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1 SÍFILIS MATERIAL DE APOIO

2 Segundo o Ministério da Saúde, a sífilis, em sua forma adquirida, teve um crescimento de 5.174% entre 2010 e A forma congênita, transmitida da mãe para o bebê durante a gravidez, teve um aumento de 851% entre 2005 até A sífilis é um importante agravo em saúde pública, pois além de ser infectocontagiosa, aumenta significativamente o risco de se contrair a infecção pelo vírus HIV. No entanto, é uma doença de fácil prevenção e o acesso à testagem é essencial ao tratamento. 45,0 42,5 40,0 35,0 33,5 30,0 25,0 24,8 20,0 19,5 15,0 10,0 5,0 0,0 14,3 12,4 10,8 9,4 8,9 7,2 5,6 4,7 6,5 6,8 3,5 5,5 4,8 4,0 2,0 3,3 2, Adquirida Gestantes Congênita Taxa de detecção (por habitantes) de sífilis adquirida, taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita, segundo ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2016

3 O QUE É A SÍFILIS? A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pelo Treponema pallidum. É uma infecção exclusiva do ser humano, e que, quando não tratada precocemente, pode evoluir para uma enfermidade crônica com sequelas irreversíveis. É transmitida predominantemente por via sexual (sífilis adquirida) e vertical (da mãe para o filho). A infecção do feto pelo T. pallidum a partir da mãe pode levar ao desenvolvimento da sífilis congênita.

4 QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA SÍFILIS ADQUIRIDA? A sífilis adquirida, transmitida principalmente através da relação sexual sem proteção, possui três estágios: SÍFILIS PRIMÁRIA Nesse estágio, o primeiro sinal é uma ferida ulcerada, de base dura, que normalmente surge no local de infecção, geralmente na área genital. A ferida é indolor, no entanto produz um líquido altamente infeccioso. Em poucas semanas, a lesão desaparece. Nem sempre a lesão é visível pois, em homens, pode estar localizada na uretra. Durante esse estágio as bactérias entram na corrente sanguínea e se espalham por todo o corpo. SÍFILIS SECUNDÁRIA É caracterizado por erupções na pele e nas mucosas. Qualquer superfície do corpo pode ser afetada por essas lesões que apresentam uma grande quantidade de bactérias e são altamente infecciosas. Outros sintomas incluem febre baixa e mal estar. Após algumas semanas, os sintomas cedem e a doença entra no período latente. Após um período de 2 a 4 anos de latência, a doença normalmente não é transmitida para outras pessoas mas pode ser transmitida da mãe para o filho (transmissão vertical). SÍFILIS TERCIÁRIA Esse estágio ocorre somente após muitos anos do início da fase latente. Cerca de 30% das infecções não tratadas levam a esse estágio. Os sintomas incluem lesões denominadas gomas. Algumas dessas lesões podem causar extensos danos nos tecidos, o que leva à perfuração do céu da boca e prejudica a fala. Também podem causar desfiguração e incapacidade, podendo ser fatais. É comum que os sistemas nervoso e cardiovascular sejam prejudicados.

5 QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA SÍFILIS CONGÊNITA? A sífilis transmitida da mãe infectada para o feto através da placenta é denominada sífilis congênita. Essa infecção pode se manifestar logo após o nascimento do bebê, durante ou após os dois primeiros anos de vida. Em grande parte dos casos, os sintomas já estão presentes nos primeiros meses de vida. Ao nascer a criança pode ter feridas no corpo, cegueira, dentes deformados, pneumonia ou deficiência mental. A sífilis também pode ser fatal. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a sífilis afeta um milhão de gestantes por ano em todo o mundo, levando a mais de 300 mil mortes fetais e neonatais e colocando em risco de morte prematura mais de 200 mil crianças. Dentre as várias doenças que podem ser transmitidas da mãe para o bebê, a sífilis é a que possui as maiores taxas de infecção, variando de 70 a 100% nas fases primária e secundária, e reduzindo-se para 30% nas fases latente tardia e terciária da infecção materna. Desta forma, o farmacêutico deve empenhar-se em aconselhar a gestante a fazer um pré-natal de qualidade, realizando todos os testes laboratoriais necessários. Esclareça para a gestante que o acesso ao tratamento pode ser decisivo para a redução de morbimortalidade do bebê. Toda gestante, assim como seu parceiro sexual, devem realizar o exame de sífilis. Ele é extremamente importante para evitar a sífilis congênita. Casais que desejam engravidar também devem realizar o exame.

6 COMO OCORRE A TRANSMISSÃO? CONTATO SEXUAL A sífilis é transmitida predominantemente pelo contato sexual. Nos estágios iniciais da infecção, o contágio é maior, sendo gradativamente reduzido à medida que ocorre a progressão da doença. TRANSMISSÃO VERTICAL Quando a gestante portadora de sífilis não é tratada, ou não realiza o tratamento adequadamente, a bactéria pode ser transmitida através da placenta. COMO PREVENIR? A medida mais importante de prevenção da sífilis consiste na utilização da camisinha feminina ou masculina. O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal também é essencial, pois contribui para o controle da sífilis congênita.

