MEMBROS SUPERIORES. Apostila 15

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Maria de Begonha di Azevedo Álvares
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1 MEMBROS SUPERIORES Apostila 15

2 LESÕES POR TRAUMA CUMULATIVO (LTC) LESÕES POR EFORÇOS REPETITIVOS (LER) EUA - MAIOR CAUSA DE DISPENSAS MÉDICO - OCUPACIONAIS. OCORREM POR SOMATÓRIA DE ESFORÇOS E TRAUMAS REPETITIVOS. OU SEM QUE TENHA HAVIDO TEMPO SUFICIENTE PARA UMA RECUPERAÇÃO DOS TECIDOS DA REGIÃO. PODEM LEVAR A INCAPACIDADE FUNCIONAL, DE FORMA IRREVERSÍVEL.

3 MECANISMOS NATURAIS DE RECUPERAÇÃO PAUSAS DURANTE AS PAUSAS, OCORREM 3 MECANISMOS: 1 - SE HOUVER UM ESFORÇO MUSCULAR ESTÁTICO ( ÁCIDO LÁCTICO), PORÉM HAVERÁ CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA NORMAL QUE IRÁ LAVAR O MÚSCULO, PREVENINDO LESÕES. 2 - OCORRE A LUBRIFICAÇÃO PELO LÍQUIDO SINOVIAL, EVITANDO O ATRITO ÓSSEO.

4 MECANISMOS NATURAIS DE RECUPERAÇÃO 3 - SE ESTIVER HAVENDO ALTA REPETITIVIDADE DE UM MESMO MOVIMENTO, HAVERÁ DURANTE A PAUSA TEMPO PARA QUE OS TENDÕES VOLTEM À SUA ESTRUTURA NATURAL. EFEITOS HORMONAIS PRIMEIRO PERÍODO DO SONO HÁ LIBERAÇÃO DO HORMÔNIO DO CRESCIMENTO, QUE PROMOVE O CRESCIMENTO DOS TECIDOS SADIOS NAS ÁREAS LESADAS.

5 LESÕES SOBRECARGA DINÂMICA TENDINITE DO SUPRAESPINHOSO MOVIMENTOS FORTES, REPETITIVOS E ACIMA DO NÍVEL DOS OMBROS (h90º). LEVAM A UM PINÇAMENTO DO TENDÃO, RESULTANDO EM ISQUEMIA, INFLAMAÇÃO E DOR. A REPETITIVIDADE LEVA À CALCIFICAÇÃO.

7 BURSITE SUBACROMIAL/SUBDELTOIDIANA

8 LESÕES SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO MOVIMENTOS ACIMA DO NÍVEL DOS OMBROS. MOVIMENTOS ACENTUADOS E PESADOS. COMPRESSÃO DA BOLSA SINOVIAL - INFLAMAÇÃO. SE REPETITIVA TAMBÉM LEVA A CALCIFICAÇÃO. TENSÃO EM ESCALENOS, COMPRESSÃO DO PLEXO BRAQUIAL EM CONJUNTO COM ARTÉRIA SUBCLÁVIA (TESTE DE Adson).

10 COTOVELO - ANTEBRAÇO COTOVELO - ANTEBRAÇO EPICONDILITE LATERAL ORIGEM: MÚSCULOS DO EPICÔNDILO LATERAL. FUNÇÃO: EXTENSÃO DE PUNHO COM DESVIO RADIAL. POSTURA MANTIDA (ESFORÇO ESTÁTICO) LESÃO (TESTE DO COTOVELO DE TENISTA).

12 LESÕES TENOSSINOVITE ESTENOSANTE MOVIMENTAÇÃO EXCESSIVA DOS DEDOS. DOR E EDEMA, POIS OS TENDÕES CORREM POR BAINHAS EXTREMAMENTE ESTREITAS E DELICADAS. OCORREM EM MOVIMENTOS DE DIGITAÇÃO, USO DE ALICATES E FERRAMENTAS - DEDO EM GATILHO.

13 LESÕES TENDÕES CRÍTICOS - M. EXTENSOR CURTO DO POLEGAR E ABDUTOR LONGO DO POLEGAR (TÚNEL 1). LESÃO: OCORRE NOS MOVIMENTOS DE TORCER, USO DE ALICATE, FURADEIRAS, PRENSAS, DIGITAÇÃO, E TODO MOVIMENTO QUE SOLICITE EM EXCESSO O DESVIO ULNAR. OCORRE INFLAMAÇÃO (LEVANDO AO ESTREITAMENTO DE SUAS BAINHAS) E DOR, DENOMINADO DE: TENOSSINOVITE ESTENOSANTE DE D QUERVAIN.

