PREVALÊNCIA DA PERIODONTITE AGRESSIVA NOS INDIVÍDUOS DE 15 A 30 ANOS MORADORES DE PALMAS-TO

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1 1 Amilton Santos PREVALÊNCIA DA PERIODONTITE AGRESSIVA NOS INDIVÍDUOS DE 15 A 30 ANOS MORADORES DE PALMAS-TO Taubaté - SP 2006

2 Livros Grátis Milhares de livros grátis para download.

3 2 Amilton Santos PREVALÊNCIA DA PERIODONTITE AGRESSIVA NOS INDIVÍDUOS DE 15 A 30 ANOS MORADORES DE PALMAS-TO Dissertação apresentada para obtenção do Título de Mestre pelo Programa de Pósgraduação do Departamento de Odontologia da Universidade de Taubaté. Subárea de Concentração: Periodontia Orientadora: Profa. Dra. Débora Pallos Taubaté - SP 2006

4 3 AMILTON SANTOS PREVALÊNCIA DA PERIODONTITE AGRESSIVA NOS INDIVÍDUOS DE 15 A 30 ANOS MORADORES DE PALMAS-TO UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ - TAUBATÉ, SP. Data: Resultado:. COMISSÃO JULGADORA Prof. Dr. INSTITUIÇÃO Assinatura Prof. Dr. INSTITUIÇÃO Assinatura Prof. Dr. INSTITUIÇÃO Assinatura

5 4 Dedico este trabalho a minha esposa Débora Lanna Santos e aos meus pais, Vitalmiro Pereira dos Santos e Ana Maria Alves dos Santos, fontes de inspiração e estímulo.

6 5 AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar a Deus, que sem ele nada somos. A minha família, o princípio de tudo. À Orientadora Profa. Dra. Débora Pallos pela segurança na condução deste trabalho tornando nosso convívio um grande aprendizado e uma relação de amizade. Ao Coordenador Dr. José Roberto Cortelli que, mesmo com a sua autoridade, é um grande colega. Aos colegas de Mestrado em especial a minha família de Periodontistas: Marcos Vinícius, Juliano, Marcelo, Mário, Paulo Marçal e Paulo Tavares. Aos funcionários da Universidade de Taubaté-UNITAU, em especial, Adriana Pellogia de Fátima César, Maria Tereza Buono Vieira Osório e Lincon Paschoal Junior pela competência e apoio neste Mestrado. Ao Professor Alexandre Lustosa Pereira, pela doação de seus conhecimentos e aos colegas que compõem o grupo de professores de especialização da Associação Brasileira de Odontologia-ABO-TO.

7 6 SANTOS, A. Prevalência da periodontite agressiva nos indivíduos de 15 a 30 anos moradores de Palmas-TO f. Dissertação (Mestrado em Odontologia) Departamento de Odontologia, Universidade de Taubaté, Taubaté. Resumo Um levantamento epidemiológico transversal foi realizado com indivíduos entre 15 a 30 anos para analisar a prevalência de periodontite agressiva em jovens de Palmas TO. Foram incluídos 150 indivíduos provenientes da Associação Brasileira de Odontologia (ABO) - Palmas. Todos os exames foram realizados por um mesmo avaliador calibrado e executados após anuência escrita do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e após preenchimento de questionário de saúde médicoodontológico. Foram avaliados os Índice de CPOD (cariados, perdidos, obturados - dentes), Índice de Placa (IP), Sangramento à sondagem (SS), Profundidade à Sondagem (PS), Perda de Inserção Clínica (PIC). Os dados foram tabulados e analisados estatisticamente por meio da Análise de Variância (ANOVA), teste t Student, Wilcoxon e Kruscal Wallis com significância estatística de 95% (p<0,05). A prevalência encontrada de periodontite agressiva foi de 1,33% em indivíduos que possuíam perda de inserção clínica > 4mm nos primeiros molares e incisivos. Ao avaliar a perda de inserção clínica > 1 mm, > 2 mm, > 3 mm encontrou-se uma prevalência de 42%, 24% e 6%, respectivamente. Não houve diferença significante da prevalência de PIC, PS, IP e SS quando relacionados com o gênero e a idade. A maioria dos indivíduos estudados tinha situação socioeconômica baixa. Encontrou-se uma prevalência maior de dentes perdidos nos indivíduos com idade > 23 anos (p=0,0498). Os resultados encontrados de prevalência da perda de inserção clínica estão similares aos estudos encontrados na literatura. Estes resultados representam o primeiro estudo de prevalência de doença periodontal na cidade de Palmas, podendo fornecer dados para uma implantação de saúde preventiva na região. Palavras-chave: Epidemiologia, prevalência, perda de inserção.

8 7 SANTOS, A. Prevalence of aggressive periodonteti young individuals of Palmas f. Dissertação (Mestrado em Odontologia) Departamento de Odontologia, Universidade de Taubaté, Taubaté. Abstract This study was developed using a cross-sectional survey in individuals from Palmas TO.150 individuals ages 15 to 30 indicated by of the Brazilian Association of Dentistry (ABO) - Palmas were included. All the exams were done by the same professional and examined after written permission and answering of questionnaire of health. The of DMFT Index (decay, missing teeth, filling teeth), Plaque Index (PI), Bleeding probing (BP), probing depth (PD), clinical attachment loss (CAL) were analyzed of the individuals' profile. The data were tabulated and analyzed statistically by means of the Analysis of Variance (ANOVA), test t Student, Wilcoxon and Kruscal Wallis with statistical meaning of 95% (p < 0.05). The aggressive periodontitis prevalence found was of 1.33% in individuals with CAL > 4mm in the first molar and incisive. When evaluating the prevalence of CAL with > 1 mm, > 2 mm, > 3 mm a prevalence of respectively of 42% 24% and 6%. There were not significant differences of the prevalence of CAL, PD, PI and BP when related with the gender and age. Most of the studied individuals had a low economic status. A higher prevalence of missing teeth was found in the individuals with age > 23 years (p=0.0498). The results found in the study of the prevalence of CAL are similar to other studies. These results represent the first study of prevalence of periodontal disease in the city of Palmas and could support data for the implementation of preventive health. Key words: Epidemiology, prevalence, clinical attachment loss.

