ESTRATÉGIAS PARA A CONSOLIDAÇÃO DE UMA POLÍTICA DE CT&I PARA O NORDESTE
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- Isabela Esteves Teixeira
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1 ESTRATÉGIAS PARA A CONSOLIDAÇÃO DE UMA POLÍTICA DE CT&I PARA O NORDESTE - Articulação Nacional em Tecnologia Social - Grupo de Trabalho do Terceiro Setor - Secretaria de Ciência e Tecnologia e Inclusão Social/MCT Irma Passoni Secretaria Executiva Instituto de Tecnologia Social - ITS
2 Finalidade do ITS Promover a geração, o desenvolvimento, o aproveitamento de tecnologias voltadas para o interesse social, bem como sua difusão e transferência ao setor produtivo. "Ciência e Tecnologia para brasileiros! Acesso e produção de Conhecimento como Direito Humano fundamental
3 CT&I: Considerações Gerais Por se tratar de: - de atividade política estratégica de desconcentração do MCT, - que CT&I devem contribuir para a solução dos problemas brasileiros (Constituição Federal), - que o desenvolvimento da Região Nordeste deve ser considerado prioridade nacional, - que historicamente os recursos destinados ao Nordeste nem sempre contribuíram para o desenvolvimento regional e de sua gente, Quais são os grandes problemas do Nordeste e quais ações de CT&I necessárias que podem contribuir para o desenvolvimento da Região e melhorar a qualidade de vida das pessoas?
4 Alguns questionamentos: O Biodiesel poderá promover o desenvolvimento regional com a geração de trabalho e renda? Quais informações qualificadas e qual melhor tecnologia para realizar a transposição do Rio São Francisco? Como avaliar o impacto sócioambiental? Como desenvolver projetos sustentáveis no Semi- Árido? Quais são e onde estão as forças vivas e organizadas da Região Nordeste?
5 Qual é o preço que tem sido pago, relativo a exclusão social do povo nordestino? Construir projetos de desenvolvimento regional significa oportunizar riqueza econômica, cultural e social Adicionar competências e recursos federais de CT&I no Nordeste aos recursos das FAPs cria potencialidades de desenvolvimento. É preciso evitar a pulverização de recursos sem projetos. Contribuição - Participação das Entidades Sociais na construção da CT&I para o Desenvolvimento Social
6 Pressupostos: Ongs e CT&I Como compreender o papel das ONGs no desenvolvimento de CT&I e desenvolvimento local? Como entender as especificidades da articulação das ONGs para desempenhar esse papel? Pesquisa DIRETÓRIO DA PESQUISA PRIVADA - ONGs e CT&I Coordenação: Dr. João Furtado Equipe GEOPI/DPCT/Unicamp - ITS
7 ONGs e CT&I A atuação das ONGs é identificada na geração e aplicação de conhecimento científico e tecnológico. As ONGs, enquanto agentes de CT&I, atuam em processos de capacitação, de pesquisa científica, de desenvolvimento / aperfeiçoamento de tecnologia e de disseminação do conhecimento. Destaca-se a sua atuação em políticas públicas como canal para promoção da universalização do conhecimento por elas gerado.
8 ONGs e Articulações - Parcerias Intensa capacidade de articulação em redes para interação com: Comunidades Locais, Movimentos Sociais ONGs, Fóruns e Conselhos de Meio Ambiente (nacional, estaduais ou municipais), Unidades de conservação, Universidades e Centros de Pesquisa, Sindicatos Rurais Igrejas, Empresas...
9 ONGs, atuação e resultados: - atividade de pesquisa científica voltada para a conservação ambiental; - formação de recursos humanos via incorporação de estudantes de pós-graduação no desenvolvimento de projetos ambientais; Os resultados em termos de produção de metodologias ou novos métodos de pesquisa vêm ganhando espaço e reconhecimento em publicações científicas reconhecidas e decorrem de uma estratégia de pesquisa cooperativa com as universidades e institutos de pesquisa.
10 Ongs e Competências Desenvolvimento e transferência de tecnologia destinada à produção agroecológica e orgânica, Atuando na capacitação de agricultores familiares: - no resgate de variedades nativas, - no desenvolvimento de processos e produtos, - no beneficiamento, - na industrialização, - no marketing (certificação), - no financiamento - na comercialização.
11 ONGs e Desenvolvimento Local O desenvolvimento e ampliação do estoque de conhecimento científico sobre água e biodiversidade brasileira se relaciona com a questão do desenvolvimento da pesquisa aplicada voltada para a exploração econômica deste capital natural. Atividade que para ser realizada de forma sustentável deve ser precedida e acompanhada de um levantamento minucioso das espécies e do conhecimento das comunidades tradicionais que sempre usaram e conviveram com essa biodiversidade.
12 Proposta de Agenda CT&I Nordeste Considerar as ONGs e demais instituições da sociedade civil organizada como detentoras de competências específicas e úteis para o desenvolvimento sustentável do Nordeste Apoiar a pesquisa e a cooperação técnico-científica de ONGs com o objetivo principal de transferência de tecnologias para as comunidades locais; Incorporar o binômio menor impacto ambiental e maior alcance social para nortear a noção de mérito tecnológico e estratégico contando para isso com a efetiva participação das ONGs. A desconcentração e regionalização dos recursos deverá oportunizar riqueza econômica, cultural e social com projetos estratégicos de desenvolvimento da Região Nordeste.
13 Agenda Requerida pela Articulação do Semi Árido em relação ao Projeto Biodiesel. Aprofundamento, compreensão e criação de uma linguagem comum sobre as questões, conceitos que envolvem o Programa Biodiesel. Questionamentos e problematizações sobre impacto ambiental e oportunidade do Programa Biodiesel. Definição das Entidades Sociais sobre condições de desenvolvimento do Programa Biodiesel e garantia de Políticas Públicas para a participação das Comunidade organizadas (Ex. Quebradeiras de Coco)
14 Agenda Requerida pela Articulação Nacional em Tecnologia Social Informações e capacitação sobre: - Como elaborar e formatar projetos. - Como participar de licitações. - Participação de projetos induzidos pelo Estado. - Acesso a terra, matéria-prima, tecnologia e financiamento. - Acesso aos Fundos Setoriais. - Formas de organização e produção local (cooperativas, microempresas, agricultura familiar...).
15 Agenda Requerida pela Articulação Nacional em Tecnologia Social Realizar a desconcentração do MCT com competência e relaciona com projetos de desenvolvimento local Definir diretrizes de desenvolvimento econômico, social, tecnológico, fiscal, tributário e organizar modelos que garantam a efetiva participação dos pequenos e médios produtores rurais, garantindo o projeto de inclusão social, evitando o modelo Pro-Álcool e "pacotes prontos".
16 Tecnologia Social: Aproximar as soluções dos problemas, gerando riquezas Agradecida. Irma Passoni Instituto de Tecnologia Social Rua Joaquim Floriano, 243, cj. 83 SãoPaulo SP CEP Tel.: (11) Site:
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