nº 7.209, de Art. 18. Diz-se o crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de Crime doloso (Incluído pela Lei nº 7.209, de I doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;(incluído pela Lei nº 7.209, de Crime culposo (Incluído pela Lei nº 7.209, de II culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. (Incluído pela Lei nº 7.209, de Parágrafo único. Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. (Incluído pela Lei nº 7.209, de Agravação pelo resultado (Redação dada pela Lei nº 7.209, de Art. 19. Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado ao menos culposamente.(redação dada pela Lei nº 7.209, de Erro sobre elementos do tipo (Redação dada pela Lei nº 7.209, de Art. 20. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de Descriminantes putativas (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1º É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.(redação dada pela Lei nº 7.209, de Erro determinado por terceiro (Incluído pela Lei nº 7.209, de 2º Responde pelo crime o terceiro que determina o erro. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de Erro sobre a pessoa (Incluído pela Lei nº 7.209, de 3º O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime. (Incluído pela Lei nº 7.209, de Erro sobre a ilicitude do fato (Redação dada pela Lei nº 7.209, de Art. 21. O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí- -la de um sexto a um terço. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de Parágrafo único. Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 4

5 Teoria Geral do Crime Prof. Joerberth Nunes Coação irresistível e obediência hierárquica (Redação dada pela Lei nº 7.209, de Art. 22. Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.(redação dada pela Lei nº 7.209, de Exclusão de ilicitude (Redação dada pela Lei nº 7.209, de Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de I em estado de necessidade; (Incluído pela Lei nº 7.209, de II em legítima defesa;(incluído pela Lei nº 7.209, de III em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.(incluído pela Lei nº 7.209, de Excesso punível (Incluído pela Lei nº 7.209, de Parágrafo único O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.(incluído pela Lei nº 7.209, de Estado de necessidade Art. 24. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1º Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 2º Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de Legítima defesa Art. 25. Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.(redação dada pela Lei nº 7.209, de TÍTULO III Da Imputabilidade Penal Inimputáveis Art. 26. É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de Redução de pena Parágrafo único. A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.(redação dada pela Lei nº 7.209, de Menores de dezoito anos Art. 27. Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de Emoção e paixão Art. 28. Não excluem a imputabilidade penal: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 5

6 I a emoção ou a paixão; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de Embriaguez II a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.(redação dada pela Lei nº 7.209, de 1º É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.(redação dada pela Lei nº 7.209, de 2º A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.(redação dada pela Lei nº 7.209, de 6

7 Teoria Geral do Crime Prof. Joerberth Nunes MATERIAL DE APOIO TEORIA GERAL DO CRIME 1) Infração Penal: crimes (CP e leis especiais) e contravenções (DL 3688/41). 2) Sujeitos ativo e passivo, objeto jurídico e objeto material do crime. Classificação dos crimes: comum ou próprios; instantâneos ou permanentes ou de efeitos permanentes; unissubisistentes ou plurissubisistentes; unissubjetivos ou plurissubjetivos, materiais, formais ou de mera conduta; comissivos ou omissivos (próprios ou impróprios/comissivos por omissão); habituais. 3) Fato Típico: 3.1 conduta humana voluntária (dolosa ou culposa) Espécies de dolo: dolo direto ou eventual (dentre outras). 3.2 resultado: teoria naturalística; concepção normativa; classificação: materiais (art. 121, CP), formais (de consumação antecipada ou de consumação por antecipação: art. 316, CP), mera conduta (art. 150, CP) crimes materiais: o tipo penal prevê um resultado e somente se consuma com sua ocorrência; Ex.: art. 121, CP crimes formais: o tipo penal prevê um resultado, mas se consuma independente de ocorrência do resultado; Ex.: art. 316, CP crimes de mera conduta: o tipo penal não prevê nenhum resultado; Ex.: art. 151, CP 3.3 nexo de causalidade: art. 13, CP: Teoria dos equivalentes causais; art. 13, par. 1º, CP: Teoria da Condicionalidade Adequada: superveniência causal; art. 13, par. 2º, CP; garantidores: nexo normativo 3.4 tipicidade: art. 18, CP: tipo normal e anormal, aberto e fechado, básico ou derivado; crimes qualificados pelo resultado, entre os quais, o preterdoloso (dolo + culpa: ex.: art. 129,par. 2º, V, CP e art. 129, par. 3º, CP) 7

8 Tipicidade conglobante: conceito. 4) conduta omissiva (non facere): crimes omissivos próprios ou puros; impróprios (comissivos por omissão); omissivos por comissão 5) Princípio da insignificância: afasta a tipicidade; Princípio da adequação social: afasta a tipicidade 6) Crimes dolosos: Teoria da vontade e do Assentimento: art. 18, I, CP. 7) Crimes culposos: conduta voluntária; resultado involuntário; nexo causal; tipicidade; previsibilidade objetiva (não a previsibilidade subjetiva culpabilidade); ausência de previsão (exceto na culpa consciente); quebra do dever objetivo de cuidado (negligência, imprudência, imperícia) 8) Culpa inconsciente (sem previsão) e culpa consciente (com previsão); culpa imprópria ( por extensão ou equiparação erro de tipo inescusável: art. 20, parágrafo 1º, CP). 9) Compensação de culpas: não há em nosso direito penal. 10) Concorrência de culpas: pode haver. 11) Tentativa: art. 14, II, CP: o crime não se consuma por motivos alheios à vontade do agente. imperfeita: o agente não pratica toda a execução do crime, não consumando por motivos alheios a sua vontade. perfeita ou crime falho: o agente pratica toda a execução, mas não consuma o crime por motivos alheios a sua vontade. branca ou incruenta: a vítima não é atingida cruenta: a vítima é atingida. Não admitem tentativa: infrações culposas; preterdolosas; contravenções penais; crimes omissivos próprios; habituais; crimes em que a lei pune somente o resultado (art. 122, CP); crimes em que a lei equipara a tentativa a delito consumado (art. 352, CP). Em tese, cabe tentativa nos crimes unissubsistentes e crimes formais. 12) desistência voluntária e arrependimento eficaz: espécies de tentativa abandonada ou qualificada: art. 15, CP: o agente desiste voluntariamente do crime ou impede a produção do resultado. 13) arrependimento posterior: art. 16, CP.É causa de diminuição de pena. (ver regra especial do art. 312, parágrafo 3ª, CP, a qual não é arrependimento posterior, mas espécie de reparação de dano) 14) crime impossível: art. 17, CP: não se pune sequer a tentativa; Teoria objetiva temperada; Súmula 145 do STF e Súmula 73 do STJ. 15) erro de tipo: art. 20, CP: caput : erro de tipo incriminador; parágrafo 1º: erro de tipo permissivo erro de proibição: art. 21, CP 8

9 Teoria Geral do Crime Prof. Joerberth Nunes 16) antijuridicidade (ilicitude): art. 23, CP: causas de exclusão e supralegais; consentimento do ofendido: elementar objetivo do tipo penal: art. 126, CP; excludente do tipo: art. 164, CP; excludente de ilicitude: art. 163, CP 17) culpabilidade: requisitos: imputabilidade, potencial consciência da ilicitude, exigibilidade de conduta diversa. Causas de exclusão: art. 27, 26, 28, par. 1º, 22, 21, primeira parte, CP. 18) Art. 20, parágrafo 3º, CP: erro sobre a pessoa (diferenciar do erro na execução, previsto no art. 73, CP). CONCEITO DE CRIME 9

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