Administração Regional de Saúde do Algarve, I.P. Ministério da Saúde AVISO. de Abertura de Candidaturas ao Regime de Atribuição de Apoio Financeiro

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Laura Benevides
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1 Administração Regional de Saúde do Algarve, I.P. Ministério da Saúde AVISO de Abertura de Candidaturas ao Regime de Atribuição de Apoio Financeiro pelo Estado a Pessoas Colectivas Privadas Sem Fins Lucrativos Ao abrigo do Decreto-Lei n.º 186/2006, de 12 de Setembro, publicado no Diário da República n.º 176, 1.ª Série, de 12 de Setembro, e da Portaria n.º 1327/2008, do Ministério da Saúde, publicada no Diário da República n.º 244, 1.ª Série, de 18 de Novembro, que aprova o Regulamento de Programas de Apoio Financeiro a atribuir pela Administração Regional de Saúde do Algarve, IP a pessoas colectivas privadas sem fins lucrativos, informa-se que nos termos do n.º 1 do art. 6.º do referido regulamento se encontra aberto concurso para apresentação de propostas a programas de apoio financeiro pelo prazo de 15 dias úteis, contados a partir da data de publicação deste aviso. 1. Entidades beneficiárias para financiamento de projectos São entidades beneficiárias as pessoas colectivas privadas sem fins lucrativos que actuem na área da saúde e se candidatem a financiamento para o desenvolvimento de projectos e acções que se enquadrem no n.º 3 deste Aviso, e que venham a ser seleccionadas pela ARS Algarve, IP. 2. Modalidade do Programa de Apoio Programa de apoio a projectos e acções pontuais, com duração até um (1) ano. 3. Objecto O objecto do programa visa apoiar projectos na área da Intervenção em Saúde visando a promoção da saúde, reabilitação, a redução de danos e a reinserção, tendo como áreas prioritárias: 1

2 a) Crianças e jovens; b) Saúde da Mulher; c) Saúde Mental; d) Doença crónica; e) Saúde do Idoso. 4. Montante global O montante global do financiamento desta candidatura é de , Montante de financiamento de referência O montante de referência máximo a co-financiar é até 75% do valor global de cada projecto, no limite máximo de , Comissão de Apreciação de Candidaturas A Comissão de Apreciação de Candidaturas é constituída pelos seguintes elementos efectivos : Dra. Ana Cristina Guerreiro (DEP), Dra. Célia Sá Reis (DEP), Dr. Francisco Mendonça (DSP), Dra. Lina Ramos (Gabinete Jurídico) e Enf.ª Manuela Fernandes (Gabinete de Formação) e, ainda pelos seguintes elementos suplentes: Dra. Margarida Gouveia (Gabinete Jurídico) e Dra. Alexandra Alexandre (DEP). 7. Prazo de apreciação de candidaturas O prazo para apreciação das candidaturas é de 30 dias úteis, contados a partir da data de entrega dos processos à Comissão de Apreciação. 8. Despesas Elegíveis para financiamento 1. Consideram-se elegíveis os seguintes tipos de despesas decorrentes das actividades realizadas no âmbito dos projectos co-financiados, as quais devem ser suportadas no cumprimento de regras de transparência e de concorrência: a) Custos com pessoal; b) Aquisição de serviços especializados; c) Equipamento técnico; 2