9 8 SUMÁRIO Resumo Abstract Lista 1 Introdução 2 Revisão da Literatura 2.1 Histórico e classificação de periodontite em adolescentes 2.2 Epidemiologia da doença periodontal em adolescentes 2.3 Características relacionadas com etnia, condição socioeconômica e gênero 2.4 Características Clínicas e radiográficas 3 Proposição 4 Material e Método 4.1 Coleta de dados 4.2 Cálculo da amostra 4.3 Inclusão e exclusão de participantes 4.4 Procedimentos de coleta de dados Treinamento e calibração do pesquisador Questionário e exame dos indivíduos participantes 4.5 Procedimentos estatísticos Coleta e tabulação dos dados Análise estatística 5 Resultados 6 Discussão 7 Conclusões Referências Apêndice Anexo

10 9 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Dentes ausentes em função do gênero dos indivíduos 31 Figura 2 Distribuição dos valores médios de dentes ausentes em função da faixa etária dos indivíduos. Diferença estatisticamente significativa, p < 0,05 32

11 10 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - População estudada em relação ao gênero, a grupos menores e maiores de 23 anos de idade 28 Tabela 2 - Parâmetros clínicos periodontais em função do gênero 29 Tabela 3 - Distribuição dos valores de p para a comparação entre os valores médios de PS, PIC, IP e SS em função do gênero 29 Tabela 4 - PS, PIC, IP e SS em função da faixa etária 29 Tabela 5 - Distribuição dos valores de p para a comparação entre os valores médios de PS, PIC, IP e SS em função da faixa etária 30 Tabela 6 - PS, PIC, IP e SS em função do número de dentes ausentes 30 Tabela 7 - Distribuição dos valores de p para a comparação entre os valores médios de PS, PIC, IP e SS em função do número de dentes ausentes 31

12 11 1 Introdução As doenças periodontais constituem um grupo de doenças infecciosas, associadas a fatores locais e sistêmicos. Dentre estes, a placa bacteriana ou biofilme dental é o principal fator etiológico da doença (LÖE; THEILADE; JENSEN, 1965). As características e a progressão dessas doenças são influenciadas por diversos fatores, o que torna a susceptibilidade bastante variável (AMERICAN ACADEMY OF PERIODONTOLOGY, 1999). A perda de inserção clínica é uma destruição dos tecidos de sustentação e proteção do periodonto devido ao processo inflamatório Quando existe algum fator de risco, a perda de tecido aumenta (BAER, 1971; LÖE e BROWN, 1991; LOPEZ et al., 2001). Portanto, é importante analisar a prevalência da periodontite agressiva na população jovem para poder controlar, com métodos preventivos, a evolução da doença que pode desenvolver uma periodontite agressiva ou periodontite crônica. A periodontite agressiva (PA) é um tipo específico de doença periodontal com achados clínicos e radiográficos. Caracterizada pela rápida progressão, traz poucos sinais clínicos de inflamação, reduzidos acúmulos de cálculo e biofilme dentário, perda de inserção e perdas ósseas agressivas. Classifica-se como periodontite agressiva localizada (PAL) e periodontite agressiva generalizada (PAG). Sua prevalência é maior em adolescentes e adultos jovens, porém pode ser diagnosticada em adultos. Na forma de periodontite agressiva localizada, a sua incidência se apresenta próxima à puberdade com alta resposta de anticorpos contra os agentes infecciosos. Lesões localizadas nos primeiros molares e incisivos, com perda óssea interproximais em pelo menos dois dentes permanentes. A periodontite agressiva generalizada, normalmente, atinge pessoas com menos de 30 anos, podendo atingir indivíduos mais velhos. A resposta aos agentes infecciosos é baixa e a perda de inserção e perda óssea interproximal é generalizada, afetando pelo menos três dentes permanentes que não sejam molares e incisivos. No presente estudo, os resultados obtidos com a prevalência da periodontite agressiva dos jovens de Palmas relacionados à perda de inserção clínica poderão trazer uma luz para estudos futuros na região norte brasileira.

13 12 2 Revisão da Literatura 2.1 Histórico e classificação de periodontite em jovens Na década de 40, observaram em alguns indivíduos que a doença periodontal apresentava seu início nos incisivos e primeiros molares, sendo denominanda de periodontite marginal progressiva; interessante salientar que, enquanto outros examinadores relacionavam com degeneração, este autor observou que em bolsas profundas, apesar da coloração rosa pálida, o índice de sangramento ocorria, podendo assim ser o primeiro a notar que se tratava de uma doença periodontal inflamatória, a qual seria mais tarde denominada de periodontite juvenil por Attström e Van der Velden (1994); Albandar et al. (1996); Armitage (1996) e atualmente periodontite agressiva (ARMITAGE, 1999). O termo Periodontite de Início Precoce foi usado pela (AAP) Americana de Periodontologia em 1989 e também na Europa, em 1993, como designação coletiva para um grupo de diferentes doenças periodontais destrutivas que afetam indivíduos jovens: Periodontites Pré-puberal com perda óssea alveolar, evidente apenas na dentição decídua, ocorrendo em molares e incisivos com moderado acúmulo de placa e cálculo; Periodontite Juvenil Localizada, apresentando perda de inserção de 4 mm ou mais nos molares e incisivos, ocorrendo em indivíduos com idade entre 13 e 30 anos e a Periodontite Juvenil Generalizada, afetando mais que três dentes além dos molares e incisivos. Na última classificação elaborada pela Academia Americana de Periodontologia em 1999, ficou decidido que seria conveniente descartar da classificação as terminologias idade-dependente e as que exigiam conhecimento das taxas de progressão. Conseqüentemente, formas altamente destrutivas de periodontite, antigamente consideradas como "Periodontite de Início Precoce", foram renomeadas como "Periodontite Agressiva". Em geral, indivíduos que clinicamente apresentavam periodontite juvenil localizada e generalizada, agora passam a ser determinados como portadores de "Periodontite Agressiva Localizada" e "Periodontite Agressiva Generalizada", respectivamente. Ficou estabelecido que uma periodontite pode ser considerada localizada quando apresentar até 30% dos sítios afetados e generalizada com mais de 30% dos sítios afetados.

