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1 O Sr. LUIZ BITTENCOURT (PMDB-GO) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, o Brasil vem apresentando, ao longo das últimas décadas, uma significativa mudança na sua composição populacional. O povo brasileiro está envelhecendo e o nosso País está ganhando, cada vez mais, um perfil de Nação de idosos. É isso o que mostra pesquisa que acaba de ser divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. Os dados, que estão na Síntese de Indicadores Sociais, do IBGE, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2004, indicam que o número de pessoas com 60 anos ou mais é de 17,6 milhões, representando 9,7% da população brasileira. Dados da ONU apontam que o Brasil já ocupa o 8º lugar no mundo com mais idosos, à frente da Itália e da França.

2 2 É um crescimento bastante expressivo, já que o censo demográfico de 2000 registrou 12,4 milhões de idosos, ou seja, quase 8% da população, o que nos colocava na 16ª posição mundial. Já a projeção para 2025 é que os idosos sejam quase 34 milhões, o que vai representar 13,8% de nossa população. Essa estimativa vai deslocar o Brasil para o 6º lugar do ranking mundial de população idosa. Nobres Deputados, o fenômeno do envelhecimento revela, acima de tudo, uma grande vitória da civilização. Devido aos aperfeiçoamentos da medicina, dos sistemas públicos de saúde e das condições de vida, as pessoas vivem cada vez mais e melhor, fato que pode e deve ser comemorado. No Brasil, entretanto, a dimensão significativa de idosos, com tendência sempre crescente, começa a acarretar uma série de conseqüências sociais, culturais e

3 3 epidemiológicas a ser enfrentada, ou seja, a mudança expressiva na composição populacional mostra a necessidade e a importância de políticas eficazes e duradouras de amparo e proteção para esse grupo etário. Entre as muitas questões a serem arrostadas, uma primeira que reputo essencial é o crescente custo com a Saúde. O Ministério da Saúde é taxativo em reconhecer o impacto do envelhecimento populacional brasileiro no setor, principalmente no sistema hospitalar. Trata-se, então, de encontrarmos instrumentos para gerir de forma eficaz, efetiva e eqüitativa um conjunto de problemas de saúde de uma população crescente de idosos, num contexto de recursos humanos e materiais limitados. Além da questão da Saúde, o envelhecimento populacional tem grandes implicações na área política e social, afetando profundamente a vida dos brasileiros, tanto na perspectiva individual como familiar. Frente ao

4 4 Estado e à sociedade, o idoso se tornou ator no cenário político e social, e o envelhecimento começa a ser amplamente discutido pela sociedade, redefinindo-se imagens estereotipadas, nas quais a velhice somente aparecia associada à solidão, dependência e limitações. Uma terceira questão crucial passa pela Previdência Social. Tema árido, complexo e polêmico na sua essência, agravado por cenários demográficos e econômicos em constante mudança, é consenso que a condução da Previdência requer vontade política tenaz para vencer sérios obstáculos existentes em sua atual sistemática. Basta olhar os números da Previdência oficial brasileira e do seu impacto sobre a vida de toda a população: um déficit superior a R$ 38 bilhões, em constante crescimento, constituindo-se, logo, em um problema estrutural de difícil correção. O déficit previdenciário é uma das causas da elevada dívida pública

5 5 e, portanto, dos prêmios de risco exigidos para financiá-la. Em outras palavras, o déficit influencia a formação das elevadas taxas de juros que prevalecem no Brasil. Não por menos, Senhor Presidente, estamos diante de desafios enormes que precisam ser confrontados com a devida urgência. Apesar dos avanços legislativos contidos na Constituição de 88 e na Política Nacional do Idoso, a população idosa brasileira permanece excluída! É preciso encarar a questão do envelhecimento populacional como uma questão de desenvolvimento, uma questão política e de ética. As políticas públicas para idosos não podem continuar se arrastando apenas com promessas e juras de efetividade. As omissões e a indiferença do Estado realmente nos causam espanto e indignação!

6 6 Senhores, até quando os idosos, construtores deste País, permanecerão sem reconhecimento de sua condição de cidadania, e serão meros sobreviventes indesejáveis? Precisamos de um novo modelo de políticas sociais para a terceira idade, em que o clientelismo e o assistencialismo dêem lugar a políticas estabelecidas a partir de critérios claros, com indicadores como os apresentados agora pelo IBGE servindo de base para orientação e ampliação de programas. Os dados do IBGE são um alerta para o Governo, que precisa tomar providências para preparar o País para o envelhecimento de sua população. Sendo assim, que essas informações sirvam aos formuladores de políticas públicas, para que evitem as dificuldades que os países desenvolvidos enfrentam ou já enfrentaram em torno da Saúde, de políticas sociais e da Previdência. Que

7 7 sejamos responsáveis não apenas por aquilo que fazemos, mas também por tudo o que deixamos de fazer. Longa vida aos brasileiros! E muito obrigado. 2006_4002_Luiz Bittencourt

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