Cuidados com Portacath

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1 Procedimento médico tipo pequena cirurgia para a implantação. Este cateter(portacath) é instalado após anestesia local, o procedimento leva de 30minutos a 1 hora. A incisão para colocação é fechada por sutura, sendo realizado curativo estéril. O curativo pode ser removido após 24 horas. Esta área deve ser limpa diariamente com PVPI e coberta com gaze estéril até que a incisão esteja cicatrizada, de 10 dias a 2 semanas. Manipulação pela equipe de enfermagem através de punção percutânea. Este dispositivo é mais utilizado para quimioterapia. Este cateter possui duas peças: - A primeira, o cateter propriamente dito, é colocada em uma veia do sistema cava superior, e sua ponta localizada no átrio direito, através de fluoroscopia. A extremidade distal do cateter é tunelizada e por incisão de 3 a 4 cm na região subclavicular conectada a outra a outra peça, a bolsa (porth).

2 A bolsa (porth) apresenta formato cilíndrico ou ligeiramente cônico. A superfície superior é sempre plástica auto-selante(poliuretano ou silastic) que permite a transfixação com agulha. A luz interna da bolsa apresenta volume de cerca de 0,5 ml. Para a punção de portacaths deve ser utilizada uma agulha especial chamada huber. A agulha huber é uma agulha não-cortante que divide o septo do portacath ao invés de cortá-lo. Existem agulhas huber relas e anguladas.

3 Cuidados com Portacath Heparinização de Portacath Equipamento: - 2 Seringas de 10ml com agulha - Luva estéril - frasco de heparina - Agulha especial (huber) - um ou dois pedaços de algodão com álcool e gaze com PVPI - Soro fisiológico - Prepare a solução de heparina

4 - Localize o Portocath por meio da palpação. - Limpe a área com álcool 70% -Calce luvas estéreis e após limpe a área com PVPI. -Deixe que a pele seque por exposição ao ar. Segure o portocath firmemente com os dedos enquanto introduz a agulha (huber) em ângulo reto através da pele e septo do portocath até a base da câmera interna deste.

5 - Aspirar uma pequena quantidade de sangue para checar o posicionamento e permeabilidade; -Utilizar uma firme pressão e injetar aproximadamente 10 ml de soro fisiológico em uma taxa de infusão menor que 5 ml/minuto. Se ocorrer edema local ou o paciente apresentar queixa de dor ou sensação de queimação, a agulha está posicionada incorretamente. -Se a aspiração ou irrigação forem difíceis, mude a posição do paciente e tente novamente. Avise o médico se não houver refluxo de sangue. Após lavar o reservatório com solução salina, adapte a seringa com 5 ml de solução heparinizada e injete todo o volume(5 ml) para prevenir obstrução do cateter. Injeção em bolus- pode ser feita, seguindo os mesmos passos da heparinização, com o cuidado de lavar o reservatório antes da administração do medicamento e após.

6 Injetar uma infusão contínua- prepare o local e acesse como anteriormente descrito. Fixe a agulha como ilustrado abaixo. O ângulo da agulha huber deve ficar o mais próximo possível da pele, coloque uma gaze sob a agulha para proporcionar apoio, se necessário. - Conecte o equipo intravenoso próprio para bomba de infusão; - Ajuste o fluxo desejado na bomba de infusão. (Devido a pressão do interior do reservatório se faz necessária administração com bomba de infusão) - Durante a infusão observe se não há edema, eritema, drenagem, sangramento ou equimose no local de inserção da agulha.

7 Coleta de sangue para exames Introduza a agulha huber após anti-sepsia; Lave o reservatório com 5 ml de SF 0,9% em uma seringa de 10 ml para confirmar a permeabilidade; Aspire 3 ml de sangue, pelo menos, feche o sistema, despreza a seringa e o sangue. Adapte outra seringa e aspire a quantidade desejada de sangue; Conecte uma seringa com solução heparinizada e injete 2 ml Após adapte uma seringa de 20 ml de SF0,9% e lave o cateter Após adapte uma seringa com 5 ml de solução heparinizada em uma seringa de 10 ml e injete. Feche o sistema.

8 Referências Bibliográficas I.V. Therapy made incredibly easy- Springhouse, 1998 WEINSTEIN, S. Principles and Practice of Intravenous Therapy. New York, Lippincott, PHILLIPS, L. D. Manual de Terapia Intravenosa. Porto Alegre: Artmed, 2001.

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