3 d) Material Didáctico e Pedagógico; e) Produção de Distribuição de Informação; 2. No que respeita ao IVA, são elegíveis apenas as despesas relativamente às quais não haja direito a reembolso. 9. Requisitos das Candidaturas A apresentação de candidaturas deve obedecer aos requisitos contidos no Art.º 7.º da Portaria n.º 1327/2008, podendo os documentos comprovativos ser substituídos por declaração de honra de que reúne esses requisitos. 10. Instrução e apresentação de candidaturas As candidaturas devem ser dirigidas ao Conselho Directivo da ARS Algarve, IP até ao final do período de candidatura, em carta registada com aviso de recepção ou entregues pessoalmente na sede da ARS Algarve, IP, sita no Largo de S. Pedro, n.º 15, 8000 Faro, e conter os seguintes elementos: I. Identificação da entidade requerente e número de pessoa colectiva; II. Certidão de registo como instituição particular de solidariedade social ou outro, se se tratar de entidades privadas sem fins lucrativos; III. Justificação do pedido, com apresentação dos programas ou planos de acção, objectivos que se pretende atingir e meios humanos e financeiros envolvidos e fontes de financiamento; IV. Último relatório de actividades e contas visadas ou aprovadas, quando se trata de instituição existente há mais de um ano; V. Informação sobre a existência de protocolos celebrados com os serviços, organismos e estabelecimentos dependentes do Ministério da Saúde; VI. Outros documentos respeitantes a outros acordos ou apoios a projectos, nomeadamente com autarquias ou mecenato, que sejam de interesse no âmbito do pedido de financiamento; A ARS Algarve, IP reserva-se o direito de, em qualquer momento, solicitar outros elementos ou documentos que considere necessários sobre a entidade candidata ou sobre a proposta apresentada. 3

4 11. Apreciação e selecção de candidaturas A apreciação técnica e a selecção das candidaturas comportam as seguintes fases eliminatórias: Fase de pré-selecção: baseada nos critérios estabelecidos e publicados no sítio da Internet da ARS Algarve, IP, do qual resultará a atribuição de uma nota quantitativa numa escala de 0 a 100%. As entidades que apresentem uma nota igual ou superior a 70% são notificadas e convocadas para a fase de apresentação presencial do projecto. As entidades cuja nota se situe abaixo dos 70% são notificadas da exclusão do pedido de financiamento. Fase de apresentação presencial do projecto com duração máxima de sessenta minutos, pelos elementos da equipa responsável pela candidatura, com vista a eventuais esclarecimentos que se mostrem relevantes para a decisão final. A nota final de cada candidatura corresponde ao somatório das notas obtidas em cada fase, com uma ponderação de 60% e 40%, respectivamente. 12. Contratos e dever de prestação de informação O contrato a estabelecer entre as partes e a prestação da informação estão regulamentados no Capítulo III da Portaria n.º 1327/2008, de 18 de Novembro. 13. Informações Para obtenção de mais informações, poderá contactar os Serviços da ARS Algarve, IP através do telefone ext. 2357/2369 ou através do dep@arsalgarve.min-saude.pt Faro, 2 de Julho de 2010 O Presidente do Conselho Directivo (Rui Lourenço, Dr.) 4

5 Anexo I PROGRAMAS DE APOIO FINANCEIRO CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE CANDIDATURAS No cumprimento do art. 12º da Portaria 1327/2008, de 18 de Novembro, o primeiro passo na avaliação dos projectos candidatos a Programas de Apoio Financeiro consiste na avaliação documental e nos requisitos definidos no respectivo Aviso de Abertura. 1 Critérios de avaliação de análise técnica Formulação dos objectivos: os objectivos estão identificados, tecnicamente bem definidos e enquadram-se nos objectivos enunciados n.º 2 do Artigo 2.º da Portaria de 18 de Novembro; Mérito intrínseco do projecto: tendo em conta a inovação, a diversidade dos objectos e a criatividade nos processos de intervenção; Consistência do projecto: designadamente pela adequação da proposta orçamental às actividades a desenvolver e razoabilidade dos custos; Pertinência e coerência das actividades: os problemas e/ou as necessidades sobre os quais o projecto pretende intervir estão devidamente identificados, descritos e fundamentados e existe coerência com as actividades propostas; Selecção do grupo alvo: o projecto identifica o grupo alvo e fornece informação suficiente sobre este, a qual permita caracterizar e tornar claras e inequívocas as opções de intervenção; Sustentabilidade do projecto: o projecto demonstra capacidade para assegurar a sua continuidade no futuro, para além do apoio a que se esta a candidatar. Este critério não é aplicável a projectos que se esgotam na sua realização. Será valorizada a capacidade de angariação de outras fontes de financiamento ou outro tipo de apoio, nomeadamente com a participação das autarquias ou por recurso a mecenato ou patrocínios; 2 Aplicação dos Critérios A notação final resulta da média aritmética da notação atribuída a cada um dos factores.

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