O SALÁRIO-EDUCAÇÃO E AS CONTRADIÇÕES EM SEU MONITORAMENTO: O CASO DO MUNICÍPIO DE LUZIÂNIA-GO

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1 O SALÁRIO-EDUCAÇÃO E AS CONTRADIÇÕES EM SEU MONITORAMENTO: O CASO DO MUNICÍPIO DE LUZIÂNIA-GO Introdução Sueli Mamede Lobo Ferreira 1 Jacqueline Clara Queiroz 2 Norivan Lisboa Dutra 3 Este trabalho analisa as contradições e fragilidades no monitoramento do Salário- Educação (SE) e de como se dá a aplicação da fonte adicional de financiamento da educação básica do SE dos municípios brasileiros, com destaque para a cidade de Luziânia-Goiás. A escolha do município é proveniente de uma inquietação quanto ao acompanhamento e monitoramento do SE. Trata-se de um estudo descritivo, amparado pela pesquisa bibliográfica e documental, de abordagem quantitativa. Os dados apresentados foram tratados à luz da estatística descritiva e das entrevistas semiestruturadas, realizadas com conselheiros do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Tal estratégia possibilitou identificar o nível de conhecimento e as percepções de cada ator sobre a temática em voga, bem como as fragilidades em relação à prestação de contas e ao monitoramento dos recursos recebidos e/ou aplicados no município em tela. Este trabalho é parte de uma investigação que se realiza no mestrado em educação, na Universidade de Brasília. O Salário-Educação: representatividade para a educação básica O SE é o principal orçamento do FNDE para aplicação em diversos programas federais, tais como: Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), Programa de Transporte Escolar (PNATE), Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e complementação do Fundeb. Este último foi criado pela Emenda Constitucional nº 3/2006 e regulamentado pela Lei nº /2007 e pelo Decreto nº 6.23/2007. No Gráfico 1 apresenta o crescimento contínuo na arrecadação do SE nos últimos anos, superando 13 bilhões no período de 10 anos (200 a 201). Vejamos: 1 Mestranda em Educação (FE/UNB), professora do município de Luziânia-GO. suelimamed@gmail.com 2 Mestranda em Educação (FE/UNB), servidora do FNDE. jacquelineclara10@yahoo.com.br 3 Doutoranda em Educação (FE-UnB), professora do Instituto Federal de Brasília. nori.dutra@gmail.com 1

2 Gráfico 1: Arrecadação bruta do SE de 199 a 201 (em R$ milhões, valor corrente e valor constante IPCA de 2016). 2,0 20,0 1,0 10,0,0 0,0 18,9 19,7 20,6 17,8 16,8 1,0 20,6 13,2 13,6 18, 11,2 11,1 16,7 9, 9,1 14,9 8,3 7,0 13,2 6,6 7,1 7, 8,2 10,0 8,0 8,8 11,2 8,9 9,7 7,0 7,2,9 2,4 2,8 2,8 2, 2,4 2,8 3,1 3,7 4,0 4, Valor Corrente Valor Constante Fonte: FNDE, 2016, adaptado. Segundo o FNDE (2016), a distribuição da arrecadação considera o número de alunos matriculados na educação básica do ano anterior ao do exercício em que se faz a distribuição, fazendo com que os recursos sejam direcionados conforme os valores das cotas estadual e municipal. Já o Gráfico 2 apresenta a evolução do número de matrículas que foram consideradas na distribuição das quotas do SE, por esfera de governo, no período de 2011 a 201. Esses dados indicam queda no número de matrículas, saindo de 43 milhões, em 2011, para 39,7 milhões, em 201, considerando-se as esferas estadual e municipal (FNDE, 2016). Gráfico 2: Matrículas consideradas na distribuição das quotas do SE por esfera de governo 2011 a estadual municipal Fonte: FNDE, 2016, adaptado. 2