14 13 Algumas características para distingüir a forma localizada da generalizada, neste grupo de doenças periodontais, foram estabelecidas. Para os indivíduos com periodontite juvenil seria impróprio apenas transferir as informações do sistema de classificação antigo para o novo, alguns indivíduos classificados como portadores de periodontite juvenil generalizada na literatura antiga, na atual, podem se enquadrar em Periodontite Crônica Generalizada ou Periodontite Agressiva Generalizada, dependendo de uma variedade de características primárias e secundárias. Da mesma forma, a Periodontite Progressiva Rápida teve sua designação descartada e dependendo de uma variedade de outros critérios clínicos, foram classificados nas categorias de Periodontite Crônica ou Periodontite Agressiva. A classificação de 1989 apresentava a categoria "Periodontite Prepubertal" que compreendia as formas localizadas (PPL) e generalizadas (PPG). A categoria, originalmente, acomodava situações raras nas quais as crianças com dentes decíduos tiveram destruição periodontal avançada. É conhecido agora que a maioria dos indivíduos diagnosticados tinha uma variedade de condições sistêmicas, interferindo com resistência as infecções bacterianas. Tais condições incluem deficiência de aderência de leucócitos e imunodeficiência primária congênita (BATISTA et al., 1999), e hipofosfatasia que causa defeitos crônicos dos neutrófilos ou neutropenia cíclica (PLAGMANN et al.,1994). Na classificação de 1999, estes indivíduos foram classificados como portadores de "Periodontite como Manifestação de Doenças Sistêmicas". 2.2 Epidemiologia da doença periodontal em adolescentes A epidemiologia é a ciência que estuda a distribuição e os fatores determinantes de saúde e doença nas populações em relação às suas causas e todas as condições que possam influir no seu aparecimento e evolução. É também o conhecimento do desenvolvimento de estratégias para melhorar a saúde e a produtividade nessas populações. Portanto, é uma área do conhecimento que se preocupa com os padrões de distribuição de saúde e das doenças nas populações humanas e com fatores que podem influenciar esses padrões. Envolve a colheita, processamento, análise e interpretação de dados acerca da doença e determinantes da doença e fazer interferências biológicas e econômicas com base nesses dados (PINTO, 2000). O estudo transversal ou de

15 14 prevalência corresponde à análise de dados em determinado momento (CHAVES, 1977; PINTO, 2000). Löe e Brown (1991) afirmaram que com a padronização metodológica os dados prevalentes podem ser uniformizados. O treinamento e a calibragem intra e interexaminadores assume valores inestimáveis na pesquisa epidemiológica. A não observação desses princípios pode invalidar um determinado levantamento. O fator de risco em um estudo epidemiológico pode indicar um aspecto de comportamento pessoal ou estilo de vida, uma exposição ambiental, ou uma característica herdada que possa ser associada com as condições da doença relacionada. Tal atributo ou exposição podem ser associados com o aumento da probabilidade de ocorrência em uma doença sem, necessariamente, ser um fator causal. Um fator de risco pode ser modificado através de uma intervenção e pode reduzir a probabilidade de ocorrência da doença. Os fatores de risco ambientais, comportamentais ou biológicos devem ser levados em consideração para que não haja vieses na pesquisa, podendo aumentar ou diminuir a ocorrência da doença (BECK, 1994). Por meio dos estudos realizados em plantadores de chá em Sri Lanka, completando pela análise da população da Noruega sobre a história natural da doença periodontal, pesquisadores verificaram o início e a progressão da doença periodontal, foi considerado um marco conceitual da periodontia moderna. Verificaram que os plantadores de chá que não tinham nenhuma informação de higiene oral ou tratamento profissional, três diferentes formas de doença periodontal incluindo alguns indivíduos que desenvolveram somente gengivite (11%), sendo que 81% desenvolveram periodontite crônica e alguns apresentaram periodontite agressiva (8%) (LÖE; THEILADE; JENSEN, 1965). Kowashi, em 1988, selecionou 1520 estudantes da Universidade de Nagasaki e escolheu aleatoriamente 641 estudantes entre 19 e 28 anos para estudo. O exame consistiu em medir a Profundidade de Sondagem, o Índice de Placa e o Índice de Sangramento nos adolescentes que apresentavam perda de inserção clínica > 3mm. Foi também realizado exame radiográfico (interproximal) completo. A prevalência da periodontite agressiva nos estudantes universitários do estudo foi de 0,47%. Joss et al.(1992) avaliaram a higiene oral e as condições periodontais dos jovens masculinos do exército Suíço. Foram examinados 757 recrutas, avaliando o

16 15 Índice de Placa (IP), Índice de Cálculo (IC) e Sangramento à sondagem (SS), profundidade de sondagem (PS) e nível de inserção (NI). Do grupo total somente 0,4% dos recrutas mostraram profundidades de sondagem maior ou igual a 5 mm e só 1% mostraram (PCI) maior ou igual a 4 mm em um sítio, podendo concluir que 99% dos jovens suíços não apresentavam sinais de periodontite agressiva. Segundo Papapanou e Armitage (1996), existe um consenso de que os procedimentos para diagnóstico de doença periodontal estão relacionados com sinais de inflamação gengival, profundidades de sondagem e perda de inserção clínica. As medidas de sondagem provêm de uma unidade reconhecida internacionalmente por milímetro (mm). Variabilidade dos resultados de aspectos como dimensão de sonda, posição, pressão aplicada, estado da doença requerem padronização e calibração do examinador para que não ocorra erro nos resultados. As medidas de perda de inserção clínica são difíceis de obter devido às variações da junção de cemento-esmalte e pela angulação ao sondar. No mesmo ano, Papapanou relacionou a epidemiologia de doenças periodontais publicadas desde 1989 Com base nos artigos publicados, foram nomeadas citações pertinentes a três seções relacionadas com a metodologia para o estudo epidemiológico, distribuição de doenças periodontais e fatores de risco. Uma condição fundamental para qualquer estudo epidemiológico é uma definição precisa da doença investigada. Nos estudos epidemiológicos da doença periodontal empregam uma ordem de sintomas, avaliando gengivite, profundidade de sondagem e perda de inserção clínica e realizam exames radiográficos para avaliar a perda de osso alveolar. A maioria dos estudos em adolescentes informa uma estimativa de prevalência de periodontite agressiva localizada abaixo de 1%. Gjermo et al. (1984) avaliaram em 216 crianças brasileiras de 15 anos de uma população com baixa situação socioeconômica. No estudo, foram analisadas radiografias interproximais que utilizaram como critério para periodontite, a distância da junção de cemento-esmalte até a crista alveolar > 2 mm. A perda óssea foi diagnosticada em 28% das crianças com uma prevalência maior em meninos e 50% das lesões foram em primeiro molares. A prevalência de PA foi de 3,7%. Com isso, foi observado que o uso de radiografias interproximal possui um valor para identificação de periodontite agressiva e incipiente. O levantamento epidemiológico tem um custo elevado e que nos países menos

