Direito Previdenciário
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- Marco Brandt Borges
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1 Direito Previdenciário Conceito Prof. Bruno Valente
2 Lei nº 8.212/91 Art. 28 Decreto nº 3.048/99 Art. 214
3 Para entender o conceito de salário-de-contribuição, primeiramente, é oportuno destacar que o regime geral de previdência social é um sistema de natureza contributiva, o que demanda participação dos próprios sujeitos envolvidos na proteção previdenciária.
4 Os segurados da Previdência Social (RGPS) têm o dever de contribuir. Para quantificar a contribuição a ser feita pelos segurados, regra geral, utiliza-se do salário-decontribuição.
5 O salário-de-contribuição é o valor que serve de base de cálculo para a incidência da alíquota da contribuição previdenciária. É a partir do salário-de-contribuição que será possível quantificar o valor da contribuição previdenciária a ser paga pelo segurado.
6 Trabalhador (R$) % = Contribuição S.C. fica registrado no CNIS
7 O salário-de-contribuição, uma vez utilizado como base de cálculo, fica registrado no sistema da Previdência Social e figurará como elemento para a apuração do valor do salário-de-benefício.
8 O empregador doméstico também utiliza-se do salário-de-contribuição como base de cálculo de sua contribuição patronal. A contribuição é feita conjuntamente com a do empregado doméstico que lhe preste serviço.
9 Conforme disciplina a legislação, o salário-decontribuição é distintamente conceituado conforme a qualidade de segurado. Assim dispõe o texto legal: Art Entende-se por salário-de-contribuição:
10 I - para o empregado e o trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as (...)
11 (...) gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa;
12 II - para o empregado doméstico: a remuneração registrada na Carteira Profissional e/ou na Carteira de Trabalho e Previdência Social, observados os limites mínimo e máximo previstos nos 3º e 5º;
13 III - para o contribuinte individual: a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês, observados os limites a que se referem os 3º e 5º;
14 IV - para o segurado facultativo: o valor por ele declarado, observados os limites a que se referem os 3º e 5º;
15 O segurado especial é a única figura de segurado que não utiliza-se do salário-de-contribuição para apurar o valor da contribuição previdenciária, pois incide sobre a receita bruta da comercialização da produção rural.
16 O segurado especial referido neste artigo, além da contribuição obrigatória de que tratam os incisos I e II do caput, poderá contribuir, facultativamente, na forma do art O segurado especial pode contribuir como facultativo, utilizando-se do salário-de-contribuição.
17 O salário-maternidade é considerado salário-decontribuição. O valor mensal do auxílio-acidente integra o saláriode-contribuição, para fins de cálculo do salário-debenefício de qualquer aposentadoria.
18 Quando a admissão, a dispensa, o afastamento ou a falta do empregado, inclusive o doméstico, ocorrer no curso do mês, o salário-de-contribuição será proporcional ao número de dias efetivamente trabalhados.
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