O futuro da graduação na UNESP: planejamento e expectativas Iraíde Marques de Freitas Barreiro
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1 O futuro da graduação na UNESP: planejamento e expectativas Iraíde Marques de Freitas Barreiro Assessora da Pró-Reitoria de Graduação iraide@reitoria.unesp.br
2 Agenda da apresentação 1. Proposta atual da UNESP para a graduação. 2. O que, como e porque mudar, para inovar. 3. Tecnologias, currículo abordagens criativas. 4. Formação de professores, em novos tempos, e a Resolução 02/2015.
3 Cursos: Ilha Solteira Cursos Período Vagas Carga Horária Total Duração Engenharia Agronômica integral 80 vagas anuais (40 em cada semestre) 4830 horas 5 anos Engenharia Civil integral 80 vagas anuais (40 em cada semestre) 3855 horas 5 anos Engenharia Elétrica integral 80 vagas anuais (40 em cada semestre) 3630 horas 5 anos Engenharia Mecânica integral 80 vagas anuais (40 em cada semestre) 4020 horas 5 anos Ciências Biológica(Licenc.) Ciências Biológicas (Bach.) noturno diurno/notu rno 50 vagas anuais (Licenciatura e Bacharelado) 4050 horas 3960 horas 5 anos 5 anos Física (Licenciatura) noturno 30 vagas anuais 2850 horas 4 anos Matemática (Licenciatura) noturno 30 vagas anuais 2835 horas 4 anos Zootecnia integral 40 vagas anuais 3750 horas 4,5 anos
4 Graduação papel central Retomar a importância histórica da Graduação na Unesp, mas em outro sentido, de articulação com as demais dimensões: Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão. Atentar para os novos desafios da sociedade, extensivos à educação superior inovação e atualização de currículos.
5 Inovação: além da adoção de novas tecnologias Tem a ver com a atitude, com a forma como os conhecimentos são construídos metodologia e conteúdos inovadores; Formação humanística, democrática, interdisciplinar e transdisciplinar. Valorização das diferenças e da diversidade cultural; INOVAR, a cultura docente, os projetos políticopedagógicos e os métodos de ensino.
6 Conexões entre disciplinas separadas e ou afins Abordagens interdisciplinares ao longo das atividades; Integração: entre disciplinas de método e de conteúdo amplia a visão de mundo e de pensamento. Interdisciplinaridade: extrapola o pensamento disciplinar. Integração entre disciplinas e campos de conhecimento, compartilha saberes, gera novos conceitos e metodologias inova. Transdisciplinaridade: abordagem científica que visa à unidade do conhecimento. Estimula nova compreensão da realidade, articula elementos, além das disciplinas> compreensão da complexidade do mundo real.
7 Personalização do currículo implica Maior autonomia, participação e responsabilidade ao estudante. Escolha de disciplinas de outros cursos, áreas e Unidades da Unesp. Atividades de iniciação científica, esportivas, culturais. Maior inserção do graduando na realidade profissional, participação de egressos, da Agência Unesp de Inovação AUIN e das Empresas Juniores; Estimular iniciativas de internacionalização dos cursos de graduação e de pós-graduação.
8 Personalização do currículo Respeito às especificadas das áreas Diálogo As propostas deverão partir dos Conselhos de cada curso. PERSONALIZAÇÃO não visa a diminuir a importância da formação inicial e da presença do docente em sala de aula.
9 Mobilidade física, tecnologias e currículos: ampliar o conceito de sala de aula - Conhecimento não é informação se transforma em conhecimento num processo de interação com a informação. Como? Pela integração entre conteúdo e método dissolve a divisão entre conteúdo e processo. Currículos ir além de temas tradicionais como leitura, ciências, matemática e conhecimentos específicos das áreas de saber. Novas demandas e habilidades capacidade de resolver problemas, pensamento crítico, comunicação interpessoal, colaboração Domínio cognitivo.
10 Domínios cognitivos e suas competências Domínio intrapessoal abertura intelectual, expressa informações verbais e escritas, capacidade de interpretar mensagens dos outros, habilidade para responder de forma apropriada e autoavaliação. Habilidade: refletir sobre o próprio processo de aprendizagem; fazer ajustes de acordo com as observações desenvolvidas. metacognição Domínio interpessoal trabalho em equipe, colaboração e liderança comunicação, responsabilidade e capacidade de resolver conflitos.
11 Abordagens criativas e inovadoras Tanto para o trabalho como para a vida em geral: - Flexibilização temporária das regras; - Desenvolver trabalhos com regras alternativas; - Experimentação em cenários da vida real; - Estímulo à visualização de outras possibilidades com visões mais abrangentes e menos reducionistas; - Abordagens transdisciplinares, baseadas em solução de problemas; Nova dimensão pedagógica da aprendizagem.
12 Desafio central e prática docente intencionalizada Não há receita Desenvolver uma teoria da aprendizagem compatível com o anseio de promover disposições criativas e despertar a inovação. Estimular o estudante a descobrir mais por si mesmo e menos via respostas prontas e fornecidas; Engajar o estudante a processos interrogativos com relação a textos, pessoas e objetos do ambiente de aprendizagem; Estudante usar suas habilidades para recuperar informações, fazer sínteses e análises; Aprendizagem reside mais no processo do que no produto final; Docente atuar como facilitador do processo e não somente como provedor de informações compartilhar com os aprendizes as intenções de aprendizagem e os critérios de sucesso associados.