17 16 favorecidos economicamente constitui um fator limitador, como ocorre no Brasil no qual o último levantamento epidemiológico em nível nacional foi realizado em 1986 (PINTO, 2000). Tinoco et al. (1997) descreveram a prevalência de periodontite agressiva em várias cidades brasileiras, como Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Votorantin, analisando 7843 crianças de 12 a 19 anos de idade. A prevalência de PA foi de 0,3% (25 indivíduos) identificada por exames clínicos e radiográficos. Consideraram que a prevalência é mais alta em países de terceiro mundo (0,3-8%) do que em países industrializados (0,1%). Simon e Oppermann (1998) realizaram exames clínico e radiográfico em 252 jovens universitários (com média de 20 anos de idade) sendo 105 homens e 147 mulheres. Encontraram uma prevalência de 3% de perda óssea radiográfica, correlacionando parâmetros inflamatórios de profundidade de sondagem com sangramento à sondagem Lopez et al., (2001) em uma pesquisa com 9203 estudantes com idade entre 12 e 21 anos, na província de Santiago, no Chile, examinaram seis sítios dos primeiros e segundo molares e incisivos. No exame, foram encontradas perdas de inserção clínica > 1 mm cuja prevalência foi de 69,2%, > 2 mm foi de 16%, > 3 mm foi de 4,5% e > 4 mm foi menor que 2%. A perda de inserção clínica estava diretamente relacionada a idade, higiene oral, hábito de fumar, gênero, diabetes e situação sócioeconômico. Haubekl et al. (2001) avaliaram 301 adolescentes (154 masculinos e 147 femininos) com idade entre 14 e 19 anos de 50 escolas públicas de Rabat em Marrocos. Os resultados da periodontite agressiva foram classificados como critério descrito por Baer (1971) e detalhado por Albandar et al., 1997 e da periodontite incipiente foi classificada de acordo com Löe e Brown (1991). O estudo teve como parâmetro de perda de inserção clínica > 3mm no qual a prevalência de PAL dos 301 estudantes foi de 45 (15%). Porém, 84 adolescentes foram excluídos do exame bacteriológico ficando 217, sendo que, desses adolescentes 39 (18.0%) tiveram periodontite agressiva no qual 6 (2.8%) eram PAL, 12 (5.5%) com PAG, e 21 (9.7%) com periodontite incipiente. Cortelli et al., (2002) avaliaram a prevalência de periodontite agressiva localizada, periodontite agressiva generalizada e periodontite incipiente em uma população de 15 a 25 anos de idade da região do Vale do Paraíba SP. Foram

18 17 examinados 600 indivíduos, sendo 244 masculinos e 356 do gênero feminino. A sondagem clínica periodontal foi realizada em todos os dentes, excluindo os terceiros molares e obtendo as medidas de profundidade à sondagem e nível de inserção. Trezentos e trinta indivíduos (55%) mostraram nível de inserção clínica normal, 152 (25,5%) apresentaram perda de inserção clínica de 1 a 2 mm de profundidade, 10 (1,66) indivíduos com perda de inserção clínica 4 mm nos incisivos e primeiros molares com características de periodontite agressiva localizada e 22 (3,66%) de periodontite agressiva generalizada (perda de inserção clínica 4 mm em no mínimo de oito dentes sendo que três destes não eram primeiros molares e incisivos), 86 (14,3%) com perda de inserção clínica 3 mm associada com recessão gengival, trauma de oclusão, restaurações iatrogênicas, entre outras, os quais receberam o diagnóstico de periodontite incipiente. Foi encontrada uma maior prevalência das doenças citadas em indivíduos do gênero feminino. Em Uganda, na África, foi realizado um estudo da prevalência da periodontite agressiva em 690 estudantes, sendo 393 masculinos e 297 femininos com idade entre 12 e 25 anos, nas regiões urbanas e rurais. A prevalência encontrada foi de 2,3% de periodontite agressiva generalizada e 4,2% de periodontite agressiva localizada, utilizando como referência a perda de inserção clínica > 4mm nos dentes afetados. A porcentagem da PA nos masculinos foi maior que nos gênero feminino e nenhuma diferença de prevalência foi constatada entre os indivíduos da região urbana ou rural e também quando relacionado com a situação socioeconômica (ALBANDAR, 2002). Açikgöz, et al., (2004) avaliaram 5850 radiografias de indivíduos no Departamento de Radiologia e Diagnóstico da Universidade de Ondokuz Mayis, Samsun, Peru, no período de cinco anos. Analisando as radiografias, encontraram 174 (2,97) indivíduos com supranumerários e 3 (0,051%) indivíduos com características de periodontite agressiva nos quais foram encaminhados para o Departamento de Periodontia para serem examinados. Os indivíduos com periodontite agressiva possuíam supranumerários e dois deles eram do gênero masculino com idade de 22 e 25 anos, respectivamente, e o outro com 24 anos era do gênero feminino. Collins et al. (2005) analisaram 2007 adolescentes de 26 escolas da República Dominicana, examinando os primeiros e segundos molares e os incisivos. O estudo teve como objetivo analisar a perda de inserção clínica nos adolescentes dominicanos. A prevalência em pelo menos um sítio com perda de inserção clínica > 1 mm foi de

19 18 49%, nos grupos com > 2 mm foi de 15% e nos grupos com > 3 mm foi de 4%. A prevalência da perda de inserção clínica foi maior nas meninas e no grupo com idade entre 18 e 21 anos. 2.3 Características relacionadas com etnia, condição socioeconômica e gênero. Baer (1971), em uma revisão clássica de periodontite agressiva, na década de 70, caracterizou como uma doença destrutiva que começa durante o período de pubertal e a prevalência no sexo feminino era mais freqüente que no sexo masculino. Van der Velden et al. (1989) avaliaram a prevalência e aparência clínica periodontal em 4565 alunos com idade de 15 e 16 anos das escolas de Amsterdã. A prevalência de periodontite agressiva nesse estudo foi entre 0,1% a 0,2% da população estudada. Dentro dessa população, o grupo com perda de inserção de 1 mm a 3 mm (230 indivíduos), a prevalência foi maior em alunos do gênero masculinos e no grupo com perda de inserção de 5 mm a 8 mm (16 indivíduos), as alunas tiveram um grau de destruição maior. Nos resultados, os indivíduos com profundidade de sondagem possuíam placa, vermelhidão, inchaço e sangramento da gengiva. Portanto, a periodontite agressiva parece estar associada com placa e inflamação na gengiva. Perry e Newman (1990) examinaram 307 estudantes da cidade de Los Angeles com idade entre 12 e 15 anos, avaliando a condição periodontal e utilizando o Índice de Placa, profundidade de sondagem, perda de inserção clínica e sangramento. Nos resultados, encontraram 39 (12%) estudantes com 5 mm de profundidade de bolsa associado com 2 mm de perda de inserção clínica, nos quais foram classificados com doença periodontal. Destes, 25 (14%) eram mulheres e 14, (11%) homens e a prevalência de negros e estudantes com idade próxima aos 15 anos foi maior que em hispânicos e brancos. O índice de placa foi maior nos molares quando comparado com os incisivos e nos estudantes que foram classificados com doença periodontal em relação aos saudáveis. O índice de sangramento foi, significantemente, maior nos estudantes com doença periodontal. Löe e Brown (1991) avaliaram crianças de 5 a 17 anos de idade em escolas norte-americanas durante o período de 1986 a A periodontite agressiva localizada nesse estudo foi classificada em indivíduos com perda de 3 mm de inserção clínica em pelo menos primeiro molar e um incisivo ou segundo molar, e a periodontite