14 BAINHAS SINOVIAIS

15 TENISSINOVITE D QUERVAIN DEDO EM GATILHO

16 OS 3 NERVOS MAIS IMPORTANTES DOS MMSS NERVO MEDIANO, RADIAL, ULNAR CONDUZEM ORDEM MOTORA E LEVAM AS SENSAÇÕES AOS TECIDOS PERIFÉRICOS. SÃO CAPAZES DE CONDUZIR OS ESTÍMULOS EM UMA VELOCIDADE DE 60 METROS POR SEGUNDO. SINTOMAS - PARESTESIA, DORMÊNCIA E PERDA DE FORÇA.

17 PONTOS CRÍTICOS NO TRAJETO DOS NERVOS PONTOS SUJEITOS A COMPRESSÃO: NERVO ULNAR: NO COTOVELO (ENTRE OLÉCRANO E EPICÔNDILO MEDIAL) E NO TÚNEL DE GYON. NERVO MEDIANO: NO TÚNEL DO CARPO E NO MÚSCULO PRONADOR REDONDO (COTOVELO). OBS: AVALIAR A CERVICAL TAMBÉM.

18 Nn. ULNAR E MEDIANO

19 COMPRESSÃO N. ULNAR COTOVELO PUNHO

20 COMPRESSÃO N. MEDIANO PUNHO COTOVELO

21 N. RADIAL

NERVO RAMO INTERÓSSEO POSTERIOR) : DOR NA MASSA EXTENSORA.

22 COMPRESSÃO N. RADIAL COMPRESSÃO DO N. RADIAL PELO MÚSCULO SUPINADOR (COMPROMENTE O RAMO MOTOR DO NERVO RAMO INTERÓSSEO POSTERIOR) : DOR NA MASSA EXTENSORA. SÍNDROME DO TÚNEL RADIAL. OBS: NÃO HÁ PARESTESIA (SOMENTE O RAMO MOTOR ESTÁ COMPROMETIDO)

24 COMPRESSÃO DOS NERVOS COMPRESSÃO DO NERVO ULNAR A NÍVEL DO COTOVELO OCORRE, QUANDO O COTOVELO FICA APOIADO EM UMA SUPERFÍCIE DURA. DOENÇA DAS TELEFONISTAS. PARESTESIAS. PODE LEVAR A NEURITE E DIMINUIÇÃO SENSIBILIDADE. PREVENÇÃO ALMOFADAS.

25 COMPRESSÃO DOS NERVOS COMPRESSÃO DO NERVO MEDIANO AS CAUSAS MAIS COMUNS (TÚNEL DO CARPO): FERRAMENTAS CURTAS ( CHAVE DE FENDA), BASE SE APOIA NA BASE DA MÃO. CONCENTRAÇÃO DE FORÇA NA BASE DA MÃO. ALTA INTENSIDADE DE FORÇA INADEQUADAMENTE (EX. TORCER UMA PORCA COM FORÇA). VIBRAÇÃO. ALTERAÇÃO DE SENSIBILIDADE E FUNÇÃO MOTORA.

26 COMPRESSÃO DOS NERVOS COMPRESSÃO DO NERVO MEDIANO (TÚNEL DO CARPO) CAUSAS MAIS COMUNS: EXIGÊNCIA DE FLEXÃO DO PUNHO - FURADEIRAS. EXTENSÃO DO PUNHO - TECLADOS ALTOS. TENOSSINOVITE NOS TENDÕES DOS FLEXORES DOS DEDOS (INFLAMAÇÃO LEVA A COMPRESSÃO DO NERVO).

27 FATORES BIOMECÂNICOS PARA LESÕES EM MMSS 1 EXCESSO DE FORÇA. 2 - POSTURAS INCORRETAS DE MMSS CERVICAL EXCESSIVAMENTE ESTENDIDA OU FLETIDA. OMBROS EM ABD E ACIMA DE 90º. SUSTENTAÇÃO ESTÁTICA DOS OMBROS E/OU ANTEBRAÇOS. FLEXÃO E EXTENSÃO EXAGERADA DO PUNHO. DESVIO ULNAR DO PUNHO.

28 MEMBROS SUPERIORES - LER - LTC 4 FATORES BIOMECÂNICOS 3 - REPETITIVIDADE. 4 - COMPRESSÃO MECÂNICA - TIPO DE FERRAMENTA ERRADA COM FORÇA EXCESSIVA. OBS: AS LESÕES NOS MEMBROS SUPERIORES ACONTECEM QUANDO O RITMO DA LESÃO ULTRAPASSA A VELOCIDADE DE RECUPERAÇÃO DAS ESTRUTURAS.

