Evolução do Conceito

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1 CULPABILIDADE

2 Evolução do Conceito Período Primitivo- basta nexo causal entre conduta e resultado. Lei de Talião vingança privada. Direito Romano atentado contra a ordem pública. Idade Média livre-arbítrio (puniase quem agia com dolo ou culpa).

3 Período Moderno: Marquês de Beccaria Dos Delitos e Das Penas (1764) Escola Positiva Italiana: Lombroso, Ferri e Garofalo fatores biológicos.

4 Período atual: pune-se o agente que podia e devia agir de modo diferente. Não há responsabilidade objetiva.

5 Conceito É a reprovabilidade, ou reprovação pessoal da conduta ilícita praticada pelo agente.

6 Se a tipicidade é a adequação de um fato concreto a uma descrição contida na lei e a antijuridicidade é a contrariedade deste fato com o direito, a culpabilidade é a atribuição do fato ao seu autor, condição necessária para que seja punido.

7 Mas a pessoa só é punida quando tem maturidade e consciência de seus atos e, tendo conhecimento da proibição do ato pela lei penal, optou por agir de forma criminosa, quando poderia agir diferente.

8

9 EXCLUDENTES (Causas dirimentes)

10 Teorias sobre os requisitos Psicológica: Von Liszt e Beling a culpabilidade seria o liame psicológico entre a conduta e o resultado. Assim, seria apenas um requisito, qual seja, a imputabilidade aliada ao dolo e a culpa.

11 Normativa: Frank além da imputabilidade aliada ao dolo e a culpa, acrescentou a exigibilidade de conduta diversa. O dolo seria a vontade de praticar o ato e a consciência de que este é contrário ao direito (ilícito).

12 Normativa Pura: Welzel (Finalismo) transferiu o dolo e a culpa para a conduta (fato típico), deixando na culpabilidade a potencial consciência da ilicitude.

13 A normativa pura se subdividiu em: - Teoria Estrita ou Extremada da Culpabilidade. - Teoria limitada da culpabilidade.

14 Extremada: todo erro sobre a ilicitude seria erro de proibição. Limitada: se o erro recai sobre situação fática (erro de tipo) mas se recai sobre os limites da causa de justificação (erro de proibição)

15 O CP adotou a teoria limitada da culpabilidade. Erro de tipo (descriminante putativa - art. 20, 1º) Erro de proibição (art. 21).

16 Excludentes - Inimputabilidade - Inexigibilidade de conduta diversa - Erro de proibição

17 Sentido positivo (será culpável) - Imputabilidade - Exigibilidade de conduta diversa - Potencial conhecimento da ilicitude

18 Imputabilidade O conjunto das faculdades mínimas exigidas de uma pessoa para a pratica de um ato é chamado de imputabilidade. É a capacidade de entender o caráter ilícito do fato e de determinar-se de acordo com este entendimento.

19 Quem for maior de 18 anos e não tiver problemas mentais pode ser responsabilizado pelos seus atos, ou seja, pode-se imputar a ele a pratica de um crime.

20 OBS: Mas estas condições são analisadas de acordo com o exato momento que o ato foi praticado.

21 Inimputáveis Para estes existe a medida de segurança que é a internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico (manicômio) e os ambulatórios.

22 Critérios de aferição Sistema Biológico: Basta saber se o agente é portador de uma doença ou tem desenvolvimento incompleto ou retardado. Presume-se que não consegue entender o caráter ilícito ou de comandar a vontade.

23 Sistema Psicológico: Não se importa com a perturbação mental, analisando apenas se o agente no momento da prática da conduta tinha condições de avaliar a ilicitude do fato e de determinar-se de acordo com esse entendimento.

24 Critério adotado no Código Penal Sistema Biopsicológico: Combina os dois anteriores. É necessária a presença de uma causa legal que gere a incapacidade de discernimento no momento do crime.

25 Art. 26 do CP: É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

26 Excluem a imputabilidade: - Doença mental; - Desenvolvimento mental incompleto; - Desenvolvimento mental retardado; - Embriaguez involuntária completa.