20 19 agressiva generalizada com perda de inserção clínica de 3 mm em pelo menos 3 ou mais dentes além dos citados na periodontite agressiva localizada. A prevalência encontrada na PAL foi de 0,13% e 1,61% na PAG. Foi observado que a idade era um indicador de risco significante para periodontite agressiva. As crianças com anos apresentam uma proporção de 3,3 vezes mais periodontite agressiva quando comparado com as crianças que tinham 14 anos. Melvin, Sandifer e Gray (1991) examinaram 5013 recrutas de 63 companhias militares na Clínica Dental Naval, Orlando, Florida. Realizaram exame dental que inclui uma avaliação clínica e radiografia panorâmica para determinar a prevalência de PA associada com a idade, gênero e raça. Como auxílio dos exames radiográficos, foi observado a perda óssea alveolar nos incisivos e primeiro-molares e encontraram 38 (0,76%) recrutas com PA. O número de recrutas do gênero masculino era maior e o resultado da prevalência de PA foi maior em mulheres, mas essa diferença estatisticamente não foi importante. Entre os grupos raciais, o negro foi o que teve maior prevalência da doença comparada com os brancos. Associando gênero e raça foi encontrada uma prevalência maior em homens negros do que em mulheres negras. Quanto ao fator idade, a prevalência foi maior nos mais velhos. Löe e Brown (1991) em uma pesquisa de saúde bucal nos Estados Unidos da América-EUA, conduzida pelo National Institute of Dental Research (NIDR), em onze mil e sete adolescentes na idade de 14 a 17 anos que receberam uma avaliação periodontal. Aproximadamente 0,53% dos adolescentes de toda nação foram estimados a terem periodontite agressiva localizada (PAL), 0,13% a terem periodontite agressiva generalizada (PAG). Os negros estavam com risco maior de periodontite agressiva do que os brancos. Quanto aos homens, a probabilidade de terem a periodontite agressiva era maior do que nas mulheres. Portanto, a prevalência em homens negros foi maior do que em mulheres negras. Brown et al. (1996) em uma pesquisa nacional em que foram examinados, clínicamente, das adolescentes norte-americanas avaliandara-se as condições da saúde bucal entre 1986 e No exame periodontal a perda de inserção clínica foi maior em negros do que em brancos. Os hispânicos eram mais susceptíveis a ter PA do que os não hispânicos. Nesse estudo longitudinal foi avaliada a progressão da PA no período de seis anos em adolescente de 13 a 17 anos e mostrou que a gravidade e extensão da doença continuaram aumentando até aos 19 e 24 anos.

21 20 Nassar, Afifi e Deprez (1994) relacionaram em seus estudos a prevalência da PA com fatores de risco como gênero e idade na população de sauditas sendo 3223 do gênero masculino e 2257 feminino com idades que variaram entre 17 a 23 anos. Foram diagnosticados 23 (0,42%) indivíduos com PA, cujo exame clínico apresentavam bolsas profundas localizadas em pelo menos três locais, sendo primeiro molares e incisivos com perda de inserção acima de 5 mm, com pouco sangramento gengival. O gênero feminino (0,67%) apresentou uma prevalência maior comparada com o gênero masculino (0,25%) e os adolescentes mais velhos apresentaram uma prevalência maior. Albandar et al.(1996) desenvolveram uma pesquisa nacional da saúde bucal e compararam a prevalência de inflamação gengival e cálculo dental em adolescentes norte-americanos com periodontite agressiva no período de 1986 a Foram avaliados adolescentes de 13 a 20 anos, sendo 651 homens e 634 mulheres. O estudo avaliou a porcentagem de sítios com sangramento gengival e com cálculo de supragengival e subgengival relacionando gênero, raça e idade. Os resultados demonstram que a inflamação gengival e cálculo subgengival estavam associados com a PA, o que contradiz alguns estudos. A prevalência de sangramento em indivíduos hispânicos com PA comparados com a raça negra e a branca foi maior. Porém, a doença isolada estava mais presente na raça negra. Foi observado um maior índice de sangramento nos adolescentes mais velhos e uma prevalência maior de PA em homens. Albandar et al. (1997) em uma pesquisa nacional de saúde bucal em crianças dos Estados Unidos entre , inspecionaram adolescentes americanos e encontraram uma maior prevalência de PA em negros comparados com os indivíduos brancos e hispânicos, sendo que esses dados eram para adolescente com mesma idade. A taxa de prevalência de periodontite agressiva foi duas vezes maior em jovens com anos do que anos. Lopez et al. (2001) avaliaram 9203 estudantes da província de Santiago no Chile, com idade entre 12 e 21 anos, encontraram uma maior prevalência da PA em estudantes entre 18 e 21 anos quando comparado com a idade entre anos, o critério da avaliação clínica foi com a perda de inserção clínica. Os autores encontraram uma maior prevalência do gênero feminino com presença de perda de inserção 3 mm nos sítios interproximais. Susin e Albandar (2005) examinaram um grupo de 612 jovens de 14 a 29 anos de idade, esse grupo era composto por 291 (47.5%) meninos e 321 (52.5%) meninas,

