Lesões Ovarianas na Pré e Pós-Menopausa. Laura Massuco Pogorelsky Junho/2018
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- Edison Lemos Neto
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1 Lesões Ovarianas na Pré e Pós-Menopausa Laura Massuco Pogorelsky Junho/2018
2 INTRODUÇÃO Objetivo é determinar a etiologia mais provável Maioria das vezes é um desafio Anatomia Idade Status Reprodutivo
3 ANATOMIA
4 Ovário Trompa Ligamento Largo Cistos funcionais Neoplasias Benignas Câncer Gestação ectópica Hidrossalpinge Câncer Cistos para - ovarianos e para - tubários Abscesso tuboovariano Doença Metastática Mioma
5 IDADE E STATUS REPRODUTIVO Infância até Pré-puberdade: Cistos fisiológicos são incomuns entre o período neonatal até a puberdade Maioria dos cistos simples são fisiológicos Manejo puramente cística, sem características complexas observação Sinais de torção: cirurgia
6 Adolescentes Cistos Foliculares: resolvem espontaneamente em 1-2 meses Cistos assintomáticos <6 cm podem ser observados 6-10 cm podem ser observados, cirurgia se sintomáticos Cistos de corpo lúteo: sangramento e ruptura podem ocorrer Na ausência de dor ou sangramento peritoneal observar por 2 semanas até 3 meses ACO podem ser usados a fim de evitar formação de novos cistos
7 PACIENTE EM IDADE REPRODUTIVA
8 Pré-menopausa Maioria benigna Associadas a função reprodutiva e ao ciclo menstrual Gestantes GE, cistos de corpo lúteo, cistos teca-luteínicos, torção Especial atenção às mulheres com mais de 40 anos
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11 Sempre abordar com cuidado a paciente jovem Lesões benignas muitas vezes têm características de suspeita à ecografia: Endometriomas Abscessos tubo-ovariano
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13 PRÉ-MENOPAUSA PÓS-MENOPAUSA
14 IOTA Padronizar termos, formas, definições e medidas 50 centros no mundo Equipe multidisciplinar Grandes coortes de pacientes com massas anexiais
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16 Medidas Lesão: medir os 3 maiores diâmetros Septo: medir onde é mais espesso Projeções: a maior projeção medir em 2 planos Características Morfológicas Septo Septo incompleto Sólido Projeções papilares sólidas, contar! Paredes internas
17 Conteúdo cístico Anecóico Conteúdo espesso Hemorrágico Unilocular (sólido) Multilocular (sólido) Sólido: componente sólido > 80% Não classificável Vascularização
18 US TV continua sendo o exame principal Escala de cinza + color ou power Doppler Objetivo:
19 SEMPRE SABER A HISTÓRIA CLÍNICA Idade Última menstruação Sintomas e motivo da realização do exame Status hormonal (uso de método anticoncepcional, menopausa) História familiar de câncer Cirurgias abdominais prévias Exames anteriores
20 PAREDES LISAS, OVAL, ANECÓICO, <3 CM, SEM FLUXO PODE DESCREVER OU NÃO FOLLOW-UP NORMAL EM IDADE REPRODUTIVA PAREDE DIFUSAMENTE ESPESSA FLUXO PERIFÉRICO, <3 CM ECOS INTERNOS, APARÊNCIA GRANULADA FOLLOW-UP CORPO LÚTEO, NORMAL
21 PÓS-MENOPAUSA CISTO SIMPLES < 1 CM FOLLOW-UP
