Rejane Alves. A importância da Vigilância das Doenças. Diarreicas Agudas. Seminário Estadual sobre o Impacto da Seca nas Doenças.

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1 Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis Unidade de Vigilância das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar Seminário Estadual sobre o Impacto da Seca nas Doenças Diarreicas Agudas A importância da Vigilância das Doenças Diarreicas Agudas Rejane Alves

2 Doença Diarreica Aguda DDA Mundo

3 DDA - Mundo Gastroenterite: 2ª maior causa de hospitalização pediátrica 18 milhões de hospitalizações 111 milhões de casos domiciliares 1.7 milhão de óbitos 2ª maior causa de óbito no mundo 25 milhões de consultas 2 bilhões de casos 40-60% dos casos de etiologia viral Fonte: Aho, 2000 et al.; Mitchell, 2002; Kosek, 2003; Parashar et al., 2003 ; WHO 2005

4

5 Doença Diarreica Aguda Definição

6 Doença Diarreica Aguda Síndrome causada por vários agentes etiológicos (bactérias, vírus e parasitas) Sinais e sintomas Aumento do número de evacuações, com fezes aquosas ou de pouca consistência Em alguns casos, há presença de muco e sangue Podem ser acompanhada de náusea, vômito, febre e dor abdominal

7 Doença diarréica aguda Auto-limitada (geralmente) Duração: 02 até 14 dias Formas leves até graves, com desidratação e distúrbios eletrolíticos, principalmente quando associadas à desnutrição

8 Origem da DDA Infecciosa Não infecciosa Infecciosa Bactérias e suas toxinas Vírus Parasitos Toxinas naturais

9 Doença Diarreica Aguda Principais Agentes Etiológicos

10 Vírus Rotavírus Norovírus Astrovírus Parasitas (oportunistas e emergentes) Cryptosporidium spp Cyclospora Giardia sp Toxoplasma gondii Bactérias Salmonella spp Staphylcoccus spp Bacillus cereus Escherichia coli (grupo patogênico) Clostridium perfringes Vibrio parahaemolyticus Shigella spp Outras

11 Não infecciosa Intolerância a lactose e glúten Ingestão de grandes quantidades de hexitóis (adoçantes) Ingestão demasiada de alguns alimentos Sais mal absorvido (Ex: laxantes e antiácidos) Ácidos biliares (após ressecção ileal) Gorduras não absorvidas Algumas drogas (Ex.: catárticos antraquinônicos, óleo de rícino, prostaglandinas) Hormônios peptídicos produzidos por tumores pancreáticos

12 Doença Diarreica Aguda Modo de Transmissão

13 Via oral ou fecal-oral: Transmissão indireta Ingestão de água e alimentos contaminados Contato com objetos contaminados (Ex.: utensílios de cozinha, acessórios de banheiros, equipamentos hospitalares).

14 Transmissão direta Pessoa a pessoa (mãos contaminadas) Animais para as pessoas Manipuladores de alimentos e vetores (contaminação de alimentos e utensílios)

15 Doença Diarreica Aguda Diagnóstico Laboratorial

16 Bactérias Exame: coprocultura Swab fecal Swab retal Meio de transporte (ex. Cary Blair) para manter bactérias patogênicas Temperatura ambiente (até 7 dias) Vírus Exame: pesquisa de enterovírus Fezes in natura sem conservante Manter refrigerado ou congelado

17 Parasitos Exame: pesquisa de parasitos oportunistas Fezes in natura com conservante Manter refrigerado

18 Vigilância das Doenças Diarreicas Agudas

19 Vigilância sentinela Vigilância das Doenças Diarreicas Agudas Monitorados os casos atendidos da (s) US representativas para atendimento de DDA no município US sentinela definida pela VE da SMS Vigilância é denominada Monitorização das Doenças Diarréicas Agudas (MDDA)

20 Vigilância das Doenças Diarreicas no Brasil Monitorizarão das Doenças Diarreicas Agudas- MDDA Sistema ágil e de avaliação contínua Vigilância sentinela municipal, implantada nas US e Hospitais

21 Vigilância das Doenças Diarreicas no Brasil Monitorizarão das Doenças Diarreicas Agudas- MDDA É um importante instrumento para o acompanhamento e avaliação do comportamento das diarreias agudas na esfera municipal, fortalecendo a capacidade resolutiva do nível primário de saúde

22 Monitorização = Monitoring Acompanhamento e avaliação É um processo contínuo composto por três componentes Coleta de informações Idade, procedência, data do início dos sintomas, data do atendimento, plano de tratamento Análise Circulação/comunicação dos dados analisados

23 Vigilância das Doenças Diarreicas no Brasil Objetivos MDDA Estabelecer a magnitude das diarreias agudas no país Identificar os agentes etiológicos Identificar surtos precocemente os surtos

24 Vigilância das Doenças Diarreicas no Brasil Monitorar a incidência das DDA visando detectar precocemente surtos da doença Investigar as causas Recomendar medidas de oportunas de prevenção, controle e avaliação do impacto das ações Manter contínuas atividades de educação em saúde com o propósito de diminuir sua incidência e letalidade.