7 EXISTE VACINA CONTRA A SÍFILIS? Não existe vacina contra a sífilis. A infecção pelo Treponema pallidum não confere imunidade protetora, ou seja, as pessoas poderão ser infectadas quantas vezes forem expostas à bactéria. TESTES DIAGNÓSTICOS Para o diagnóstico da sífilis podem ser utilizados os testes treponêmicos rápidos (teste Sífilis Hilab) ou os testes treponêmicos convencionais (Elisa, FTA-Abs, TPHA, dentre outros) e os não treponêmicos (VDRL, RPR, TRUST, dentre outros).

8 QUEM DEVE FAZER O EXAME? TODOS COM VIDA SEXUAL ATIVA Quando não tratada precocemente, a sífilis pode evoluir para uma enfermidade crônica com sequelas irreversíveis em longo prazo. GESTANTES Segundo o Ministério da Saúde, toda gestante deve ser testada duas vezes para sífilis durante o pré-natal. Uma no primeiro trimestre de gravidez e a segunda no terceiro trimestre. A parceria sexual também deve ser testada. PESSOAS QUE DESEJAM TER FILHOS Pessoas que desejam ter filhos devem realizar o exame para a sífilis bem como para outras ISTs.

9 O EXAME DE SÍFILIS HILAB PODE SER UTILIZADO PARA CONTROLE DO TRATAMENTO? Para controle do tratamento são realizados os testes não treponêmicos. O teste sífilis Hilab é treponêmico e, portanto, não pode ser usado como controle de tratamento. O teste treponêmico será positivo para o resto da vida do paciente, por isso ele deve responder corretamente ao questionário, informando se já teve sífilis.

10 COMO FUNCIONA O EXAME DE SÍFILIS HILAB? O Teste Rápido Sífilis é um teste utilizado para detectar qualitativamente a presença de anticorpos para TP (IgG e IgM) utilizando antígenos recombinantes da Sífilis. O teste duplo de antígenos formado é capaz de detectar anticorpos IgG e IgM. RESULTADO REAGENTE Indica a presença de anticorpos (IgG e IgM). O paciente deverá levar o laudo a um serviço de saúde para realizar um novo exame confirmatório (não treponêmico), conforme indicado pelo fluxo de diagnóstico para testes rápidos do Ministério da Saúde. Em caso de gestante, devido ao risco de transmissão ao feto, o tratamento deve ser iniciado com apenas um teste positivo (reagente), sem precisar aguardar o resultado do segundo teste. Oriente a gestante a procurar um centro de saúde o mais rápido possível. RESULTADO NÃO REAGENTE Ausência de anticorpos IgG e IgM. Sugere que o paciente não encontrou em contato com o Treponema pallidum. Amostra não reagente no teste inicial (treponêmico) tem seu resultado definido como: Amostra não reagente para sífilis. Se persistir a suspeita clínica de sífilis, deve-se repetir o fluxograma a seguir após 30 dias para a exclusão do diagnóstico.

11 Amostra COMO É O FLUXO DE DIAGNÓSTICO Realizar teste rápido treponêmico* DA SÍFILIS? Resultado Reagente? sim Realizar teste não treponêmico não Amostra não reagente para sífilis Resultado Reagente? sim Amostra reagente para sífilis ETAPA HILAB não Realizar teste treponêmico Processo predefinido Processo Resultado Reagente? sim Amostra reagente para sífilis Tomada de decisão não Finalizador Amostra não reagente para sífilis *Teste treponêmico com metodologia diferente do primeiro teste treponêmico realizado.

12 COMO É O TRATAMENTO? O tratamento é feito com a penicilina benzatina, que poderá ser aplicada na unidade básica de saúde. QUER SABER MAIS? Consulte o Manual Técnico para diagnóstico da Sífilis. CONCLUSÃO Ampliar a testagem é essencial para barrar a epidemia de sífilis. A detecção da infecção pela sífilis durante o período gestacional é fundamental para reduzir a transmissão vertical. É recomendado que todas as pessoas com vida sexual ativa realizem o exame no mínimo vez ao ano. No entanto, essa frequência pode variar de indivíduo para indivíduo, dependendo das exposições de risco.

13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. Manual Técnico para Diagnóstico da Sífilis. Brasília: Ministério da Saúde, p. Brasil. Ministério da Saúde. Sífilis. Disponível em: < Acesso em: 04 de outubro de Jornal da Unicamp. Especialistas alertam para explosão do número de casos de sífilis no país. Disponível em: < Acesso em: 05 de outubro de TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

14 SÍFILIS MATERIAL DE APOIO

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