22 IDADE REPRODUTIVA PÓS-MENOPAUSA ENTRE 3-5 CM: ENTRE 5-7 CM: ANUAL ENTRE 1-7CM: ANUAL > 7 CM: IMAGEM OU CIRURGIA <3 CM: DESCREVER? ENTRE 3-5 CM: DESCREVER REAVALIAR 6-12 SEMANAS NA FASE FOLICULAR DESCREVER SEMPRE PRECOCE: REAVALIAR EM 6-12 SEMANAS TARDIA: CIRURGIA REAVALIAR EM 6-12 SEMANAS, APÓS ANUAL SE NÃO FOR REMOVIDO
23 FOLLOW-UP CISTO DERMÓIDE SE NÃO OPERAR, REAVALIAR ANUAL HIDROSSALPINGE SE CLINICAMENTE INDICADO CISTO DE INCLUSÃO PERITONEAL SE CLINICAMENTE INDICADO
24 IDADE REPRODUTIVA PÓS-MENOPAUSA REAVALIAR EM 6-12 SEMANAS CONSIDERAR CIRUGIA SE MANTÉM: RNM CIRURGIA < OU = 5 CM: ENTRE 5-7 CM: ANUAL ENTRE 1-7CM: ANUAL > 7 CM: IMAGEM OU CIRURGIA CONSIDERAR CIRURGIA CONSIDERAR CIRURGIA
25 CONSIDERAR CIRURGIA OU RNM NÓDULOS PARIETAIS SEM FLUXO SUGEREM NEOPLASIAS BENIGNAS
26 C CONSIDERAR CIRURGIA QUAL CIRURGIA?
27 CÂNCER DE OVÁRIO EUA quinta causa de morte por câncer primeiro lugar entre as neoplasias ginecológicas Brasil oitavo mais incidente (5,79/100mil), sem considerar os tumores de pele não melanoma estimam-se casos novos de câncer do ovário a cada ano Henderson JT, et al. Screening for Ovarian Cancer Updated Evidence Report and Systematic Review for the US Preventive Services Task Force. JAMA INCA. Estimativa 2018-Incidência de câncer no Brasil [Internet]. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva
28 ESTÁGIO 1 90% de sobrevida 15% dos casos ESTÁGIO III e IV 28% de sobrevida 70-75% dos casos Ultrasson Diagnóstico Precoce Marcadores
29 SCREENING Potencial benefício seria o diagnóstico precoce, redução da mortalidade 4 grandes estudos controlados e randomizados comparam screening x no screening NÃO é recomendado para pacientes de baixo risco Altas taxas de falsos positivos morbidade e custo Alto risco BRCA ½, Lynch CA-125 e USTV a cada 6 a 12 meses Buys SS, Partridge E, Black A, et al. Effect of screening on ovarian câncer mortality: the Prostate, Lung, Colorectal and Ovarian (PLCO) Cancer Screening Randomized Controlled Trial. JAMA 2011
30 US Preventive Services Task Force (USPSTF) 2018 Danos do rastreamento superam seus benefícios, em pacientes de baixo risco Henderson JT, et al. Screening for Ovarian Cancer Updated Evidence Report and Systematic Review for the US Preventive Services Task Force. JAMA
31 Modelos preditores de risco Atualmente IOTA fase 5
32 SIMPLE RULES
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34 TABELA 1 ou mais regras M MALIGNA 1 ou mais regras B, ausência de 1 regra M BENIGNA SENSIBILIDADE DE 92%, ESPECIFICIDADE 96% Jacques S. Abramowicz, et al. Ovarian mass: differentiating benign from malignant: the value of the International Ovarian Tumor Analysis ultrasound rules. American Journal of Obstetrics & Gynecology, 2017.
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36 ASSESSMENT OF DIFFERENT NEOPLASIAS IN THE ADNEXA (ADNEX) MODEL 3506 pacientes recrutadas de1999 até 2007, validado em 2403 pacientes e atualizado em PREDITORES CLÍNICOS IDADE CA-125 CENTRO (ONCOLÓGICO X OUTROS HOSPITAIS) 6 PREDITORES ECOGRÁFICOS
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40 LAPAROTOMIA OU LAPAROSCOPIA?
41 OBRIGADA
Manejo Ambulatorial de Massas Anexiais
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