UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE - UNICENTRO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO JULIANA LEME MOURÃO ORIENTADOR: PAULO GUILHERMETI

Transcrição

1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE - UNICENTRO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO JULIANA LEME MOURÃO ORIENTADOR: PAULO GUILHERMETI SIMULADORES VIRTUAIS ALIADOS AO ENSINO DE FÍSICA GOIOERÊ 2014

2 JULIANA LEME MOURÃO SIMULADORES VIRTUAIS ALIADOS AO ENSINO DE FÍSICA Projeto de pesquisa apresentado ao professor Paulo Guilhermeti, docente da disciplina de Metodologia da Pesquisa científica II, do curso de Mídias da Educação. GOIOERÊ 2014

3 1 SIMULADORES VIRTUAIS ALIADOS AO ENSINO DE FÍSICA A pesquisa aborda a importância das animações e das simulações como recurso ao ensino da Física no Ensino Médio e qual a sua aceitação perante os alunos. Trata-se de uma alternativa muito relevante e interessante do ponto de vista pedagógico, quando comparado com as atividades tradicionalmente utilizadas pelos professores. 2 INTRODUÇÃO Com o passar dos anos a Física tem ocupado um espaço cada vez maior no cenário das inovações tecnológicas, de modo que os conceitos, leis e princípios físicos têm possibilitado a inovação e criação de produtos mais sofisticados, personalizados, seguros e eficazes (SILVA, 2012). O ensino tradicional de Física não tem alcançado índices satisfatórios e tem se mostrado pouco eficaz, seja do ponto de vista dos estudantes e professores, quanto das expectativas da sociedade. A escola tem sido criticada pela baixa qualidade de seu ensino, por sua incapacidade de preparar os estudantes para ingressar no mercado de trabalho ou na universidade, por não cumprir adequadamente seu papel de formação das crianças e adolescentes, e pelo fato de que o conhecimento que os estudantes exibem ao deixar a escola é fragmentado e de aplicação limitada (BORGES, 2002). A utilização de recursos, como um simulador de fenômenos físicos, segundo Heckler (2007), coloca os estudantes frente a um novo processo educativo, onde podem prosseguir, frear, voltar, reestudar ou aprimorar conceitos vistos em sala de aula, aprofundar e criar suas investigações e interpretações sobre o assunto, baseados em outras informações pesquisadas ou discutidas com diferentes autores ou colegas, via internet. 3 OBJETIVOS 3.1 Geral O projeto tem como objetivo fazer com que o aluno conheça alguns conceitos de Física através da utilização de algumas ferramentas tecnológicas acessíveis pelo computador, como simuladores virtuais, possibilitando uma melhor fixação dos conteúdos. 3.2Específico

4 Identificar a necessidade da implantação das novas tecnologias no ambiente escolar; Propor aos alunos um modo alternativo de aprendizagem; Aplicar simuladores a fim de proporcionar aulas mais dinâmicas e produtivas; 4 PRESSUPOSTOS TEÓRICOS O computador na sala de aula pode ser uma ferramenta cognitiva para o aluno, criando-se um ambiente de aprendizagem, tal que nesse ambiente os alunos possam desenvolver habilidades em um contexto que faça parte da sua vida real, que haja aprendizagem colaborativa, ativa, facilitada, e os alunos possam construir a sua interpretação do mundo real, interiorizando os conhecimentos e organizando-os (MAGALHÃES, 2002). Na atualidade, a Informática tem ganhado um grande espaço no ensino da Física, sendo utilizada para vários fins como: avaliações, gráficos, animações, simulações, entre outros. As simulações computacionais não se limitam a simples animações, mas fazem parte de uma vasta classe de tecnologias, do vídeo à realidade virtual, que podem ser classificadas em certas categorias gerais baseadas fundamentalmente no grau de interatividade entre o aprendiz e o computador. Tal interatividade consiste no fato de que o programa é capaz de fornecer não apenas uma animação isolada de um fenômeno em causa, mas uma vasta gama de animações alternativas selecionadas através do input de parâmetros pelo estudante (MEDEIROS, 2002). Os simuladores são baseados em modelos de situações reais, que são criados e manipulados para depois serem processados pelo computador, para que assim, forneça animações de uma realidade virtual. Sendo assim, a construção de uma simulação computacional se baseia na existência de um modelo que lhe dá suporte e significado. 5 PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS As mídias a serem utilizadas são: o computador para os alunos, um Data Show para o professor, e os programas que contém os simuladores. Para este projeto é interessante aplicar aos alunos do terceiro ano do Ensino Médio, ou aos alunos dos anos finais dos cursos profissionalizantes.

5 O projeto pode ser realizado no contra turno dos alunos no laboratório de informática. É interessante que para cada computador tenha no máximo dois alunos, para que todos possam manipular o programa. O projeto pode ter duração de um a três meses, dependendo da necessidade observada no colégio, sendo uma tarde por semana e para cada semana, um simulador novo. Através do Data Show, a professora guiará os passos dos alunos, para que eles possam acessar as ferramentas, e aprendam a manipulá-las. É importante que seja disponibilizado um tempo para que os alunos brinquem com os simuladores e assim, se familiarizem com a ferramenta. Na sequencia, a professora aplica um questionário envolvendo problemas que podem ser resolvidos utilizando os simuladores, e acompanha o desenvolvimento do raciocínio dos alunos. Como este é um projeto que envolve o computador, se torna, por si só, um atrativo para os alunos. A questão dos simuladores faz com que o ensino seja lúdico, e que os alunos aprendam conceitos físicos enquanto pensam que estão apenas brincando. Não deve ser usado como instrumento único de ensino, mas como grande ferramenta que auxiliará o processo de ensino e aprendizagem. 6 CRONOGRAMA ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS PELO ALUNO 2014 JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. Levantamento bibliográfico Revisão da Literatura Coleta de dados Análise de dados Elaboração de versões do

6 artigo Entrega da versão final 7 REFERÊNCIAS BORGES, A. T. Novos Rumos Para o Laboratório Escolar de Ciências. Caderno Brasileiro do Ensino de Física. Colégio Técnico da UFMG Belo Horizonte, MG v. 19, n. 3, 2002; p HECKLER, V. et al. Uso de simuladores, imagens e animações como ferramentas auxiliares no ensino/aprendizagem de óptica. Rev. Bras. Ensino Fís. Vol.29 no.2 São Paulo Disponível em: < &script=sci_arttext>. Acesso em: 21 de set MAGALHÃES, M. G. M. de. Utilizando Tecnologia Computacional na Análise Quantitativa de Movimentos: Uma Atividade para Alunos do Ensino Médio. Instituto de Física de São Carlos, Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC). Artigo publicado na Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 24, n. 2, 2002; p MEDEIROS, A. Possibilidades e Limitações das Simulações Computacionais no Ensino da Física. Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Física e Matemática, Recife, PE. Artigo da Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 24, n. 2, 2002; p SILVA, M. A. da. Física e a Tecnologia. Equipe Brasil Escola. Disponível em: < Acesso em 24 de out