22 (82.8%) brancos e 105 (17.2%) não brancos. Esses jovens foram um subconjunto da população da cidade brasileira de Porto Alegre, estado do Rio Grande Sul. A periodontite agressiva foi classificada de acordo com a perda de inserção clínica relacionada com a idade. Os adolescentes que tinham perda de inserção clínica > 4 mm encontravam-se com idades entre 14 a 19 anos e os que possuíam perda de inserção clínica > 5 mm estavam com idades entre 20 a 29 anos. A prevalência de periodontite agressiva foi de 5,5%. Desses com periodontite agressiva, os adolescentes que tinham perda de inserção clínica de > 4 mm, > 5 mm e > 6 mm a prevalência foi em média de 47.6%, 28.5%, e 13.6%, respectivamente. Idade, jovens não brancos, fumantes e jovens de classe baixa foram determinantes na alta taxa de prevalência, enquanto não foi observada diferença significante entre os gêneros. 2.4 Características clínicas e radiográficas As periodontites agressivas podem ser clinicamente diagnosticadas e subdivididas em localizadas ou generalizadas. A periodontite agressiva localizada é caracterizada por rápida perda óssea alveolar avançada; os indivíduos afetados podem apresentar pouca quantidade de biofilme e cálculo aderidos sobre as superfícies dentárias. A periodontite agressiva generalizada, que mostra pronunciados episódios de destruição periodontal, apresenta sinais mais evidentes de inflamação dos tecidos periodontais e uma maior quantidade de biofilme e cálculo dental em relação à periodontite agressiva localizada (PAGE et al., 1983). Na periodontite agressiva localizada, os indivíduos apresentam perda de inserção clínica maior que 4 mm e os dentes comumente atingidos são os primeiros molares e incisivos permanentes, havendo necessariamente o comprometimento de, no mínimo, um primeiro molar. Por outro lado, a periodontite agressiva generalizada caracteriza-se por apresentar perda de inserção clínica maior que 4 mm em no mínimo oito dentes permanentes, dos quais, ao menos três dentes, diferem dos primeiros molares e incisivos (AAP,1999). Baer (1971) considerou a presença de no mínimo 3 mm de perda de inserção clínica limitada a dois ou mais primeiros molares ou dois ou mais incisivos, como característica determinante na classificação dos indivíduos com periodontite agressiva localizada. No entanto, Genco, Christersson e Zambon (1986) consideraram o diagnóstico de periodontite agressiva localizada quando há, no mínimo, 3 mm de perda de inserção clínica afetando os primeiros molares e incisivos e, adicionalmente, mais

23 22 um ou dois outros dentes. Estes mesmos autores classificaram os indivíduos com no mínimo 3 mm de perda de inserção clínica, envolvendo mais de 14 dentes, como portadores de periodontite agressiva generalizada. Löe e Brown (1991) definiram PAL em um jovem que apresenta perda de inserção clínica de 3 mm em um primeiro molar e um incisivo ou segundo molar e um ou dois dentes a mais. E PAG, afetando quatro ou mais dentes, dos quais pelo menos dois dentes são segundo molares, pré-molares ou caninos. Albandar, Buischi e Barbosa (1991) em estudo longitudinal por três anos em adolescentes brasileiros, usaram a radiografia interproximal para monitorar a progressão da doença, analisando o nível da crista óssea alveolar. Em periodontite do adulto e incipiente, a perda de osso na crista é tipicamente horizontal afetando só alguns sítios. Já em indivíduos que apresentavam perda de óssea angular vertical nos molares, considerou-se como risco de periodontite agressiva. Albandar, Buischi e Axelsson (1995) estudaram o efeito a longo prazo da higiene bucal, presença de cáries proximais e restaurações proximais defeituosas relacionadas com a condição periodontal em duzentos e vinte sete (227) adolescentes de 13 anos, sendo 109 meninos e 118 meninas em uma escola privada de São Paulo, Brasil. O grupo foi examinado clinicamente e radiograficamente durante três anos e os indivíduos foram avaliados pelo Índice de Sangramento (LÖE; SILNESS, 1963). Os adolescentes com higiene bucal deficiente, presença de restaurações defeituosas e cáries nas proximais apresentavam maior chance de desenvolver doença periodontal. Albandar et a.l (1996) selecionaram adolescentes, estes foram selecionados em uma população de escolas públicas e privadas dos EUA. Os adolescentes foram examinados, clinicamente, durante o ano de 1986 e 1987 em escolas, para avaliar a saúde periodontal e a prevalência de cáries dentais, restaurações e perda de dente. Os adolescentes com periodontite agressiva e os saudáveis foram convidados para o exame, que foi realizado no período de 1992 e O exame foi realizado de acordo com o NIDR (Instituto Nacional de Pesquisa Dental), com finalidade de investigar clinicamente a presença de cáries, restaurações e perdas de dentes, relacionando com a PAL, PAG e periodontite incipiente. Os jovens selecionados com periodontite agressiva foram divididos de acordo com gênero, raça, idade e localização geográfica. O estudo foi composto por 265 jovens com idade entre 13 e 20 anos, sendo 158 (59,6%) homens e 107 (40,4%) mulheres. Quanto à etnia, foram divididos em 188 (70,9%) negros, 31 (11,7%) pardos e 46 (17.4%) brancos.

24 23 Foram agrupados 42 (15,8%) jovens com PAL, 22 (8.3%) de PAG, 54 (20.4%) de periodontite incipiente e 147 (55.5%) foram dos jovens do grupo de controle (não tinham perda de inserção clínica). No resultado não foi encontrada a diferença significante de incidência de cárie entre os grupos com PA e o grupo controle. Com relação à perda de dentes, os brancos, pardos, jovens com periodontite incipiente e o grupo de controle foram os que menos tiveram incidência de perda de dente. Entre os grupos com PAL, PAG, periodontite incipiente e controle, o grupo com PAL foi o que mais teve perda de dentes durante os seis anos. O grupo com periodontite incipiente teve perda de dente semelhante ao grupo controle. Pesquisas epidemiológicas indicam que 3% a 5% de dentes perdidos, em pessoas de 20 a 30 anos, foram extraídos devido à doença periodontal. Albandar et al. (1997) determinaram o diagnóstico de periodontite incipiente nos indivíduos que apresentaram no mínimo a presença de perda de inserção clínica 3 mm em um elemento dentário e naqueles indivíduos que não se enquadram na periodontite agressiva localizada ou generalizada e apresentam um ou mais dentes com perda de inserção clínica 3 mm associada à recessão gengival injúrias traumáticas, fraturas radiculares, cáries subgengivais, restaurações iatrogênicas, entre outras. Com a sondagem clínica periodontal realizada em seis pontos, três por vestibular e três pontos por lingual ou palatino em todos os dentes, excluindo os terceiros molares, pode se obter as medidas de profundidade à sondagem e perda de inserção clínica (ARMITAGE,1999). Neely (1992) considerou casos prováveis de periodontite agressiva quando há ocorrência de perda de inserção clínica de 3 mm, atingindo ao menos um primeiro molar..

