CMM Capability Maturity Model. O que é isto???
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- Sônia das Neves
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1 CMM Capability Maturity Model O que é isto??? Material Didático: A.S. Afonso Pinheiro Analista de Sistemas da DBA Engenharia e Sistemas Ltda.
2 CMM Capability Maturity Model Material didático desenvolvido pelo Administrador de Dados Afonso Pinheiro Engenheiro Eletricista, Analista de Sistemas, um dos profissionais mais experientes da equipe de desenvolvedores de Sistemas de Informação, que atuam na PETROBRAS/Bacia de Campos. Tendo atuado por vários anos com Analista de Sistemas na CVRD. Neste momento está implementando o processo de CMM, na Bacia de Campos. CMM - Capability Maturity Model, ou modelo de capacitação de maturidade de uma organização para a produção de software, é um conjunto de conceitos e práticas que visam aperfeiçoar o processo de software como um todo, seja do ponto de vista gerencial ou de engenharia de software, aumentando a confiabilidade dos resultados, a pontualidade dos compromissos e a precisão dos orçamentos, principalmente. O CMM, difere de outros modelos pela sua ênfase na melhoria contínua de processos, possui cinco fases, atividades e recursos necessários para tomar iniciativas de melhoria de processo com sucesso:
3 O que é CMM? O CMM é um modelo desenvolvido pelo SEI (Software Engineering Institute), que tem a finalidade de fornecer à organização uma maturidade na confecção de projetos de desenvolvimento de software. Esta maturidade da organização faz com que o processo de desenvolvimento de um sistema de informações não dependa das pessoas envolvidas. Assim como o GQT(Gestão pela Qualidade Total), o CMM não diz COMO fazer e sim O QUE fazer. Cabendo a cada organização determinar ferramentas e metodologias adequadas às suas características.
4 Objetivos. CERTIFICAÇÃO: Por exigência do Pentágono as empresas que lhe prestam serviços precisam se certificar no CMM. No mercado brasileiro isto começa a se tornar um diferencial. MELHORIA: As práticas do CMM podem ser adotadas pelas organizações para a melhoria no processo de desenvolvimento de softwares e para a avaliação dos seus fornecedores.
5 Níveis de Maturidade. O CMM é composto de cinco níveis de maturidade que determinam qual é a capacitação da organização no desenvolvimento de software. Para atingir um determinado nível de maturidade é preciso alcançar TODAS as metas traçadas para aquele nível e para todos os níveis anteriores. Uma organização só será considerada no nível 3 se tiver atingido o nível 2. Em média, as organizações levam 30 meses para evoluir do nível 1 para o nível 2 e 25 meses para evoluir do nível 2 para o nível 3.
6 Nível 1 - Inicial. O processo é imprevisível e quase sem controle. Ocorrendo uma crise os projetos abandonam os procedimentos planejados. Mesmo um forte processo de engenharia não consegue superar a instabilidade criada pela ausência de sólidas práticas gerenciais.
7 Nível 2 - Repetitivo. O processo passa a ter um nível básico de controle. São controladas a evolução dos requisitos e a evolução das configurações. Para cada projeto são estabelecidos processos que são definidos, documentados, praticados, executados, treinados, medidos e passíveis de melhorias. Os gerentes de software acompanham custos, cronogramas e funcionalidades de cada projeto.
8 Nível 3 - Definido. O processo é caracterizado e satisfatoriamente entendido. Os envolvidos(gerentes e técnicos) conhecem seus papéis, responsabilidades e a forma com que suas atividades interagem entre si. Há preparo gerencial para prevenção e observação de riscos. O processo padrão e os processos utilizados para desenvolver e manter software estão documentados e permeiam toda a organização. Há um programa de treinamento definido para que todos na organização conheçam as habilidades necessárias para o desempenho dos seus papéis.
9 Nível 4 - Gerenciado. O processo é medido e controlado. Os gerentes são capazes de avaliar quantitativamente o progresso de desenvolvimento e a ocorrência de problemas. O cliente tem entendimento da capacitação e do risco antes do projeto iniciar. É usado um banco de dados estatístico relativo aos processos de software. Os processos de software são instrumentados e com medições consistentes.
10 Nível 5 - Em Otimização. Foco na melhoria do processo. Tenta-se de maneira contínua e controlada identificar, avaliar e desenvolver novas e melhores maneiras de construir o software. A organização tem meios para identificar fraquezas e fortalecer o processo de forma pró-ativa. Os processos de software são avaliados visando prevenir defeitos recorrentes e as lições aprendidas são disseminadas por toda a organização.