3 Outro ponto a destacar é o descompasso na distribuição dos recursos entre estados e municípios e suas respectivas regiões. No Gráfico 4, apresenta-se que, de um total de R$ ,17, o estado de São Paulo recebeu o valor de R$ ,11. A somatória dos valores que os outros estados e o DF totalizaram foi de R$ ,06, cabendo o menor valor para Roraima, R$ ,40. Segundo Carvalho (2016, p. 119), os recursos do SE devem ser aplicados em programas, projetos e ações voltados para o desenvolvimento da educação básica pública, com possibilidade de ser aplicada na Educação Especial privada, desde que vinculada à educação básica, e cujos valores devem ser aplicados exclusivamente na Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE). Neste aspecto, no artigo 70 da LDB, há a indicação de ações que podem ser beneficiadas com os recursos do SE. Já o artigo 71 dispõe sobre as ações que não são consideradas de MDE e, consequentemente, não deve ser utilizado com recurso do SE. Entretanto, em uma análise nos relatórios extraídos do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação Siope, há indícios de que tanto os estados quanto os municípios, com os recursos de suas respectivas cotas, aplicaram 900 milhões em 2014 e 3,2 bilhões em 201 em alimentação escolar. Esse fato diverge com o que determina a legislação. O total de gastos com alimentação escolar, incluindo todos os estados e o DF, chegou a R$ ,00 em 2014, aumentando significativamente no ano de 201, passando para um total de R$ ,00. 4 Quando os gastos com o pagamento da alimentação escolar, pagos com recursos do SE, são organizados por região geográfica, é possível identificar o destaque do Sudeste, com o valor de R$ ,00 em 2014 e de R$ ,00 em 201. Já a região com menos valor foi o Norte do país, com o quantitativo de R$ ,00 e de R$ ,00, no mesmo período. Monitoramento do SE: o caso do município de Luziânia-GO O município escolhido nesta investigação é Luziânia-GO, pertencente ao estado de Goiás e está localizada a 60 km de distância do Distrito Federal e a 200 km da capital de Goiás, Goiânia. Faz parte da região denominada RIDE Região Integrada do Entorno do Distrito Federal. O município de Luziânia oferece todas as etapas da educação básica, sendo responsabilidade da rede municipal de ensino a educação infantil e ensino fundamental até o 4 Valores atualizados pelo IPCA de

4 º ano (anos iniciais), recorte desta pesquisa, e o Estado de Goiás é responsável do 6º ano ao 9º ano (anos finais) do ensino fundamental ao ensino médio. Considerando as particularidades do município de Luziânia-Goiás, optou-se por investigar como se dá a utilização e o monitoramento do SE nessa cidade, um sujeito social específico. Um dos instrumentos utilizados como fonte investigativa foi o Siope. Este é um sistema eletrônico ligado ao FNDE, e tem o objetivo de coletar dados e facilitar o público às informações referentes aos orçamentos de educação de todas as esferas o governo. Demonstrado no Gráfico 3. Gráfico 3: Receitas orçadas pelo município de Luziânia de 2006 a 201 (em R$ milhões, valor corrente e valor constante IPCA de 2016) ,8 6,2 4,1 4,9 4,6 3,7,9 2,3 2,2 2,6 3,7 3,7 2,6 2,7 1,3 1,3 1, Valor Corrente Valor Constante Fonte: Relatórios do SIOPE. Elaboração das autoras. Conforme dados inseridos no Siope, pelo município em tela, as despesas orçadas entre 2006 a 201 cresceram ano a ano, chegando ao ano de 201 com o triplo do valor, se comparado com os dados de 2006 (valor constante). Ratifica-se que, em 2010, embora o município tenha recebido 4 milhões do SE, ele não teve nenhuma despesa orçada com esse recurso, conforme declaração do município no Siope. Mas isso foi exceção, pois, nos demais anos, os recursos recebidos foram próximos às despesas orçadas. Todo esse recurso, de 2006 a 201, foi gasto com despesa de transporte escolar, conforme informação fornecida por esse município. 4