13 Resoluções revogadas mas, incorporadas pela Resolução n. 2/2015 Resolução CNE/CP nº 2, de 26/06/1997. Trata dos programas especiais de formação pedagógica de docentes para as disciplinas do currículo do E.F., E.M. e da educação profissional em nível médio. Resolução CNE/CP nº 1, de 30/09/1999. Dispõe sobre os Institutos Superiores de Educação. Resolução CNE/CP nº 1, de 18/02/2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
14 Resoluções revogadas mas, incorporadas pela Resolução n. 2/2015 Resolução CNE/CP nº 2, de 19/02/2002, institui a duração e carga horária dos cursos (2.800 hs., 400 PCC, 400 estágio, 200 formação acadêmica. Resolução nº 1, de 11/02/2009. Programa Emergencial de Segunda Licenciatura para Professores em exercício na Educação Básica Pública. Resolução nº 3, de 7/12/2012. Altera a redação do art. 1º da Resolução CNE/CP nº 1, (que estabelece Diretrizes para implantação da Segunda Licenciatura para Professores em exercício na Educação Básica.
15 Resolução n. 2 de 1º de julho de 2015 Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para formação continuada. Todos os cursos de formação inicial terão no mínimo horas.
16 Resolução n. 2 de 1º de julho de 2015 Art. 1º, 1º Docência Docência: ação educativa e um processo pedagógico intencional e metódico, envolvendo conhecimentos específicos, interdisciplinares e pedagógicos, conceitos, princípios e objetivos da formação que se desenvolvem na construção e apropriação dos valores éticos, linguísticos, estéticos e políticos do conhecimento inerentes à sólida formação científica e cultural do ensinar/aprender, à socialização e construção de conhecimentos e sua inovação, em diálogo constante entre diferentes visões de mundo.
17 Resolução n. 2 de 1º de julho de 2015 Art. 3º, 2º Educação Educação contextualizada se efetiva, de modo sistemático e sustentável, nas instituições educativas, por meio de processos pedagógicos entre os profissionais e estudantes articulados nas áreas de conhecimento específico e/ou interdisciplinar e pedagógico, nas políticas, na gestão, nos fundamentos e nas teorias sociais e pedagógicas para a formação ampla e cidadã e para o aprendizado nos diferentes níveis, etapas e modalidades de educação básica.
18 Resolução n. 2 de 1º de julho de 2015 Art. 3º, formação inicial e continuada A formação inicial e a formação continuada destinam-se, respectivamente, à preparação e ao desenvolvimento de profissionais para funções de magistério na educação básica em suas etapas educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e modalidades educação de jovens e adultos, educação especial, educação profissional e técnica de nível médio, educação escolar indígena, educação do campo, educação escolar quilombola e educação a distância.
19 Resolução n. 2 de 1º de julho de 2015 Art. 3º, 5º, define 11 princípios para a Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica. Art. 12. Define três núcleos para os cursos de formação inicial, respeitadas a diversidade nacional e a autonomia pedagógica das instituições. - I núcleo de estudos de formação geral; - II núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos das áreas de atuação profissional; - III núcleo de estudos integradores para enriquecimento curricular.
20 Estrutura e Currículo, Art. 13, 1º: mínimo, horas com duração de, no mínimo 8 semestres ou 4 anos 400 horas de prática como componente curricular. 400 horas de dedicadas ao estágio supervisionado. Pelo menos horas dedicadas às atividades formativas estruturadas pelos núcleos definidos nos incisos I e II do artigo 12 desta Resolução. 200 horas de atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas específicas de interesse dos estudantes, conforme núcleo definido no inciso III do artigo 12, por meio da iniciação científica, da iniciação à docência, da extensão e da monitoria, entre outras, consoante o projeto de curso da instituição.
21 Reunião no CEE e adequações curriculares Prática como Componente Curricular distribuída entre diversas disciplinas que tenham relação com as disciplinas da educação básica. elaborar ementa para as PCCs; explicitar como será a parte prática destas disciplinas. articulação da prática das disciplinas por meio de: Laboratório Didático; Laboratório de micro ensino de ciências (e de outras disciplinas); Laboratório de Ciências, Física, Artes; Projeto Comunitário; Visitas de Campo; Oficinas (duas disciplinas ou mais, por ex.).
22 Reunião no CEE e adequações curriculares Pareceres CNE/CP nº 28/2001, p. 9 e CNE/CP nº 15/2005, p. 2 e 3 explicitam as concepções das PCCs. Art. 12 e 13: possibilidades para a proposição de cursos pautados pela interdisciplinaridade de conhecimentos; relação teoria/prática; ensino e pesquisa; relação entre ensino, pesquisa e extensão; Momento de propormos cursos mais alargados, inovadores, com diferentes interações entre campos distintos de conhecimento, para maior ampliação na oferta e na produção de conhecimentos.
23 Obrigada! 23
Luiz Dourado CNE/UFG Recife,
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