29 FATORES CONTRIBUTIVOS 1 - TENSÃO EXCESSIVA - SISTEMA DE TRABALHO. 2 - FRIO - DIFICULTA O PROCESSO DE RECUPERAÇÃO. 3 - VIBRAÇÃO 4 - GÊNERO - MULHERES SÃO MAIS PREDISPOSTAS. MENOR RESISTÊNCIA DAS ESTRUTURAS, HORMÔNIOS (ESTRÓGENO ACUMULA LÍQUIDO, DIFICULTANDO A REPARAÇÃO DA INFLAMAÇÃO). CARGA EXTRA DE TRABALHO - CASA 5 - TRABALHAR EM POSTURA TENSA - ERETO. 6 - DESPRAZER - ALGIAS.

30 ORGANIZAÇÃO ERGONÔMICA DO TRABALHO UTILIZAÇÃO CORRETA DOS MMSS 1 - REDUZIR A FORÇA NECESSÁRIA. MANTER INSTRUMENTOS DE CORTE AFIADOS, USAR MOLAS MAIS FRACAS EM GATILHO. FORÇA DE MOTORES E NÃO DE ENERGIA HUMANA. REDUZIR PESO DE OBJETOS NA MÃO. SUPERFÍCIES DE MAIOR ATRITO NOS OBJETOS. EVITAR LUVAS E USAR FITAS FÁCEIS DE RASGAR.

31 ORGANIZAÇÃO ERGONÔMICA DO TRABALHO UTILIZAÇÃO CORRETA DOS MMSS ESPALHAR FORÇA USAR TODA A MÃO E MANOPLAS LARGAS. OBTER VANTAGEM MECÂNICA PUXAR E EMPURRAR. AUMENTAR TAMANHO DE CABOS. MANOPLAS COM PEGA EM PREENSÃO.

32 ORGANIZAÇÃO ERGONÔMICA DO TRABALHO UTILIZAÇÃO CORRETA DOS MMSS 2 - REDUÇÃO OU ELIMINAÇÃO DE POSTURAS INCORRETAS DE MMSS E CABEÇA OBJETOS PESSOAIS DENTRO DO ALCANCE. MUDAR A FERRAMENTA OU CONTROLE. MUDAR O COMPONENTE DE LOCAL. MUDAR A POSIÇÃO DO TRABALHADOR. APOIAR O SEGMENTO CORPÓREO. DOTAR O POSTO DE TRABALHO COM REGULAGEM DE ALTURA.

33 ORGANIZAÇÃO ERGONÔMICA DO TRABALHO UTILIZAÇÃO CORRETA DOS MMSS 3 - REDUÇÃO DA REPETITIVIDADE DOS MOVIMENTOS ENRIQUECIMENTO DA TAREFA, NÚMERO MAIOR E MAIS VARIADO DE TAREFAS. MECANIZAÇÃO/AUTOMAÇÃO. REVEZAMENTO DAS FUNÇÕES. - RODÍZIOS. PAUSAS - 5 A 10 MINUTOS POR HORA (?!). EXERCÍCIOS DE ALONGAMENTO. EXERCÍCIOS DE AQUECIMENTO - 5 MIN ANTES DO INÍCIO DA JORNADA.

34 ORGANIZAÇÃO ERGONÔMICA DO TRABALHO UTILIZAÇÃO CORRETA DOS MMSS 4 - REDUÇÃO DA COMPRESSÃO MECÂNICA SOBRE OS TECIDOS DOS MMSS REDUCÃO DE COMPRESSÃO NOS COTOVELOS, ALMOFADAS E CANTOS ARREDONDADOS. REDUÇÃO DA COMPRESSÃO NAS MÃOS, MANOPLAS - DIÂMETRO ADEQUADO ( 20 A 35 MM) E DE FORMA CILÍNDRICA COBERTOS POR ESPUMA. CABOS DAS CHAVES DE FENDA - BOA PEGA. TESOURAS TER BOAS MOLAS, CABOS COBERTOS POR PLÁSTICO E TAMANHO COMPATÍVEL.

35 ORGANIZAÇÃO ERGONÔMICA DO TRABALHO UTILIZAÇÃO CORRETA DOS MMSS 5 - REDUÇÃO DO GRAU DE TENSÃO NO TRABALHO LINHA DE MONTAGEM - TEMPO PADRÃO. TEMPO DE TRABALHO P/ CADA TAREFA. MEDIDAS DE RELAÇÕES HUMANAS ORIENTAR TRABALHADORES - PRODUÇÃO. ELIMINAR MEDO DE DEMISSÃO.

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