25 24 3 Proposição Por meio de um levantamento epidemiológico transversal, o objetivo do presente estudo foi de avaliar a prevalência da periodontite agressiva e verificar a relação de parâmetros clínicos periodontais com gênero, idade, raça e ausência dental em uma população de 15 a 30 anos de idade na região de Palmas TO.

26 25 4 Material e Método 4.1 Coleta de dados Esta fase foi realizada baseando-se na metodologia apropriada dentro de um desenho epidemiológico transversal. Este estudo foi previamente avaliado pela Comissão de Pesquisa em Odontologia da UNITAU e aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa da UNITAU protocolo 460/04 (Apêndice A). Os indivíduos incluídos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e responderam a um questionário de anamnese (história médico-odontológica, hábitos e comportamentos, além de características demográficas) (Apêndice B). A partir de então, foram submetidos a um exame clínico-odontológico, realizado por examinador previamente treinado e calibrado. 4.2 Cálculo da amostra Após o cálculo da potência, usando o programa PS Power and Sample Size Calculations, version , decidiu-se que a população a ser estudada compreenderia 150 indivíduos. Este cálculo está baseado ça das médias aritméticas entre as populações de até 2,0 mm, desvio padrão dentro de cada grupo igual a 1,0 mm e uma proporção de 6 indivíduos saudáveis para cada indivíduo com a doença. 4.3 Inclusão e exclusão de participantes Após seleção dos indivíduos a serem recrutados dentre aquelés que têm inscrição nas clínicas odontológicas da instituição, o indivíduo teve participação no presente estudo, apresentando as seguintes características: 1) Idade de 15 a 30 anos, 2) Disponibilidade para o exame no dia e horário indicados O indivíduo foi excluído ao apresentar problemas renais ou diálise, tomar medicamentos anticoagulantes,, for hemofílico ou ainda se tiver sido informado (a)

27 26 por profissionais de saúde que não deveria se submeter ao exame ou tratamento odontológico. 4.4 Procedimentos de coleta de dados Treinamento e calibração do pesquisador O pesquisador envolvido no projeto foi previamente treinado e calibrado para a realização dos exames clínicos. O treinamento foi feito no Centro Taubaté (CT) e foi calibrado por meio da determinação de valores de erro padrão da medida (variáveis contínuas) e Kappa-statistic (variáveis categóricas), usando um examinador padrão como referência. A metodologia de calibração usada foi previamente descrita por Araújo et al. (2003). Em resumo, as mensurações clínicas foram realizadas usando-se os dentes primários do índice de Ramfjord, (16, 14, 11, 22, 24, 26, 36, 34, 32, 41,44, 46). Entretanto, no caso de ausência de um dente primário, este foi substituído por um dente secundário equivalente (17, 15, 12, 21, 25, 27, 37, 35, 31, 42, 45, 47). Durante o treinamento e calibração do examinador, foram usados indivíduos voluntários que atederam aos critérios de inclusão e exclusão. Durante a calibração, o exame foi feito em duas seqüências, realizadas na mesma avaliação odontológica seguindo o exemplo abaixo, o qual descreve a metodologia usando apenas dois examinadores hipotéticos denominados A e B, sendo um deles o examinador padrão. Na primeira seqüência, após o exame clínico realizado pelo examinador A, o examinador B aguardou 10 min para realizar seu exame no mesmo indivíduo. A segunda etapa seguiu o mesmo protocolo, em que, o mesmo quadrante foi examinado, e as mensurações seguiram uma ordem inversa. Quanto ao examinador que mediu na seqüência 1 e aquele que mediu na seqüência 2 para diluir possíveis erros devido à ordem de sondagem. O examinador iniciou a mesma quantidade de exames, seqüência 1, para que não ocorresse nenhuma influência de viés de informação Questionário e exame dos indivíduos participantes Todos participantes responderam a um questionário sobre a condição de saúde sistêmica e bucal, características demográficas (idade, nível educacional e outros) e

28 27 hábitos de higiene bucal. O examinador foi treinado de modo que o preenchimento completo do questionário de saúde não ultrapassou 20 minutos. Os indivíduos, então, submetidos a um exame odontológico de aproximadamente 40 minutos. Exame clínico: Os dados foram coletados usando os índices CPOD (cariados, perdidos e obturados dente), Profundidade à sondagem, índice de sangramento e de placa. 1) Determinação de dentes presentes: esta condição foi avaliada para se estabelecer a presença dos dentes índices para o exame periodontal. Por meio do Índice de CPOD. Os dados da condição periodontal foram coletados usando um índice parcial denominado de índice de Ramfjord modificado, segundo Araújo et al., 2003; Araújo e Cortelli, 2004, o qual permitiu a mensuração em 12 dentes classificados em primários e secundários. A mensuração foi realizada nos dentes primários (16, 14, 11, 22, 24, 26, 36, 34, 32, 41, 44, 46), entretanto, na ausência de um dos dentes primários, o examinador efetuou a mensuração em um dente secundário (17, 15, 12, 21, 25, 27, 37, 35, 31, 42, 45, 47). Quando há ausência de ambos, os dentes devem ser cruzados (marcados com um X). Os dentes do índice de Ramfjord modificado também foram utilizados para a obtenção dos demais parâmetros clínicos. 2) Índice de placa (IP): após obtenção do Índice de CPOD, o examinador indicou a presença ou ausência de placa de forma dicotômica nos sítios V, M,D e L. 3) Profundidade à sondagem (PS): A mensuração foi realizada da margem gengival ao fundo do sulco/bolsa periodontal, avaliando-se os sítios MV, V, DV, ML, L e DL, e auxiliou no diagnóstico da condição periodontal. O exame periodontal foi feito com a utilização de sondas periodontais milimetradas manuais (Hu-Friedy, PCPUNC15BR). 4) Perda de inserção clínica (PIC): definido como a distância entre a junção cemento-esmalte ao fundo do sulco/bolsa periodontal. Os mesmos sítios usados durante o exame de PS foram mensurados durante o exame de PIC. O parâmetro adotado para caracterizar o paciente portador de periodontite agressiva foi a perda de inserção > 4mm em primeiros molares e incisivos para periodontite agressivas localizada e PIC > 4mm em mais de 8 dentes, sendo pelo menos um primeiros molares e um incisivos.