5 Outro instrumento utilizado na pesquisa foi a entrevista com dois conselheiros do conselho do Fundeb, vejamos: C1demonstrou pouco conhecimento sobre a legislação dos recursos do SE, o conceito de SE e sua destinação, bem como sobre o que acontece com os gastos no município de Luziânia e como se dá seu monitoramento. Para C1, o Salário- Educação tem fins para pagamento dos trabalhadores da educação, professores, técnicos administrativos e algumas despesas necessárias que surgirem na educação. E, ainda, o SE pode ser gasto com o pagamento de servidores da educação, também para comprar alimentos e materiais que a escola necessite ou a Secretaria de educação necessite. Quanto à fiscalização, C1 afirma que o tribunal de contas não faz vistoria nas contas do SE e ressalta que seria muito importante a fiscalização deste recurso pelo conselho do Fundeb. C2 demonstrou desconhecimento sobre o que é a contribuição social do SE, confundindo-o com o Fundeb. Conforme C2: o salário-educação, no meu pensar, aqui, no município, é o salário que é calculado em cima do piso, usando a verba do Fundeb. Tal relato aponta desconhecimento, tanto no que se refere ao conceito do SE, como também à destinação do recurso e de como ele é gasto no município de Luziânia. Quanto à fiscalização dos recursos pelo Conselho de Fundeb, C1 sinalizou que sempre fiscaliza os recursos do SE e que não sabe dizer se o tribunal de contas faz a fiscalização nas contas do SE. C1 afirma que seria interessante instituir o conselho do Fundeb para fiscalizar o SE para evitar o desvio de verba. Considerações finais Os estudos apontaram que o Salário Educação é o segundo maior orçamento da educação básica e seus recursos abrangem todos os estados e municípios, proporcionalmente à quantidade de matrícula de cada ente. Ele também é responsável por financiar os principais programas do FNDE: Pnate, PDDE, PNLD, complementação do Fundeb e também é a principal fonte de recurso que mantém o FNDE. Destaca-se a necessidade de formação específica dos órgãos de controle social, em especial dos membros do Conselho do Fundeb em relação à contribuição do salário educação e orientações aos conselheiros sobre a contribuição social. Estes, mesmo que não haja uma lei que os responsabilize a fiscalizarem o SE, são importantes para o acompanhamento e monitoramento de como os recursos são aplicados no município. Dos 12 conselheiros do Para fins de preservação da identidade dos conselheiros, utilizaram-se as siglas C1 e C2 para fazer referência ao primeiro e ao segundo entrevistado. Cabe salientar que somente dois de um total de 12 conselheiros aceitaram falar sobre o assunto e contribuir com essa discussão.

6 Fundeb, foram entrevistados apenas dois, e os motivos da negatória da entrevista, alegados pela maioria, era o medo de se comprometerem e o desconhecimento sobre o assunto. Esta pesquisa apresentou uma prévia dos estudos que serão aprofundados durante o curso de mestrado, já em andamento, porém, ainda em fase preliminar. REFERÊNCIAS BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil Disponível em: < Acesso em: 20 nov Presidência da República. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de Disponível em: < Acesso em: 0 jan Presidência da República. Lei nº 4.440, de 27 de outubro de Brasília, Disponível em: < Acesso em: 0 jan Senado Federal. Decreto nº , de 23 de dezembro de 197. Brasília, 197a. Disponível em: < &data= &link=s>. Acesso em: 03 jan Decreto de 23 de outubr de 197b. Disponivel em: Acesso em: 03 jan Relatório de Gestão do FNDE 201. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Brasília: FNDE, Disponível em: <file:///c:/users/usuario/downloads/relatorio_gestao_201%20(1).pdf>. Acesso em: 02 mar IBGE. Luziânia Goiás: História. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Disponível em: < Acesso em: 12 mar CARVALHO, Cristina Helena Almeida de. Financiamento da educação básica: estrutura atual e dasafios futuros. In: ROCHA, Maria Zéia Borba; PIMENTEL, Nara Maria (Org). Organização da educação brasileira: marcos contemporâneos. Brasília: Universidade de Brasillia, DAVIES, Nicholas. O salário-educação: fragilidades e incoerências. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. INEP: Brasília. V 89, n. 223, p. 44/44, IMB - Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos - SEGPLAN Governo de Goiás. PIB dos Municípios Goianos Goiânia, 201. Disponível em: < Acesso em: 02 mar

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