25 MDDA IMPRESSOS

26 IMPRESSO I MINIS TÉRIO DA S AÚDE S ECRET ARIA DE VIGILÂNC IA EM SAÚDE Município: MONITORIZAÇÃO DAS DOENÇAS DIARRÉICAS AGUDAS PLANILHA DE CASOS Unidade de Saúde: Semana Epidemiológica de Atendimento Ano Nº de ordem Data do atendimento NOME FAIXA ETÁRIA * PROCEDÊNCIA ZONA** Data dos PLANO DE TRATAMENTO*** primeiros Outras <1 1 a 4 5 a IGN (RUA, BAIRRO, LOCALIDADE, SÍTIO, FAZENDA, ETC.) Urbana Rural sintomas A B C Condutas * FAIXA ETÁRIA - Escrever a idade do paciente na faixa etária correspondente (em dias até 1 mês, em meses até 1 ano e depois em anos); ** ZONA - Assinalar com um (X) (Urbano ou Rural); *** PLANO DE TRATAMENTO - Assinar com um (X) se o plano de tratamento for A (diarréia sem desidratação, paciente atendido com cuidados domiciliares); B (diarréia com desidratação, paciente em observação na sala de TRO); C (diarréia grave com desidratação, paciente com reidratação venosa) ou outras condutas. Responsável: Assinatura:

27 IMPRESSO II Semana Epidemiológica de Atendimento MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAUDE MONITORIZAÇÃO DAS DOENÇAS DIARRÉICAS AGUDAS DISTRIBUIÇÃO DOS CASOS SEGUNDO FAIXA ETÁRIA, PLANO DE TRATAMENTO E PROCEDÊNCIA Ano Município: Unidade de Saúde: Faixa Etária N de Casos Plano de Tratamento N de Casos < 1 a A 1 a 4 a B 5 a 9 a C 10 ou + Outras Condutas IGN IGN TOTAL TOTAL Procedência N de Casos ANÁLISE 1) Houve aumento de casos? Sim Não 2) Se sim, que fatores contribuiram para o aumento de casos? 3) Houve mudanças de faixa etária? Se sim, para qual? O que sugere essa mudança? Sim Não 4) Os casos estão concentrados em alguma(s) localidade(s)? Se sim, em qual(is) e qual a explicação? Sim Não TOTAL OUTROS MUNICÍPIOS NOME DO MUNICÍPIO N de Casos 5) Qual o plano de tratamento mais usado? Se C, por quê? 6) Se houve mudança no comportamento usual das diarréias, quais as medidas tomadas? 7) Houve ocorrência de surto(s)? Total de surtos: Sim Não N Surtos Investigados: 8) Colheu material para exame? Qual? Sim Não A SER PREENCHIDO PELA SECRETARIA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO Unidades de Saúde que atendem Diarréia: N Unidades de Saúde que monitorizam Diarréia: N Nome: Assinatura: Visto da Chefia: CENEPI/CGVEP/COVEH/Impresso 002

28 MINISTÉRIO DA SAÚDE FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE MONITORIZAÇÃO DAS DOENÇAS DIARRÉICAS AGUDAS MDDA Número de casos por semana epidemiológica,, FONTE: Semana epidemiológica

29 MDDA SIVEP_DDA

30 Sistema de Informações de Vigilância Epidemiológica - DDA

31 MDDA RESULTADOS

32 Casos de DDA, Brasil, * (SE 1-29) N. 2011: N. 2012: N. 2013*: SE * Fonte: SIVEP/DDA, 2013; * Dados sujeitos a alteração SE 27: casos SE 27: casos SE 29: 406 casos

33 SURTOS CASOS Surtos e Casos de DDA ocorridos por semana epidemiológica, Brasil, 2013* (SE 1-29) Semana Epidemológica Fonte: SIVEP/DDA, 2013; * Dados sujeitos a alteração CASOS SURTOS

34 SURTOS CASOS Surtos e casos de DDA ocorridos por semana epidemiológica, Brasil, 2013* (SE 1-25) Semana Epidemológica SURTOS CASOS Fonte: SIVEP_DDA, 2013 * Dados sujeitos a alteração

35 Casos de DDA por UF da Região Nordeste e SE, Brasil, 2013* AL BA CE MA PB PE PI RN SE Fonte: SIVEP/DDA, 2013; * Dados sujeitos a alteração

36 DDA ÓBITOS

37 Óbitos ocorridos por DDA, segundo região. Brasil, Fonte: SIM/MS

38 Óbitos por DDA, segundo faixa etária. Brasil, < 1 1 a 4 5 a 9 10 a a a a a a a a e + Fonte: SIM/MS

39 Óbitos por DDA, segundo sexo. Brasil, Masc Fem Fonte: SIM/MS

40 DDA ASSISTÊNCIA - TRATAMENTO

41

42 Telefones: ou

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