29 28 5) Sangramento à sondagem (SS): após a sondagem, o examinador identificou a presença ou ausência de sangramento de forma dicotômica nos sítios DV, V, MV, DL, L, e ML. 6) O exame radiográfico foi realizado nos indivíduos que foram diagnosticados comperiodontite agressiva. 4.5 Procedimentos estatísticos Coleta e tabulação dos dados A coleta de dados foram realizadas as seguintes etapas: 1) Determinação da amostra e recrutamento dos participantes, 2) Codificação dos arquivos. Para isso foi usado o número de prontuário, numa tentativa de manter a identidade dos indivíduos em sigilo, 3) Codificação das fichas de diagnóstico, considerando-se as variáveis de interesse. Um livro código foi elaborado para que os dados das fichas fossem tabulados de forma da manutenção do sigilo. 4) Formulação de uma base de dados com variáveis referentes aos dados encontrados no questionário e nas fichas de exame odontológico, 5) Formulação da base analítica dos dados Análise estatística Após tabulação de todos os dados clínicos envolvidos no presente estudo, os mesmos foram submetidos a um tratamento estatístico específico a partir dos valores médios, com significância estatística de 95% (p<0,05) e auxílio do Software Bio Estat 2.0. Para cada agrupamento testado, a característica de distribuição das amostras foi testada e, em função desta característica, foram utilizados os testes estatísticos, Análise de Variância (ANOVA), t Student, Wilcoxon e Kruscal Wallis.

30 29 5 Resultados O estudo foi realizado em Palmas - TO com 150 jovens, sendo 59 homens e 91 mulheres, com idade média de 23 anos (23,74 ± 3,95) (Tabela 1). Tabela 1 População estudada em relação ao gênero e grupos menores e maiores de 23 anos de idade (Média idade ± DP) Masculino (n) 26 (21,01±2,05) Feminino (n) 44 (19,41±1,90) Total 70 (20,21±2,40) > 23 anos (Média idade ± DP) 33 (26,42±2,01) 47 (27,22±3,01) 80 (26,82±1,94) Total (Média idade ± DP) 59 (24,18±3,36) 91 (23,45±4,28) 150 (23,74±3,95) DP Desvio padrão; n Número de indivíduos Quando da avaliação dos parâmetros clínicos periodontais como Profundidade de Sondagem, Índice de Placa, Sangramento à sondagem, e perda de inserção clínica foram comparadas com a interferência do gênero, idade e distribuição dos valores de p encontradas não tiveram diferenças significativas (Tabelas 2, 3, 4 e 5 )

31 30 Tabela 2 Parâmetros clínicos periodontais em função do gênero PS Média ± DP PIC Média ± DP IP Média ± DP SS Média ± DP Masculino 1,29 ± 0,32 0,26 ± 0,27 0,50 ± 0,25 0,27 ± 0,21 Feminino 1,19 ± 0,23 0,21 ± 0,35 0,46 ± 0,22 0,26 ± 0,21 Total 1,23 ± 0,27 0,23 ± 0,32 0,48 ± 0,23 0,26 ± 0,21 PS = profundidade de sondagem, PIC = perda de inserção clínica, IP = índice de placa, SS = sangramento à sondagem, DP Desvio padrão Tabela 3 Distribuição dos valores de p para a comparação entre os valores médios de PS, PIC, IP e SS em função do gênero Parâmetro Clínico P valor Profundidade de Sondagem 0,1432 Perda de inserção clínica 0,1932 Índice de placa 0,4532 Sangramento à sondagem 0,1112 Tabela 4 Parâmetros clínicos periodontais em função da faixa etária PS Média ± DP PIC Média ± DP IP Média ± DP SS Média ± DP 1,24± 0,24 0,21± 0,34 0,50± 0,22 0,27± 0,22 > 23 anos 1,22± 0,30 0,23± 0,30 0,46± 0,24 0,29± 0,18 Total 1,23± 0,27 0,23± 0,32 0,48± 0,23 0,26± 0,21 PS = profundidade de sondagem, SS = sangramento à sondagem, PIC = perda de inserção clínica, IP = índice de placa, DP Desvio padrão

32 31 Tabela 5 Distribuição dos valores de p para a comparação entre os valores médios de PS, PIC, IP e SS em função da faixa etária Parâmetro Clínico p valor Profundidade de Sondagem 0,9435 Perda de inserção clínica 0,7364 Índice de placa 0,4712 Sangramento à sondagem 0,1253 No grupo estudado, foram encontrados dois casos com características de periodontite agressiva, usando como referência a perda de inserção clínica > 4 mm nos primeiros molares e incisivos permanentes, destes, um pertencia a mulheres e outro a homens, verificando uma prevalência de 1,33%. Em uma análise de acordo com a perda de inserção clínica de 1 mm, 2 mm, 3 mm e maiores de 3 mm encontrou-se, respectivamente, uma média de prevalência de 57,33% (86 indivíduos), 42% (63 indivíduos), 24% (36 indivíduos e 6% (12 indivíduos) Os grupos étnicos estavam divididos em 51 brancos, 71 pardos e 28 negros. A (Tabela 6) relacionou o número de dentes ausentes em função da profundidade de sondagem, perda de inserção clínica, Índice de Placa e Sangramento a sondagem, o parâmetro utilizado de ± 4 dentes ausentes. Tabela 6 Parâmetros clínicos periodontais em função do número de dentes ausentes PS Média ± DP PIC Média ± DP IP Média ± DP SS Média ± DP 1,25± 0,29 0,22± 0,29 0,47± 0,23 0,28± 0,21 ausentes > 4 dentes 1,18± 0,21 0,25± 0,38 0,49± 0,22 0,23± 0,21 ausentes Total 1,23± 0,27 0,23± 0,32 0,48± 0,23 0,26± 0,21 PS = profundidade de sondagem, SS = sangramento à sondagem, PIC = nível clinico de inserção, IP = índice de placa, DP Desvio padrão;

33 32 Tabela 7 Distribuição dos valores de p para a comparação entre os valores médios de PS, PIC, IP e SS em função do número de dentes ausentes Parâmetro Clínico p valor Profundidade de Sondagem 0,1835 Perda de inserção clínica 0,0989 Índice de placa 0,2834 Sangramento à sondagem 0,5123 A Figura 1 relata a relação dos dentes ausentes em função do gênero, no qual o número de dentes ausentes foi maior no gênero feminino MASCULINO FEMININO Figura 1 Dentes ausentes em função do gênero dos indivíduos Os resultados encontrados na figura 2 relata a perda dos dentes a qual está diretamente relacionada a idade.

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