11 Áreas-Chave do Processo (ACPs). Constituem a primeira divisão sistemática dentro do nível de maturidade. Identificam um grupo de atividades que, quando executadas em conjunto, satisfazem um grupo de metas para a melhoria da capacitação do processo. Uma área chave é definida pela sua descrição, o estabelecimento das suas metas e a definição das práticas chaves. Ao todo, existem 18 áreas chaves, classificadas segundo as categorias de processo (Gerencial, Organizacional e de Engenharia) e distribuídas entre os níveis 2, 3, 4, e 5.
12 Classificação das ACPs. Nível ACP Categoria de Processo 2 - Supervisão e Acompanhamento de Projeto de Software. Gerencial - Garantia de Qualidade de software. - Gerência da Configuração de Software. - Gerência de Contrato de Software. - Gerência de Requisitos. - Planejamento do Projeto de Software Gerencial Gerencial Gerencial Gerencial Gerencial
13 Classificação das ACPs. Nível ACP Categoria de Processo 3 - Coordenação entre Grupos. Gerencial - Gerência de Software Integrada. - Definição do Processo da Organização. - Foco no Processo da Organização. - Programa de Treinamento. - Engenharia de produto de Software. - Revisão por Parceiros. Gerencial Organizacional Organizacional Organizacional Engenharia Engenharia
14 Classificação das ACPs. Nível ACP Categoria de Processo 4 - Gerência Quantitativa de Processos. Gerencial - Gerência de Qualidade de Software. Gerencial Engenharia 5 - Gerência da Evolução de Processos. Organizacional - Gerência da Evolução da Tecnologia. - Prevenção de defeitos Organizacional Engenharia
15 Práticas-chave. Descrevem as atividades ou as infra-estruturas que precisam estar em uso rotineiro para que as metas de uma determinada ACP sejam alcançadas. Não impõem o uso de tecnologias específicas. Ao todo são definidas 316 práticas-chave. As práticas-chave especificam as políticas fundamentais, procedimentos e atividades para cada ACP.
16 Características Comuns. São características que determinam se as atividades(implementação) ou as infra-estruturas(institucionalização) de uma ACP são efetivas, repetíveis e duradouras. Organizam as práticas-chave de uma ACP. Características comuns de Infra-estrutura: Compromisso em executar Habilitação para executar Medição e análise Verificação da implementação Características comuns de Atividade. Atividades a realizar
17 Estrutura do CMM. Indica Nível de Maturidade: Nível2: Repetitivo Capacitação do Processo: Processo Disciplinado Meta 1: Estimativas de software são documentadas para uso em acompanhamento e planejamento de projeto de software. Atinge Contempla Contém Área-chave de Processo: Planejamento do Projeto de Software É organizada pela Característica Comum: Atividade Implementação ou institucionalização: Implementação Infra-estrutura ou Atividade: Atividade Descreve Contém Prática-chave: Estimar o tamanho dos artefatos de software
18 Papéis Organizacionais. Gerente Sênior: Seu enfoque primário é a vitalidade de longo prazo da organização ao invés de projetos de curto prazo. Gerente de Projeto: Tem total responsabilidade de negócio para todo o projeto. É o responsável pelo projeto frente ao cliente. Gerente do Projeto de Software: Controla os recursos para o desenvolvimento de software de um projeto. Gerente de Software de Primeira Linha: Tem responsabilidade técnica e administrativa sobre uma unidade organizacional. Líder de Tarefa de Software: Líder de uma equipe técnica designada para uma tarefa específica. Não há necessidade de correspondência um para um entre papéis e pessoas.
19 Estrutura Organizacional. Grupo de Engenharia de Software: Gerentes e técnicos responsáveis pelo desenvolvimento e manutenção de software. Grupos Relacionados a Software: Gerentes e técnicos responsáveis por atividades de apoio ao desenvolvimento e manutenção de software. Grupo de Processo de Engenharia de Software: Especialistas que definem, mantêm e melhoram o processo de software. Grupo de Engenharia de Sistemas: Gerentes e técnicos responsáveis pela especificação dos requisitos do sistema. Grupo de Testes de Sistemas: Gerentes e técnicos responsáveis por planejar e executar os testes do sistema.
20 Estrutura Organizacional. Grupo de Garantia de Qualidade de Software: Gerentes e técnicos responsáveis por planejar e executar atividades de garantia de qualidade de software. Grupo de Gerência de Configuração de Software: Gerentes e técnicos responsáveis por planejar e executar atividades de gerência de configuração de software.
21 Bibliografia. Engenharia de Software com CMM - Soeli T. Fiorini, Arndt von Staa, Renan M. Baptista - Editora Brasport
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