27 Doente Mental É aquele portador de perturbação mental de qualquer ordem, por exemplo, de esquizofrenia ou paralisia cerebral. A dependência (álcool, droga, estimulante e alucinógenos) configura doença.

28 Desenvolvimento Incompleto Refere-se à idade do agente (menor de 18 anos), cujo desenvolvimento mental ainda não está concluído, bem como a falta de convivência com a sociedade (silvícolas inadaptados).

29 Menor Também não é punido pelo Código Penal Brasileiro o menor de 18 anos. Art. 27 do CP: Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.

30 Os menores praticam ato infracional e são punidos com as medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8069 de 13 de julho de 1990).

31 Art. 104 do ECA: São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às medidas previstas nesta Lei. Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, deve ser considerada a idade do adolescente à data do fato..

32 OBS: Se o agente tiver entre 18 e 21 anos, a pena será atenuada, nos termos do art. 65 do CPB: São circunstâncias que sempre atenuam a pena: I - ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato, ou maior de 70 (setenta) anos, na data da sentença.

33 Desenvolvimento Retardado É o caso de debilidade mental, como o surdo-mudo que não foi devidamente educado.

34 Art. 26, parágrafo único A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbações de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento..

35 EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA

36 Outro requisito da culpabilidade é a exigibilidade de conduta diversa, ou seja, a lei diz que todos devem evitar o cometimento de crimes.

37 Causas legais que excluem a culpabilidade: - coação moral irresistível. (art. 22) - obediência hierárquica (art. 22) - possibilidade de aborto quando a gravidez é proveniente de estupro

38 Art. 22 do CP: Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.

39 Coação Irresistível A coação que exclui a culpabilidade é a moral (grave ameaça). A coação física afasta a própria conduta e torna o fato atípico.

40 Obediência Hierárquica São requisitos: - ordem de superior hierárquico - ordem ilegal - aparente legalidade da ordem

41 Atenuante Se o crime foi praticado por coação resistível ou em obediência a uma ordem manifestamente ilegal aplica-se a atenuante do art. 65, III, c, primeira parte, do CP.

42 Art. 65 do CP: São circunstâncias que sempre atenuam a pena: (...) III - ter o agente: (...) c) cometido o crime sob coação a que podia resistir, ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima;.

43 POTENCIAL CONHECIMENTO DA ILICITUDE

44 O agente tinha condições de compreender que o fato praticado por ele é ilícito?

45 Erro de proibição (Erro sobre a ilicitude do fato) O agente erra por ignorância, ou seja, tem uma compreensão equivocada da lei. Assim, o agente pratica o crime sem a consciência de que o ato é ilícito.

46 Não é exigida a consciência de que o ato é ilícito, mas a possibilidade de o agente conhecer a ilicitude, ou seja, a potencial consciência. Por isso, se estiver agindo com erro de proibição inevitável, exclui-se a culpabilidade.

47 Art. 21 do CP: O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço.

48 Tipos de erro de proibição Erro de proibição direto o agente erra sobre o conteúdo proibitivo da norma, achando que seu ato é permitido. (não conhece bem a lei). Ex: manter relação sexual com doente mental.

49 Erro de proibição indireto suposição errônea quanto aos limites de uma excludente de ilicitude. Ex: até que ponto pode atuar em legítima defesa.

50 OBS: Se o erro for sobre uma situação fática que se existisse tornaria a ação legítima erro de tipo. Se o erro for sobre a existência da ilicitude ou dos limites da causa de justificação erro de proibição.

51 Erro mandamental recai sobre a obrigação de fazer nos crimes omissivos.

52 Art. 21, parágrafo único: Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência.

53 Erro de proibição inevitável, (justificável, escusável, invencível): isento de pena.

54 Erro de proibição evitável, (injustificável, inescusável, vencível): redução de pena (1/6 a 1/3).

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56 EMOÇÃO E PAIXÃO

57 Art. 28 do CP: Não excluem a imputabilidade penal: I - a emoção ou a paixão;.

58 Emoção A Emoção é o sentimento repentino e passageiro, mas intenso, que altera o comportamento do indivíduo. causando, por exemplo, ira.

59 PAIXÃO A Paixão é mais lenta e duradoura. Pode surgir através do amor, ódio ou ciúme.

60 Tanto a emoção como a paixão são casos normais da vida de qualquer indivíduo e somente podem provocar a inimputabilidade se surgirem de problemas patológicos (doença).

61 OBS: A emoção pode atenuar a pena, (art. 65, III, C, última parte) ou caracterizar causa de diminuição (privilégio) no homicídio e na lesão corporal (art. 121, 1º e 129, 4º).

62 Art. 65 do CP: São circunstâncias que sempre atenuam a pena: (...) III - ter o agente: (...) c) cometido o crime sob coação a que podia resistir, ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima;

63 Art. 121, 1º do CP: Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, ou juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

64 Art. 129, 4º do CP: Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

65

66 EMBRIAGUEZ

67 Conceito A embriaguez resulta de intoxicação aguda e transitória pelo álcool ou qualquer substância que cause o mesmo efeito, afetando o sistema nervoso e diminuindo a capacidade de entendimento do sujeito.

68 Completa: retirada da capacidade de discernimento, e o agente perde a noção do que está acontecendo. Incompleta: o agente ainda consegue manter um pouco de compreensão e vontade.

69 Fases No caso de embriaguez é necessário analisar o estado da pessoa, pois existem três fases ou graus de embriaguez: - Excitação - Depressão - Sono

70 Excitação: o agente ainda tem consciência, mas perde a inibição. (fase do macaco)

71 Depressão: o agente não tem mais censura, ocorrendo uma confusão mental, irritabilidade e falta de coordenação motora, não tendo mais consciência. (fase do leão)

72 Sono: o sujeito está em sono profundo, nocauteado, perdendo o controle das funções fisiológicas. É a fase da letargia. (fase do porco)

73 Espécies de Embriaguez Não- acidental - Voluntária (dolosa) - Culposa Acidental - Caso fortuito - Força maior

74 Patológica Preordenada

75 NÃO ACIDENTAL Embriaguez voluntária (dolosa): quando o sujeito pretende ficar bêbado. Embriaguez culposa: quando o agente não tem a intenção de ficar bêbado, mas por falta de cuidado acaba ficando.

76 Art. 28 do CP: Não excluem a imputabilidade penal: II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substâncias de efeitos análogos.

77 actio libera in causa Nestes casos a imputabilidade não segue a regra do tempo do crime, no qual considera o momento da ação. Há uma transferência para o momento anterior à prática do crime (ingestão da sustância) e pela ação livre na causa ele é considerado imputável.

78 A pessoa é punida, apesar de ter cometido o crime bêbada e não ter consciência de seus atos, em razão da responsabilidade objetiva, já que ingeriu a bebida de forma não acidental. (Damásio é contra)

79 ACIDENTAL O agente não tem a intenção e muito menos teve culpa, mas ficou bêbado.

80 É o caso da pessoa que toma um remédio e ingere álcool em seguida, sem saber o efeito que provoca (caso fortuito- imprevisível) ou quando ele é coagido a beber por outra pessoa (força maior).

81 ISENÇÃO DE PENA Se o sujeito estiver na fase de embriaguez acidental completa, não será punido.

82 Art. 28 1º do CP: É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

83 REDUÇÃO DE PENA Se o agente estiver na fase de embriaguez acidental incompleta, terá a pena reduzida.

84 Art. 28 2º, do CP: A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

85 PATOLÓGICA É a embriaguez proveniente da dependência do álcool ou de drogas. Considera-se doença mental e, por isso exclui a culpabilidade.

86 PREORDENADA Quando o sujeito bebe para cometer um crime. A pena é agravada (Art. 61, II, l, do CP)

87 Art. 61 do CP: São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime: (...) II - ter o agente cometido o crime:(...) l) em estado de embriaguez preordenada..

88 Art. 306 do CTB: Conduzir veículo automotor, na via pública, estando com concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a 6 (seis) decigramas, ou sob a influência de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência:

89 Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. (Redação dada pela Lei /08)

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